War of Hearts escrita por Himiko


Capítulo 6
Capítulo VI — O rei do inferno


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá! Tudo bem com vocês???
GENTE EU ACABEI DE VER ESQUADRÃO SUICIDA, PODEM ASSISTIR TIPO, AGORA!!!!! A DC a-r-r-a-s-o-u nesse filme, mal posso esperar por Justice League!!!
Beeeeeeeeeeeeeeem, nÓS RECEBEMOS UMA RECOMENDAÇÃO!!!!!!!1 Muito obrigada a Cry Baby por ter confiado em mim!!! Obrigadíssima, de verdade, esse cap. é seu!

Boa leitura!



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O clima que instalou-se entre todos nós fora, no mínimo, constrangedor. Eu não sabia quem era o homem diante de mim, mas ele parecia conhecer cada mísero centímetro da minha pele, e principalmente da minha cabeça. Seus olhos escuros me fitaram com profundidade, e eles praticamente berravam "eu sei sobre sua mãe, e não sinto por isso".

Aquele pensamento fez meu corpo inteiro acender-se num sentimento de ódio, e quase ergui o facão para acertá-lo novamente.

E, com toda a sinceridade, o sorrisinho de superioridade e escárnio que ele carregava em seus lábios finos não me tranquilizava nenhum pouquinho.

— Crowley. — Dean cumprimentou tão seco quanto o deserto do Saara, deixando claro o quão feliz ele estava por ter aquele homem ali conosco — O que você quer?

O tal Crowley ergueu ambas as mãos até a altura dos ombros, e uma expressão de falsa inocência estampou seu rosto, com direito a olhos levemente arregalados e um encolher de seu queixo para baixo. Ele caminhou para mais perto, o sobretudo negro tremulando contra suas panturrilhas, quase parecido com os movimentos suaves de Cas. Mas o estranho tinha uma elegância arrogante e prepotente, enquanto Castiel carregava um porte literalmente celestial e livre de qualquer insinuação mal intencionada. Diferenças gritantes entre dois homens diferentes, e perceber aquele contraste, de uma maneira que me levará quem sabe quantos anos para entender, trouxe calma ao meu coração. Fosse lá quem fosse, eu definitivamente não queria estar no seu lado do tabuleiro.

— Meninos... Por que sempre acham que eu quero algo quando apareço? Não posso dar o ar de minha bela graça? — seus olhos de boi, escuros como a noite, voltaram-se para o ex-anjo ferido, carregando navalhas de humor negro — Opa! Desculpem-me o trocadilho.

— O que você quer?

Para minha surpresa, fora a voz de Castiel que ecoou pelos meus ouvidos, carregada por um tom forte e autoritário. Ele poderia ser muito gentil e educado, mas sabia bem como colocar medo apenas com as palavras quando necessário. Crowley, entretanto, apenas sorriu, superior, e deu mais alguns passos, desaparecendo diante dos meus olhos. Ele surgira logo atrás do moreno, acertando-lhe um tapa suave em seu ombro como se quisesse consolá-lo. Falando na questão de poderes, o antigo serafim era impotente. Entretanto, o homem no sobretudo negro também não era assustador. Pensar naquilo me deixara distraída, e quando o estranho se materializou ao meu lado, me assustei e desferi um golpe contra o mesmo. Num simples piscar de olhos ele estava longe do meu facão, e o mesmo encontrava-se cravado na parede podre de madeira.

— Uh, garotinha afiada!

— Quem é você, e o que diabos você quer?!

Não pretendia soar tão descontrolada quanto pareceu, mas a camada de raiva que me cobria me impediu de fazer muita coisa. Crowley achava tudo muito engraçado, como se todos nós fôssemos parte de seu particular show de comédia. Enquanto eu tentava arrancar minha arma da madeira podre, meu olhar cruzou-se com o de Sam, e pude jurar que havia culpa derramando-se em seus lumes esverdeados. Franzi o cenho.

