Os Stoll tinham uma grande rivalidade com Gardner, mas o mais velho dos irmãos tinha que se apaixonar pela filha de Demeter irritante! Ele não acreditava como isso poderia acontecer, mas um dia ele sorriu quando a viu rir com os amigos, depois de um tempo se pegou admirando-a quando cuidava dos morangos. E de repente ouvir sua voz erra necessário, mesmo que fosse gritando com ele. Travis assumiu de uma vez, obvio que para si mesmo. Já Katie negava a todo momento para o seu subconsciente. Ela disse “não, não, não, eu não vou me apaixonar pelo Stoll”.

Mas uma hora ou outra a verdade veio à tona, e os dois reparam os olhares de cada um. O primeiro beijo foi assustador para os dois, contando que aconteceu no meio da noite quando eles se encontraram por acaso. E mesmo não querendo admitir os próximos vieram, beijos aqui e ali sem compromisso nenhum. Katie negava sempre e Travis estava cheio, amava aquela garota morena tímida, irritada e nervosinha ao mesmo tempo.

Seu plano era estupido, mas o único que conseguiu pensar, fazer Katie Garden ficar com ciúmes! Era um plano infalível na mente de Travis e completamente falível na vida real.

Logo, Katie quando passeava pelo acampamento se deparou com a cena de Travis e uma filha de Afrodite pendurada em seu pescoço.

“Como se fossem gêmeos affff” Foi o que Kate pensou. ”Que isso, Katie? Ciúmes? Ciúmes do Stoll?”. E por mais que estivesse com raiva, virou o pescoço e mudou de direção como se aquilo não lhe afetasse. Mas depois de ver várias dessas cenas já estava ficando com raiva. “Como ele teve coragem de me usar? E depois me ignorar e me trocar? E depois a tristeza. “Ele me trocou”.

Travis viu que não estava dando certo, tinha alguma coisa errada. E dessa noite não passava, ele não ida dormir sem tirar esse peso das costas, ia se declarar, não importa a resposta que iria receber.

Depois do jantar, Kate foi puxada pelo Stoll mais velho até um lugar mais afastado de todos.

— Está louco? – ela perguntou irritada.

— Não, apenas curioso – ele responde.

— Ainda não entendi por que eu estou aqui? – ela responde desviando o olhar para o chão, achou que se olhasse nos olhos dele começaria a chorar.

— Eu cansei, pensei que se cause algum ciúmes em você, você teria tomado alguma atitude, mas acho que me enganei, você não sente nada por mim – ele fala também cabisbaixo.

 - Está falando que saiu com todas aquelas garotas para fazer ciúmes em mim? – ela levantou o olhar perguntando.

— Sim – Travis respondeu com um pouco de medo.

— Como... se atreve.... a tentar... causar.... ciúmes em mim??? – Katie esbraveja tentando esmurrar o filho de Hermes.

— Tudo bem, Katie, já provou que não sente nada – ele disse segurando usas mãos.

— E você sente? – ela perguntou.

— É por isso que estou aqui. Para dizer que sou apaixonado por você desde o nosso primeiro beijo – ele fala e Katie não expressa nenhuma reação. Travis decide ir embora já estava humilhado demais. Mas Katie o impede.

Ela o puxa pela camisa e o beija. Travis a puxa pela cintura e Katie fica nas pontas dos pés por ser menor que ele. Quando beijo teve fim, Katie se pôs a esconder a cabeça de vergonha na curvo do pescoço dele e rio.

— Que foi?

— Se tivesse chegado em mim antes. Teríamos evitado todas essas semanas de angustia – ela responde olhando nos seus olhos.

— Já que eu fui burro. Agora, Katie você aceita namorar comigo? – ele perguntou.

— Pensei que não iria perguntar!

É quando o acampamento inteiro viu Travis e Katie de mãos dadas ao outro dia de manhã foi uma gritaria, mistura de palavras desconectas. Katie conseguiu ouvir.

“Deve ser alguma pegadinha”

“Esses dois junto só pode querer dizer que vamos enfrentar uma guerra logo logo”

“Quero ver o lugar não pegar fogo agora com Travis e Katie no mesmo ambiente juntos hahahahah”

E realmente era engraçado, os dois que mais gritavam um com o outro, que mais se odiavam, aparecer de mãos dadas, era de se pensar um pouco.

