Impulsos escrita por Grazi


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

OIIII AMORECOS! Tudo bom com vocês?? Eu ainda não voltei de viagem, mas eu fiquei tão, tão tão feliz pelos comentários que eu decidi postar um capítulo que eu tinha no fundo do meu bauzinho e que tinha esquecido ele lá, então eu acrescentei umas coisas, tirei outras, redefini mais algumas outras e aqui estamos! Como eu prometi esse capítulo tem Adrian, tem Syd e tem nosso russo preferido. E mais uma vez escondi PISTAAAS! E dessa vez estão BEM mais fáceis de encontrar!! Não vou enrolar muito aqui em cima, nos falamos mais lá embaixo!! Espero que gostem!



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Dois dias haviam se passado desde que Dimitri e Lissa haviam estado no meu quarto. Dois dias que Dimitri disse que nunca tinha deixado de me amar.

Mas ele ainda me amava? Ele ainda sentia isso? Ou será que quando eu fui embora ele ainda me amava e tudo o que ele me disse naquele dia na igreja era mentira?

Não. Isso só podia ser uma brincadeira de muito mal gosto daquele russo idiota.

Durante os dois dias que eu passei no hospital eu pensei muito sobre aquilo e no final de tudo decidi que esqueceria o que ele tinha dito. Mesmo que ele me amasse, isso não importava mais. Eu já não o amava.

Ou pelo menos era isso que eu pensava.

Quando a médica passou no meu quarto para me dar alta, Abe veio junto dela. As notícias da minha mãe eram animadoras. Depois da doação de sangue que fiz para ela, os batimentos cardíacos dela e do bebê melhoraram muito e era questão de tempo até que ela acordasse completamente.

Antes de sair daquele inferno, do qual eu chamava hospital, passei no quarto da minha mão, junto com Abe, e lhe dei um beijo. Eu sentia falta dela. Muita. E torcia todos os dias para que ela acordasse e me desse um sermão de o quanto eu estava fazendo certas coisas erradas e blá, blá, blá.

Janine Hathaway fazia falta.

Quando saí do hospital, era dia. O sol estava forte, então deveria ser mais ou menos meio dia. Sorri, aproveitando a sensação do sol na minha pele. Era bom.

Andando pela Corte em direção ao apartamento, uma certa aglomeração me chamou atenção. Na verdade não era uma aglomeração. Era uma família.

Uma mulher loira, alta e magra brigava com seu marido, que estava de costas e tinha cabelos castanhos escuros e ele era mais alto que ela. O garotinho parecia ser um pouco mais novo que Lyanna e tinha cabelos escuros também. Quando eu cheguei mais perto vi de quem se tratava.

Era Sydney e Adrian.

Adrian tinha sido namorado meu depois da minha tentativa de matar Dimitri enquanto ele era um Strigoi. Antes de eu ir embora ele havia me falado coisas horríveis e era tudo verdade. Ele também era usuário de espírito e eu lembro que bebia e fumava muito pra retardar os efeitos do espírito.

E Sydney era uma alquimista que eu havia conhecido enquanto procurava Dimitri pela Rússia para mata-lo. Ela também havia me ajudado bastante depois da minha fuga da prisão quando fui acusada de matar a rainha Tatiana (que era tia-avó do Adrian) e soube que enfrentou alguns problemas com seu pessoal por ter me ajudado.

Depois de um tempo que eu havia ido embora minha mãe tinha me contado que Adrian tinha levado Sydney para a Corte como sua esposa. Na época eu tinha ficado muito surpresa já que um relacionamento de Morois com humanos era totalmente mal visto pela sociedade Moroi e digamos que quando conheci Sydney ela tinha uma ideia meio diferente sobre nós e os Moroi pra quem hoje está casada com um.

Eu estanquei no lugar.

Da última vez que tinha visto Sydney ela tinha sido levada pelos seus colegas alquimistas e tinha se metido em problemas. E a última vez que eu vi Adrian, bom, digamos que não foi um encontro muito amistoso.

