Cinzas de Prata escrita por Petra del Rei


Capítulo 17
Capítulo 16 - Invasão à Torre Queimada


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, Ashley chega à cidade de Ecruteak, Rouge chega a sua forma final devido aos seus esforços e aos fortes laços com sua treinadora. Mas será que seu encontro com o Raver pode abalar essa confiança?

Boa leitura!



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Ashley olha para torre, ela parece antiga e estava meio danificada. Ela tinha cerca de dez andares. Havia algumas pessoas envolta dela, inclusive um jovem loiro de cachecol roxo.

— Vimos entrar um rapaz ruivo, de estatura baixa e com roupas escuras entrar nessa torre! – ele disse – deve estar atrás dos cães lendários.

— O que são esses cães lendários? – questiona a garota.

De repente, vem mais um homem na direção deles. Ele vestia um elegante terno roxo, mas estava com uma espalhafatosa capa branca e uma gravata borboleta vermelha. Ele tinha cabelos e olhos da cor de mel.

— Não acredito que ele está atrás do Suicune! – havia um tom de desespero no tom dele.

— Relaxa ai Eusine! – disse o loiro tranquilamente – não creio que ele tem chances de capitulá-los.

— E você? – Eusine se voltou para a treinadora – você conhece esse invasor?

— Conheço...  – Ashley responde com nervosismo mexendo as mão em auto-defesa – mas não sou aliada dele, ou coisa parecida.

— Pelo visto você não é dessa cidade já que desconhece a lenda dos cães lendários – falou o loiro – primeiramente, vamos nos apresentar. Eu sou Morty, líder do ginásio dessa cidade. E esse aqui é meu noivo, Eusine, um estudioso de Pokémon, ele é um dos maiores especialistas em Pokémon lendário de Jotho.

Ashley ficou surpreendida e sua face ficou avermelhada. É a primeira vez que está diante de um casal homossexual.

— E sou mesmo! – respondeu o outro – bom, em relação à torre, há muito tempo atrás, estava havendo uma forte tempestade aqui em Ecruteak. Nisso um relâmpado caiu na torre e ela foi tomada por um grande incêndio. Todos os monges que estavam lá conseguiram fugir em segurança. Mas três Pokémon ficaram para trás. Eram um Flareon, um Vaporeon e um Jolteon. O Flareon tentava proteger os outros dois com sua habilidade Fogo Aceso. Mas isso não o protegeu dos escombros que caíram sobre ele. Eventualmente os outros dois também pereceram. Mas logo após o incêndio, surgiu o Ho-Oh, a lendária fênix, que com seus poderes, reviveu os três Pokémon, os transformando nos cães lendários que conhecemos hoje.

— Que história! Será que isso é verdade? – perguntou a garota abismada.

— Ninguém comprovou a veracidade dessa história! – respondeu Eusine – e isso é justamente é o que estou estudando. Mas é verdadeiro o incêndio à torre que ocorreu a centenas de anos. A cidade a mantém assim para preservar essa lenda. E também é verdadeira a existência dos cães. Há diversos relatos de eles serem vistos vagando pelo Jotho. Eu em particular, quero muito me encontrar com Suicune. Aquele jeito majestoso como ele se move, sua linda cor azulada, sua juba esvoaçando ao vento e...

— Querido, acho que você ta começando a se empolgar demais! – Morty chama atenção.

— Realmente não tenho jeito em relação ao Suicune! Meu sonho é ser amigo dele! – admitia Eusine.

Mas ouviram um barulho de desmoronamento vindo da torre.

— Temos que impedir esse garoto! – declara o líder de ginásio – além de danificar o patrimônio de Ecruteak, ele pode por a sua vida em risco.

— Você o conhece, não é, pode nos ajudar nessa? – questiona o estudioso.

— Vou sim! – responde a garota. Mais uma vez terá que deter o Silvestre.

Os três entraram na torre.

— Garota, eu e Morty vamos aos andares superiores! Fique aqui no saguão e o detenha se ele passar por aqui! – pedia Eusine.

