Amor, uma droga necessária escrita por PinkBlack


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi suas lindas!!!!!!!!! Boa leitura.



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Pov. Renesmee

—Mãe?! – A chamei me encostando na porta à frente dela, ela estava deitada em uma espreguiçadeira e lendo alguma coisa

—Fala querida. – Ela disse eu engoli em seco – Vem, senta aqui. – Chamou vendo a minha apreensão

—É que eu preciso conversar com a senhora. – Resmunguei me sentando ao seu lado e olhando para as minhas mãos

—O que você andou aprontando? – Ela sorriu de leve

—Mãe, sabe que eu não apronto. – Girei os olhos

—E isso é bom. – Ela piscou – Você não tem que ir pra escola? – Questionou

—Sim, eu... Am.... Tenho, mais quero falar uma coisa antes. – Disse

—Então fala logo. – Pediu

—Sabe que eu apoio muito que você seja feliz com outra pessoa e que siga em frente e que se case com o Jake. – Expliquei

—Sim eu sei, e sei também que é difícil pra você. Mais admiro muito isso. – Bela comentou

—Mãe, eu amo você. De verdade, mais amo meu pai também e essa viagem é muito importante para que nós nos reaproximemos de novo e eu quero muito ir. – Expliquei e ela suspirou fundo – Mais não quero que cancele o jantar de noivado por minha causa. – Disse e ela me ficou

—Não vou noivar sem você ao meu lado Renesmee. – Ela negou

—Adie por apenas uma semana, é o tempo que eu ficarei no Havaí. Assim quando eu voltar posso participar. – Expliquei e ela me fitou por alguns instantes

—Bem, uma semana daria para acomodar o parentes do Jake e organizar o jantar. – Bela resmungava pensativa

—Sim... – Concordei esperançosa

—Escuta, vou conversar com o Jacob direitinho. E depois te informo. – Ela disse e eu sorri

—Tá bem. – Assenti – Agora eu tenho que ir. – Beijei a sua bochecha

—Ok, se cuida! Te amo. – Bela disse

—Também te amo. – Disse

Fui até a cozinha e procurei as chaves do meu carro por tudo que é canto e não achei

—Tá procurando o que? – Ouvi a voz do Jacob

—As chaves do meu carro, você não viu? – Questionei me virando e o fitando, maldita hora que fui fazer isso

Ele estava com um calção jeans escuro e sem camisa, mostrando seu peito extremamente definido repleto de gominhos super malhados. Ele estava tomando uma garrafinha de agua e estava um pouco suado, devia estar correndo. Senti as minhas bochechas arderem da vergonha que eu senti por estar reparando no meu padrasto.

—Não vi Nessie. – Ele negou

—Ah... Am.... Eu... Eu...

—Você, Você. – Jake riu da minha cara

—Preciso ir pro colégio, é que eu já estou meio atrasada. – Falei bem rápido

—Espera, eu não entendi nada. – Ele franziu o cenho

—Eu preciso ir pro colégio. – Repeti meio embasbacada

—Ah, isso! Eu te levo, só vou colocar uma camisa e....

—NÃO! Eu.... Eu... Posso ir sozinha eu...

—Dois segundos e eu já levo você. – Jake comentou

—Eu vou a pé. – Insisti

—É longe, Eu te levo. – Insistiu e deu pra ver que ele estava tentando descobrir o porquê da minha estranheza

—Tá. – Desisti concordando, mais lá no meu interior eu sabia que aquilo era errado... Não mais errado do que beijar ele, mais como uma coisa tão boa pode ser tão errada? Eu já ouvi que as coisas mais erradas são as melhores... Mais eu estava decidida a não deixar mais aquilo acontecer.

—Ei acorda! – Jake surgiu na minha frente já vestido – Vamos? – Questionou

—Sim. – Assenti

Entramos no seu carro e tudo ficou em silencio, o que era terrivelmente incomodo. Por fim chegamos a escola.

—Am... Obrigada. – Sorri

—É... Não quero que fique nada estranho entre nos por causa daquele beijo. – Jake comentou me olhando seriamente

—Não está nada... Nada estranho. – Neguei

—Toda a vez que eu estou perto, você parece nervosa. – Ele resmungou

—Não é isso, é só que eu tenho uma prova importante hoje e estou uma pilha. – Inventei

—Relaxa, se você tiver a metade da inteligência da sua mãe você vai gabaritar. – Ele sorriu

—Valeu... Am.... Tchau. – Forcei um sorriso

—Até mais. – Ele disse e eu assenti saindo do carro

—Quem era aquele ser de espécie perfeita que estava a centímetros de você. – Minha amiga Marie surgiu abrindo a boca e quase babando

—O namorado barra quase noivo da minha mãe. – Girei os olhos

—É aquele que te deu...

