Quando eu acordar escrita por Tefi k


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores! 6 meses de fic o/
LEIAM AS NOTAS FINAIS..
Boa leitura!



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O primeiro dia, naquele paraíso, se dividiu entre caminhadas na beira do lago. Diversão na piscina. Um delicioso almoço. Vários sorvetes. Trocas de beijos apaixonadas, não só entre o casal, mas entre família. FAMÍLIA; era isso. Uma feliz e completa família.
Já era noite, e Regina estava a colocar as crianças para dormir. Esquentou a mamadeira de Sophie, e a fez dormir primeiro. Depois se aproximou da cama, onde Roland estava deitado, e lhe beijou a testa.
— Boa noite, meu anjo!
— Boa noite, mamãe! - Regina prendeu o fôlego; e quando finalmente o ar se fez presente, Roland já havia adormecido. Mamãe? Ela pensou, com um sorriso bobo no rosto. Sempre amou aquele mini Robin, como se fosse realmente seu filho. E agora sentia-se mais sua mãe do que nunca.
Após suas crianças já terem ido dormir, ela foi a procura de seu amado. Robin estava encostado na varanda, observando a noite; ele se virou quando sentiu sua presença e sorriu, quanta sorte eu tenho, ele pensou, ao vislumbrar Regina com sua camisola de seda preta.
— O que aconteceu? - Ele perguntou. Regina arregalou os olhos.
— Nada! Porque?
— Você está... não sei.. exalando felicidade. - Ela mordeu o lábio inferior. Aquele homem a conhecia mesmo.
— Roland.
— O que ele fez?
— Ele me chamou de mamãe. - Ela contou com um sorriso atravessado no rosto. Robin se aproximou.
— Você está surpresa?
— Eu o amo como meu filho. Mas não é como se ele realmente fosse. Ele tem uma mãe. Então, sim. Estou surpresa, mas feliz. Eu nunca imaginei que poderia me sentir assim.
— Marian é a mãe dele, sim. Sempre será. - Regina abaixou a cabeça. - No entanto ser mãe, vai além do sangue. É amar, é cuidar, é contar histórias para dormir. Roland não te esqueceu nenhum dia nesses anos. Ele sempre teve um grande carinho por você. Você sempre foi uma mãe melhor para ele, do que Marian. Nós quatro somos uma família. E ninguém pode dizer o contrário. - Robin delicadamente levantou o rosto da morena pelo queixo, fazendo-a olhar para ele. - Roland é o seu filho! Aceite isso. Aprecie isso. - Regina sorriu.
— Obrigada!
— Não precisa agradecer. Nós encontramos a felicidade um no outro. E precisamos viver isso.
— Eu te amo!
— Eu te amo! - Robin a beijou suavemente. O beijo logo se tornou mais desejável, e rapidamente se viram dentro do quarto. O loiro provocava sua amada com todas as armas possíveis. Seus toques eram suaves, seus beijos eram quentes e os arrepios eram inevitáveis. Regina já estava entregue. Desejava-o mais do que qualquer coisa. Robin cessa os carinhos.
— Ainda está seguindo aquela regra? - Regina pergunta maliciosamente. Robin se afasta.
— Sim! - dito isso, ele se vira para dormir. Deixando uma Regina frustada ao seu lado.
O segundo dia, logo chega. Todos estão tomando café. Quando um bater na porta os surpreende. Regina estranha, mas levanta para atender.
— Mamãe? - Cora da um abraço na filha, e logo entra; acompanhada de seu pai, Emma, Killian, e Henry. - Há algo que eu não estou sabendo? - Emma ri.
— Só estávamos com saudades, Rê. - Emma exclama. Regina fita Robin, e arqueia as sobrancelhas.
— Você sabia disso?
— Fui eu quem convidei. - a morena arregala os olhos.
— E eu não fiquei sabendo porque?
— Não estraga a supresa, madrinha! - Henry disse enquanto lhe dava um abraço.
— Você não estava com saudade? Anda sumida, desde que começou a namorar o ladrão de amigas. - a loira ironiza.
— Ciumenta! - Robin grita da cozinha.
— Sou mesmo. Ela é minha, antes de ser sua. - Regina ri.
— Eu não ando sumida, só trabalhando.
— Pior ainda; você trabalha com ele. Sabe se lá o que vocês fazem quando se trancam naquele escritório.
— Nada! - Regina sussurra
— Ainda? - Emma pergunta também em tom baixo. Regina consente fazendo bico. Emma gargalha. - Inacreditável! - Ela exclama alto.
— O que? - Robin pergunta, enquanto se aproxima dos demais na sala.