— Tudo bem! – a garota acata a ordem, pois este seria o lugar mais seguro de ficar na torre.

Assim que eles subiram as escadas, Ashley solta seus Pokémon. Saíram Francisca, Rochelle, Rogue, Caninana, Alfred e André.

— Que houve Ashley! – questionou a Geodude.

— Silvestre está por aqui! – respondeu a garota – estejam em alerta.

“Será que ele está atrás desses Pokémons poderosos que o Raver mencionou ontem?” deduzia a Crobat.

Caninana, Francisca e Rochelle ficaram próxima de Ashley enquanto os outros três faziam ronda pelo saguão. Alfred vasculhava pelo chão, mas um grande buraco no piso chama atenção.

— Não se aproximem aqui! Há um buraco aqui no chão! – alerta o Ratatta.

Rouge sobrevoou sobre a fenda. Viu que dá a um andar no subsolo. Mas se surpreendeu ao ver o que encontrou nele.

— Minha nossa! Eles são Pokémon? – se espantou a morcego.

André resolve olhar também. Também não acreditou no que viu e voou para próximo da treinadora.

— Arceus! – disse o inseto, cochichando para a garota – há três feras lá embaixo, e parecem que estão dormindo. Não creio que sejamos páreos para elas.

— E melhor não incomodá-las! – disse a garota temerosa – acho melhor nós sairmos daqui de mansinho e...

Mas um Golbat chega sobrevoando no local. Olha para o buraco e depois grita bem alto:

— SILVESTRE! ACHEI OS CÃES! ELES ESTÃO NO ANDAR DO SUBSOLO!

— Não grite desse jeito criatura! – Com o indicador próximo a boca, Ashley pedia silêncio.

Mas logo, Silvestre descia as escadas.

— Você de novo veio interferir em minha jornada? – esbravejou o garoto – mas isso não vai ficar assim! Cinder, Raver, Buster e Spark, acabem com ela – nisso os Pokémon de Silvestre apareceram. Spark é um Magnemite que é o mais novo membro do time do ruivo.

— Tá louco garoto! Não podemos lutar aqui! Essa torre tem estruturas frágeis! – alertava Ashley.

Mas Silvestre ignora o aviso da garota e os Pokémon avançam para o combate. Cinder vai em direção a Francisca.

— Você vai se arrepender por está no nosso caminho! – rosna o Quilava.

A Bayleef se coloca aposta para lutar. Mas Caninana se interpõe entre eles.

— E ai roedor? Tá lembrado de mim? Agora não sou mais uma patética Magikarp!

— E daí que você cresceu mais alguns metros, criatura impertinente! Agora o jantar só ficou maior! – zomba Cinder.

— Você vai se arrepender por fazer pouco caso de mim! – a Gyarados avança e executa uma Mordida no braço de Cinder. O Quilava sente a dor no membro. Com seu movimento Fogo Giratório, ele começa a se enroscar e gira para se livrar das mandíbulas de Caninana. Seu braço ficou meio ensaguentado, mas ainda não se intimida com a adversária.

“Acho que ela ainda não tem ataques aquáticos!” pensa o ígneo “mas não devo subestimá-la!”

Spark se coloca diante de Cinder.

“Um Pokémon aquático voador?” comenta o Magnemite com sua voz robótica “Deixe esse comigo! As chances de eu vencê-lo são de 99,8%!”

   Mas Rochelle também se junta ao combate.

— Caninana! Cuidado com esse robozinho ai que ele é elétrico!

“Perigo! Perigo! Pokémon Pedra-Terrestre! Chances de Vitória de 0,001%!” a voz de Spark está em um tom de alerta.

Rochelle ia fazer menção de fazer o Magnetude, mas se lembrou que está em uma construção frágil e que isso poderia acarretar em um acidente.

“Geodude hesitante! Concluo que ela não queira causar um acidente nesse local!” Spark percebe a hesitação de Rochelle. “Há uma oportunidade de vitória!”

Mas a terrestre joga uma pedra em Cinder, deixando o roedor atordoado.

