Quando eu acordar escrita por Tefi k


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores! :)
Bem.. Não tive muitos comentários e votos para o capítulo duplo :( mas, gosto de agradar; então aqui está, capítulo duplo para vocês;
Aproveitem! :*



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No caminho a Boston, Regina manda uma mensagem a Robin.
" Sei que disse que passaria na sua casa na volta, para pegar os papéis do Sr.Gold, mas houve algo com meu pai, não sei ao certo. Eu sinto muito."
Chegando a mansão Mills, Regina foi a primeira a descer do carro; sairá correndo até a porta; Zelena foi quem a atendeu.
— Sis! Que bom que está aqui;
— Cadê o papai? O que houve? - Regina diz o procurando em desespero.
— Papai está bem Sis, não muito para dizer a verdade; Seu Leopoldo veio a falecer; papai está chateado; ele era o seu melhor amigo...
— Mamãe quase me mata de susto! - Regina respira com alívio - Claro que sinto muito por Leopoldo, mas porquê a urgência em nos chamar até aqui?
— É Emma Rê...
Zelena explica a Regina o que ficará sabendo, mas são interrompidas por Henry.
— Vovô está bem?
— Está sim meu querido! - Regina passa a mão em seu cabelo; - Preciso falar com sua mãe;
Todos seguem em direção à casa de Leopoldo, onde acontecia o velório;
— Emma a algo que preciso te contar... - Regina cochicha para a amiga, mas é interrompida por Katerina, mãe de Mary, que veio recebê-los.
— Cora querida, que bom que vieram; - diz abraçando Cora.
— Eu sinto muito! Quando David nos disse... - Katerina observa Emma
— Emma! - a mulher exclama nervosa - como cresceu, lembro de quando Regina e você vinham para brincar com Mary em minha casa; Eu nem poderia imaginar...
— Eu sinto muito! - Emma exclama; - O que não poderia imaginar? - Katerina respira fundo
— Então você não sabe?
— Desculpe, mas o que eu deveria saber?
— Emma - Regina pega em seu ombro.
— Rê, acho melhor deixar Emma descobrir sozinha; Leopoldo a deixou uma carta. Está com Mary, ela foi a última pessoa com quem ele falou; - seus olhos ficam marejados. - Venha!
Todos optam por deixar Emma sozinha; Mary a entrega a carta; Emma sem entender absolutamente nada, senta-se no sofá, sem saber que as palavras naquela carta transcritas, talvez mudassem sua vida, para sempre;

" Não encontro palavras para expressar o que estou a sentir a escrever esta carta; a muito tempo venho me preparando para contar, o que seja talvez um de meus maiores segredos, e erro, no entanto, o erro mais perfeito que alguém pode cometer.
Há muitos anos atrás, trinta para ser mais exato; eu estava em um momento difícil em meu casamento, e em minha vida; resolvi que ir de bar em bar, tomando todas, todos os dias, resolveria meu problema, eu era um tolo.
Num belo dia, eu estava sentado no bar, quando a conheci, ela era linda, encantadora, seu nome era Mary; Tivemos um caso, não durou muito, mas o suficiente para eu me apaixonar; A deixei, pois descobri que Katerina estava a esperar um filho meu, e não poderia deixar minha mulher, naquele momento.
Meses depois, Mary me procurou; estava grávida também; prestes a ganhar o bebê; Essa foi minha viagem naquele mês de outubro de 1986; a acompanhei até o final; até dia vinte e três, quando minha filha viera a nascer; Mary não aguentou, teve complicações e veio a falecer. Dei a minha a outra filha o seu nome, para nunca deixá-la morrer de verdade.
Não poderia voltar de viagem com um bebê, então a deixei no orfanato, e menti;
Menti para proteger minha família, ou talvez para proteger a mim mesmo; fui um covarde, e me arrependo.
Demorei para conseguir voltar ao orfanato, mas achei que mesmo de longe, poderia ajudar minha filha a crescer com uma boa criação; ajudei-a nos estudos, e ajudei o orfanato a cuidar dela.
E como o destino é cheio de surpresas, a via quase sempre, aqui, em minha própria casa; e minha filha é linda, e eu sinto muito por não ter tido a coragem de dizê-la a verdade, volto a repetir, fui um covarde, mas eu a amei.
Amo Katerina, amei Mary e amo minhas filhas Mary Margaret e Emma Swan, e eu sinto muito!

Leopoldo."

— Acho então que somos irmãs - Mary Margaret disse ao ver que Emma havia finalizado a carta, mas a mesma não conseguia dizer sequer uma palavra. Olhou para todos com os olhos marejados, e disse:
— Eu preciso ficar sozinha; - e saiu, sendo seguida por Regina. Ao chegarem no quintal, Regina parou a amiga pelo ombro.
— Eu... Rê...
— Eu sei... - Regina abraçou a amiga. - não precisa falar nada, mas nem que você queira, eu vou te deixar sozinha agora. Emma chorou, como se por suas lágrimas fosse sair todo e qualquer sentimento que ali tivera.
— Eu não entendo, eu o vi tantas vezes; se eu soubesse... Eu só não consigo acreditar, que durante todo esse tempo eu tive um pai, e ele não teve a capacidade de se fazer presente; acho que no fundo eu sempre vou ser uma órfã, que ninguém quer, e que ninguém ama.
— Não fale isso Emma! Eu entendo a sua revolta, mas também entendo o que seu Leopoldo passou, seu pai, seja como quiser chamá-lo.
— Não o defenda! Ele foi um covarde, traiu a própria esposa, e depois não sabia como arcar com as consequências.
— Sim, ele foi um covarde; e não estou o defendendo; só estou a dizer, que ele nunca a deixou de fato, mesmo de longe, ele cuidou de você; e minha família, sei que não é a mesma coisa, mas eu e minha família, sempre estivemos com você, então por favor Emma, não diga que nunca ninguém a amou, e que está sozinha, pois você é como uma irmã pra mim, e eu nunca vou te deixar! - Regina pega a mão de Emma
— Desculpa Rê; eu só não sei como absorver tudo isso. E acho injusto, nunca ter dito meu pai, de fato, perto de mim.
Neste momento Mary se aproxima.
— Oi - Emma diz sem a olhar;
— Eu nem sei o que dizer... - Mary foi para sentar-se perto de Emma; o que fez com que Regina se levantasse.
— Eu vou deixá-las sozinhas, vocês precisam conversar; - Emma lhe deu um meio sorriso, o máximo que suas forças permitiam;

—----------"

Regina estava indo para casa, quando ouviu alguém te chamar.
— Robin, o que está fazendo aqui?


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Notas finais do capítulo

O que acharam dessa revelação? Comentem! ! ! ! ! :*



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