Thunder Chronicles escrita por Kerzus2000


Capítulo 15
Volta por cima




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    –O que foi isso? -Perguntou Damon. Ele ouviu o barulho da colisão, os três saíram da casa mas não conseguiam ver nada, afinal, as árvores atrapalhavam, ter uma casa na floresta não ajudava muito na visibilidade. -Algo não está certo, essa energia… Parece com a de Jerax. -Ele podia sentir algo se aproximando, mas os outros dois não sentiam nada, estavam ali parados, atrás de Damon. -Está atrás de mim…

    Aquela figura apareceu ali na frente, entre as árvores, andando em direção a eles, assobiando, como se tudo estivesse bem, calmo. Aquilo deixou todos um pouco assustados. Estranho, não? Há não muito tempo, Damon colocava medo em Jerax, e agora estava assustado com uma energia semelhante à dele.

    Viryna levou as mãos para perto do cinto, pronto para pegar suas agulhas, Damon fechou seus punhos, preparando-se para usar seu poder. Aquela máscara de caveira era o que trazia aquela sensação ao olhar aquilo.

    –Achei você! -Disse, alto, com as mãos para o alto. -Quem sabe assim deixo de ser um mero substituto e me torno um oficial da associação, só preciso levar esse cara até lá agora. -Pensou. -Ei, o mais alto aí, o de roupa azul, você está sob minha custódia agora.

    –Quem é você? -Perguntou, Damon.

    –Ohh, você se interessa em saber? Pode me chamar de Synz, sou um substituto da Associação da Morte. -Damon entendeu. Era a associação de que Jerax participava, há tempos atrás.

    –Vieram tratar de negócios com alguém que tem a ver com a morte de seu ex membro?

    –Protegendo a honra e toda essa merda, sabe como é. -Viryna e Chao estavam ali, prontos para lutar se fosse preciso. -Agora, sério, vamos lá cara, não tenho o dia todo…

    Antes que ele pudesse terminar de falar, Damon lançou um projétil na forma de uma esfera, rapidamente, no seu inimigo. O impacto foi grande, gerou fumaça, e ficaram ali, esperando para ver se tinha sido tão fácil. Mas eles sabiam que não seria.

    A lâmina de uma foice, na vertical, junta a uma corrente com espinhos apareceu do meio da fumaça e foi na direção de Damon, que se esquivou. O tamanho daquilo era absurdo, a corrente se contraía e esticava, há pelo menos uns 10 metros, e era rápida.

    Os outros dois pularam cada um para um lado, Chao ficou atrás, escondida, para curá-los se fosse preciso, já Viryna sacou suas agulhas e as lançou no inimigo. Quando elas se aproximaram, o corpo de Synz se dissipou, fazendo as agulhas atingirem a árvore atrás dele.

    –Hehe. -Riu. -Posso dissipar meu corpo, não acho que seus golpes físicos vão funcionar em mim. -Ele parou um pouco. -Pelo que vejo, esse cara que eu estou querendo aqui, gosta de vocês, não? Se não, por que estariam juntos, certo? -Ele gargalhou. -Então os proteja!

    A foice se esticou até Viryna, Damon correu e criou uma barreira em sua frente, impedindo ela de passar, mas enquanto segurava a arma, Synz correu na direção de Chao.

    –Vá ajudá-la, eu tenho bons reflexos! -Ele sacou duas agulhas. -Damon só escutou, tentava pensar num jeito de proteger os dois antes que ele a atingisse. Impossível. -Vá logo!

    Ele desfez a barreira e foi. Viryna usou suas agulhas para rebater e se defender dos golpes da foice. Damon se jogou e acertou um soco no rosto de Synz antes que ele acertasse a mulher, mas, com um movimento rápido, seu adversário pegou, com sua mão direita, a blusa de Damon e o empurrou ao chão, sem soltá-lo, e retraiu a foice.

    –Você é um membro do Zodíaco né? Numa luta mano a mano eu com certeza não teria chances contra você… Mas isso não é um mano a mano, é três contra um, se bem que nesse caso, você precisa lutar por três, protegê-los, isso é mal, você vai perder! -Na sua foice se concentrou uma energia preta. -Agora vamos, o chefe quer te ver… Vivo.

    Synz, olhou para frente antes de golpeá-lo, e viu Chao, com a palma de sua mão perto de seu rosto.

    –Ahh.. Merda. -Uma esfera de energia amarela clara apareceu, sendo inserida no rosto dele. Após alguns segundos, ele foi jogado para trás como se tivesse sofrido um golpe extremamente forte, quebrando as árvores com que colidia.

    –O que foi isso? -Perguntou Damon.

