Quando eu acordar escrita por Tefi k


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos leitores!
Vocês devem estar querendo me matar... mas por favor, não façam. Como a história continua sem mim? Vocês me amam, tanto quanto me odeiam. E eu amo vocês.
Devo explicações, pois falei que seria breve, e ca estou eu, quase um mês depois, os matando de ansiedade. E aproveito para falar que continuará demorando um pouco as atualizações - não tanto quanto este último capítulo - mas demorará, porque estou trabalhando muitooo, graças a Deus!
Mas talvez também a demora tenha sido, porque eu não estava preparada para dar fim à "Quando eu Acordar" por mais que a história continue, ainda sim é difícil terminal um capítulo desse. Foi minha primeira fic, e me supreendeu a repercução. Foram 7.000 vizualizações, e eu agradeço profundamente, por me acompanharem até aqui.
Falarei sobre a continuação nas notas finais.
Então sem mais delongas.
Espero que gostem do capítulo. :*



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A porta estava prestes a ser aberta, quando Henry sentiu seu braço ser solto, e como um flash, notou Regina correr até o início dos degraus. Uma lágrima escorreu, e seu pai gentilmente a secou.
— Está tudo bem? - Ele perguntou suavemente. Regina fungou.
— Eu não posso me casar! - Ela disse em um suspiro. Logo depois começou a caminhar de um lado ao outro, com a mão no peito. - Eu não consigo respirar! - Seu pai riu. E a morena arqueou uma de suas sobrancelhas, não entendo a reação do mesmo. - Não ria do meu desespero.
— Me desculpa! É que ver você assim, me faz lembrar do meu casamento com sua mãe.
— Mamãe também surtou?
— Não. Eu surtei. - Henry sentou em um dos degraus. - Não sei se sua mãe sabe, eu nunca contei. Mas alguns minutos antes dela entrar eu...

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11 de fevereiro de 1982

O sol brilhava forte em pleno fim de tarde. Era por volta das 18:00, e a escuridão ainda nem pensará em vir. Fazendo com que o dia fosse ainda mais perfeito. A pequena cidade de Rosewood, estava em festa. Todos estavam na igreja, para celebrar o casamento de uma Collins. Talvez esta fosse a causa do nervosismo de Henry. Ele era apenas o moleiro, que se apaixonara pela filha de seu chefe.
Cora sonhava em encontrar alguém que lhe amasse, por quem ela é por dentro, e não por conta de seu sobrenome. E por isso, certa noite, saiu escondida de seus pais, e foi para um pequeno bar, que havia entre os becos escuros da cidade. Vestiu-se de maneira mais comum, para passar despercebida. O local não estava muito cheio. Sentou- se na bancada e pediu uma cerveja, estava curiosa pelo gosto. Nem reparou o homem sentado ao seu lado, até que desastrosamente fez por derrubar sua bebida ao chão. Abaixou-se junto a ele, para tentar pegar os cacos maiores. E limpar o chão, em uma tentativa frustrada. Um senhor os interrompe, para limpar o piso. E os dois se levantam, para ofertar espaço. Este exato momento, seus olhares se cruzam, e não teve explicação para descrever tal sentimento. Foi amor à primeira vista. E teve muita história pela frente.
Após muitas brigas, e barreiras que o casal teve que ultrapassar, finalmente se uniriam ao altar.
Henry agora andava de um lado ao outro, evidentemente nervoso. Os convidados observavam tal gesto, e os cochichos já eram ouvidos. Um grito invadiu o salão.
— Cancelem o casamento! - o Senhor e a Senhora Collins, exibiram um nada discreto sorriso, com o pedido do noivo.
— O que você está fazendo? - perguntou um dos padrinhos.
— Eu não posso me casar. Não sou digno de Cora. Não sei se posso lhe fazer feliz.
— Está louco? Olhe até onde vocês chegaram.
— Eu não posso dar a vida que ela merece.
— Concordo! - Seu sogro cuspiu a palavra.
— Que seja cancelado o casamento então! - Sua sogra disse redirecionando-se aos convidados. - Ainda bem que se deu conta disso, antes de minha filha cometer um grande erro. Você sempre será o filho do moleiro. - O sangue subiu. E as veias de seu pescoço se saltaram. Uma cobra naja era mais dócil que aquela mulher.
— Você está certa! - Henry obteve a atenção de todos. - Eu sempre serei o filho do moleiro. E me orgulho disso. Me orgulho de meu pai acordar cedo todos os dias, e trabalhar faça chuva, faça sol, para colocar comida na mesa. Me orgulho do esforço dele. E eu estava errado em achar que não conseguiria fazer sua filha feliz. Talvez não consiga ser o melhor, mas tentarei. Porque serei melhor que vocês. E isso já é muito. Eu amo a Cora, e ela me ama, e nada que vocês digam ou façam, mudará isso. O que adianta o sobrenome, sem o caráter? Eu não tenho vergonha de ser o filho do moleiro. Mas me envergonharia se fosse o seu.
— Cora é uma Collins. - A mulher mais velha fala com desdém.
— E agora também será uma Mills. - Henry ironiza, com um sorriso satisfatório no rosto. As portas se abrem.

