Once I Dreamed With You, Now You Are My Reality escrita por OneMoreKlainer


Capítulo 16
Everything Is Gonna Be Alright


Notas iniciais do capítulo

É, quem é vivo sempre aparece... Desculpa por eu estar tão sumida, pensei seriamente em largar todas as minhas histórias de Klaine, mas resolvi que vou terminá-las ♥



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Sebastian e eu fomos até a escola e corremos para a sala do diretor. Sebastian disse que há câmeras nos corredores e no auditório. Eu fico pensando, como eu não me liguei nisso?

Isso torna tudo mais fácil.

— Senhor Diretor, desculpa incomodar, mas precisamos das gravações dos últimos dias.

— E para que vocês precisam das gravações? - Perguntou o diretor.

— Uma garota entrou na escola e colocou um bilhete em dois armários, fora que ela falou com um dos meninos do coral. E ela não simplesmente falou, ela inventou histórias. - Explicou Seb.

— Ela arruinou com coisas muito importantes. - Eu falei.

— É caso de vida ou morte. - Completou Seb.

— Tudo bem. Eu vou liberar a sala de gravações para vocês. Aqui a chave. - Disse o diretor nos entregando um molho de chaves.

Nós o pegamos e fomos até a sala das gravações, ao entrar, nos assustamos. Era cheia de computadores que ficavam mostrando todos os cantos da escola. A sala do coral, o auditório, os corredores, o refeitório e até mesmo o pátio.

— Meu Deus. Eles só faltam botar câmeras nos nossos cérebros! - Disse Seb.

— Vamos procurar logo, tem muita coisa aqui. - Eu falei e ele assentiu.

— TE PEGUEI, DESGRAÇADA! - Gritou Sebastian e eu tomei um susto.

— Ain, não me assusta, seu idiota. - Eu reclamei e ele me chamou até o computador.

— Olha aqui, ela colocando as coisas nos armários e logo depois falando com Carl. - Mostrou ele e eu fiquei de boca aberta.

— Aquela vad... - Fui falar, mas Sebastian me interrompeu.

— Não fala palavrão, pode ter câmera aqui.

— Seria muita ironia uma câmera na sala das câmeras. - Eu falei e ele riu.

— Por isso mesmo. Vamos copiar essas fitas e dar o fora daqui. - Ele disse e eu assenti.

Saímos da sala e eu diretamente liguei para Blaine. Tocou várias vezes, até que caiu na caixa postal.

— Eu liguei sete vezes, em todas caiu na caixa postal. O que eu faço? - Eu perguntei para Seb que só me encarava.

— Dá um tempo para ele, mais tarde você liga.

[...]

"Alô?!" - Disse a voz na outra linha e eu não quis acreditar. - "Tem alguém ai?"

— O que você está fazendo com o celular de Blaine? - Eu perguntei quase chorando.

"Ah, só estou aproveitando enquanto ele toma um banho. Eu dei uma canseira nele." - Disse ela, rindo.

— Onde ele está, Rachel? Eu preciso falar com ele.

"Ele está no banho. Você perdeu ele. Nós voltamos. Vá sofrer e nos deixe em paz."

Ela desligou o telefone e eu comecei a chorar sem parar. Ele e eu mal terminamos e ele já está lá com ela? Como ele pôde fazer isso? Se fosse culpa minha eu entenderia, mas a questão é que não é.

— O que houve? - Perguntou Sebastian entrando no meu quarto e correndo até mim.

— Eles voltaram. Foi isso que houve. - Eu falei e ele se sentou ao meu lado e botou minha cabeça em seu colo.

— Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

— Não vai. - Eu falei chorando sem parar.

— Claro que vai. Amor verdadeiro é para sempre e quando ele perceber o que realmente aconteceu ele vai correr de volta para você. Você vai ver só. - Ele disse fazendo um cafuné em mim. - Já decidiu que música vai cantar amanhã?