    –Chao tem o poder de curar, foi o que ela fez com Damon, curou o golpe que você acertou nele.... Mais do que deveria. -O mestre das águas não entendeu nada. -A descarga ‘extra’, que é causada se ele é curado mais do que deveria, gera uma sobrecarga no corpo, que é liberada na forma de impacto, legal, né? -Explicou, Viryna.

    –Não queremos ser um fardo, Damon, queremos ajudar. -Disse a garota.

 

    →

 

    Quase madrugada, todos já estavam em suas camas, cansados por causa de tudo que aconteceu nos últimos dias… Mas lá estava Tatsuo, no campo principal de treinamento, usando sua velocidade para se mover e golpear os bonecos de madeira e passar dos obstáculos. Ele não parou de treinar desde o momento que deixou a sala de Samuel.

    Zulk, após liberar todos seus soldados, voltou a atenção para Tatsuo, observou-o de longe por alguns minutos pela janela da central, mas desceu e foi até ele. Mesmo sua presença não desfocou o garoto por nenhum momento.

    –Tatsuo. -Chamou.

    –Diga. -Continuou golpeando os bonecos.

    –Samuel sempre foi difícil de lidar, agora, além de já ser estressado, precisa lidar com a pressão de governar nosso Reino… -Foi interrompido.

    –Não dá a ele a permissão para ser um rude com todos, como se ele fosse o mais forte! -Ele golpeou mais forte. -Você é, agora, o mais forte aqui, e ele te deve respeito mais do que a qualquer outro.

    –Eu sei lidar com ele, minha preocupação é você. -Tatsuo parou por um instante e olhou para Zulk. -Não adianta esconder, você já sabe de tudo. Você é a nossa esperança, você é quem pode derrotar quem não podemos vencer.

    –Vocês devem estar me confundindo com meu pai. -Ele tirou as faixas que estavam nas suas mãos e as colocou no bolso, para não jogar no chão. -Eu sou apenas seu filho, não quem vocês querem que eu seja. -Ele parecia estar mais calmo. -Nós enfrentamos um membro do Zodíaco. -Zulk arregalou os olhos. -Ele podia ter matado nós três num piscar de olhos… Jerax estava sob ordens deles, e foi com esse cara atacar o Reino de Âmbar.

    –O que ele fez a vocês?

    –Eu matei Jerax. -Ele fechou seus punhos, que já possuíam machucados e cortes do treino. -Já o outro, eu estava sem forças, ele me disse quem eu era, me espancou, e me poupou… O por quê disso, não sei. Mas está mais do que provado, que não posso vencê-los. -Zulk passou a mão no rosto.

    –Lembra do seu exame de avaliação? -Tatsuo acenou com a cabeça. Zulk amarrou uma tira da manga de sua camisa no seu cinto. -Vamos repetí-lo, mas dessa vez, não tenha dó de mim porque não terei de você… Você está certo, precisa treinar, então vou te ajudar!

    Tatsuo se sentiu bem naquela hora, adorava desafios. O garoto correu para a esquerda de Zulk, para tentar distraí-lo e depois ir para a frente, mas seus movimentos foram previstos e o capitão parou a investida ali mesmo, quando Tatsuo estava perto, Zulk já estava numa posição perto o suficiente dele para restringir sua fuga, de modo que ele não pudesse ir para frente nem para os lados, apenas para trás.

    –Aconselho a ser mais rápido! -As mãos do capitão começaram a brilhar de vermelho. Ele tentou pegar Tatsuo com elas mas ele se abaixou e recuou. A onda gerada pelas duas mãos dele se juntando criou uma rachadura no chão, embaixo dele, tamanho o impacto.

    O garoto, mais veloz ainda, fez alguns movimentos aleatórios, mas por final foi até as costas de seu novo treinador. Novamente, para sua surpresa, o movimento era previsto. Com um mortal, Zulk acertou um chute na cabeça de Tatsuo, para baixo, que fez o garoto colidir diretamente com o chão.

    –Tatsuo, você, assim como poucos, possui dois tipos de poderes, o abstrato e o físico. Sua eletricidade e manipulação de raios é abstrato, mas sua velocidade é física, e aposto que não sabia disso… Mas eu também sou assim, porém mais eficiente, minha Intensificação Vermelha me permite criar projéteis, equipamentos, assim como gerar mais força para meu corpo, comodidade, ou… Intensificar meus neurônios para pensar mais rápido que você quando faz seus movimentos. Tenho dois em um!

    Ele não esboçava nenhuma reação. Concentrou em sua mão direita uma esfera de eletricidade e a jogou em Zulk, que desviou, mas o impacto dela com o chão gerou uma onda de fumaça, bloqueando parcialmente a visão do capitão. Aumentando mais sua velocidade, conseguiu novamente criar mais um resquício, atacando pelos dois lados, logicamente numa tentativa falha, pois Zulk gerou barreiras vermelhas que avançaram e colidiram com os resquícios.