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Regina que observava seu pai. Andou até seu lado, e lhe segurou a mão.
— Você e mamãe passaram por muita coisa juntos.
— Sim! E valeu cada segundo. Nós crescemos, enfrentamos cada problema, sorrimos, choramos, juntos. Eu não seria nada sem sua mãe, ela é minha ancora.
— É difícil imaginar que mamãe tenha sido tão rebelde na infância.
— Ela era incrível, ainda é. Mas sempre foi difícil. E aaprendi que ela sempre tem a razão. - os dois riram. Henry olhou nos olhos de sua filha. - Vamos entrar? - Regina respirou fundo. - Filha. Se você está nervosa. É porque é verdadeiro. Você ama o Robin, e ele te ama, é visível. Não tenha medo de não ser perfeita. Melhor que não seja. Ele irá amar cada imperfeição sua. E vocês terão uma vida linda pela frente. Caminharão de mãos dadas. - Ele pegou delicadamente seu queixo, levantando-o para que ela a olhasse. - Você está onde precisa estar, só respire fundo. - Ela sorriu. Se levantou, e arrumou o braço para que seu pai encaixasse os dele.
— Só não me deixe cair. - Ela pediu.
— Não deixarei.
Cada degrau a menos, era uma acelerada a mais em seu coração. Regina apertava a mão de seu pai. Enquanto respirava o mais fundo que podia. Novamente os seguranças anunciam a entrada da noiva, e as portas se abrem. É visto um pequeno salão, com vasos de rosas indicando a entrada principal. Roland estava a sua espera. Um último suspiro. A música começa a tocar. E outra porta é aberta lentamente. Regina sorri, Robin estava a sua espera, e ela se crucificou por qualquer segundo que ela pensará em desistir dele. Ela nunca teve tanta certeza de algo antes. Robin era o seu final feliz.
Regina andava lentamente pelo tapete vermelho, e sorria para alguns convidados. Roland a sua frente, parecia um mini segurança, e arrancava alguns sorrisos. Seu pai estava ao seu lado, a apoiando. Seu olhar volta a encarar os azuis.
Robin admirava sua amada, e seu coração saltava um pouco mais a cada passo. Ele nunca havia visto ninguém mais bela. Ele nunca havia amado alguém, tanto quanto a amava. Regina era o seu final feliz.
Robin pegou a mão de Regina, e uma energia percorreu seus corpos. Encontro de duas almas. Henry beijou a testa da morena, e sussurrou algo no ouvido de Robin.
— Cuide bem dela! - Robin assentiu. Ele o faria. Cuidaria dela para sempre.
Se inicia a cerimônia.
— Estamos aqui hoje, para celebrar não somente a união, mas também o amor. É sobre o que se trata. - O padre diz olhando para o casal. - Não estariam aqui, se não fosse o amor. O tal sentimento mútuo que transforma nossas vidas. Que rompe barreiras. Tudo crê, e tudo suporta...
A intensa troca de olhares ocorre durante todo o casamento. O mar casou-se com o entardecer.
Sophie entra com as alianças. Seu vestido era do mesmo modelo do de Regina. Uma mini Mills Locksley. Encantadora. Entrega os objetos para o padre. E senta-se juntamente com seu irmão, em um banco ao lado.
— Sabem qual é o significado da aliança? Amor eterno. É por isso que ela tem esse formato. Um círculo. Não tem começo, e não tem fim. É um encontro repentino de duas almas amantes, que se conectam pela eternidade. Robin de Locksley. - O loiro pega a aliança. - Repita comigo...
— Eu, Robin de Locksley, recebo a ti, Regina, como minha legítima esposa. Prometo ser fiel. Prometo amar-te e respeitar-te. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza. Por todos os dias da nossa vida. Até que a morte nos separe. - coloca delicadamente a jóia no dedo anelar da morena.
— Regina Mills. - a mesma pega o outro anel. - repita comigo.
— Eu, Regina Mills, recebo a ti, Robin, como meu legítimo esposo. Prometo ser fiel. Prometo amar-te e respeitar-te. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença. Na riqueza e na pobreza. Por todos os dias da nossa vida. Até que a morte nos separe.
— Agora, com o poder a mim investido. Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva! - Robin delicadamente aproxima seu corpo ao de Regina. E lhe oferta um beijo casto. Aplausos. Eles se separam. Se olham profundamente e se viram, de mãos dadas em direção à saída. Os convidados partem a sua frente. E na saída da igreja, bolas de sabão, são soltas ao ar, formando uma passarela. Que o casal atravessa sorrindo em direção ao carro.
Em partida ao baile, Regina deita no ombro de seu agora marido.
— Isto realmente aconteceu! - Regina exclama com a voz embargada. Lágrimas já escorriam em seu rosto. Era tamanha a felicidade.
— Agora é para sempre! - Robin segura suas mãos, e aproxima dos lábios, beijando-as.
— Sempre. - Ela sorri.

