W's escrita por Luana Almeida
Notas iniciais do capítulo
Oi como estão? Espero que estejam gostando, me digam o que estão achando da história!
Eu servi de vigia para Dean e Sam colocarem o corpo no carro.
—Você vem comigo – Dean me chamou.
—E Sam? - perguntei.
—Vou ir falar com o delegado, ele já passou por um caso sobrenatural, não vai ser difícil – ele sorriu.
—Tudo bem – entrei no carro.
—Onde vamos? - perguntei enquanto Dean dirigia.
—A algum lugar queimar isso aí – ele moveu a cabeça indicando o porta-malas.
—A senhora Capp levou seu caso extraconjugal por muitos anos – comentei.
—Como assim? - ele perguntou me olhando.
—Petter estava com ela no dia do crime – ainda estava de vestido e quando sentava ele subia mais do que devia – Afinal, se era um meta morfo, porque o cara não tinha marcas nem nada?
—Ele morreu de ataque cardíaco – ele mantinha os olhos na estrada.
—Ataque cardíaco? - perguntei olhando ele.
—Máquina de choque, conhece? - ele me olhou.
—A que quase matou você? - perguntei.
—Exatamente.
Dean mudou o rumo do carro para uma estrada no meio de algumas árvores e dirigiu até uma clareira.
—Precisamos de lenha – ele falou assim que saímos do carro – Não tem mais perguntas?
—Estava esperando a oportunidade – ri – Como sabiam que era um meta morfo? - caminhei para longe perto de uns galhos secos.
—Na câmera de segurança, o tal Petter tinha olhos brilhantes, depois de algum tempo você já sabe do que se trata – ele estava longe de mim fazendo um monte de madeira.
—E como sabia que não era eu? - depositei o que havia pegado lá.
—Foi sorte – ele riu, mas parou quando viu minha cara assustada – Eu sondei a janela antes de entrar é claro, vi os olhos brilhantes.
Seus olhos pararam nos meus e eles eram bonitos, apesar de termos a mesma cor, ele se encaixavam bem em seu rosto. Dean abaixou e começou a acender o fogo.
—Preciso e gasolina, pode pegar pra mim? - ele perguntou.
—Claro – assenti.
Caminhei até o carro e evitei ao máximo encostar na coisa que estava dentro do porta-malas. Enquanto ainda pegava o galão Dean apareceu para pegar a minha cópia.
—Joga aí – ele disse enquanto eu tentava abrir a tampa.
—Sim, só estou tentando abrir – respondi.
Dean jogou o corpo em cima da pilha de madeira e tomou o galão de minha mão.
—Fraquinha – ele riu abrindo com facilidade.
—Vou dar uma volta – anunciei.
—Porque?
—Não consigo ver isso – realmente era ruim.
—Isso, ia matar o meu irmão e depois você, a sua sorte é que ele não te queria primeiro – Dean estava sério, mas não me olhava.
Depois de jogar a gasolina me deu uma caixa de fósforos do hotel e eu a acendi jogando em cima do corpo. Ele saiu do meu lado.
—Sabe – encostei ao seu lado no Impala – Tive um encontro com aquela vampira antes de ela voltar ao casarão.
—Sério?
—Eu não estava em muitas condições de lutar e disse a ela que se fosse me matar que o fizesse – respirei fundo – Ela disse que tem ordens restritas de não matar a última profeta – aquilo me dava medo e eu me encolhi – Porque isso?
—Porque não contou antes? - Dean colocou as mãos no bolso da jaqueta.
—Não achei que fosse importante – cruzei os braços – Mas hoje o meta morfo me poupou também.
—Acho que Castiel pode nos responder – ele pensou.
—Está de pé sobre me proteger ainda? - sorri olhando para ele.
—Sempre estará – ele retribuiu o sorriso.
Nós entramos no carro e voltamos para o hotel onde Sam nos esperava lá na frente com as malas. Eu não desci quando ele anunciou que ia atrás.
—Isso mesmo, um de cada vez para não ter briga – Dean brincou.
—Aí atrás é mais confortável – falei.
—Eu sei disso – Sam riu.
—Acho que precisamos passar em um lugar antes do bunker – Dean olhou para Sam.
—Onde? - Sam pareceu não se importar.
—No Hook – Dean sorriu e depois me olhou.
—Se não me colocar a par dos assuntos eu não sei do que está falando – respondi um pouco irritada.
—Ela é uma profeta, não tem um arcanjo que a protege? - Sam debruçou sobre o encosto do nosso banco.
—Para de respirar no meu cangote – Dean reclamou.