—Você tem que esquecer que eu te disse isso. – Bufei entrando na escola, ela fez o mesmo

—Não tem como, Nessie eu vi ele. Você beijou um Deus Grego. – Ela exclamou empolgada

—Exagerada. – Resmunguei

—Qual é, o meu primeiro beijo foi com um garoto chamado Arnold e ele tinha herpes. – Ela disse enojada

—Você pegou herpes? – Fiz uma careta

—Sim... Não quero mais trocar saliva com ninguém por um tempo a não ser que seja estritamente profissional! – Marie explicou se encostando no armário

—Estritamente profissional? –A fitei confusa

—Não muda de assunto. – Ela girou os olhos

—Que assunto? O fato de você ser louca? – Questionei pensativa

—Não, o fato de você ser uma safada! – Ela mostrou a língua

—Não me chama se safada, me sinto uma vadia. – Resmunguei me sentando em minha mesa ela se sentou ao meu lado

—E você é, aceite esse fato você vai viver melhor com isso. – Marie piscou

—Cala a boca. – Pedi e ela riu

Pov. Jacob

—Você beijou a menina? – Meu cunhado Paul exclamava com um sorrisão no rosto

—Foi como se eu tivesse 13 anos e fosse um virgem, foi um beijo infantil e sem língua. – Expliquei passando as mãos no rosto

—E você gostou? – Paul sorriu malicioso

—Ela mal sabia beijar. – Girei os olhos

—Você não respondeu a minha pergunta. – Ele insistiu

—Se disser que eu gostei isso faz de mim um maldito pedófilo? – Fiz uma careta

—Faz mais isso é bom! Você está pegando a mãe e a filha. – Ele disse animado

—Não estou pegando ninguém, estou tento um relacionamento adulto com uma mulher linda e madura e estamos quase dando um passo importe e ficando noivos. – Expliquei e ele me fitou entediado

—A para de tentar me convencer com esse papinho chato. – Paul riu

—To tentando convencer a mim também. -  Muxoxei

—A não fica se culpando cara, foi só uma vez não é? – Ele me encarou

—Bem....

—Você beijou ela de novo? – Paul quase berrou

—Não, mais tive um sonho com ela. – Admiti

—Um sonho erótico? – Ele sussurrou

—Talvez. – Resmunguei

—E como foi? – Paul questionou curioso

—Eu não vou falar essa coisas pra você. – Fiz uma careta

—Ah, como se fosse um segredo de estado né. – Ele girou os olhos

—Eu estava em uma praia deitado na areia e ela surgiu na minha frente, começou a tirar a roupa e nós... nós... Transamos. – Falei e ele ficou me olhando

—É você está mesmo numa pior. – Paul admitiu

—O pior mesmo é que agora ela está fugindo de mim e fica toda estranha quando estou perto. – Expliquei

—Vai ver que ela se apaixonou. – Ele piscou malicioso

—Não viaja. – Resmunguei

—Não viaja você, Jake você beijou uma adolescente que ainda sonha com o príncipe encantado e essas coisas. – Paul explicou

—Você acha que...

—Bom eu não acho nada... Mais sei lá vamos esperar pra ver, só não se apaixone pela garota. – Ele avisou

—Até parece. – Lhe mandei um olhar feio

—Com aquela cara de anjo misturado com capeta até eu. – Paul riu

—Ei segura a sua onda mané. – Alertei

—Ui ciuminho é. – Ele gargalhou – Quero ver quando ela chegar em casa com um namorado pra te apresentar, e pedindo a sua permissão ainda. – Ele ria sem parar

—Cara vai te foder. – Mandei levando a minha cerveja e ele riu mais ainda

Ouvi meu celular tocar e o peguei olhando quem ligava e senti um frio na barriga ao constatar que era Renesmee

—É o troféu do papai? – Paul questionou sarcasticamente

Naquele momento eu queria socar a cabeça do Paul no chão até ela descolar do pescoço, mais só consegui ficar intercalando meus olhares entre ele que ria igual um anormal e o nome da Renesmee que brilhava na minha tela.


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Notas finais do capítulo

Que tal uns comentários? Beijos.