— Vocês nem sequer contaram a jovem Hayden meu envolvimento com seu pai? — com a voz afetada, o mais velho pousou uma das mãos em seu peito — Como são incompetentes, esses Winchester! Eu sou Crowley, mas pode me chamar de Vossa Majestade.

— Você é rei? — um gosto amargo tomara conta da região logo abaixo a minha língua. Sabia que não iria gostar da resposta — O que tem a ver a com Bobby Singer?

— Eu sou rei, princess charming. — seus olhos brilharam numa perigosa luz vermelha, e um breve, porém quase imperceptível, arrepio subira pelo meu corpo — Rei do inferno.

Levei os olhos até os três homens atrás de mim. Se eles sabiam do envolvimento do meu pai com aquele demônio, por que não me contaram? Talvez fosse cedo demais? Além de bastante confusa, arrisco dizer que também estava... Indignada? Acho que esse é o termo mais correto para definir o que corroia minhas entranhas. Claro, eu estava com eles a apenas um dia e meio, e nem ao menos conhecera meu pai; eles não sairiam falando tudo o que Singer fizera em sua vida quando fora do mundo dos mortos. Voltei minha atenção para Crowley, não suportando ver aquele maldito olhar de cachorro caído do caminhão de mudança que Sam me lançava.

— Por que meu pai teria envolvimento com você? — cerrei os olhos, desconfiada. Demônios são ardilosos, e Crowley é o rei deles.

— Ah, não vim até aqui para falar do finado Bobby, Deus o tenha. — aquelas últimas palavras, nos lábios do rei, eram o verdadeiro significado de ironia — Ficaram sabendo do novo filho mimado do Paraíso, creio eu.

— Aonde quer chegar com isso?

Com os olhos cerrados e a expressão mais curiosa, Sam baixou a guarda, mas seu irmão permaneceu na mesma posição. Dean era tão afiado quanto eu, e se ele manteria sua guarda em alta, eu não deixaria a minha cair por terra.

— Eu fui fazer uma pequena visita a ele, mas o bastardo não gostou da minha... Personalidade. Me chamou de verme, veja só! Realmente me senti muito ofendido e... — ao dar mais um passo a frente, a sola de seu sapato de couro chocou-se contra a cabeça decepada de um dos vampiros. Uma careta de nojo se espalhou pelo seu rosto — Oh, pelo amor de Deus, tratemos de assuntos sérios num lugar adequado, por favor!

Ele estalou seus dedos. Nós quatro fomos teletransportados para uma cafeteria no centro de Bellaire, com a decoração de filmes franceses da década de sessenta. O rei infernal tivera a consideração em nos trazer limpos até aquele local, visto que as manchas de sangue que cobriam nossos corpos e roupas haviam evaporado. Nossas armas também desapareceram — e aquele fato foi algo que me deixou bem incomodada. Se alguém havia percebido quatro pessoas surgindo do nada naquela lanchonete, ninguém pareceu se importar, ou fazer alarde.

Acomodamo-nos numa mesa do lado de fora, e logo uma jovem usando um avental preto aproximou-se com um cardápio em suas mãos. Nós negamos com educação e certa afobação, já que estávamos ansiosos para saber o que aquele... Ser tinha para nos dizer, mas Crowley parecia muito mais interessado no menu de croissants que a garçonete do La Belle apresentava. Nervosa, arranquei a cartela de suas mãos e a atirei contra a mesa, fazendo-o um certo olhar indignado na minha direção.

— Fale sobre Órion. — exigi, encarando-o com o máximo de frieza que pude arrancar do meu âmago.

— Sabe, numa guerra potencialmente perigosa para os meus negócios como esta, gosto de analisar os dois lados do campo de batalha. Como já sabia que o esquilo, o alce e a mosca — referiu-se aos três homens com um sorrisinho de canto — iriam prestar o papel de mocinhos, decidi conhecer o vilão da vez. Não fui com a cara dele, e muito menos ele com a minha.

— Você fez questão de deixar esta parte bem clara. — Sam resmungou, afundando-se na cadeira macia em que se encontrava.