Algumas horas depois. Já terminado o jantar. É aberto o microfone, para que alguns convidados possam discursar.

Emma.

— Eu acompanhei toda a caminhada de vocês. E toda a enrolação. - Ela revira os olhos. Todos riem. - Mas quando é para ser, não há muro impossível de pular. - Regina arqueia a sobrancelha.

Cora.

— Eu nunca vi a minha filha tão feliz. E para mim, isso é o que importa. Faça minha filha feliz, e você terá a melhor sogra. - Robin assenti. Regina ri.

Zelena.

— Finalmente minha irmãzinha. Tenho certeza que vocês serão muitos felizes.

Roland.

— Eu amo meus papais! - "Awn" é expresso em um coral.

Emma.

— Eu desejo a vocês uma vida linda pela frente. Repleta de bons momentos. Mas se houver tempos ruins. Que vocês aprendam com eles. E não sobrepesem mais do que se deve.

Zelena.

— Que se divirtam, e se for preciso deixar os brinquedos espalhados, não se preocupem, guardem no outro dia. Aproveitem.

Sr. Henry.

— E se respeitem. Sejam a base um do outro. Não se deixem cortar pelos vidros do reflexo, em uma briga boba no domingo .

João Pequeno.

— E quando estiverem cansados, lembrem-se que vocês têm amor, e sempre poderão recomeçar.

Emma.

— Sejam como o sol. Que mesmo com a escuridão, não desisti de brilhar.


When your legs don't work like they used to before..."

— É chegada a hora da dança dos noivos.

And I can't sweep you off of your feet...."

Robin pega a mão de Regina, e a conduz até o meio do salão.

Will your mouth still remember the taste of my love...."

Eles se separam, ficando um em cada lado.

Will your eyes still smile from your cheeks...."

E a música começa a tocar.

Darlin' I will be lovin' you, till we're seventy..."

Se aproximam, e Robin a puxa delicadamente pela cintura. Fazendo com que seu corpo seja jogado para trás. E a puxa de volta para si lentamente.

Baby my heart could still fall as hard, at twenty three... I'm thinkin' bout how..."

É um misto de giros, e passos sensuais. Seus corpos colados em um ritmo apaixonante.

People fall in love in mysterious ways...."

Eles faziam amor, com os olhares.

Maybe just the touch of a hand...."

Suas mãos se juntam. E Regina rodopia, antes de novamente o imã do corpo de Robin, a magnetizar para ele. Ela fica de costas para ele, e sua cabeça deita em seu ombro.

Me, I fall in love with you every single day..."

Ele sussurra em seu ouvido "Eu te amo".

I just wanna tell you I am..."

Ela sorri;

So honey now... Take me into your lovin' arms..."

Ele a abraça.

Kiss me under the light of a thousand stars..."

E a dança se finaliza, com um beijo apaixonado.

Place your head on my beating heart...."

Eles ficam parados por alguns segundos, apenas observando um ao outro. A mão de Regina estava no peito de Robin. E a dele sobre a dela.