— Não estou com ânimo para isso. - Eu resmunguei baixinho.

— Cante algo para ele.

— Eu pensei nisso, mas eu estou cansado de chorar na frente dos Warblers, eles não entendem e mesmo assim me julgam.

— Esqueça eles. Pense em apenas duas pessoas que estarão lá. No caso, eu e Blaine, nós somos os que realmente importam, então dane-se os outros.

— Tudo bem. Você já decidiu a sua?

— Já. Pensei nela no momento que você me mostrou os bilhetes. - Ele falou sorrindo.

— Eu queria que Blaine fosse como você.

— Para você ter alguém igual a mim, só me namorando.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— Eu entendi, só quero te incomodar e ver se você sorrir um pouco. – Ele falou e eu desabei de novo. – Eu não gosto de te ver assim.

— Eu não consigo segurar. Eu amo ele. Eu nunca vou encontrar alguém a qual eu consiga amar mais do que eu amo ele.

— Eu sei disso, Kurt. – Falou ele novamente fazendo cafuné em mim. – Mas, eu sei também, que ele ama você. E como eu já te disse, amor verdadeiro é para sempre. Eu aposto que ele deve estar sofrendo agora.

— Na cama com Rachel? Eu duvido que ele esteja sofrendo. – Eu falei tentando me acalmar, mas eu só estava piorando.

— Ela pode ter roubado o celular dele. – Ele disse tentando me animar.

— Eles voltaram, Seb. Eu perdi Blaine, para sempre. – Eu falei chorando tanto que eu quase não conseguia respirar.

[...]

Você já amou tanto alguém a ponto de respirar essa pessoa? Você já amou tanto alguém a ponto de doer seu coração? A ponto de parecer que seu coração iria explodir de tanto amor? Você já teve o amor da sua vida nos seus braços e por algum motivo o perdeu? Você já chorou tanto por um amor perdido a ponto de parecer que você estava morto? É assim que eu me sinto. Eu conheci o amor da minha vida e o tive por um tempo, e eu amava isso. Por culpa de uma garota mimada, ou por questões não resolvidas entre o destino e eu, estou separado desse amor. Eu sinto que por fora eu não possuo expressão e por dentro estou me afogando em tristeza. Minhas lágrimas externas não são nem comparadas as internas, o que machuca muito mais. Muitos dizem que sofrer tanto por um romance tão curto, é bobagem. Mas, só quem passa por isso pode dizer o quanto dói. Não namoramos tanto tempo assim, isso é verdade, porém, cada segundo ao lado dele me fez o amar mais. Cada segundo ao lado dele foi um novo aprendizado, um novo carinho, um novo sentimento, uma visão de um futuro bom. Cada momento que passamos juntos foi especial. Cada minuto ao lado dele fez com que eu me apaixonasse de novo e de novo. Eu tive a oportunidade de conhecer minha alma gêmea só por ser desastrado e foi a melhor experiência da minha vida. Eu só tenho dezesseis anos e consegui essa façanha, e isso é algo que machuca, pois eu penso em quantas pessoas passam a vida sem encontrar seu grande amor. A arte de amar é maravilhosa, mas ter o amor de volta é sem explicação. Eu não consigo definir exatamente o tamanho do meu amor por ele, pois quando amamos não nos preocupamos com a quantidade, nos preocupamos apenas em demonstrar o quanto gostamos da pessoa. Eu faria qualquer coisa para tê-lo de volta, mas, infelizmente, eu não acho que eu vá conseguir. O amor é o sentimento mais intenso que tem, e muitos vão dizer que é o mais complexo. Eu não diria que é um sentimento difícil de entender. Se pararmos para pensar, nós entendemos as definições do que pode ser o amor. O que complica a compreensão é que cada um sente de um jeito diferente, porém todos os jeitos existentes são apenas sinônimos para o que o amor realmente é. Você sabe que ama alguém quando do nada a pessoa se torna seu tudo. Você fica nervoso próximo a pessoa, e no início você só foca em pensar: “Será que ele também gosta de mim?”. Você perde o rumo da conversa observando a pessoa. Você faz tudo para ver a pessoa bem. Após isso, existem duas chances. A primeira é, a pessoa gosta de você. Esse caminho é o melhor, pois você vai ter seu amor para você, e a cada momento você vai querer essa pessoa mais e mais, você vai moldar um relacionamento certo para que tudo fique bem e aconteça da maneira correta. A outra chance é, a pessoa não liga para sua existência. Basicamente, por esse “caminho”, você vai sofrer, e é o que acontece na maioria das vezes. Mas, o lado bom é que a dor mostra o quão forte você é, e de repente, pode mostrar também que, aquela não era a pessoa certa para você.