Mas o amor é assim e ele só foi crescendo. Logo quando completam a maior idade decidiram morar juntos, já que Katie tinha conseguido abrir sua própria floricultura, que pelas belas flores davam ótimo retorno financeiro e Travis começou a trabalhar para o acampamento meio-sangue como treinador de luta. Então tinha dinheiro suficiente para viverem confortavelmente.

[...]

Katie tinha deixado sua funcionara no controle da loja porque decidiu sair mais cedo, talvez encontrasse Travis, ele nunca tinha horário fixo, mas as vezes chegava cedo. Mas quando entrou em casa e reparou que que Travis tinha não estava pois na mesa não estava as chaves dele, então significa que ele não está.

Decidiu então subir e tomar um banho relaxante... depois vestiu uma camisola, quando pisou para fora no quarto ouviu um barulho, tinha vontade de perguntar se era Travis, mas normalmente sua casa era invadida por monstros, então não queria chamar atenção. Foi até seu armário e pegou sua arma, uma espada, poderia ser apenas filha de Demeter mas sabia se defender. Desceu de vagar as escadas e continuo ouvindo barulhos, viu um vulto e pensou “É agora ou nunca”, gritou e mirou a espada, mas alguém segurou seu braço, alguém não! Travis.

— Katie? O que pensa que está fazendo? Quer me matar? – ele perguntou assustado. Katie aliviada, nem respondeu, largou a espada e o abraçou.

— Desculpe, mas eu pensei que fosse um monstro – ela fala. – Por que estava fazendo tanto barulho?

— Eu pensei que tinha um monstro lá em cima, então estava procurando uma arma – ele fala rindo.

— Quase nos matamos – ela conclui rindo.

— Quase! – ele diz. – O que faz aqui tão cedo?

— Vim te procurar – ela fala corando.

— Percebo – ele fala maliciosamente reparando em seu corpo cobrindo apenas por uma camisola.

— Calado – ela diz o beijando que rapidamente e puxou para seu colo e a levou para cima em meio a caricias e beijos.

[...]

Seis anos de namoro, um ano no acampamento e os outros cinco juntos. Katie não podia acreditar, mas algo ocupava sua cabeça naquela manhã, aquele teste tinha tanta alegria e tanta incerteza. O que Travis iria pensar quando ela contasse o que estava dentro dela? Será que riria gostar? Ou iria larga-la? Acusa-la? Tantas possibilidades passavam por sua cabeça e deu até enjoo.

Chegou a uma conclusão, iria pensar no melhor momento para contar até lá manteria segredo. Mas Travis reparou, reparou muito bem que Katie começou a acariciar a barriga, andava um pouco curvada como se quisesse esconder alguma coisa e de uma certa forma não estava permitindo que Travis se aproximasse muito para toca-la, sem contar na sua correria para o banheiro, que Katie o fazia ficar bem longe e isso o estava matando. O que estava acontecendo com sua Kate?

Esperou ela se deitar primeiro como começou a fazer de um tempo para cá e então foi atrás e se deitou ao seu lado e sem pensar colocou sua mão em sua barriga a abraçando, ato que fez Katie tentar desviar.

— O que está acontecendo Katie? – ele perguntou sussurrando em sua nuca.

— Nada – ela responde vacilando.

— Vamos, eu te conheço, me conte – ele insistiu, Travis não era tão esperto para supor uma gravidez mas obvio que notou algo diferente nela.

Katie devagar se virou para seu namorado. Encarando seus olhos.

— Então...

— Eu não sei como contar – ela começou. – Não sei qual será sua reação e não sei se quero saber!

— Se você não contar nenhum de nós saberá – ele fala suavemente a encorajando. Então ela pegou sua mão e colocou sobre sua barriga virando de barriga para cima.

— O que isso significa? – ele perguntou fazendo carinho nessa região.

— Pense, Travis, eu ando tento enjoos, meus seios aumentaram assim como a minha barriga, sei que já entendeu – ela fala, mas ele ainda não tinha entendido. Então ela suspirou e tentou outra vez. – Está fazendo carinho no nosso filho!

Com essa frase a mão de Travis que fazia carinho ficou estática. Nosso filho? Katie está gravida? É isso mesmo? Ele tentava processar a informação.

— Sinto muito, eu não planejei – ela tenta se explica, mas se cala quando Travis se curva para beijar sua barriga e dar um sorriso. – Está feliz?

