— Maxon, está me ouvindo querido? – Agora estava, mas preocupada que nunca.

—]ele limpou as lágrimas, e depois olhou para cima. Passou as mãos no cabelo, limpou a garganta e me fitou.

— América, não minta para mim! – Falou, quase não pude escutar.

— Mais meu amor, eu não estou mentindo. – Falei já com águas nos olhos. Ele notou, foi quando me pegou de surpresa, em um abraço.

— Por favor, diga-me a verdade. Se estiver passando por algo, me conte, nós superaremos isso juntos! – Sentir a dor de sua voz me tocar. Sai do meu transe, e o abracei mais forte.

— Max, realmente não tenho nada, e se tivesse lhe contaria. Os mal-estares que venho sentindo, é devido ao cansaço, nada com que devemos nos preocupar.- sorrio.

— Sério?

Assenti.

— Ei, olhe para mim. – Peguei de leve em seu rosto, fazendo-o olhar em meus olhos. – Te amo! – Não esperei resposta nenhuma e então beijei-o, e me forcei segurar as lágrimas para não chorar.

Ele retribuiu o meu beijo. Minutos depois, paramos para tomar fôlego.

— Também te amo, meu amor. – Ele falou sem me soltar.

Maxon é perfeito. Sou muito feliz por tê-lo. Eu o amo, o amo também por me dar esse presente que está em meu ventre.

...

Depois da conversa que tivemos, chegamos enfim na cidade, acabando de vez nossos prantos. Abrimos as janelas, e acenamos para o povo. Onde tinham cartazes, vários onde diziam: “ Parabéns, vossa majestade! ”, “ Estamos felizes por tê-lo como rei”, ou “Seja, bem-vindo”, e “ Feliz aniversário, desejamos-lhes felicidade”. Notei um sorriso no rosto lindo dele.

— Obrigada pela surpresa amor! - Ele falou.

— Bem, este é o início de sua surpresa. – Falei misteriosa.

As ruas de Illéa estavam lindas, totalmente decoradas com as fotos de Maxon em vários pôsteres, desejando-lhe parabéns.

— Hum, e o que tanto nos espera? – Seu olhar era curioso.

— Você verá. – Deixei um suspense no ar para que ele ficasse meio confuso.

Passeamos pelas ruas da cidade, entramos em várias lojas e compramos algumas coisas, e para parecer mesmo uma surpresa, levei-o até um restaurante onde passamos a tarde. Comemos alguns doces, fatias de bolo, nós tivemos que virar degustadores e críticos. Pois os donos do estabelecimento nos pediram para provar novos pratos que eles estavam testando. Vi pelo canto dos olhos que Maxon estava se divertindo, e que não havia mais indícios de tristeza que sentira antes.

Enquanto isso no castelo...

~Pov. Mary On~

— Certo, gente! Já são três da tarde, daqui a pouco eles já vão estar voltando. Senhor Kale? – Pergunto.

— Oi, senhorita Mary!

— Como vai lá na cozinha?

— Tudo nos conformes, já estão ficando tudo pronto!

— E o bolo?

— Está sendo coberto agora mesmo.

— Ótimo!

— A ornamentação como vai?

— Já está tudo pronto, senhorita! – Um rapaz gritou.

— Ok. E A iluminação?

— Só falta alguns ajustes, Mary! – Disse-me Marlee.

Assenti.

— As bebidas?

— Já estão congelando no frízer. – Esclareceu Nicolleta.

—Acalme-se Mary, você está muito tensa. – A senhora Singer massageava minhas costas, enquanto aparecia na minha frente.

— A madame América nos designou, não podemos falhar com ela. Tudo tem de sair perfeito e nos conformes!

— Claro, mas a senhorita mantenha a calma. Tenho certeza que ela se orgulhará de você.

— Obrigado. – Então vi vós assenti, e sai para abrir as portas. – Minha gente, e os convidados? Alguém já entrou em contato?

— Já começaram a chegar! – A senhora Singer gritou, na entrada.

Então vi a irmã e o cunhado da madame América chegarem. Logo atrás, a rainha da França, Daphne chegava logo atrás com sua família. Vários imperadores, e reis e rainhas de outros países começaram a entrar. Entre eles, vi a senhorita Paige e seu noivo o príncipe Ean Alberts, da Nova Ásia. Logo me apressei para recebe-los.

— Pessoal? Por favor, me sigam, lhes mostrarei seus aposentos, e quando chegar a horada grande surpresa, lhes avisarei. Até lá preparem-se.

Escutei risos, e algum passos já andado até mim. Então subi as escadas, e fui mostrar os quartos de hospedes.

Depois desci até a cozinha para conferir, e fui até o Grande salão para ter certeza que andava tudo bem. Minutos depois, pedi para que os presentes do rei fossem postos no Salão das Mulheres. Lugar onde nenhum deles entrariam.

Olhei o relógio. Eram cinco horas. Senti meus nervos subirem a flor da pele, corri o mais rápido pelas escadas, e pedi para que todos apressassem ali. Os convidados ficaram dentro dos quartos designados, alguns na biblioteca e outros já se arrumando. As equipes já haviam terminado todos os trabalhos, e por fim saíram. Fui até o subsolo, me prontifiquei de ver se todos os uniformes já estavam prontos. E depois, sai distribuindo por todos os quartos. Quando terminei, fui até o meu quarto, e fui tomar banho.

~Pov. Mary Off~

....

— Nunca comi tanto na minha vida! – Maxon desabafou.

— É o que eu diga! – Aspen falou.