O meu problema é que, Blaine é a pessoa certa para mim. Ele é o meu grande amor e eu o perdi. O que eu posso fazer para recuperá-lo? Eu não faço nem ideia. Antes, eu sorria de todas as maneiras possíveis com todas as partes do meu corpo. Agora, não há mais lágrimas para serem derramadas, não há mais voz para falar e não há mais dor para sentir, pois eu já senti dor demais.

Eu cheguei um pouco mais cedo na escola, larguei Sebastian no pátio e fui direto para o auditório. Blaine estava preparando algumas partituras no piano e era a única pessoa presente na sala.

— Bom dia. – Eu disse meio baixo, pois eu sabia que seria ignorado.

— Ainda não me aconteceu nada de bom. – Ele respondeu sem me olhar.

— Quando as pessoas dão bom dia, elas não estão perguntando se seu dia está bom. Elas estão desejando que você tenha um bom dia. – Eu falei e ele olhou nos meus olhos.

— Eu não tenho motivos para ter um bom dia, nem uma boa tarde, nem uma boa noite, nem uma boa vida. – Ele disse e encheu os olhos de lágrimas.

— Eu... – Eu fui falar, mas ele interrompeu.

— Não venha me pedir desculpas, isso não muda o que aconteceu. Você não pode matar alguém e pedir desculpa, a pessoa não vai se levantar e dizer que te perdoa. É exatamente isso que eu estou sentindo, a única diferença é que meu corpo continua vivo. – Ele disse e me observou, eu já estava chorando. – Você não sabe a vontade que eu estou de esquecer tudo isso e seguir em frente, mas eu tenho medo de parar de respirar simplesmente por não te ter.

— Bom dia, professor. – Disse Carl entrando sorridente e eu tratei de começar a secar meus olhos.

— Mané, porque você atrapalhou a conversa deles? – Disse Sebastian dando um tapa na nuca de Carl.

— Está tudo bem. Não se preocupem. – Eu falei quando finalmente parei de chorar.

— Posso apresentar minha música? – Perguntou Carl.

— Eu primeiro. – Respondeu Blaine. – Primeiramente eu queria dizer que o que eu vou falar não tem nada a ver com a música que eu vou cantar, então, prestem atenção. Eu estou muito feliz de terminar o ano ao lado de vocês, eu realmente amei passar esse ano aqui, e eu sei que muitas coisas aconteceram, e que eu perdi minha memória e tudo mais, mas eu agradeço por isso, a pessoa que eu era antes parecia ter 50 anos, o “eu” de agora tem mais cérebro de 25. – Ele falou e tentou sorrir, porém não conseguiu. – Eu só queria dizer que eu consegui isso graças a vocês, e principalmente ao aluno que mais se preocupou comigo no dia que eu me acidentei. E é para ele que eu vou cantar, e eu não preciso dizer quem é. Então, é isso. – Ele disse e todos o observaram, sorrindo, e ele se posicionou no piano.

“Lately i’ve been thinkin’, thinkin’ ’bout what we had
I know it was hard, it was all that we knew, yeah.
Have you been drinkin’, to take all the pain away?
I wish that i could give you what you, deserve
‘cause nothing could ever, ever replace you
Nothing can make me feel like you do.
You know there’s no one, i can relate to
And know we won’t find a love that’s so true.”

