Meu quase príncipe Minhyuk escrita por missmangalover


Capítulo 1
Conhecendo UM PRÍNcipe


Notas iniciais do capítulo

-NE -GA ... HUMM...PAY... YOUR SHIRT.
Era claro que não conseguiríamos nos entender.Meu coreano é muito fraco, como imagina que o inglês dele fosse. E agora?



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Eu pensei que minha vida seria apena limpar chão pro resto da minha vida, mal sabia eu que era graças a limpar o chão que acharia meu príncipe, ou talvez meu sapo?!

Me chamo Anne tenho 22 anos, e vim pra Coréia pra ganhar algum dinheiro e ajudar meus pais. Não falo coreano muito bem, e minha formação em pedagogia não vale aqui. Dei muita sorte do governo aceitar meu pedido de cidadania mesmo sem familiares asiáticos, então quando consegui um emprego de faxineira em um prédio de negócios luxuoso, fiquei muito grata. Meu país é o Brasil, que estava passando por uma crise difícil, por isso usei meus últimos reais pra vir pra Coreia. Porque Coreia, você pode estar se perguntando, não tem um motivo específico, tentei cidadania em vários países, mas por sorte consegui aqui. Moro com uma amiga em um apartamento de uma sala/quarto uma cozinha e um banheiro, nós duas dividimos um sofá-cama, e temos pouquíssimas coisas na casa. Minha amiga Helena, é filha de coreano com brasileira, pra ela foi bem mais fácil, ela tem curso de artes, e está trabalhando muito como modelo, e fazendo pequenos papeis aleatórios na TV. Eu quase nunca consigo assisti-la, pois, não temos TV em nossa casa, por isso, pode se dizer que sou completamente alheia a tudo que acontece na Coreia, sei que a indústria de entretenimento é muito grande e forte, e conheço alguns poucos atores, e cantores de K-POP. Trabalho de 06:00 da manhã as 19:00 da noite todos os dias como 30 mins de almoço. Não levo uma vida fácil, e não faço rios de dinheiro, mas estou feliz em saber que estou ajudando minha família.

— Bom dia.

— Bom dia.- respondi.

—Anne, onde está minha balança?Sinto que engordei esses dias, eu e o OPPA, fomos a um restaurante e pela primeira vez em muito tempo comi uma pizza, mas agora OLHA O TAMANHO DO MEU ROSTO!! Tô parecendo o fofão, preciso voltar a dieta imediatamente.

Eu ainda tentava enxergar as horas no relógio, e Helena já andava pra lá e pra cá, -manhã agitada!- pensei.

—Está no armário embaixo da pia Lena, e por favor para de girtar. Você precisaria comer a pizzaria inteira pra parecer o fofão. Mas se comeu o tanto que disse, eu estaria mais preocupada em saber se o OPPA ainda iria me querer, seu eu fosse você!

Ela para e me encara com olhos de " não tinha pensado nisso!" e grita:

—SHIROOOOONN, não quero isso não pode acontecer, tenho que ligar pra ele, OPPA por favor ainda me ame!!!!

Ela sai do apartamento pra poder ligar pra ele na escada de incêndio.Nosso prédio é antigo e é muito fácil ouvir o que as pessoas estão falando nos outros apartamentos, então a escada de incêndio é o único lugar pro qual podemos ir pra termos privacidade.

Me levanto e tomo banho, enquanto a escuto, voltar e tomar seu café. Nossas manhãs são sempre corridas, ela passando quase todo o tempo pra escolher uma roupa, enquanto eu arrumo a cama, lavo a louça, e me visto pra ir trabalhar, nos despedimos com um beijo na bochecha e um "tenha um bom dia, te amo amiga!".

—AHH-  suspirei ao ver a multidão que tentava pegar o mesmo trem do metrô que eu, era sempre essa luta já pela manhã.

Crianças uniformizadas, homens de negócios com seus ternos super engomados, mulheres bem vestidas, e.. eu, com meu uniforme cinza com preto, tênis, e uma mochila, as pessoas na Coreia, sejam as mais ricas ou as mais pobres gostam sempre de estarem bem vestidas, o que se tornava um problema pra mim, que me destacava por estar exatamente ao contrário.

Quando ia saindo no trem, esbarrei em uma senhora, e minha mochila ficou presa na lã do casaco que ela vestia, pedi para que ela tivesse paciência, o que ela não teve, e acabou quebrando o zíper da mochila. Achei ruim começar o dia com tamanho azar. Mais tarde pisei em uma poça de lama enquanto entrava pela porta das fundos do prédio em que trabalhava, deixando um rastro de lama, que obviamente tive que limpar depois. Ainda mais tarde uma moça estava passando e derramou o café no chão, eu então corri para limpar, e ela me entregou o copo e me olhou com desprezo como se eu tivesse sido a culpada. Foi nesse momento que o pior aconteceu, se ao menos eu não estivesse em um dia tão azarento, foi o que pensei logo depois. A mulher me entregou o copo e saiu, eu me virei pensando, o que mais pode acontecer hoje?!, me arrependo amargamente de ter pensado isso, pois, quando me virei, escorreguei na poça de café, jogando o restante sobre um homem que estava atrás de mim.