— Que uma pousada como essa não tenha um spa. - Emma mente.
— E vocês chegaram quando? - Regina pergunta em direção a sua mãe.
— Faz uma hora. Fomos para os quartos, deixamos as coisas, tomamos um café delicioso, e viemos para cá.
— Eles servem uma torta de maçã... - Sr. Henry comenta.
— Maravilhosa! - Regina completa. - Como está a Zelena?
— Está bem. Robin está ganhando peso rápido, acredito que mais um mês, e eles já estarão em casa.
— Que bom!
— Mamãe? - Roland grita da cozinha. Regina vai rapidamente ao seu encontro.
— O que houve?
— Olha o que a Sophie fez comigo. Ela começou a jogar bolo, se sujou, e me sujou também. - A morena ri com a cena.
— Acho que os dois precisam de um banho. - Robin diz se aproximando.
O dia seguiu calmo. Roland brincava com Sophie. Cora e Sr. Henry supervisionavam as crianças, como bons avós que eram. Emma e Killian namoravam na beira do lago. Henry estava a horas no celular, conversando com Violet, que não pôde acompanhar o passeio por conta de seus pais. Robin registrava todo o momento. Tirava fotos espontâneas, era o que ele mais gostava. Fotografava Regina, sorrindo, distraída. Ele tem feito muito isso no último mês. A noite logo caiu, e com ela um pedido inesperado. Regina entra eufórica em seu quarto, na companhia de Cora e Emma.
— O que houve? - Cora pergunta ao notar a expressão da filha.
— Robin me convidou para jantar, mas eu não tenho roupa, e não tenho com quem deixar as crianças. - Sua mãe a fitou.
— Como se alguma vez fosse problema deixar Roland e Sophie sobre meus cuidados. - Ela fingiu indignação.
— Mas vocês vieram para aproveitar. Não quero sobrecarrega-los.
— Nós viemos ajudar Robin a... - Emma tampa a boca.
— Vocês sabem da supresa.
— É claro que sabemos! - a loira exclama.
— Emma! - A ruiva a repreende.
— Mas não vamos te contar. É supresa! - Regina bufa.
— A todo caso, eu não tenho roupa. Que falta Zelena faz aqui.
— Falando em Zelena. Sua Irmã lhe mandou um presente. - Cora lhe entrega uma sacola, que Regina com sua aflição nem perceberá nas mãos de sua mãe. Ela abre o embrulho, e se depara com um lindo vestido. Era um modelo de cropped preto até a cintura. E seu complemento era uma saia florida, levemente rodada. Esplêndido, ela pensou. Seu telefone toca.
— Boa noite, Sis! - A voz alegre de sua Irmã do outro lado da linha, deixa o coração de Regina contente.
— Você não existe, maninha.
— De nada! - Regina gargalha.
— Será que você pode me contar o que meu namorado está aprontando, visto que todo mundo está agindo estranho, e daí surge esse jantar...
— Não adianta, não falarei. - Regina faz menção de falar algo mais, mas Zelena logo se despede. - Adeus senhora Locksley. - Regina nem repara nas últimas palavras da Irma. Desliga o telefone, fitando as mulheres a sua frente. E depois anda em direção ao banheiro. Cora e Emma gargalham.
Após o banho, Regina começa a se arrumar para o que sei lá o que fosse que Robin estaria planejando. Ela opta por um penteado preso somente em um dos lados de seu Chanel; sua maquiagem marcante nos olhos, e a boca com um batom nude. Seu sapato é um scarpin preto, que quase nem se nota, tendo a longa saia caída aos seus pés. Duas esborrifadas de perfume, e pronto.
— Já falei com o pessoal, logo de manhã tudo tem que estar organizado... - Regina surge na sala, interrompendo a frase de Robin. Toda atenção é redirecionada a ela. Linda, seu amado pensa.
Robin também estava arrumado, colocará um terno preto. Sofisticado. E em suas mãos, uma rosa. Ele se aproxima da morena e lhe oferta a flor. Ela sorri.
— Esta maravilhosa, milady!
— Está bonito também, ladrão! - Regina diz lembrando do apelido que Emma arrumará para Robin logo cedo. A loira semicerra os olhos para ela, que ri.
— Vamos? - Robin lhe oferece o braço.
— Vamos! - Regina suspira.
Apos alguns passos, ambos se encontram em frente ao lago. Um pequeno barco os espera.
— Vamos atravessar o lago? - Regina pergunta.
— Só aprecie a noite, por favor! - Robin diz suave.
— Sim senhor! - ela força um sorriso. Robin ri.