Ele começou a cantar e logo lágrimas puderam ser vistas em seu rosto. Sua expressão era neutra, mas seus olhos expressavam uma enorme dor misturada com muita tristeza.

“There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together through the storm.
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together.”

Ele virava o rosto em minha direção diversas vezes. Eu não conseguia nem chorar, eu só conseguia ficar mal por ver o quão triste ele aparentava estar, e a culpa era toda minha. Não, a culpa é de Rachel – pensei comigo mesmo.

“I gave you everything, baby, everything i had to give
Girl, why would you push me away?
Lost in confusion, like an illusion
You know i’m used to making your day.
But that is the past now, we didn’t last now
Guess that this is meant to be.
Tell me was it worth it? we were so perfect
But baby i just want you to see”

Ele passava os dedos pelo piano tão suavemente, era algo lindo de se assistir, ele tinha a emoção necessária para a música. Ele normalmente já parecia um anjo, mas cantando e tocando parecia mais ainda.

“There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together through the storm.
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together.
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together through the storm.
There’s nothing like us, there’s nothing like you and me
Together.”

Ele encerrou a música e foi aplaudido por todos. Eu fui até ele e ele tentou me empurrar para o lado, mas eu não deixei. Eu sequei as lágrimas dele e o puxei para um abraço, que obviamente não foi retribuído.

— Eu te amo. – Eu sussurrei no ouvido dele.

— Tudo bem. Chega de lágrimas. – Ele disse se levantando e eu quase caí, mas ele segurou meu braço, me ajudando a levantar. – Quem quer ser o próximo?

— Eu! – Falou Carl levantando o braço.

Carl se posicionou no centro do palco do auditório. Todos estavam sentados por todas as partes do palco e ele ficou virado para todos.

— Eu quero dedicar essa música a todos vocês, pois para os que não sabem, esse é meu último ano, e ano que vem eu estarei na Juilliard. Então, essa é para vocês.

“I dreamed I was missing
You were so scared
But no one would listen
'Cause no one else care

After my dreaming
I woke with this fear
What am I leaving
When I'm done here?

So if you're asking me
I want you to know”

Ele passou por todos, parando em cada um e depositando um abraço.

“When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest”

Ele foi até Blaine e o abraçou, depois parou no centro e sentou no chão com todos nós.

“Don't be afraid
Of taking my beating
I've shared what I'd made

I'm strong on the surface
Not all the way through
I've never been perfect
But neither have you

So if you're asking me
I want you to know”

Todos estavam o olhando maravilhados, pois essa foi a melhor apresentação dele que nós já vimos.

“When my time come
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed.
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest”

Ele acabou se emocionando durante a música. Eu só fico pensando o quanto eu não quero que chegue a minha vez. Eu não quero ter que dizer adeus para tudo isso. Essa escola me forneceu tantas emoções. Por sorte, ou não, eu ainda tenho um ano inteiro para desfrutar disso tudo.

“Forgetting
All the hurt inside
You've learned to hide so well
Pretending
Someone else can come
And save me from myself
I can't be who you are”

Ele estava indo para a última parte e aproveitou para pedir aos que soubessem a letra que cantassem junto a ele. E assim fizemos.

“When my time comes
Forget the wrong that I've done
Help me leave behind some
Reasons to be missed
And don't resent me
When you're feeling empty
Keep me in your memory
Leave out all the rest
Leave out all the rest”

Quando a música acabou todos aplaudiram de novo. Ele se sentou no chão e Blaine se levantou.

— Quem vai agora? – Perguntou ele.

— Eu. – Disse Sebastian. – Pode tocar no piano, por favor? – Ele perguntou e Blaine assentiu, pegando a partitura. – Eu gostaria de cantar essa música para o meu maior presente esse ano, que na verdade é o melhor presente que eu já ganhei na minha vida. Vou cantar para você, Kurt, meu melhor amigo. – Ele falou olhando para mim e eu dei um sorriso para ele.

