Only Yours Is My Love escrita por LivOliveira


Capítulo 15
Sabemos Onde Se Esconde


Notas iniciais do capítulo

Hello, darlings... Como estão? Mais um capítulo para vcs. Espero que gostem e perdoem os erros que com certeza deve ter. Boa leitura.



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— Acho que deve ligar para Liam. — Emma diz. 

— Por quê? — levanto da cama. — Conversamos a viagem toda. 

— Não é isso. Se Gold têm algo a ver com a morte de seu pai, então vocês tem que descobrir logo. 

— O que quer dizer, Swan? — pergunto tirando a camisa. 

— Você sabe. 

— Está querendo dizer que Gold... 

— Sim. Ele pode ter feito isso ou pago alguém. 

— Mas, por quê? 

— Eu não sei. Se trouxe esse documento, significa que seu pai esteve devendo ou comprando algo de Gold. 

— Sabe quem eu acho que têm as respostas? 

— Neal? 

— Neal. — confirmo —  Sabe de alguma notícia dele? 

— Ele está na cidade, só sabemos isso. 

— Storybrooke não é tão grande assim, onde ele está? 

— Devemos retomar as buscas. Meu pai pode nos ajudar também. Acho que ele detesta fazer a patrulha e multar motoristas que não sabem onde estacionar. 

— Vão nos deixar com a vovó? — ouvimos a voz de Kyle. 

Ambos nos viramos para a porta e o vimos olhando para nós. 

Sua expressão transparece que está chateado. 

— Talvez. — respondo. — Vem cá. — estendo os braços para ele se aproximar. 

 Kyle vem em minha direção, então o carrego e deixo-o sentado na cama, entre eu e Emma. 

— Vamos para o parque, papai. — pede ele. 

— Amanhã, Kyle. — digo. 

— Não. Por que não hoje? Por que não brincamos mais? 

— Brincamos várias vezes esta semana, Kyle. — respondo. 

Emma se levanta da cama e sai do quarto. Provavelmente está indo retomar a preparação do banho de Emilie. 

— Mas nem sempre o senhor fica para terminar a brincadeira. Nem sempre fica conosco. 

— Então vamos para o parque hoje. Vamos. Pegue sua espada e vamos para o parque. Talvez possamos ir naquela pequena ilha de navio, que tal? 

— Eu só queria que o que tiver que esteja lhe atrapalhando, vá embora logo. Quero que esse bandido suma. 

— Ah, eu também quero, meu filho... — o abraço. 

Em pensar que temos desejos parecidos... 

 

                                                               ❉              ❉              ❉ 

 

— Tem certeza que não quer levar sua espada da sorte? — pergunto para Kyle enquanto coloco o cinto de segurança no mesmo. 

— Tenho. Acho que não precisa. Posso lutar com qualquer uma das minhas. Eu sempre vencerei do meu papai mesmo. 

— Hahaha, muito engraçado. Não dessa vez, pirata!  

Kyle ri e me abraça. Quando termina, fecho a porta do carro e vou para o meu lugar. Emma termina de falar algo com Emilie e senta-se no banco de passageiro. Antes mesmo de eu dar a partida, Henry vem correndo com Violet em nossa direção. 

— Vocês não vão acreditar! — fala ele, ofegante. 

— Nós o encontramos. — diz Violet tentando recuperar o ar.  

— Quem? Quem vocês encontraram? — pergunta Emma.  

— Meu pai. — responde Henry. 

— Onde Neal está? — pergunto saindo do carro. 

— Em uma casa perto da praia e do final das minas. — Violet responde.  

— Vocês o viram? — Emma pergunta.  

Henry balança a cabeça positivamente. 

— Entrem no carro. Vamos falar com David. — digo. 

Violet e Henry entram no carro e eu faço o mesmo. Em um minuto, já estou dirigindo para a delegacia. 

 

Estaciono na frente da delegacia de Storybrooke e desço do carro. Emma, Violet e Henry fazem o mesmo.  

— Tudo bem. — falo para mim mesmo. Vou para os bancos de trás e tiro Kyle e Emilie. 

— Não vamos mais para o parque ou a ilha? — pergunta Emilie. 

— Aconteceu um imprevisto. — respondo.  

— Tudo bem, entendemos. — Kyle diz sorrindo.  

Emma carrega Kyle e entra com Violet e Henry na delegacia. Continuo na porta, com Emilie. 

— Emilie, preciso que confie em mim. Você me entenderá. — digo. 

— O que foi? Aconteceu algo? 

— Você sabe que Kyle é meio exagerado e ás vezes inconsequente, não é? 

Ela balança a cabeça. 

— Eu gosto dele mesmo assim. — ela responde. 

— Eu também. Eu o amo. Mas,  certas coisas, ele não consegue entender. 

— Que tipo de coisas? 