Ele foi muito educado, me ajudando a me levantar, mas então nós dois perdemos o equilíbrio e caímos mais uma vez sobre a poça de café, nos sujando ainda mais.

De novo nos levantamos em meio às minhas frases mistas:

 -Mihane(bian-he...não sei o melhor jeito de traduzir..rs). Gamsahanmida- eu continuei repetindo essas palavras até estarmos em pé, quando pude olhá-lo.

Quando vi que seu terno estava enxarcado comecei a ficar nervosa, queria dizer q pagaria pela lavanderia,então comecei:

—Ne-ga... humm...pay...your shirt.

—What?- perguntou ele.Era claro que não estávamos nos entendendo. Comecei então a fazer mímicas, sinais tocando meu uniforme, fazendo um sinal como se estivesse lavando a roupa com as mãos, e depois apontando pra ele.Ele apenas olhava pra mim e dava um pequeno sorriso.Quando terminei minha mímica, ele começou a falar (a partir desse ponto eles estarão conversando sempre em inglês, porém, eu vou escrever em português):

— Desculpa, eu falo inglês, entendi o que disse na primeira vez. Me desculpa. -disse ele rindo auto.

—Bom- disse eu cortando sua risada- de qualquer maneira, peço que me entregue o terno, vamos trocar número de celular, assim, quando estiver limpo,você me avisa onde posso entregá-lo.

—Infelizmente não será possível, não posso te entregar o terno- disse ele.

—Olha, eu sei que não nos conhecemos, eu não passo de uma estranha, mas não tenho a intenção de fazer nada errado, nem roubar seu terno, ainda mais por que você sabe onde trabalho, e teria meu número celular.-eu disse um pouco chateada em pensar que ele estava desconfiando de mim.

—Ah! Me desculpa, não é nada disso, eu não posso te entregar porque não é meu, esse é um terno "alugado", um daqueles que a empresa envia pra fazermos o clipe, e depois devolvemos.

—Clipe?! Como assim? Desculpa perguntar,mas, quem é você?-Eu disse parando para analizar a situação.Ele tinha um cabelo perfeito, sapato com "salto", e usava maquiagem. Não era possível, pra piorar o meu dia, tinha esbarrado com um ídolo de K-pop.

— Eu sou Lee Minhyuk, no caso Minhyuk, sou vocal no Monsta X.- disse ele fazendo reverência.

—OMG!- eu disse quase gritando. Comecei a olhar para os lados, o peguei pelo pulso e corri até a área dos empregado.

— Acha que tinha alguma? - perguntei.

—Hum? Alguma? Alguma o quê? - perguntou ele.

—Alguma daquelas fãs! Eu não assisto muito a TV, mas sei que elas são cruéis com todas que se aproximas de seus ídolos, vi uma vez que atormentaram a vida de uma menina por causa de uma foto, e a menina chegou a cometer suicídio. Olha, não quero problemas com você nem com nenhuma fã, por favor, temos que chegar a uma resolução tranquila ok?! -eu disse preocupada.

—Hahaha! Sasseng fãs?! Não, não se preocupe, quando gravamos mv's nossa localização não costuma ser revelada, ent...Antes que ele terminasse a frase uma staff apareceu, seguida de várias pessoas, que quando olharam o estado dele esboçaram a mesma reação de "estamos ferrados". De repente todo o alvoroço cessou e um homem com uma cara séria, vestido super formalmente parou na frente dele e começou a falar várias coisas em coreano, muito rápido pra que eu pudesse entender, mas, entendi que ele estava acusando Minhyuk pelo que aconteceu. Minhyuk estava com a cabeça baixa, parecendo muito triste e injustiçado. Vendo isso não consegui me segurar.

—Ajushi! Minhyuk shi, anieyo, jeo-nun, guilty(culpada) inmida. Accident inmida.- eu sabia que estava falando muito coisa errada, mas precisava ajudar.

— Neol, ndugu-ia?(quem é você?-informal) - perguntou o senhor que agora eu etendia que era o presidente da companhia.

—Jeo-nun, Anne inmida- respondi olhando pra ele tentando manter a compostura.

—Então Anne shi, espero que cuide de seu mais novo colega de trabalho.- Disse o presidente bem sério.

— O que?!!- eu e Minhyuk perguntamos ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, nos vemos no cap. 2...☺☺



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