I'm thinking out loud..."

— Eu te amo, marido! - Regina disse com um sorriso no rosto.
— Eu te amo, esposa! - Robin lhe ofertou um beijo rápido.
O salao ficou em silêncio. E o dj subiu ao palco.
— Agora a noiva vai jogar o buquê. -ele anunciou. Imediatamente muitas mulheres organizaram-se atras de Regina. A mesma ficou de frente para o palco. E com seu buquê nas mãos, começou a contar.
— 1.... 2... 3... - Ela não jogou. Novamente. - 1...2...3... - Nada aconteceu. Suspiros frustados já eram ouvidos. - vamos tentar de novo, estou fraca ultimamente. - Regina fez bico. Arrancando alguns risos. - 1...2...3. - Ela fez menção de jogar, e se virou. Mas ocorreu o inesperado, ao invés dela jogar o buquê, ela caminhou até Emma, que arregalou os olhos.
— O que? - Ela perguntou encabulada. Uma iluminação na ponta do salao, chamou a atenção de todos. Killian se aproximava com um sorriso no rosto. Se aproximou da loira e se ajoelhou. - O que você está fazendo?
— O que eu estou fazendo? - Ele pegou uma caixinha do bolso. - Estou te fazendo minha para sempre! - Ela arqueou a sobrancelha.
— Como poderia?
— Fazendo você se casar comigo!
— Isso é um pedido? - Ele abriu a caixinha.
— Isso com certeza é um pedido. - Ela colocou as mãos sobre os lábios. - Casa comigo?
— Sim! - Ela gritou sem hesitação. Beijou os lábios de Killian rapidamente, e esticou sua mão, para que a aliança fosse colocada. Mal podia acreditar no que acontecerá. Aplausos se faziam presentes. Emma sorriu para Regina, que piscou um dos olhos. A noite só estava começando...

—----------------"

1 semana depois...

Veneza era um lugar lindo, romântico, e aconchegante. Poderia se viver uma lua de mel eterna naquele lugar. E com certeza, Robin e Regina, estavam. Passeavam em toda a cidade, explorando cada canto daquele paraíso. A noite se trancavam no quarto do hotel. E amavam-se até o dia clarear.
Mas a saudade já se fazia presente. E o casal voltou aos dias normais, junto com seus filhos.
Era domingo, e lá estava a grande família reunida na mansão Mills. Emma já começará o planejamento de seu casamento com Killian. Cora e Henry, nunca viram a casa tão cheia, e se sentiam felizes por isso. Zelena aproveitava a maternidade com tamanha felicidade. Hades era um ótimo pai. Henry e Violet, formavam um jovem casal apaixonado. Roland brincava com Sophie; seu sorriso era contagiante, diante da alegria que sentirá; finalmente estava em uma família completa.
Robin e Regina admiravam as maravilhosas cenas, sentados em um canto no quintal.
Emma teve a ideia de encher um balão de água e jogar nas crianças, o que iniciou uma divertida guerra. Mary aparece gritando alguma coisa que não fez muito sentido. David surge atras dela, rindo.
— Eu estou grávida! - Ela exclama, mostrando o papel em sua mão.
— Sério? - Emma vai correndo abraçar a Irma.
— Sim, nós estamos grávidos. - disse pegando a mão de David. - o casal é rapidamente envolvido em calorosos abraços, os parabenizando.
— Parabéns! - Regina diz - vocês queriam tanto, eu mal posso expressar o como estou feliz por vocês.
— E eu então? Eu estou como um vulcão em erupção, transbordando de felicidade.
Todos compartilhavam a felicidade do casal. Eram abraços, aplausos e sorrisos largos, distribuídos atoa. Era uma alegria inexplicável e adorável.

—-----------------"

1 mês depois...