— Como eu não estaria feliz em ter um filho com a mulher que eu amo? – ele diz a erguendo para sentar me seu colo na cama. – Eu te amo Katie, não sei por que tanta preocupação, lógico que eu amo esse filho.

— Fiquei com medo – ela fala. – Nos só estamos namorando e eu pensei...

— Sobre isso, acho que já devia ter pedido – ele diz, se estica um pouco ainda com Katie em seu colo abrindo uma gaveta do criado-mudo e pegando uma caixinha. – Queria um momento especial, mas acho que esse momento é muito especial então, Katie Garden aceita se casar comigo?

— Serio? – ela pergunta sorrindo e lagrimas aparecem.

— Vou aceitar essa exclamação, junto com o sorriso e as lagrimas um “sim” – ele diz sorrindo e colocando o anel em seu dedo,

— Logico que é sim! – ela fala o abraçando e ele a puxa para um beijo. 

[...]

Ah a barriga de Katie, Travis poderia passar o dia todo apenas olhando a barriga da sua esposa e como ela era linda, seis meses e estava imensa e mal se aguentava de ansiedade para ver sua filha. Katie também estava encantada com aquela pequenina crescendo dentro dela. Como sempre Katie acordou e sentiu o braço de Travis rodear sua cintura e não conseguia se soltar.

— Travis – ela o chamou. – Amor, eu preciso levantar – ela fala e Travis começa a abrir os olhos.

— O que?

— Está agarrado a minha barriga e eu não consigo levantar – ela explica rindo baixo.

— Talvez seja porque eu não quero que você saia – ele disse e com cuidado a virando para ficar cara a cara beijando a ponta do nariz dela.

— Travis, eu preciso me arrumar para ir a floricultura e você para o acampamento – ela diz.

— Tudo bem, mas a noite quero ficar muito com você, podemos sair para jantar – ele sugere.

— Combinado!

[...]

— Olha, Katie, nosso pinguinho de felicidade quer a mamãe – Travis falou com uma voz super fofa. Ele tinha ido pegar a filha no berçário do hospital para trazer a Kate que sorriu vendo o marido e a filha.

— Me dê ela aqui, estou com muita saudades – ela fala manhosa e Travis entrega a filha, Hailey Stoll a mais nova integrante da família. – Oi, pinguinho de felicidade, papai é muito babão né?! – ela brinca com as palavras para a filha que mesmo não entendendo sorri superficialmente. Até que começa a chorar. – Acho que o Pinguinho de felicidade está com fome – Katie diz desabotoando o sutiã e dando de mama para o pinguinho de felicidade.

“Pinguinho de felicidade” foi como Travis começou a chamar a filha quando ela não passava de um grão de arroz. Katie achou fofo e logo os dois só sabiam chama-la assim.

Quando Katie terminou de amamentar o quarto foi invadido pelos amigos mais próximos que também eram da família. Connor e Miranda junto com o casal, Chris e Clarisse com o pequeno filho do casal de um ano.

— Ai pelos deuses ela é tão fofa – Miranda diz indo para o lado da irmã.

— Parabéns – Connor diz abraçando o irmão.

— Parabéns, cara – Chris também cumprimenta Travis.

— Segure John, Chris – Clarisse fala passando o filho para o marido e indo também até Katie. – Me lembra, John pequeno – ela começando vendo a menina.

— Mal posso esperar para também segurar a minha – Miranda comenta acariciando sua barriga de 8 meses também de uma menina que se chamara Margo.

— Pegue ela, Mi – Katie estende a filha e Miranda a pegue. Chris se aproximou com o filho no colo que olhou curioso para o embrulho.

— Ela se chama, Hailey, filho – Clarisse conta o pequeno sorri e beija a cabeça da menor.

— Perdeu, Travis – Connor provoca.

— Nem comesse, ninguém vai tirar ela de mim – Travis fala irritado. Katie ri.

— Pare com isso, ela não tem nem dois dias.

[...]

Sua menina crescia rápido. Ao longo dos meses ver sua filha descobrir o mundo era maravilhoso. Kate e Travis não saiam de perto de Hailey. Katie pulou muito quando a primeira palavra da pequena foi “mama”. Mas obvio logo ela falou “papa”.

Hailey tinha um grande apego com Travis, que fazia tudo o que a filha queria. Como dizer não para o seu pingo de felicidade?

