Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira
Notas iniciais do capítulo
Hello, darlings... Como estão? Mais um capítulo para vcs. Espero que gostem e perdoem os erros que com certeza deve ter. Boa leitura.
— Acho que deve ligar para Liam. — Emma diz.
— Por quê? — levanto da cama. — Conversamos a viagem toda.
— Não é isso. Se Gold têm algo a ver com a morte de seu pai, então vocês tem que descobrir logo.
— O que quer dizer, Swan? — pergunto tirando a camisa.
— Você sabe.
— Está querendo dizer que Gold...
— Sim. Ele pode ter feito isso ou pago alguém.
— Mas, por quê?
— Eu não sei. Se trouxe esse documento, significa que seu pai esteve devendo ou comprando algo de Gold.
— Sabe quem eu acho que têm as respostas?
— Neal?
— Neal. — confirmo — Sabe de alguma notícia dele?
— Ele está na cidade, só sabemos isso.
— Storybrooke não é tão grande assim, onde ele está?
— Devemos retomar as buscas. Meu pai pode nos ajudar também. Acho que ele detesta fazer a patrulha e multar motoristas que não sabem onde estacionar.
— Vão nos deixar com a vovó? — ouvimos a voz de Kyle.
Ambos nos viramos para a porta e o vimos olhando para nós.
Sua expressão transparece que está chateado.
— Talvez. — respondo. — Vem cá. — estendo os braços para ele se aproximar.
Kyle vem em minha direção, então o carrego e deixo-o sentado na cama, entre eu e Emma.
— Vamos para o parque, papai. — pede ele.
— Amanhã, Kyle. — digo.
— Não. Por que não hoje? Por que não brincamos mais?
— Brincamos várias vezes esta semana, Kyle. — respondo.
Emma se levanta da cama e sai do quarto. Provavelmente está indo retomar a preparação do banho de Emilie.
— Mas nem sempre o senhor fica para terminar a brincadeira. Nem sempre fica conosco.
— Então vamos para o parque hoje. Vamos. Pegue sua espada e vamos para o parque. Talvez possamos ir naquela pequena ilha de navio, que tal?
— Eu só queria que o que tiver que esteja lhe atrapalhando, vá embora logo. Quero que esse bandido suma.
— Ah, eu também quero, meu filho... — o abraço.
Em pensar que temos desejos parecidos...
❉ ❉ ❉
— Tem certeza que não quer levar sua espada da sorte? — pergunto para Kyle enquanto coloco o cinto de segurança no mesmo.
— Tenho. Acho que não precisa. Posso lutar com qualquer uma das minhas. Eu sempre vencerei do meu papai mesmo.
— Hahaha, muito engraçado. Não dessa vez, pirata!
Kyle ri e me abraça. Quando termina, fecho a porta do carro e vou para o meu lugar. Emma termina de falar algo com Emilie e senta-se no banco de passageiro. Antes mesmo de eu dar a partida, Henry vem correndo com Violet em nossa direção.
— Vocês não vão acreditar! — fala ele, ofegante.
— Nós o encontramos. — diz Violet tentando recuperar o ar.
— Quem? Quem vocês encontraram? — pergunta Emma.
— Meu pai. — responde Henry.
— Onde Neal está? — pergunto saindo do carro.
— Em uma casa perto da praia e do final das minas. — Violet responde.
— Vocês o viram? — Emma pergunta.
Henry balança a cabeça positivamente.
— Entrem no carro. Vamos falar com David. — digo.
Violet e Henry entram no carro e eu faço o mesmo. Em um minuto, já estou dirigindo para a delegacia.
Estaciono na frente da delegacia de Storybrooke e desço do carro. Emma, Violet e Henry fazem o mesmo.
— Tudo bem. — falo para mim mesmo. Vou para os bancos de trás e tiro Kyle e Emilie.
— Não vamos mais para o parque ou a ilha? — pergunta Emilie.
— Aconteceu um imprevisto. — respondo.
— Tudo bem, entendemos. — Kyle diz sorrindo.
Emma carrega Kyle e entra com Violet e Henry na delegacia. Continuo na porta, com Emilie.
— Emilie, preciso que confie em mim. Você me entenderá. — digo.
— O que foi? Aconteceu algo?
— Você sabe que Kyle é meio exagerado e ás vezes inconsequente, não é?
Ela balança a cabeça.
— Eu gosto dele mesmo assim. — ela responde.
— Eu também. Eu o amo. Mas, certas coisas, ele não consegue entender.
— Que tipo de coisas?