A casa já estava pronta. Regina e Robin providenciaram a mudança de imediato. Arrumaram os quartos das crianças e o seu. A residência continha quatro quartos, uma sala, e uma cozinha. O quarto de Sophie era mobiliado com uma cama baixa, e formato de castelo, seus brinquedos guardados em baú, e outros enfeitavam o lugar, colocados em nichos. O de Roland seguia a mesma estrutura, no entanto, ele adorou a ideia de ter uma cama em formato de carrinho. Outro quarto era para os hóspedes, tinha uma simples cama, posta bem ao meio. Todos os quartos tinham closet. O quarto do casal era o que mais tirava o fôlego. Regina optou por uma cor mais suave na parede, um creme. Mas não economizou em luxuria com o jogo de lençóis e os demais adereços, que eram vermelho e branco. O closet organizado perfeitamente, um lado de Robin, e um lado - um pouco maior - para Regina. Eram muitos sapatos. A morena ainda lembrará de seu marido revirando os olhos. " É necessária essa quantidade, você só tem dois pés?" Ele disse. Ela riu, ele nunca entenderia. E no fundo, havia uma porta falsa, que quando arrastada, abria visão para um iluminado banheiro, espaçoso o suficiente para fazer muito mais que somente um banho, e a hidromassagem... ah a hidro... Mas o que mais encantava na casa, era o jardim. Tinha duas mesas no canto, postas para um delicioso café da manhã. Alguma flores - plantadas e cultivado pelo Senhor Henry - davam cor ao lugar. Era o lugar perfeito para se estar. A casa Mills Locksley.
Já chegará a noite , e as crianças já dormiam. Regina e Robin, sentaram-se no jardim, e apreciavam a lua, que estava cheia, e parecia mais próxima naquele momento. Regina segurou a mão de Robin e o observou. Ele se virou para ela, e sorriu.
— O que você está pensando? - Ele questionou.
— Posso te confessar uma coisa? - ele deu de ombros.
— Pode.
— Eu não gostava de você, quando te conheci. - confessou. Robin riu.
— Eu desconfiava. - Regina riu.
— Mas me apaixonei mais rápido do que gostaria.
— E porque não me disse antes?
— Eu tive medo. E quando finalmente criei coragem, Marian acordou e...
— As coisas complicaram. - ele completou; - Eu também me apaixonei por você.
— E porque não disse nada? - Ela repetiu sua pergunta.
— Porque eu era um homem de honra. Eu erra casado, e não achava certo. Por mais que meu relacionamento com Marian tivesse acabado mesmo antes do acidente. Ainda éramos um casal, ao menos no papel.
— Eu sempre admirei isso em você.
— Então te decepcionei, quando quebrei todos os códigos naquele baile.
— Não. Nós começamos errado, apenas. Fizemos coisas pelo coração, e esquecemos da razão.
— Você mudaria algo, se pudesse?
— Como eu já disse, nada foi fácil. Era algo que somente nós sabíamos, que só a gente poderia explicar. Mas foi tudo real. Eu amei você e você me amou, e isso faz eu não querer mudar nenhum segundo.
— Eu nunca mais te farei sofrer.
— Não saia do meu caminho, e você estará fazendo um ótimo trabalho.
— Eu não sonharia com isso. - Ele fixou os olhos azuis nos castanhos. - Sabe que agora pensando, eu sei que me apaixonei por você muito antes. - Ela arqueou a sobrancelha;
— Quando?
— Na taberna. - Ela sorriu. - Eu me apaixonei por você desde do tempo das cartas. Mesmo sem te ver. Eu me apaixonei por quem você era, antes de me apaixonar pelo seu corpo. E hoje eu amo tudo em você. Você é o amor da minha vida.
— E você o meu. - Ele afogou seu rosto no pescoço dela, respirando o doce aroma. Ela olhou profundamente em seus olhos e disse: - Então você ainda vai me amar amanhã? - Ele Franziu a testa como quem pensará em algo. Pegou em sua mãos e sorriu.
— Eu te amei ontem. E hoje quando eu me levantei, eu ainda te amava. E tenho certeza que amanhã, quando eu acordar, eu ainda te amarei. - Ela lhe beijou suavemente. Deitou em seu ombro. E juntos ficaram admirando a noite, por um longo tempo.


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Notas finais do capítulo

e então??? Por favor, me digam o que acharam. Isso não é um adeus, é apenas um até logo, e vocês sabem.
Quanto a continuação....

"Regina e Robin passaram por muitas coisas, até finalmente conseguirem seu final feliz. O amor dos dois, ultrapassou diversas barreiras, e até mesmo padeceu ao esquecimento. Mas poderia o amor, suportar o passado? O amor vence qualquer obstáculo. Cura qualquer ferida. Tudo crê, e tudo suporta. Mas qual seria o limite de dois corações que tanto já sofreram?"

Descubra dia 5 de março, em "Eu ainda te amarei amanhã. ( quando eu acordar )"

Beijos :* ( comentem!!!! )



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