— Então, como nos velhos tempos, decidi que vou ajudá-los.

Para minha surpresa, uma gargalhada rouca e venenosa escapou dos lábios de Dean. Ele se inclinou para a frente, pousando os cotovelos nos joelhos, e manteve um olhar agressivo e afiado na direção de Crowley. Levei meu rosto até Castiel, reconfortando-me ao ver que ele alternava seus olhos cerúleos num tom preocupado entre Samuel e eu. O loiro estava no ataque, e era claro que o rei não iria recuar. Então reparei o pequeno cenário de guerra onde Cas, Sam e eu estava presos no meio da batalha. Céus...

— Não tenho o menor interesse em aceitar sua ajuda, Crowley. Nenhum de nós têm.

— Oh, mesmo? — surpreendi-me quando o demônio se virou na minha direção — O que você me diz, Singer junior?

Todos os olhos se voltaram para mim; órbitas azuis, verdes e castanha-escuras me encarando com animação e expectativa. Sustentei o olhar, e decidi rebater aquele tipo de resposta com uma tática que minha mãe havia me ensinado. Abri um sorriso e cruzei as pernas, levando minha atenção até a rua movimentada que zunia do lado de fora da lanchonete.

— Como eu poderia confiar num demônio?

— Aí que está, querida. Não pode. É por sua própria conta e risco. Não é mesmo, Castiel, meu adorado?

Mantive meus olhos presos à rua, tentando mostrar o desinteresse, mas todos os poros ativos do meu corpo insistiam para que eu guiasse meus lumes até o homem moreno. Ele tinha se envolvido com Crowley também? Aliás, quem além de mim, que estava sentado naquela mesa, não havia se metido com aquele porco? Estavam sendo descobertas demais em muito pouco tempo para meu cérebro poder processar. E tinha o péssimo pressentimento de que ainda havia muita sujeira debaixo do tapete que seria lançada na minha cara com o decorrer do tempo. Estava tão focada em meu devaneio que não reparei a pequena discussão — por Deus, infantil — entre Crowley e Dean.

Sentindo-me claustrofóbica, me levantei da cadeira num pulo e caminhei para fora dali, desviando de mesas, cadeiras, funcionários e clientes até alcançar o banheiro feminino do estabelecimento, entrando no mesmo e pousando com certa violência os braços contra a pia de mármore branco a minha frente. Meus olhos estavam arregalados, minha respiração descompassada, as palmas gélidas e suadas, e toda uma atmosfera de pavor tomava conta do meu rosto. Por que diabos eu estava dando chilique logo agora? Eu acabei de decepar dois vampiros! Recomponha-se, Hayden Rider Mills!

Punindo a mim mesma, cravei as unhas com força total em minhas palmas, sentindo a pele rasgar-se com leveza, e logo o fluido vital escarlate escorria por minha pele, me fazendo virar as mãos em forma de concha para cima a evitar que o chão se sujasse com o resultado do meu castigo. Desde os primórdios (como se eu fosse tão velha assim) da minha faculdade, eu usava o método masoquista para manter a calma, e mamãe, como toda mãe, não o aprovava.

Joyce...

A lembrança de seus dedos esguios, tão suaves e aconchegantes, acariciando meus pulsos feridos pelo nervosismo de uma prova cobertos por ataduras me fez soluçar, mas rapidamente engoli o choro que ameaçara surgir em minha garganta. Controle-se, Hayden. Mantenha o controle. Envolvi as palmas com um pouco de papel higiênico, estancando o sangue que escorria o suficiente para poder sair do meu "esconderijo".

Deixei o banheiro, recordando-me de que teria de voltar a briguinha ridícula do caçador e do rei infernal. Céus, eles eram adultos, por que não agiam como tais? Sam me esperava a alguns metros da porta do toalete, visto que os outros três homens não se encontravam na mesa onde eu havia os deixado. Lhe dei um sorriso fraco, passando as mãos pelos cabelos negros, jogando-os para um único lado, o direito.

— Tudo bem?

