Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira


Capítulo 17
Está Acontecendo Como Antes


Notas iniciais do capítulo

Oieee. Feliz Ano Novo para vocês. Espero que 2017 seja maravilhoso para todos nós. Hoje estou postando o primeiro capítulo do ano e espero que gostem. Boa leitura!



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Que bom que não preciso gastar meu glorioso tempo de vida procurando Peter, porque ele está apenas alguns metros de distância de mim, conversando com duas garotas.
— Tenho certeza que vai conseguir os números delas depois. — falo puxando-o pela mochila.
— Falo com vocês depois, Amy e Jessie! — ele se despede das garotas. —Ei, eu quase estava conseguindo, sabia? — ele me empurra.
— Eu só vim te entregar isto. — ergo o envelope para Peter.
Ele olha para o mesmo e depois para mim, com um olhar meio receoso.
— O que é? — pergunta.
— Pegue, abra e verá. — abro um sorriso.
— Não confio em você.
— Acha que coloquei uma bomba no envelope? Sua imaginação é muito fértil, garoto.
— Você é um...
— ... Xerife diabolicamente bonito, eu sei. — termino a frase para ele.
Peter revira os olhos e pega o envelope da minha mão. Ele abre e vê do que se trata.
— A morte da minha mãe? Isso é sério?
— Leia quando chegar em casa.
— Se Neal ver isso, ele queima.
— Isso se você der bobeira. Apenas leia, Peter. Não é tão difícil, é?
— Vou ver o que posso fazer. Agora, se me der licença, tenho trabalho a fazer. — e se vira.
— Na verdade, eu tenho uma proposta irrecusável para você.
— Não estou interessado. — ele começa a caminhar.
— Não quer ficar por três meses varrendo a rua, não é mesmo? Eu poderia te livrar da punção. Mas, já que não está interessado... — viro na direção oposta e vou caminhando.
— Espera. O que terei de fazer? — Peter me segue.
— Me ajudar, é claro. Terá que me fazer favores.
— Do que tipo?
— Informante. Você nos dirá tudo o que está se passando naquela casa.
— Está louco? Neal me mata! E não estou sendo dramático ou algo do tipo. Literalmente, ele me mata!
— Isso é drama. E tenho que lhe avisar, também o protegeremos.
— Como?
— Caso Neal descubra que você nos disse algo, me ligue e desligue. Um pequeno toque. Irei até onde você estiver.
— Como irá saber onde estarei?
— Vou colocar um rastreador no seu celular.
— Não confio em você.
— Nem eu confio em você, mas estou arriscando.
— Faz sentido. Algo mais a me oferecer?
— Te livrei do seu trabalho comunitário e estou lhe oferecendo proteção, o que mais quer?
— Dinheiro.
— O quê?
— Ah, o que é isso, Killian Jones? Você ganha bem que eu sei. O salário de xerife não é uma droga.
— Não importa quanto é o meu salário. Eu não vou te dar dinheiro.
— Cem dólares.
— Cem dólares? O que faria com cem dólares?
— Um pequeno estoque de guloseimas e uma passagem de ônibus para Nova York.
— Nova York? Fazer o quê em Nova York?
— Meus tutores, eles estão lá.
— Eles não sabem que está aqui?
— Não, porque eu fugi.
— Eu posso ligar para eles. É só me dar o número. O que quer falar?
— Quero dizer que estou bem e que estou seguro.
— Seguro?
— Fale isso, Killian. E diga que estou em Storybrooke. Mas deixe claro que não é para virem para cá.
— Qual o nome deles?
— Scott e Elizabeth.
— Eles são bons tutores?
— São. São boas pessoas.
— Me dê seu celular.
— Meu celular?
— Eu vou fazer um favor a você. Só quero te ajudar.
— Tudo bem. — ele tira o celular do bolso e me entrega.
— Vá para a casa. Entrego seu celular amanhã.
Ele balança a cabeça positivamente e vira a esquina.