Ele e Carter, também foram convidados a comer. Todos nós estávamos cheios, de tanta comida. A janela que dividia a limusine em duas, agora já não estava ali. E todos nós conversávamos sorridentes.

— E você Carter, o que diz? – Perguntei.

— Só sei, que hoje não jantarei, nem as próximas duas semanas.

Rimos.

Então avistamos o castelo de longe. Então era minha deixa.

— Senhor Horn? – Falei.

— Sim, vossa majestade!

— Poderia ir por trás mesmo? Assim fica mais perto, pois eu irei pear uma encomenda, com Mary.

— Hum, ok.

Fomos pela parte de trás do castelo, fazendo com que nem Maxon, e os outros vissem as iluminações que estavam na frente.

Quando entramos por trás, notei que Lucy estava nos estábulos, como o combinado ela estaria ali e contaria o nosso plano para Aspen, e logo eles iriam para o salão se juntarem aos outros. Marlee estava na cozinha e chamou Carter. E eu, peguei Maxon e o fiz me acompanhar até o quarto de Mary.

— Olá? Já chegaram! – Ela disse entusiasmada.

— Sim, sim. Onde está meu vestido? – Perguntei ansiosa.

— Vou pega-lo! - Então ela pediu para que nós nos sentássemos enquanto terminava alguns ajustes.

— Senhor Maxon, meus parabéns! Aqui está meu presente. – Ela falou abraçando-o timidamente, e lhe entregando um embrulho simples.

Eu fiquei boquiaberta quando vi um terno impecável, que meu marido tinha tirado do embrulho. Era lindo. Mary sempre tem bom gosto. Apesar de não ser a costureira dele, ela sabia costurar muito bem trajes de gala.

— Eu o fiz, da cor do vestido da senhora, só que mais escuro. Eeh.... Desculpe-me se não gostou. – Ela falou meio sem graça.

Maxon estava sem reação, mas eu sabia que ele tinha amado. Já iria manda-lo dizer alguma coisa, mas ele limpou a garganta e a fitou com um sorriso no rosto.

— Não se desculpe por favor não se desculpe. É perfeito. A senhorita tem bom gosto! Usá-lo-ei hoje!

Mary não respondeu. Mas em sua face demonstrava que ela estava feliz por ser reconhecida.

...

Nós estávamos dentro do quarto, ainda nos pegando.

— Vamos Maxon! Os outros estão nos esperando, é o jantar de seu aniversário!

— Ok, ok. Mas só depois de mais um beijinho, o que me diz? – Ele me olhou abobalhado, com um sorriso bobo em seus lábios.

— Se é para o bem de meu marido, eu digo que sim!

Sorrimos, e nos beijamos mais ainda. Depois eu fui tomar banho. Tomei bem rápido, uns quinze minutos, até por que não poderia deixa-lo sair.

— Olá?

— Oi!

—Vá tomar banho, rápido Max! – Ele me olhou de canto sorridente, mas com expressão maliciosa.

Fiquei encantada, ele sabia ser lindo.

Liguei para Mary, e ela vinha trazer o vestido e me maquiar. Aproveitei, e fui secar meu cabelo. Peguei o secador, e comecei a seca-lo. Cinco minutos depois Mary apareceu. Ela me entregou vestido, e enquanto ela procurava minhas joias, e outros acessórios, eu fui me vestir. Fiquei de frente para o espelho. Ele era magnifico! A tonalidade do vestido, era azul Royal, ficava tão lindo em minha pele, e fazia contraste com meu cabelo. Ele parecia com o vestido que havia me casado. Tinha espartilho na cintura, para deixar a cinturada, mais não muito apertada por causa do bebe. Coloquei um conjunto de diamantes que Maxon havia me dado de presente, e coloquei meu perfume favorito. Depois depositei em meu corpo, uma loção cremosa que veio de Paris. Calcei um sapato fechado da cor do vestido, e com detalhes brilhosos. Me sentei e fiquei segurando o espelho, enquanto Mary me maquiava. Dez minutos depois, já estava pronta. Ela fez um penteado em meu cabelo, uma trança que saia por trás da minha orelha direita e chegava no meio da cabeça, em forma de cascata. Ela fez diversos cachos e os deixou soltos. E por fim, colocou minha coroa, que brilhava no topo da cabeça.

— Obrigada Meu amor, estou linda, amei. – Dei-a um sorriso sincero.

Logo que ela saiu, Maxon já vinha com o roupão. Ele ficou boquiaberto quando me viu. Ficou ali durante uns cinco minutos, mas tive que cortar seu barato, já que iria dar sete horas.

— Fecha a boca, a baba já está caindo!! – Ri, com meu comentário.

Ele acordou de seu transe, e passou a mão na boca. Ri mais ainda, pois não havia baba nenhuma ali, e que ele estava fazendo papel de bobo.

— Mary se superou! Ela é muito talentosa. E você meu amor, está divina.

Sorri.

— Vá se trocar, rápido!

Então ele assentiu. Foi até o guarda roupa e começou a se aprontar. Ele vestiu o terno, pus a gravata, e eu fui endireitar. Depois de pentear o cabelo de um jeito formal, então coloquei cuidadosamente a coroa no topo de sua cabeça. Dei um beijo no topo da cabeça, e então saímos de braços dados até o salão principal, onde acredito eu, todos estavam.

Quando pedi que os guardas abrissem as portas do salão, Maxon ficou assustado com o que viu. Pelo menos eu, já sabia o que estava acontecendo.

Todos os cumprimentaram, e gritaram “SURPRESA”.