— Uh-hum. Eu só... Precisava esfriar a cabeça, a briguinha deles dois estava me enlouquecendo.

— Hayden, sobre Bobby...

— Não. Nem pense em se desculpar, Samuel Winchester. — ralhei, acertando um tapinha gentil contra seu braço musculoso — Eu não o conheci, e só estou com vocês três a o que? Um dia e meio? Não tem necessidade de me explicar o que meu pai fez ou deixou de fazer quando vivo. Vão ter tanto tempo para explicar quanto eu para descobrir, beleza? Então, por enquanto, vamos deixar esse assunto debaixo do tapete, pode ser?

Um involuntário suspiro de alívio escapou dos meus lábios ao vê-lo assentir. Disse que Dean e Cas nos esperavam no carro, visto que Crowley decidira ir embora, deixando apenas uma pista: Battle Creek, no Michigan. Era uma cidade com pouco mais de cinquenta e duas mil pessoas, próxima a Augusta e Springfield. Mas o que haveria de tão importante naquele lugar? O que seria de tanta importância que estaria naquela cidade a ponto do rei do inferno nos contar? Enquanto caminhávamos até o Impala, minha mente tentava desvendar o que escondia-se por trás da máscara. 

 

Não voltamos para o hotel, mas sim, para uma lanchonete de quinta categoria. Segundo Dean, além de "contemporâneo", aquele estabelecimento também abrigava o mais delicioso x-burguer triplo de queijo suíço de todo o país. Foi mais ou menos aí que reparei que estava faminta, lembrando-me que só havia comido na manhã do dia anterior. Entretanto, eu estava tão cansada que a única coisa que passava pela minha cabeça era o sofá e o travesseiro que me aguardavam no nosso quarto. Os irmãos Winchester então foram até a loja, deixando a mim e Castiel dentro do carro.

Levei os olhos até a janela, encarando algumas gotículas presas no vidro graças a garoa fraca que caía lá fora. O moreno remexia-se ao meu lado, desconfortável. Seus dedos batucavam o joelho, enquanto os meus deslizavam pelo meu cabelo, num sinal claro de falso disfarce e desinteresse. A insinuação de Crowley soou em minha mente: "É por sua própria conta e risco. Não é mesmo, Castiel, meu adorado?", e desta vez não resisti, virei a cabeça na sua direção e encarei seus lindos olhos cerúleos, tão misteriosos e enevoados para mim.

— Você está bem?

Era adorável a forma como se preocupava. Criatura atenciosa, sim. Mas por trás de toda aquela calma e divindade, eu sabia que havia algo negro, sombrio, obscuro. Segredos do passado que minha mente adoraria saber. E, maldição, um dilema se formava dentro de mim. Eu queria saber o que aqueles três homens viveram? Eu queria mesmo saber seus passados? A dúvida é uma arma muito perigosa, e agora, ela estava apontada para a minha cabeça, podendo disparar a qualquer segundo.

— Estou. — sabe quando você ouve sua própria voz, mas não a reconhece? Era assim que me sentia, no automático — Só quero dormir.

Ele meneou a cabeça, e foi fácil reconhecer que eu não havia soado convincente. Todavia, em parte, o que eu havia dito era verdade. Estava exausta. Mas sobre estar bem? Era mentira. A confirmação saíra mecanicamente, falsa. E Castiel era esperto o suficiente para conseguir identificar uma mentira.

— Está decepcionada comigo. — subitamente declarou, me fazendo franzir as sobrancelhas. Estava? — Sobre ter envolvido-me com Crowley.

— O que? Não! Da onde tirou isso, Cas? Bateu a cabeça? — gesticulando com as mãos, eu demonstrava minha surpresa — Não estou decepcionada. A vida é sua, são suas decisões. E aliás, você não me deve explicação nenhuma.

— Eu apenas...

— Não, Castiel! Não quero saber sobre seu passado, ok? — pousei os dedos sobre a testa, fechando os olhos — Preciso de ar.