Um senhor rema o barco por algum tempo. Até que logo se é visto uma cabana. Regina se encanta pela vista. A entrada do lugar é toda iluminada por velas, que fazem um caminho até a porta. Eles descem e vão em direção a mesma. Antes de abrir, Robin observa Regina.
— Eu te amo! - Ele diz.
— Eu também te amo! Mas se eu soubesse que iríamos comer do outro lado do lago, não teria me arrumado tanto. - Ela ironiza.
— E quem disse que precisamos de uma plateia para sermos elegantes? - Regina ri.
— O que você está fazendo?
— Você descobrirá. No entanto, posso lhe afirmar, que essa vai ser a melhor noite da sua vida. - Regina o fita.
Robin abre a porta, e de imediato Regina arregala os olhos, ao observar as pétalas de rosa caídas em todo o chão. O lugar também era iluminado por velas, no entanto, as mesmas estavam dentro de cachepots, colocados em cima dos móveis. Mais adiante, havia uma linda mesa de jantar. Já com louças, talheres, e o prato da noite arranjados. Robin se afasta de Regina que ainda estava boquiaberta, e liga o som. A música que começa a tocar, logo arranca um sorriso de Regina.
— Nossa música?
— Eu quero que essa noite seja perfeita.- Robin se aproxima. - Dança comigo?
— Você sabe que eu não danço muito bem.
— Tira o sapato. - ela o fez. Robin levantou Regina, o suficiente para colocar seus pés em cima do dele, e começou a embalar seu corpo, no ritmo da música. - Dança sim. - Regina sorriu. Os dois ficaram daquele jeito até que a música acabasse. Apenas curtindo um ao outro. Aproveitando o momento. Só havia eles no mundo. E a noite jamais acabaria.
Após se separarem, Robin distribui beijos suaves no pescoço de Regina, o que a faz arrepiar.
— Então foi para isso que isso me trouxe aqui? - Ela finge indignação. Robin aproxima seus lábios do ouvido de Regina
— Eu te trouxe aqui, porque eu quero amar você... - Ele se afasta - até o dia clarear. - A morena prende o fôlego.
— Podemos jantar primeiro? - Robin ri.
— Como preferir, milady.
— Vamos comer no escuro?
— A luz de velas, é romântico.
— Estou namorando um sentimentalista.
— É ruim?
— Eu gosto! - Robin sorriu.
O jantar foi um misto de sorrisos, gargalhadas, e flertes; entre um gole de vinho, uma garfada e outra. Uma cena completamente piegas.
Robin colocou outra música, mas os passos não duraram muito. O casal começou a sessão de beijos, e logo se viram no quarto. Outra supresa. Mais pétalas, em cima da cama, mas estas formavam uma frase: " Eu amo você! ". Regina teve seus olhos marejados com o ato. Tudo aquilo parecia um sonho. Ela beijou seu amado com emoção.
— Eu amo você! -Regina fitava aquele oceano azuis a proferir tais palavras. - Eu amo tudo em você. Amo sua voz, seu cheiro, seus olhos, tudo. Eu não posso mais viver sem você.
— E não vai. Eu nunca mais vou te deixar. Você é minha, e eu sou seu.
— Para sempre!
— Sempre! - Robin beijou suavemente os lábios de Regina. E delicadamente a levou até a cama. Onde a pois deitada. No entanto, ele não a acompanhou. Ao invés disso, ele pegou sua maquina, posicionada em um móvel que havia ali. E pediu que Regina desse o seu sorriso mais bonito. No entanto, a mesma cobriu o rosto, com as mãos.
— Eu te faço sorrir. - Regina arqueou a sobrancelha como quem diz: duvido! - Eu te amo! - foi o que ele disse. E um sorriso largo brotou no rosto da morena. - viu?
— Isso não é justo!
— Você é tão linda. - Robin foi se aproximando da morena, e começou a lhe dar beijos delicados dos lábios até a clavícula. - Me deixe amar você? - Ele disse com os olhos que Regina poderia jurar que naquele momento estavam negros.
— Eu não estou te impedindo. - Regina mal terminou a frase, e sentiu o corpo pesado de Robin sobre o seu. Com as mãos ágeis, ele abriu o zíper do vestido dela, e deslizou delicadamente sobre o seu ombro, e cada parte descoberta, ele cobria com beijos quentes, e assim o fez, até que sua morena estivesse completamente nua.