***

Entro na delegacia de Storybrooke no final de uma reunião com Regina; a qual eu perdi. Agradeço a Peter por gastar o meu tempo com aquelas baboseiras. Me poupou de ouvir um discurso sobre a segurança da cidade. Além do mais, eu nem gosto de ver outros rostos estranhos na delegacia — algumas pessoas de grande importância para a cidade. Ouvi falar que Gold participava de algumas reuniões, o que não me ajuda em meu pavor por elas.
— Perdi alguma festa? — pergunto.
— Ei, onde esteve? — Emma se aproxima de mim.
— Por aí. — respondo.
— Killian, vou me lembrar da sua ausência. — diz Regina.
— Desculpa se estava fazendo o meu trabalho, Vossa Alteza. — digo.
— Hey, Killian, participei da reunião. — diz Henry se aproximando de mim com um sorriso orgulhoso no rosto.
Nem percebi que ele está aqui. Talvez tenha feito um pouco de chantagem para participar. Mas aposto que deve ter se arrependido de participar, já que essas reuniões costumam ser uma chatice.
— Que interessante, Henry. Agora sim você é um de nós. — sorrio.
— O que estava fazendo? — pergunta Regina.
— Bem, eu consegui um informante fiel para nós. — conto.
Regina dá um passo à frente e pergunta:
— Quem?
—Peter Pan.— respondo.
— Chama isso de fiel? — Emma me pergunta.
— Bem, é o que temos para hoje, amor.— falo dando de ombros.
— Espera, quer dizer que Peter trabalha para nós? — Henry pergunta.
— Mais ou menos. — respondo pensando nas possibilidades.
— Não confio nele. — Emma argumenta.
— Ninguém confia nele. — Henry concorda.
— Se tratando de crias de Gold, não podemos confiar mesmo. — Regina relata.
— Mas, e se ele for diferente? — pergunto.
— Sei onde quer chegar, Killian, e não é bem assim. Não podemos correr este risco. — Emma fala.
Sei que posso estar errado, mas isso não é injusto? Estou tentando ajudar e simplesmente fazem que nem na primeira vez: não confiam em minha palavra. E como acabou? Com uma batida de carro e uma amnésia. Não estou dizendo que sou o mestre da verdade, apenas quero que confiem em mim. Com um pouco de pressão, Peter pode mesmo nos ajudar. Basta convencer todos ao meu redor, o que vai ser um pouco difícil e demorado. Talvez eu deva fazê-lo sozinho. Isso pode dar certo.
Então eu apenas olho para baixo, coço o nariz e digo:
— Não, está tudo bem. — olho para ela. — Vocês tem razão, não podemos confiar mesmo em Peter. Em falar nisso, estou indo dispensá-lo neste exato momento. Se me derem licença… — viro-me para a saída é me retiro.
— Killian! Killian! Espere! — a voz de Graham soa atrás de mim. Logo ele me alcança, quando já estou na calçada. — Eu estava conversando com August e vi você saindo de repente. O que houve?
E eu também não notei August.
Me viro para olhá-lo e respondo:
— É como da primeira vez, Graham. Tudo o que eu falo parece loucura para eles.
— Do que estavam falando?
— Sobre Peter. Eles fnão confiam nele.
— Não é por nada…
— Eu sei. Mas podemos fazê-lo confiável.
— E eles não acreditam nisso, não é?
— Exatamente.
Graham desvia o olhar, meio distraído, fixa-o o em mim e o põe a mão esquerda em meu ombro.
— Sei o que está pensando e estou com você. — ele diz.
— Obrigado. Depois falo com você sobre isso. — respondo.
Graham balança a cabeça positivamente e entra na delegacia. Assim que ele some, Emma surge vindo em minha direção.
— Ei, por que saiu assim? — ela pergunta se aproximando de mim. — Aconteceu algo errado?
— Claro que não! Por que acha isso? — eu pergunto.
— Vamos dizer que acredito em você.— ela segura minha mão e vai caminhando, me obrigando a acompanhá-lá. — Que tal almoçarmos no Granny's?
— O que você quiser... — respondo.
— Você quer mesmo confiar nele, não é? Em Peter.
— Eu não quero. Eu preciso.
— Killian...
— Olha, Swan... Se formos falar sobre isso, é melhor nem tentar um início de conversa.
— Eu só quero entender sua conexão com ele.
— Não temos nenhuma conexão, okay?
— É claro que não, desculpe. Eu só quero dizer que...
— Emilie está conseguindo ler muito bem. — a interrompo.
— Tudo bem. Se não quiser falar sobre isso, eu não vou te obrigar.
— Que bom. Espero que não me queira me obrigar a almoçar com você no Granny's. Não quero ser rude, mas preciso fazer algo.
— Está me evitando?
— Não.
— Já passamos por essa fase, amor.
— Eu sei.
— Tudo bem, pode ir.
— Sério?
— É, está tudo bem. — ela dá um sorriso fraco.
Dou um beijo em sua bochecha, slto sua mão e atravesso a rua.

***
O mar me acalma. Esse azul intenso, essas ondas dançando... Tudo isso me relaxa. E o horizonte me ajuda nessa função. É como se eu estivesse em casa. Estive nomar por quase toda minha vida e, ás vezes, sinto que o abandonei. Na verdade, nem foi por besteira. Meu amor por Emma é maior que meu amor pelo mar. E eu nunca pensei que amaria algfuém mais do que amo o mar.
— Certas coisas nunca mudam, não é? — Emma senta-se ao meu lado no banco. — Você adora as Docas
— Vai me dizer que me seguiu?
— Eu te segui. — ela sorri.
Limpo a garganta e continuo a prestar atenção no mar.
— Acha que tudo vai acabr bem? — pergunto para ela.
— Claro que sim. Não acredita nisso?
— Nem tudo o que acreditamos é real.
— Então por que não faz isso ser real?
— Como?
— Simples: vamos derrotar Neal.
— É nisso mesmo que eu quero acreditar.
— Então esse é o problema? Você não acha que podemos vencer Neal?
— Não é isso. Eu não acho que podemos vencer Neal com ambos os lados saindo ilesos. Quer dizer, esquece isso.
— Eu te entendo. E eu acho que estamos nos preocupando demais. E daí se eles não saírem ilesos:? Nós venceremos, não é? O importante é vencermos.
— Claro.
— Vamos para o Granny's comer, por favor.
Ela faz uma expressão como se estivesse implorando.
— Vamos. — levanto com ela.

***
Nunca vi ninguém que coma mais que Emma. E é como Regina disse dois anos atrás: "Emma come que nem criança". Não é nenhuma mentira, é claro.
— Eu nunca comi tanto na minha vida! — comenta ela enquanto saimos do Granny's.
— Percebi. — respondo rindo.
— Vamos para a casa?
— Temos que pegar as crianças, amor.
— Mary já os pegou. Parece que meu pai deixou a delegacia nas mãos de Graham e quis levar Kyle e Emilie para um passeio.
— Ah, então está tudo bem. E Henry?
— Está com Violet e Regina na mansão dela.
— Okay. Então vamos para casa.
E ela acelera os passos.

 


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Notas finais do capítulo

Bem, foi isso. Vou fazer de tudo para postar o próximo o mais rápido possível. Até lá e bjs no core ♥ ♥



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