Algo pareceu ter chamado atenção de Sydney e ela parou de falar com Adrian e o garoto e se virou para mim.

— Rose? – Vi os lábios dela se mexerem e depois Adrian se virou para mim.

Os dois ficaram me olhando daquela forma que Lissa e Dimitri me olharam quando me viram pela primeira vez e depois de um certo tempo eles começaram a andar até mim junto com o garotinho.

Sydney foi a primeira a me abraçar. Um gesto que eu estranhei. Sydney era de uma organização de humanos que sabiam sobre nós e os vampiros. Mas ele diziam que nossa espécie era profana e morriam de medo/nojo de nós.

— Ah meu Deus Rose! Quanto tempo! Por onde você andou durante todo esse tempo? – Não foi necessário responder aquelas perguntas, já que ela me abraçou novamente. Mais uma vez estranhei. Eu não era tão próxima de Sydney.

Adrian foi o próximo a me abraçar. Outra gigantesca surpresa. Antes de ir embora tinha deixado a impressão que Adrian estaria me odiando a partir daquele dia.

— Sentimos sua falta pequena-dhampir. – O que?

Quando ele me soltou, ainda estava paralisada com a surpresa. Mas me forcei a falar alguma coisa.

— Oi?

Eu sei, a pior coisa que eu poderia ter falado.

— Vou fingir que não ouvi isso Rosemarie. Depois de tanto tempo longe você vem com um “Oi”? – Sydney disse brava. Mas que porra tá acontecendo?

Cara, a Sydney nem era tão próxima de mim era e agora tá me dando sermão por ter ido embora? E como assim Adrian sentiu minha falta? E que era aquele menininho?

— O que? Espera aí Sage. Você nem era tão próxima minha e tá me dando sermão por eu ter ficado longe? Hãn? – Disse me exaltando um pouco. Só um pouquinho mesmo.

Adrian me olhou atentamente e eu percebi que ele estava tentando ler minha aura.

— Pare com isso! – Esbravejei e ele me olhou estranho.

— Opa, calminha aí pequena-dhampir. Que tal a gente conversar? – Parei pra pensar e no fim eu concordei. Sydney disse que poderíamos conversar no apartamento deles e eu muito relutante fui.

Depois de muitas coisas esclarecidas, pedidos de desculpas (principalmente da minha parte), eu estava feliz de tê-los reencontrado.

Declan, que era o filhinho deles, que depois eu descobri que era adotado, era um doce de criança e eu já imaginava ele e Lyanna brincando como se conhecessem desde o nascimento.

Eu não havia contado que Lyanna era adotada, e nem pretendia. Por mais que eu soubesse que Adrian e Sydney eram de confiança, eu não me sentia confortável dizendo aquilo em voz alta. Lyanna era minha filha, não importasse se ela tinha saído de dentro de mim ou não.

Adrian ainda me olhava meio estranho, mas eu acho que era o fato de eu ser a garota que quebrou o coração dele e depois ter ido embora tempos depois. Mas eu deixei isso para lá.

Tinha saído do apartamento dos pombinhos prometendo que sairia com eles e Declan e levaria Lya junto.

Á caminho do apartamento, eu ansiava em ver Lyanna novamente. Queria poder abraçar minha filha, sem todos aqueles fios todos atrapalhando. Mas quando eu ia virando o corredor que dava para o apartamento eu parei.

Uma dor, a mesma dor de antes veio com força e me fez arfar. Me controlei para não gritar, mas mesmo assim soltei um gemido. Me segurei na parede para não cair, mas não ajudou muito, ainda caí de joelhos no chão com as mãos na minha cabeça.

Tentei me concentrar em outra coisa que não fosse a dor, para pelo menos chegar no apartamento, mas cada vez eu sentia a dor me enfraquecendo.

Senti alguém me reerguer do chão, me segurando com firmeza.

— Roza. – Foi só o que eu ouvi antes de apagar novamente.