    O verdadeiro Tatsuo veio pela frente, tentando acertar uma série de golpes rápidos para distrair seu oponente e pegar a faixa no seu cinto. Somente ali ele percebeu a diferença de poderes.

    –Muito devagar! -Zulk agarrou seu braço e o lançou para o alto, intensificando suas pernas, ele pulou na mesma altura, agarrou a blusa de Tatsuo e o jogou novamente no chão, mas antes de ele acertar as pedras, o capitão gerou um projétil esférico que atingiu Tatsuo em cheio e o empurrou mais rápido para o chão. -Você está certo em treinar, mas não vá fazer com bonecos de madeira se pode treinar comigo! -O menino estava tentando se levantar. -Não está desistindo, não é? Vamos logo, quero que tente com tudo que você tem!

 

    →



    Era um poder insano. O profeta estava incerto de sua vitória, aquele monstro que Hyora havia se tornado, era incrivelmente forte. Porém, desistir não era uma opção. Garo ficou de frente àquela criatura, e novamente conjurou todo seu poder, novamente as asas apareceram.

    O monstro correu na direção de Garo, irrefreável. O profeta gerou vários vetores para tentar segurá-lo, mas todos eram quebrados, nenhum nem mesmo diminuiu sua velocidade.

    –Contemple a forma real de Áries! -Apenas o movimento de fazer seu braço recuar para preparar um soco, causou uma pressão capaz de levantar as pedras do chão

    O velho usou suas asas para se proteger. Não foi suficiente. Ele foi lançado para o alto, longe, se recompôs e voltou voando. Já estava sangrando. Uma aura branca tomou conta de suas mãos, como se preparasse algo para acertar seu inimigo. A criatura nem se movia, continuava no mesmo lugar, despreocupado com aquela luta.

    –Força elástica! —As mãos de Garo adquiriram energia e, num grande impacto, causou uma força tremenda, gerando fumaça. Era pra quando aquilo baixasse, Hyora estivesse longe. Mas não, ele estava ali no mesmo lugar, sem nenhum arranhão. -Impossível!

    –Quando entrei para o Zodíaco, aprendi a controlar a forma real do meu signo, ela é impecável, Garo. -O monstro pegou o profeta pelo pescoço. -Não tenho fraquezas, sou invencível agora! -Ele o lançou para cima, e com a mesma mão, concentrou uma energia transparente, aumentou sua densidade, e quando o profeta estava chegando, o atingiu no torso com seu punho, o jogando para mais longe.

    Hyora não parou, correu e alcançou o corpo de seu antigo mestre, e então acertou uma cotovelada para fazê-lo colidir com as pedras do chão. Novamente, o pegou, dessa vez pela perna, e o bateu diversas vezes no chão, apenas sacudindo-o. Que força era aquela? Garo nunca tinha visto algo como aquilo, nunca imaginaria que seu ex-aluno poderia aguentar esse poder todo em seu corpo.

    –Não resista! -Dizia a fera, com aquela voz rouca, demoníaca. -Morra de uma vez.

    Ele parou e soltou Garo. Que ficou todo ensanguentado, com ossos quebrados, aparentemente inconsciente no chão. Hyora voltou a sua forma normal, mas estava sem sua blusa, que rasgou ao se transformar.

    –Ka… -Gemia o profeta. -Kalyun… Yoropac…

    –Yoropac está morto, Kalyun nós não localizamos ainda. -Voltou a ser aquela pessoa calma. Garo riu, o que despertou a curiosidade de Hyora.

    –Então vamos ficar bem. -Dizia, com dificuldade, sorrindo. Ele não mexia nem mais um músculo. -Vocês serão derrotados… Hyora… Estão fazendo tudo isso… E mal sabem o que vai acontecer.

    –Odeio velhotes que falam demais. -Ele fez uma adaga densa e desceu na cratera que havia criado para finalizar seu antigo mestre.

    –Waryoku está para ser renascido. -Hyora parou. -E… A semente de Dakko está crescendo, está sendo regada. -Ele sorriu, tossindo. -Vocês não tem o que fazer, a não ser esperar.

    Ele fincou a espada no peito de Garo, sentindo seus batimentos esvaírem aos poucos.

    –Eu mesmo… -Ele usava suas últimas forças para falar. -... Vou arrancar sua cabeça.

    Mais um profeta estava derrotado. Hyora fechou os olhos e acionou o Link em sua mente.

    –Garo está morto. -Dizia. Uma voz falava apenas com ele, em sua cabeça.