— Dane-se suas análises, seu pedaço de metal flutuante! Não estou aqui para perder! Caninana! Fique atrás de mim!

“Inútil! Não tem como um Pokémon de baixa estatura como você impedir que eu ataque uma criatura de vários metros de comprimento!”

— E não tem como essa bolinha de metal me vencer! – declara Caninana – você não vai me atacar se eu te atacar primeiro!

Ela usa sua cauda para golpear Spark, mas ele consegue desviar da investida. A Gyarados acabou atingindo o frágil chão de madeira. Todos sentem um tremor abaixo de seus pés e o piso começa a ceder. A maioria dos voadores e os que flutuavam, como Buster e Spark, conseguiram escapar do desmoronamento. Alfred deu um enorme salto para trás e também escapou da queda. Mas Ashley, Silvestre, Francisca, Cinder, Rochelle e Caninana acabaram caindo para o andar inferior.

— ASHLEY! PESSOAL!!!!!! – gritou Rouge em desespero.

— Rouge! Se acalme! – André tentava manter o controle da situação.

— Eita Porra! Silvestre, tu tá vivo? – Raver também demonstra preocupação.

— Ei Raver! Só ficaram esses dois contra nós! Vamos logo dar um jeito nisso! – Buster ver uma oportunidade em derrotar alguns dos adversários – somos três contra dois.

André engoliu seco. Realmente eles estariam em desvantagem. Estavam apenas ele, Rouge e Alfred, contra os três de Silvestre. O maior problema deles é o Magnemite que, com certeza tem ataques elétricos e resiste aos movimentos deles.

“Na verdade são três contra três, não é?” Spark repara que eles estão em mesmo número.

— Aquele Ratatta não conta! – aponta Buster – ele nem tem nível pra lutar.

Alfred fica constrangido ao ouvir essa declaração. Ele abaixa cabeça e lhe passa em sua mente o quanto ele não passa de um peso morto para o time.

— Parecem que vocês têm a vantagem nesse momento. Mas não sei se é seguro lutarmos desse jeito na ausência dos nossos treinadores! – André tenta argumentar aos outros três que este momento não é propício para batalha – sem falar que estamos em lugar bem perigoso com risco de desabar.

Rouge lança um olhar ao Golbat com quem estava conversando na noite anterior. O macho tente se desvincar do olhar da Crobat, mas percebe que ela implora por uma trégua e, pelo que conversaram ontem, Raver não deveria ser tão ávido por batalha na ausência de Silvestre.

— Ok, vamos deixá-los em paz por enquanto! – o morcego cede ao pedido de André.

— O que? Vamos deixá-los se safarem dessa? – o Gastly ficou indignado pelo recuo do companheiro.

— Só até o Silvestre voltar! Lembre-se que nós estamos sob ordens dele! – enfatizou Raver.

“Concordo com Raver! Probabilidade de mais desabamentos em quarenta por cento! Margem considerado!  É inseguro batalhar agora!” Spark agrega à decisão de Raver.

— Obrigado por isso! – André fica aliviado – ainda bem que há mons sensatos mesmo entre os nosso adversários.

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Rochelle recobra sua consciência. Ela está em estado de choque por ter essa queda repentina. Definitivamente não gosta de alturas. Ela vai abrindo os olhos e enxerga o buraco no teto pelo qual ela caiu. Ficou surpresa ao perceber que estava no andar subterrâneo. Mas aparentemente não estava ferida, e logo percebeu o porque...

Ela tateou de onde estava e percebeu que estava sobre largas escamas. Estava em cima de Caninana. A Gyarados estava estirada no chão, com poeira cobrindo seu corpo. Ela estava consciente, mas pela expressão de agonia, parecia que estava com dor.

— Caninana! Você está bem? – Rochelle fica preocupada, viu que as escamas nas quais caíra em cima, estavam rachadas e com machas rochas se formando na pele abaixo delas.

— Ai... tisc... – a aquática gemia de dor – estaria melhor se uma pedra não se estivesse caído em cima de mim.

— Ai Caninana, foi mal por isso!