— Tem uma pessoa que nos fez muito mal no passado. Essa pessoa machucou papai e mamãe. Ele sumiu, fugiu de nós. E agora ele está de volta.
— O que querem é vingança?
— Não, Emilie. Nós vamos fazer justiça. Vamos prendê-lo.
— Por isso que estão um pouco ausentes ultimamente?
— Sim. Estamos focados nisso.
— Por que não deixam para lá?
— Porque ele está com algum plano na mente.
— Como sabe?
— É o óbvio.
— Ah, tudo bem, pai. Eu entendo. Vou acalmar Kyle.
— Obrigado, minha princesa flor-de-lótus.
Emilie sorri e entramos na delegacia.
David não está quando entramos.
Leroy está em uma das celas e Mérida em outra. Henry está mexendo em seu telefone e Violet o observa.
— Onde estão Emma e Kyle? — pergunto.
— No banheiro. — Violet responde.
— O que vocês viram, precisamente? — pergunto. — Vamos começar com um "o que estavam fazendo lá?"
— Estávamos tomando sorvete na praia. Em meio á tanta conversa, acabamos indo para perto da floresta. — conta Henry.
— E encontraram a casa, certo? — pergunto.
— Pensamos que seria uma das propriedades de meu avô, Gold. E estávamos certos. Nos escondemos um arbusto e observamos a movimentação.
— Tinha um homem de guarda na porta da casa. — diz Violet se aproximando. — Quando ele entrou, fomos para a janela da casa. De fora, pudemos perceber que estava havendo algum tipo de reunião.
— Uma reunião? — repito.
— Sim. Tinha aproximadamente quinze homens em pé, ao redor da mesa de jantar. O que mais me chamou atenção foi a presença de meu pai. — diz Henry.
Emma sai do banheiro com Kyle e o coloca sentado na mesa.
— Vamos até esse local e vamos prendê-lo. E, fim da história. — diz Emma.
— Já contei tudo ao meu avô por mensagem. Ele disse que já está vindo.
— Então é verdade? Neal está mesmo na cidade? — Leroy pergunta.
— Sim, Leroy. E acho que não está com boas intenções. — respondo.
— Essa cidade é uma loucura. — comenta Mérida.
— Eu é quem digo. — respondo.
— Sei no que estão pensando. — fala David quando entra. — E não vamos prendê-lo agora.
— O quê? — Emma praticamente gritou.
— Por que não? Meu pai fez tanto mal... — diz Henry.
— Vamos descobrir as intenções dele primeiro. — conta David.
— Não deu certo da última vez. Emma pediu respostas e ele só as cedeu tarde demais. — falo.
— Emma fez aquilo sozinha. Estamos em grupo agora. — David diz.
— Não vamos envolver Violet nisso. — declaro.
— Claro que sim. — a menina diz dando um passo á frente. — Estou nessa agora.
— Você não sabe com quem estamos lidando. — Emma responde.
— Claro que sei. Eu ouvi muito sore Neal durante esses anos. Sei como é. — Violet diz.
— Eles têm razão. Você não vai participar. — Henry relata.
— Nem você. — Emma comunica cruzando os braços e apoiando o corpo na mesa.
— O quê? Mãe, não sou um bebê. Daqui á alguns anos já vou ser um adulto. — ele reclama.
— Mas ainda não é e precisa ser protegido. — diz Emma.
— Talvez eu possa ser uma isca para atraí-lo. Posso ir falar com ele, pedir para que fale tudo para mim, e que pode confiar em seu filho. Mas na verdade, eu vou estar com um gravador e vocês vão estar ouvindo tudo. Caso ele não libere a informação para mim, vamos para a ação bruta. — Henry narra os eu pequeno plano.
— Andou tomando energéticos? — Emma pergunta.
Consegui ouvir a gargalhada de Leroy de dentro da cela.
— Não, não. Não é um plano ruim. Continue, garoto. —peço.
Sinto o olhar mortal de Emma sobre mim e ignoro.
— A ação bruta nada mais é que me usar como isca de novo. Só que em outro lugar, sem um dos homens dele na cola. Tipo um encontro de pai e filho. E, enquanto ele estiver distraído, vocês aparecem e prendem ele.
— Não é um plano ruim. — confesso.
— Claro que não é ruim. É péssimo. Não irei te deixar em tanto perigo. — diz Emma.
— Não é um plano ruim. — David concorda.
— Claro que é! — fala Emma, irritada.
— Ah, para com isso, Emma Swan. Sabe que eu posso dar conta. — Henry diz sorrindo.
Um sorriso memorável e cheio de confiança.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado, mores. Bjs no core e até o próximo.