    –Bom. Ganya matou Yoropac também, apenas sobrou Kalyun… Precisaremos confrontar ele sobre o que Crow precisa para ressuscitar Waryoku e impedí-lo. -Ela parou por uns dois segundos e continuou. -Ah, Damon cortou o Link que estabeleci em seu cérebro, então, ele é oficialmente um traidor.

    –Damon? Mesmo? Isso era imprevisível. -Hyora se surpreendeu com o que ouvira. -Mandou alguém atrás dele?

    –Temos o melhor caçador do mundo, por quê não usar isso? -Ela apenas disse mais uma frase antes de interromper o sinal telepático. -Sagitário está a sua procura.

 

    →

 

    –Guardiões! Endurecer! —Do chão surgiram dois golens de uns seis metros, completamente feitos de pedra, e logo duas propriedades mudaram, ficaram mais rígidos e resistentes. -Ataquem ela!

    Os forjados se moviam rápido para seu tamanho, e tinham uma destreza razoável. Um deles socou Câncer, que se defendeu com os dois braços e com todos os braços de caranguejos criados, quando o segundo golpeou, ela foi esmagada, afundando no chão enquanto eles continuavam golpeando. Depois de alguns instantes, ela emergiu do chão, por um buraco que ela havia criado no subsolo com suas garras quando os golens a empurraram lá. Agora atrás dos gigantes, ela ficou cara a cara com Getus, cuja cara de assustado o entregava.

    Os golens se viraram e foram em sua direção. Quando ela viu, transformou seu braço esquerdo completamente, ele virou uma enorme garra de caranguejo, que ao pinçar o corpo de um dos gigantes, o quebrou em dois pelo quadril.

    –Como isso?? -O rei começava a ficar mais desesperado. -Merda, que tipo de rei eu sou? Não consigo nem defender meu povo! Lute, seu covarde!! -Ele brigava consigo mesmo.

    –Nada é resistente o suficiente… Apenas a pele do meu irmão. -A última frase ela apenas pensou.

    O outro golem pegou seu braço de caranguejo e a lançou longe, até colidir com algumas construções, mas sem esperar ela voltou numa velocidade incrível. As patas em suas costas se tornaram um casco que a protege.

    Dessa vez ela finalizou o último gigante, ficando novamente, de cara com Getus. Ela permanecia séria agora, já ele estava totalmente assustado.

    –Colocaram a porra de um bebê chorão para ser rei… Que decepção. -Ao olhar ao redor, Getus via a destruição que ela havia causado, o reino não conseguiria bancar. Mortos, edifícios caídos e despedaçados… Parecia que tinha acontecido uma grande guerra. Seu braço mutante sofria mais uma mudança, no meio dele, surgia mais um braço gigante, igual. -Vou te mostrar o que é ter medo de verdade, por que você com certeza não sabe como é!!

    Seu rosto também se deforma, adquirindo uma proteção grossa e rígida como as dos caranguejos. Ela corre para Getus, com a intenção de matá-lo. Ele pensa rápido, criando obstáculos para ela não o alcançar, mas nada adianta.

    –Irei morrer aqui? -Pensou, Getus. -Pelo menos morrerei protegendo meu povo… Desculpem-me pelo que farei agora, meu povo, mas o que eu destruir, eu posso construir… Só, não morram, tá? -Disse em voz alta para que todos ouvissem.

    Quando sua oponente chegou próximo dele, a terra começou a tremer. Getus estava causando choque entre placas tectônicas, todas as construções despencavam, o tremor era tão grande que abria fendas no chão, perto da área onde lutavam.

    –Merda!

    Ela pulava, ainda avançando na sua direção, tentando fugir das fendas, mas ela se desequilibrou e caiu, tendo que se segurar com sua garra na pedra.

    –Adeus. -Getus, sério, com uma voz fria, fez uma grande rocha cair em cima de sua cabeça, deixando-a inconsciente e caindo naquele abismo. Acabou, ele tinha vencido.

    Com um pouco de dificuldade para controlar seu poder, ele parou as fendas, estabilizando as forças. Ao olhar em volta, pensou se não teria outro jeito de ter feito aquilo… Mas não havia.

    Quando desviou seu olhar para direita, viu aquele homem magro, com chifres, que tinha atacado Garo há pouco. Ele matou o profeta? Getus tinha certeza que não… Ou quase.

    –Vou ter que lutar com você agora? -Perguntou.

    –Não seja tolo. -Disse, Áries. -Primeiro vença seu primeiro oponente antes de ir para o segundo. -Ele deu alguns passo para o lado e parou para olhar o que ia acontecer.

    Começou a tremer novamente, mas não tão intensamente. De repente, uma grande garra atravessa o chão, agarrando nas pedras para se apoiar e flevantar o resto. Aquilo não podia ser sua oponente de alguns minutos atrás… Não tinha como.


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