— E o pior é que eu não posso ir para cima. Tá doendo mesmo!

A Geodude ficou constrangida ao saber que sua companheira acabou se machucando para aparar sua queda – tem algo que posso fazer por você? Precisa de um remédio ou algo do tipo?

— Me deixe pra trás e fuja daqui! – falou rispidamente a Gyarados.

— Jamais faria isso! – negou Rochelle – Não vou deixar você nesse estado, não depois que por minha causa que você...

— Minha filha! Não se preocupe com isso! Fui eu que destruí o chão! Tamo nessa enrascada por minha causa, pra variar! 

— Sim, realmente você exagerou nessa! – Rochelle não queria repreendê-la nesse momento – mas mesmo assim vamos dar um jeito de nós duas sairmos daqui.

Caninana se admira com o jeito responsável da Geodude. Ela a acha irritante às vezes, mas se surpreende de como ela preza pelo o bem estar dos companheiros acima do seu próprio. Talvez pelo fato dela ser uma Pokémon mais velha comparada aos demais.

— Valeu pela preocupação Rochelle! Então faça o seguinte, procure pela Ashley! – com a pokebola ela pode me tirar facilmente daqui e me tratar depois.

— Mas Caninana, não tem problema se te deixar sozinha?

— Encontre ela logo que não ficarei vulnerável desse jeito por muito tempo!

— Certo! Aguente firme Caninana! – Rochelle se afasta para procurar sua treinadora.

— E ande logo sua velha! – zomba a Gyarados.

— Velha é a tua mãe!

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Ashley não decidia se era extremamente sortuda ou azarada. Durante o desmoronamento, ela ficou pendurada pela blusa em uma tábua quebrada por alguns segundos. Mas a peça de vestuário se rasgou e ela acabou caindo no chão. Alguns escombros caíram sobre ela. Sentiu uma ardência em suas costas. Sua blusa estava rasgada atrás e sentia com as mãos um arranhão nas costas devido aos entulhos que caíram sobre ela. A garota tinha arranhões nos joelhos e palmas da mão, mas nada que a impedia de se levantar. Logo olhou ao seu redor para examinar a situação e viu Francisca caída a alguns metros de distância.

— Francisca, você está bem?

A Bayleef estava meio empoeirada devido aos escombros que caíram sobre ela e tinha alguns arranhões, mas ela já se levantava, mostrando que não havia nada de grave com ela.

— Ashley... cof... cof... estou bem! – ela tossia – mas você deve está um trapo.

— Sim! Minha blusa já era e vou ter mais uma cicatriz na minha coleção! – ironizou a treinadora – mas agora temos que nos certificar onde estão os outros.

Mas Francisca ficou preocupada ao ver que as costas de sua treinadora estavam com enormes arranhões e estavam meio ensanguentadas:

— Ashley! Se machucou feio não é?

— Isso não foi nada! Vamos procurar pelos outros! – a treinadora tentava acalmá-la.

Começaram a explorar os escombros. Não demorou muito para que encontrassem o Cinder que estava tentando levantar uma pilha de tabuas e blocos de concreto que caíram sobre a perna direita de Silvestre.

— Vamos logo! Vai cair mais coisa aqui! – o rapaz parecia desesperado.

Sem pensar muito, Francisca vai e ajuda o Cinder no levantamento do material utilizando suas vinhas. Os dois Pokémons usam toda sua força para mover os escombros. Quando conseguiram erguer um pouco, Ashley rapidamente puxa o garoto do lugar. Assim que todos os quatros conseguiram sair, mais entulho caiu no lugar onde Silvestre estava.

— Ok agora me larga! – Silvestre tira a mão da garota do seu braço rispidamente e se levanta com dificuldades.

— De nada viu? – ironizou Ashley, aborrecida com a ingratidão do garoto.

Mas ela viu que a perna dele estava ensanguentada:

— Precisa tratar seu ferimento!

— Deixa que me viro! – Silvestre realmente recusa a ajuda.

Mas então, acabaram percebendo que, a poucos metros de onde estão, os três cães estavam acordados e os observam com muita atenção.