Quando acordei estava novamente no hospital. Que droga ein!

Quando tentei me levantar, dessa vez não encontrei dificuldades. A dor que senti ao tentar me levantar na minha visita anterior ao hospital não foi sentida e eu consegui me sentar perfeitamente. Tinha um troço no meu dedo que monitorava meus batimentos cardíacos e o tirei, me sentindo incomodada pelo barulho irritante do bip que a máquina fazia.

Quando eu ia me levantar da cama, ouvi a porta ser aberta e depois vi Dimitri entrar.

— Ei, o que pensa que está fazendo? – Ele veio até mim e tentou me forçar a me deitar novamente na cama.

— Estou tentando sair desse inferno Belikov. – Ele por um momento pareceu chateado por eu o ter chamado pelo sobrenome.

— Rose, pare! – Ele tentava a todo custo me fazer deitar novamente, mas eu sempre o impedia. Estava vendo a hora de começarmos a lutar bem ali, mas quando ele viu que não tinha como me parar, ele desistiu. – Do jeito que eu lembrava Roza...

— Não me chame assim! – Vociferei, me sentindo incomodada. – Você não tem esse direito!

Ele parou por um momento e ficou me encarando. Eu encarava do mesmo jeito, mesmo sabendo o quão perigoso aquilo podia ser.

— Oh, Rose... Eu...

— Não diga mais nada. – Eu o cortei. Não ia passar por aquilo. – Se você acha que aquela sua brincadeira de dias atrás mudou alguma coisa, está enganado.

Ele pareceu confuso, mas depois entendeu o que eu quis dizer.

— O quê? Você acha que o que eu disse foi brincadeira? – Me virei de costas pra ele, mas senti ele atrás de mim. Opa! Perto de mais. – É a verdade Roza. Eu nunca, em nenhum momento deixei de te amar.

Senti aquelas palavras sussurradas chegarem ao meu ouvido, me arrepiando. E me fazendo desejar me virar para ele.

— Mas isso não muda nada.

E saí do quarto antes que eu pudesse fazer alguma besteira.

Ao andar pelo hospital, tentando sair o mais rápido daquele lugar, encontrei a médica que havia me atendido da última vez que estive ali, o que provavelmente tinha acontecido novamente, já que ela me olhou horrorizada pelo o que eu supus ser por estar fora da cama, mas acabei correndo dela e finalmente saí daquele hospital.

Já era noite, o que significava manhã Moroi.

Mais uma vez parei, mas foi porquê eu não sabia pra onde eu ia. Pra onde eu estava indo mesmo?

Ouvi uma voz na minha cabeça me dizendo para ir para longe das wards, mas por quê eu iria para lá?

Não sei. Só senti a imensa necessidade de ir para longe das wards e foi o que eu fiz. Cada vez ia me afastando dos prédios e alguns guardiões me olhavam meio estranho, mas mesmo assim eu continuava a andar.

Até que finalmente eu saí do alcance das wards e como da vez que eu e Dimitri fomos enfeitiçados por Victor Dashkov eu senti como se tivesse levado um tapa na cara.

Olhei ao redor tentando entender o porquê de estar ali e quando estava me virando para sair dali vi uma coisa que nunca pensei que veria novamente.


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM??? O QUE ME DIZEM EIN? Primeiramente, se tem algum errinho, me perdoem, não tive tempo de betar nenhum dos meus capítulos, mas prometi que ianda tiro um dia e faço isso ok?? Enton, ainda to em Vancouver, to aproveitaaaando muitoooo! Já fui em todos os pontos turísticos daqui e estudei muito também! Bebi cerveja que eu nem sabia que existia e tudo mais! OBRIGADA POR TODOS OS QUE ME DESEJARAM FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO!! Eu agradeço muito todo o carinho de todos vocês! E espero que não me abandonem hihi! Volto pra casa daqui uns dias e já volto indo direto pra universidade! Hehehe! Um beijo no coração de vocês e até o próximo!!