— Seu corpo é a mais bela obra de arte. - Robin colocou uma de suas mãos na nuca de Regina, e a beijou suavemente, desceu delicadamente os dedos até a cintura, e fez com que seus corpos ficassem mais próximos, a morena logo sentiu sua excitação. Robin tirou suas peças e voltou ao encontro de sua futura noiva. Os dois então se amaram, como nunca antes. Faziam amor como duas peças de quebra cabeça que se encaixavam perfeitamente. Não eram só dois corpos, era o reencontro de duas almas.
O dia raiou lindo aquela manhã. O sol brilhava com todas as suas forças. O verde do campo, parecia ainda mais predominante. Regina acordou, se espreguiçou, e se frustou a perceber que Robin não estava na cama. Mas no criado mudo, havia uma bandeja de café e um bilhete, ela imediatamente o leu.
" Bom dia, meu amor!
Desculpe não ter acordado do seu lado, mas teremos a vida inteira para isso. Tome o café, está delicioso; depois vista-se, tomei a liberdade de pegar uma roupa mais confortável para você. Após estar pronta, vá ao meu encontro no salão principal.
Te amo, milady! "
Ela deixou seu corpo cair novamente preguiçoso na cama, mas foram frações de um minuto.
Algum tempo depois, ela já estava no barco, atravessando o lago.
Entrou no salao, e logo se encantou pelo o que viu. Eram quadros espalhados, e neles continham fotos, a maioria delas. Agora eu sei porque tantas fotos, ela pensou. Sorriu, eram fotos lindas. No fundo de todas as telas, estavam Emma, Killian, e Henry. Ela foi ao encontro deles.
— Cadê o Robin?
— Calma, Rê; é só o começo da supresa. - Emma piscou para a miga.
— Venha, vamos te levar a um lugar. - Killian disse.
Os quatro foram em direção ao lago, Regina não entendeu, mas seu telefone tocou.
— Bom dia, Sis!
— Não me diga que também está aqui?
— Gostaria, mas não, minha missão é te levar ao seu próximo destino mesmo sem estar aí, então siga as esculturas. - Regina não teve tempo de questionar. Zelena encerrou a ligação. A morena olhou para os lados, e logo se deparou com a primeira. E começou a segui-las.
A última escultura, antecedeu um jardim. Um lindo jardim, colorido, com diversos tipos de flores; em frente à ele, estavam sua mãe, e seu pai.
— Não, não fui eu que fiz. - Sr. Henry, respondeu, a pergunta que estava na mente de sua filha. - Mas Robin achou que fosse um bom lugar para estarmos.
— E vocês irão me dizer o que ele está aprontando?
— O que podemos dizer, é que ele te ama. E trabalhou muito para tudo sair perfeito. - Cora disse.
— E porque ele fez tudo isso?
— Talvez eu mesmo possa responder essa pergunta. - Robin surgiu em meio ao jardim, com Sophie no colo, e Roland ao lado. Regina sorriu. O loiro entregou sua filha para a sogra, e se aproximou da morena, pegando sua mão. - Talvez eu demore anos para te compensar de tudo que te fiz sofrer. - Regina balançou a cabeça negativamente, como se pedisse para ele parar. - deixe-me falar; Eu precisei ficar longe de você por muito tempo, para perceber, que não existe mundo, se você não estiver nele. Eu não quero passar mais nenhum segundo longe de você. Eu quero acordar todos os dias com você ao meu lado. Nós já temos uma família, Nos já temos um ao outro, mas tudo ainda é pouco quando se trata de você. Eu quero sempre te surpreender. Nunca deixarei que esqueça o quanto eu te amo, eu prometo! E pensando em um futuro ao seu lado, que eu te peço, Regina Mills. - Robin se ajoelhou, e Regina levou suas mãos nos lábios. Ele pegou uma caixinha que estava em seu bolso, e abriu, dentro dela, uma aliança. - Casa comigo?


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Notas finais do capítulo

Então meus amores, o que acharam?
Primeiramente, quero me desculpar por estar demorando para atualizar. O casamento da minha mãe está chegando, e estamos em uma correria só. Quase não paro em casa, então escrevo um pouco a cada dia. Mas não abandonei vocês, postarei pelo menos uma vez por semana.
Segundo: Quando eu acordar, terá mais dois capítulos.. :(
Mas não fiquem tristes.. pensando em vocês, é que venho lhes fazer uma proposta. Ainda tenho muitas ideias a respeito da fic, e não estou preparada para dizer adeus. Então, estava pensando em fazer uma continuação. Mas preciso da opinião de vocês, querem que quando eu acordar tenha parte 2???
Tem até o último capítulo para me falarem.. só irei continuar se quiserem. Já tenho tudo pensado, então se a resposta de vocês for sim, colocarei a sinopse e o nome, no último capítulo.
Até :*



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