Os dois gelaram de medo. Silvestre pretendia capitulá-los, mas não imaginava que eles seriam tão imponentes assim. O maior deles era marrom, tinha o que parecia anéis negros em suas patas e suas costas tinha algo semelhante a uma fumaça de um vulcão. O outro era amarelo com listras negras, se parecia com um felino e tinha duas enormes presas pontiagudas, havia pequenas descargas elétricas em seu corpo. O terceiro deles era o mais esbelto e belo, com seu corpo azul claro e uma enorme crina roxa, seu rabo se dividia em dois e pareciam com duas enormes fitas.

— Cinder! Ataque-os!

O Quilava ia combatê-los, mas foi só olhar para as feras que logo os instintos afloraram no Pokémon. Ele ficou paralisado com apenas a imponente olhar dos três cães. As feras pareciam sentir que iriam atacá-los e começaram a rosnar.

Ashley se assustou e tentou apaziguar a situação:

— Desculpe-nos por incomodá-los! Não queremos lhe fazer mal!

Os três ainda os olhavam com desconfiança. Ashley pensa na possibilidade dos cães não entenderem a sua linguagem. Ela estava apavora esperando que eles poderiam atacá-los a qualquer momento. Então tudo que ela pode fazer é gesticular com as mãos dizendo que não pretende lutar.

Mas logo se escuta o grito de Eusine:

— ASHLEY! VOCÊ ENCONTROU OS CÃES LENDÁRIOS?

Eusine e Morty desceram a escada que dava ao andar inferior. Vendo que chegaram mais humanos. Entei, o marrom e Raikou, o amarelo saíram a toda velocidade do local, ignorando todos os que estão presentes. Só restou o azulado, o Suicune, que cautelosamente se aproximou de Ashley e deu uma farejada de leve na garota. Ashley ficou assustada, mas por alguma razão, sentia que podia confiar na criatura. Depois da rápida inspeção, Suicune também resolve fugir do local sem deixar rastros.

— Ashley! Não acredito que você esteve tão pertinho assim do Suicune! – Eusine se aproxima da garota, admirado com o que acabara de ver e  comenta com um pequeno tom de inveja.

— Então aqueles são os cães lendários? – questiona a treinadora.

— Os próprios! Entei, o Vulcão Flamejante, Raikou, o Deus do Trovão e o belíssimo Pokémon Aurora Suicune!

— Bem, mas parece que esse povo precisa de tratamento ai! – relata Morty.

Logo Rochelle chega junto à garota.

— Ashley! Venha pegar a Caninana que ela está incapaz de se mover!

— Me leve até ela! – disse a garota preocupada.

Enquanto isso, Silvestre vai mancando para deixar o local.

— Precisa de ajuda? – ofereceu Morty.

— Não se metam! Me deixem em paz! – disse o garoto com raiva. Com dificuldades, ele sobe as escadas com a ajuda de Cinder.

— ASHLEY! VOCÊ TÁ BEM! – era Rouge procurando por ela.

A garota olha para cima e se alivia ao ver que Rouge, André e Alfred estavam bem. Os voadores vão em direção a ela para se certificarem que ela está sã e salva. Ela chama a Caninana de volta para Pokébola e logo saíram da Torre com a ajuda dos dois rapazes. Posteriormente, vão ao Centro Pokémon para tratar dos ferimentos.

À noite, Ashley estava em uma cama de bustos, sem camisa e com seu torso todo enfaixado. Mais uma vez se meteu em enrascada. Mas dessa vez não se sentia tão arrependida. Conheceu os Pokémon lendários de Jotho. Ela se lembrou das vezes que se encontrara com as aves lendárias de Kanto. Apesar de tudo, o encontro de um Pokémon lendário é uma experiência única e sublime...

Desde que isso não resulte em tragédia...


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Notas finais do capítulo

Demorei mas, tá ai um capítulo onde os cães lendários dão ar de sua graça com sua pequena aparição. Espero que tenham gostado.

Obrigada pela leitura!



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