— Tem uma pessoa que nos fez muito mal no passado. Essa pessoa machucou papai e mamãe. Ele sumiu, fugiu de nós. E agora ele está de volta. 

— O que querem é vingança? 

— Não, Emilie. Nós vamos fazer justiça. Vamos prendê-lo. 

— Por isso que estão um pouco ausentes ultimamente? 

— Sim. Estamos focados nisso. 

— Por que não deixam para lá? 

— Porque ele está com algum plano na mente. 

— Como sabe? 

— É o óbvio.  

— Ah, tudo bem, pai. Eu entendo. Vou acalmar Kyle. 

— Obrigado, minha princesa flor-de-lótus. 

Emilie sorri e entramos na delegacia. 

David não está quando entramos. 

 Leroy está em uma das celas e Mérida em outra. Henry está mexendo em seu telefone e Violet o observa.  

—  Onde estão Emma e Kyle? — pergunto. 

— No banheiro. — Violet responde. 

— O que vocês viram, precisamente? — pergunto. — Vamos começar com um "o que estavam fazendo lá?" 

— Estávamos tomando sorvete na praia. Em meio á tanta conversa, acabamos indo para perto da floresta. — conta Henry. 

— E encontraram a casa, certo? — pergunto. 

— Pensamos que seria uma das propriedades de meu avô, Gold. E estávamos certos. Nos escondemos um arbusto e observamos a movimentação. 

— Tinha um homem de guarda na porta da casa. — diz Violet se aproximando. — Quando ele entrou, fomos para a janela da casa. De fora, pudemos perceber que estava havendo algum tipo de reunião.  

— Uma reunião? — repito. 

— Sim. Tinha aproximadamente quinze homens em pé, ao redor da mesa de jantar. O que mais me chamou atenção foi a presença de meu pai. — diz Henry. 

Emma sai do banheiro com Kyle e o coloca sentado na mesa.  

— Vamos até esse local e vamos  prendê-lo. E, fim da história. — diz Emma.  

— Já contei tudo ao meu avô por mensagem. Ele disse que já está vindo. 

— Então é verdade? Neal está mesmo na cidade? — Leroy pergunta. 

— Sim, Leroy. E acho que não está com boas intenções. — respondo. 

— Essa cidade é uma loucura. — comenta Mérida. 

— Eu é quem digo. — respondo. 

— Sei no que estão pensando. — fala David quando entra. — E não vamos prendê-lo agora.  

— O quê? — Emma praticamente gritou. 

— Por que não? Meu pai fez tanto mal... — diz Henry. 

— Vamos descobrir as intenções dele primeiro. — conta David. 

— Não deu certo da última vez. Emma pediu respostas e ele só as cedeu tarde demais. — falo. 

— Emma fez aquilo sozinha. Estamos em grupo agora. — David diz. 

— Não vamos envolver Violet nisso. — declaro. 

— Claro que sim. — a menina diz dando um passo á frente. — Estou nessa agora. 

— Você não sabe com quem estamos lidando. — Emma responde. 

— Claro que sei. Eu ouvi muito sore Neal durante esses anos. Sei como é. — Violet diz. 

— Eles têm razão. Você não vai participar. — Henry relata. 

— Nem você. — Emma comunica cruzando os braços e apoiando o corpo na mesa. 

— O quê? Mãe, não sou um bebê. Daqui á alguns anos já vou ser um adulto. — ele reclama. 

— Mas ainda não é e precisa ser protegido. — diz Emma.  

— Talvez eu possa ser uma isca para atraí-lo. Posso ir falar com ele, pedir para que fale tudo para mim, e que pode confiar em seu filho. Mas na verdade, eu vou estar com um gravador e vocês vão estar ouvindo tudo. Caso ele não libere a informação para mim, vamos para a ação bruta. — Henry narra os eu pequeno plano. 

— Andou tomando energéticos? — Emma pergunta.  

Consegui ouvir a gargalhada de Leroy de dentro da cela. 

— Não, não. Não é um plano ruim. Continue, garoto. —peço.  

Sinto o olhar mortal de Emma sobre mim e ignoro. 

— A ação bruta nada mais é que me usar como isca de novo. Só que em outro lugar, sem um dos homens dele na cola. Tipo um encontro de pai e filho. E, enquanto ele estiver distraído, vocês aparecem e prendem ele.  

— Não é um plano ruim. — confesso. 

— Claro que não é ruim. É péssimo. Não irei te deixar em tanto perigo. — diz Emma. 

— Não é um plano ruim. — David concorda. 

— Claro que é! — fala Emma, irritada. 

— Ah, para com isso, Emma Swan. Sabe que eu posso dar conta. — Henry diz sorrindo.

Um sorriso memorável e cheio de confiança. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mores. Bjs no core e até o próximo.



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