— Vá tomar banho – Katie repetiu para a pequena que estava nos jardins mexendo na terra.

— Mas mamãeeeee – a menina reclamou.

— Hailey Stoll não me faça descer até ai – a morena falou dura. – Temos que ir para a festa.

— Qual é o problema? – Travis apareceu agarrando a cintura de Katie por traz perguntando.

— Sua filha se recusa a ir tomar banho e vamos chegar atrasado na festa do acampamento – Katie falou brava.

— Mas mamãe eu estou cuidando da terra – Hailey fala ainda mexendo na terra.

— Não acho que tenha problema nos atrasarmos um pouquinho – Travis fala dando os ombros e Katie se vira o encontrando furiosa. – Quer dizer, acho que precisamos chegar no horário. Hailey para o banho! – ele refaz a fala depois do olhar mortal.

— Mas papaiiiiii

— É bom ela estar no banho em um minuto, Travis Stoll. Vou terminar de me arrumar – Katie fala entrando e Travis suspira indo até a filha.

— Querida, você precisa ir tomar banho – ele ala se agachando até ela.

— Serio? - ela pergunta fazendo bico.

— Só mais alguns minutos, não conte a mamãe – ele sussurra depois de ver a carinha dela.

— TRAVIS!!! – eles escutaram o grito de Katie de dentro da casa.

— Rápido, corre para o banho – Travis fala e os dois saíram correndo rindo.

[...]

Hailey logo completou 17 anos. Mas Travis nunca iria admitir que sua filha tinha crescido.

Era mais um dia comum, Kate estava na sala mexendo em alguns papeis da floricultura enquanto Travis lia jornal também na sala.

— Calada, Mila. Você quer que meu pai escute? – Hailey tentou sussurrar mais saiu mais alto do que o previsto.

Mila é filha de Connor e Miranda, um ano mais nova que Hailey, mas isso não impediu de serem melhores amigas.

— Eu ouvir o que? – Travis perguntou abaixando o jornal e vendo as duas já na ponta da escada.

— Nada não, tio – Mila responde.

— Mas...

— Travis! – Katie fala com o olhar pedindo para ele se calar e o faz.

— Estou indo, tia! Tchau tio! – Mila fala saindo.

— Ah... posso sair com o John hoje? – Hailey perguntou assim que a amiga saiu.

— Não – Travis fala retomando a leitura.

— Por que? – ela pergunta.

— Não estou afim de ver ele hoje – Travis responde.

— Pai estamos namorando a mais de quatro meses até quando o senhor vai continuar nessa implicância? – Hailey pergunta cruzando os braços. – Mãe!

Kate suspira.

— Querido, vamos ter que entrar nessa discussão de novo?

— Não, porque está decidido!

— Qual é o problema com o John?

— Ele estar namorando você! – Travis responde.

— E quem você quer que eu namore? – a adolescente perguntou.

— Ninguém de preferência!

— Isso é ridículo. Não sou mais uma menininha, não sou mais nem... – Hailey gostaria de dizer virgem, mas seu pai iria matar John, então deixou no ar. – Sei me defender, e eu estar namorando não vai fazer de você menos meu pai! Eu entendo pai que sou sua única filha que sempre precisei de você e acredite não é porque estou namorando que vou para de precisar da sua ajuda. Papai eu vou sempre ser sua filha! Mas por favor pare de implicar com o John a única coisa que ela faz é me deixar filha!

Travis se levantou e abraçou sua filha.

— Me desculpe querida. Sei que cresceu, mas é difícil aceitar. E é verdade tenho tanto medo que um dia você acorde e não precise mais de mim! – ele fala emocionado. – Eu sempre, sempre, vou estar aqui.

— Eu sei papai!

— Eu tentar pegar mais leve com o John, tudo bem?!

— É tudo o que eu peço – Hailey fala.

— Ótimo! – Travis diz beijando a testa da filha.

— Que bom ver vocês dois resolvidos – Katie fala beijando o marido e abraçando a filha. – Não pense que eu não notei o que ia dizer! Espero que tenha se protegido? – Katie sussurra no ouvido da filha que fica vermelha.

— Mamãe! – ela sussurra de volta. – Eu ia contar, mas tive tempo!

— Ótimo, a noite! – Katie fala. E Hailey sobe para o quarto.

— Eu te amo – Travis falou agarrando na cintura da mulher.

— Também te amo – ela respondeu o beijando.