—Segundo Castiel, com alguns problemas no céu, não dá pra contar com isso – estava incomodada com o vestido.
—Quando falou com Castiel? - Dean perguntou olhando a estrada.
—Ele me ligou esses dias e batemos um papo – fui grossa – Ele apareceu do nada é claro.
Sam tirou o casaco e colocou sobre minhas pernas.
—Obrigada – sorri olhando ele que piscou como resposta.
—Está de TPM? - Dean me olhou – Estava tão boazinha de manhã.
—Estar com você é uma TPM – brinquei.
—Concordo com isso – Sam se ajeitava para deitar.
—O que é esse Hook? - perguntei.
—Você precisa de um símbolo anti possessão – Dean sorria como se estivesse se divertindo.
—Uma tatuagem – Sam puxou a gola da blusa mostrando uma tatuagem no peito e Dean fez o mesmo.
Era um pentagrama dentro de uma espécie de sol.
—Preciso disso? - me tatuar nunca foi uma ideia.
—É bom prevenir – Dean voltou a prestar atenção na estrada.
Dean seguiu a estrada enquanto eu e Sam conversávamos sobre faculdade e grandes filósofos da história. Ele ameaçou nos deixar no próximo ponto de ônibus várias vezes por causa da conversa, mas quando o assunto mudou para bandas de rock da atualidade ele começou a nos dar uma lição sobre as bandas antigas e Sam dormiu no começo enquanto eu fazia perguntas porque o assunto era realmente interessante.
—Chegamos – Dean entrou em uma cidade.
—Já? - Sam gemeu lá de trás.
—Está acordado? - joguei a cabeça para trás encostando no banco.
—Acabei de acordar.
—Aqui – Dean encostou o carro em frente ao ‘’Hook Tatoo’’.
—Pode escolher o lugar – Sam falou enquanto saíamos do carro – Acho que uma menor ficaria mais delicada.
—E combina com você – Dean andava a nossa frente.
O lugar era escuro. As paredes eram pintadas de preto e haviam vários desenhos espalhados nela.
—Hook está? - Dean perguntou a uma morena de batom vermelho vivo nos lábios.
—Hook – ela chamou sem tirar os olhos dele.
—Olha vocês aqui – um senhor saiu de uma salinha.
—Trouxemos alguém com muita vontade de fazer uma tatuagem – Sam riu do meu lado.
—Claro – revirei os olhos.
—O mesmo de sempre? - Hook perguntou me olhando malicioso.
—Isso aí – Sam ainda ria.
—Vem até aqui lindinha – Hook piscou.
Puxei Sam pela mão quando o tatuador virou as costas dizendo que ele não ia me deixar sozinha com aquele cara.
—Pode esperar lá fora – Hook olhou Sam entrar.
—Vou segurar a mão dela – ele disfarçou.
—Já escolheu o lugar? - Hook pareceu decepcionado – Há muitas pessoas que fazem em lugares que são privados – mais uma vez o olhar malicioso.
—Na nuca – não havia pensado muito, mas qualquer coisa para evitar o constrangimento.
Hook me olhou por alguns segundos e pediu para que sentasse de frente para o encosto da cadeira e prendesse o cabelo o mais alto que podia.
—Lindas pernas – Hook comentou quando o vestido subiu.
—Hook respeita minha namorada – Sam falou vendo meu constrangimento.
—Ah cara – ele se espantou – Não sabia que era sua namorada.
—Tudo bem, só respeita ela – Sam sorriu forçado.
Falei um ‘’obrigada’’ sem som para Sam que sorriu como resposta. Hook começou o trabalho e na primeira agulhada eu gemi, dor era algo que ninguém gostava e eu não era diferente. Sam estava rindo das minhas caras e bocas e às vezes eu ria também.
—Ih – Dean entrou na sala – Chorou.
Uma lágrima traiçoeira havia descido pela minha bochecha.
—Os dois sabem como cuidar disso aí – Hook terminava de passar uma pomada.
—Obrigada – sorri – Posso ver? - perguntei.
Ele já estava com um espelho na mão e pude ver no reflexo de outro espelho. Tinha mais ou menos duas vezes o tamanho do meu polegar e estava um pouco vermelha em volta. Havia adorado.
—Nós podemos ir jantar agora? - reclamei enquanto caminhávamos para o carro – Eu não comi ainda.
—Nós comemos quando saímos – Dean sorriu com culpa.
—Valeu hein – reclamei entrando dessa vez no banco de trás.
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Não se sabe certamente onde os meninos fizeram suas tatuagens, mas o Hook parece um cara onde eles iriam!