“Ooh you make me live
Whatever this world can give to me
It's you you're all I see
Ooo you make me live now honey
Ooo you make me live”

Ele veio até a minha frente e começou a cantar, rindo para mim. Ele me deixou tão alegre que eu consegui até sorrir.

“Ooh you're the best friend that I ever had
I've been with you such a long time
You're my sunshine and I want you to know
That my feelings are true
I really love you
Oh you're my best friend

Ooo you make me live”

Ele fazia umas dancinhas engraçadas e suas palhaçadas de sempre, arrancando risadas de todos. Ele conseguiu até arrancar um leve sorriso de Blaine, que me encarava de longe.

“Ooh I've been wandering round
But I still come back to you
In rain or shine
You've stood by me girl
I'm happy at home
You're my best friend”

Ele ficava apontando para mim, sem parar de sorrir nem um segundo.

“Ooo you make me live
Whenever this world is cruel to me
I got you to help me forgive
Ooo you make me live now honey
Ooo you make me live”

Ele puxou minha mão para que eu me levantasse e saiu me empurrando pelo palco inteiro, dando uma volta em todo ele.

“You're the first one
When things turn out bad
You know I'll never be lonely
You're my only one
And I love the things
I really love the things that you do
You're my best friend

Ooo you make me live”

Por fim, ficamos no centro e ele ficou cantando só para mim.

“I'm happy at home
You're my best friend
Oh you're my best friend
Ooo you make me live
You you're my best friend”

Quando a música acabou ele foi aplaudido e me puxou para um abraço apertado.

— Prefiro ver você assim. – Disse ele olhando o sorriso que estava em meus lábios. – Gostou?

— Amei! – Eu falei dando outro abraço nele. – Eu acho que sou o próximo. Mas, minha música é no piano.

— Eu toco. – Disse Blaine, já que ele já estava preparado para tocar.

— Esse ano muitas mudanças aconteceram na minha vida. Eu consegui a façanha de fazer meu “inimigo” se tornar meu melhor amigo. Eu me tornei líder dos Warblers. Eu me tornei visível dentro da escola. Eu conheci o amor da minha vida. Eu acho que eu consegui muitas coisas positivas esse ano, assim como aconteceram muitas coisas negativas, eu quase perdi Sebastian, e no momento eu perdi meu amor também. Mas, eu vou cantar essa música para ele, então, Blaine, essa é para você. – Eu falei a ele, fui até o piano e sentei em cima.

“How long will I love you?
As long as stars are above you
And longer if I can”

Eu encarei Blaine, mas não por muito tempo. Eu prometi a mim mesmo que eu aguentaria até o final.

“How long will I need you?
As long as the seasons need to
Follow their plan”

Ele não tirava os olhos das teclas e eu dele, eu não deveria ficar o olhando, mas no fim das contas, era para ele que eu estava cantando.

“How long will I be with you?
As long as the sea is bound to
Wash upon the sand”

Eu comecei a pensar na evolução do nosso relacionamento. Desde o momento que nos conhecemos, até agora.

“How long will I want you?
As long as you want me to
And longer by far”

Comecei a lembrar do nosso primeiro dueto, do dia que eu cantei para ele pela primeira vez. Ou melhor dizendo, o dia que eu pirei e deixei todo mundo louco.

“How long will I hold you?
As long as your father told you
As long as you can”

Lembrei do nosso primeiro beijo. De todos os Warblers desconfiando que havia algo entre nós. Lembrei de que eu tinha que dividir Blaine com Rachel.

“How long will I give to you?
As long as I live through you
However long you say”

Lembrei do dueto que eu e Sebastian fizemos, o que deixou todos de boca aberta.