Saí do carro, jogando os braços ao redor do corpo para escondê-lo do vento gelado que soprava. O Sol já se punha, e a noite chegava sobre Bellaire como um trem bala apressado. Caminhei sem rumo até estar afastada do Impala, de modo que logo ele sumisse da minha vista. Coloquei as mãos na cintura e suspirei, balançando a cabeça, tentando acalmar o coração acelerado pela caminhada. Por que eles insistiam em me contar o que aconteceu antes de eu aparecer nas suas vidas?! Não me interessa!

Ah, a quem raios eu quero enganar? É óbvio que quero saber, mas a verdade é que tenho um pouco de receio. A carta de Bobby dizia que ele impedira o Apocalipse umas duas vezes. E agora tenho certeza de que Sam, Dean e Castiel os ajudara, e juntos, foram capazes de salvar a humanidade. E se agora a responsabilidade estava caindo nas minhas mãos...

E se eu não fosse capaz disso? E se eu não conseguisse parar Órion? E se eu fosse um completo fracasso?

— Oh, o benefício da dúvida... Sempre tão revelador!

Não me assustei com a aparição repentina do rei, mas instintivamente levei uma das mãos a cintura, praguejando por não ter meu facão em sua bainha. A arma descansava na posse do demônio diante de mim, andando em círculos e examinando cuidadosamente a lâmina afiada. Eu realmente queria estraçalhá-lo agora, meu peito fumegando de raiva.

— Crowley. — sibilei, praticamente em um rosnado — O que você quer?

— Ai, ai, por que tanto ódio contra mim, querida? Não lhe fiz nada! 

 

Ainda.

— Vim apenas entregar sua faquinha de cortar pão, não é uma arma digna de permanecer na presença de um rei.

— Você acha mesmo que eu sou tão imbecil assim?

Ele gargalhou, tão sarcástico e irônico que precisei morder meu lábio inferior para reter um palavrão de escapar da minha boca.

— Não, não, Hayden, nada disso! Você é extremamente esperta. Aliás, sua inteligência renovou o bando de cervos; já estava na hora de Sam perder o seu posto, não acha?

— O que. Você. Quer? 

 

Outra risada, e desta vez não me segurei: desferi um soco contra sua bochecha, vendo-o rodopiar em seu lugar e pousar uma das mãos em sua pele suja de sangue negro. Foi aí que eu pensei puta merda, eu vou morrer torradinha. Hasta la vista, Hayden. Mas para meu espanto, o que Crowley fez foi alisar a barba aparada e teletransportar-se para trás de mim, sussurrando de forma meio amarga contra meu ouvido.

— Eu poderia matar você... Cortar fora seus membros e depois sua garganta, incinerá-la com fogo eterno. Mas para sua sorte, sweetcheek, gosto de seu jeitinho tão... — ele gesticulou abertamente com a mão esquerda, para logo dar-me um sorriso cruel — Bobby Singer. Então eu lhe dou uma opção aqui.

Voltou a aparecer na minha frente, encaixando as mãos em seus bolsos. Bastardo...

— Quer saber o passado do seu pai e de seus bichinhos de estimação, — desenhos de Sam, Dean, Castiel e um homem de barba por fazer que claramente era Bobby brilharam numa chama laranja intrigante diante de meus olhos — ou continuar com esta informação no escuro?

A dúvida é algo muito cruel. Corrói seu âmago e instiga-o a fazer coisas impensáveis. E, por Deus, eu estava me afogando em perguntas sem resposta. Apesar disso, ergui os olhos confiantes na direção de Crowley, e lhe dei um sorriso falso.

— Volte para o inferno.

Mais uma maldita vez, ele riu. Estava começando a achar que tinha algo de muito engraçado na minha cara, quando ele apenas se curvou, e erguendo as órbitas vermelhas até mim, proferiu, me deixando ainda mais raivosa, a ponto de me fazer cravar as unhas furiosamente contra as palmas pela segunda vez naquele dia.

— Como quiser, princess. 


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Vejo vocês nos comentários!
Até o próximo ♥



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