“How long will I love you?
As long as stars are above you
And longer if I may”

Lembrei de quando ele me pediu em namoro, lembrei da nossa primeira vez.

“We're all traveling through time together
Every day of our lives
All we can do is do our best
To relish this remarkable ride”

E por último, lembrei do nosso término.

Quando a música acabou, até ele aplaudiu.

— Quem mais? – Perguntou Blaine com lágrimas nos olhos.

— Posso tentar? – Disse Jon meio tímido.

— Claro que sim, precisa de ajuda? – Blaine perguntou e Jon assentiu.

— Eu não tenho nada a dedicar, mas eu queria agradecer a todos vocês pelo ano, assim como Carl, ano que vem eu não estarei aqui. Eu vou estudar em Londres. E, esse ano, eu tive a oportunidade de me apaixonar por um garoto que morava na minha rua, mas, ele não tinha uma doença e acabou falecendo mês passado, e eu me sinto mal, pois nós estávamos brigados. Eu queria dedicar essa música a ele, pois era a sua favorita. – Jon disse e sentou no banquinho do centro do palco.

“Seems like it was yesterday when I saw your face
You told me how proud you were, but I walked away
If only I knew what I know today, ooh ooh”

Começou ele. Jon possuía uma voz bonita e forte, não se comparava a da versão original, pois Christina é única e ninguém jamais vai possuir uma voz tão maravilhosa quanto a dela, mas a dele era muito boa também.

“I would hold you in my arms
I would take the pain away
Thank you for all you've done
Forgive all your mistakes
There's nothing I wouldn't do
To hear your voice again
Sometimes I wanna call you
But I know you won't be there”

A música em questão, me deixava mais triste do que eu já estava. Se é que isso era possível.

“Ooh, I'm sorry for blaming you
For everything I just couldn't do
And I've hurt myself by hurting you”

Jon conseguiu ficar firme e não chorou. Enquanto isso, eu encarava Blaine de canto de olho, e ele estava o tempo todo me olhando. Sebastian encarava Carl que também o olhava.

“Some days I feel broke inside, but I wouldn't admit
Sometimes I just wanna hide, cuz it's you I miss
And it's so hard to say goodbye when comes to this, ooh yeah”

Todos estavam em complete silêncio, observando uns aos outros. Jon mal se mexia no banquinho, e olhava diretamente para o chão.

“Would you tell me I was wrong?
Would you help me understand?
Are you looking down upon me?
Are you proud of who I am?
There's nothing I wouldn't do
To have just one more chance
To look into your eyes
And see you are looking back

Ooh, I'm sorry for blaming you
For everything I just couldn't do
And I've hurt myself, ooh ooh”

Eu me virei para Sebastian e encarei Blaine, após alguns segundos percebi que Sebastian pipocava os olhos entre mim e Blaine. Seu olhar mostrava que ele tramava algo, eu só não consegui distinguir o que.

“If I had just one more day
I would tell you how much that I missed you since you've been away
Ooh ooh, It's dangerous
It's so out of line to try and turn back time

I'm sorry for blaming you
For everything I just couldn't do
And I've hurt myself...
By hurting you”

Todos aplaudiram Jon. Alguns estavam chorando, outros estavam neutros e alguns estavam sorrindo.

— Nós temos uma surpresa para você, Blaine. – Começou Sebastian e todos nos levantamos. – Nós estamos preparando isso faz alguns dias.

— Em nome de todos os Warblers eu vou te passar a mensagem. Estamos todos muito felizes por finalmente termos conseguido um professor tão bom quanto você. Nós nunca estivemos tão unidos quanto agora, e nós devemos isso inteiramente a você, Blaine. Muito obrigado por nos fazer um melhor time, mas mais que isso, obrigado por ter transformado a nossa equipe em uma família. A música não foi muito bem planejada e não encontramos alguma que combinasse com o que queríamos falar para você, mas é uma música bonita e eu sei que você gosta de outra música dele, então, é isso. – Eu falei e ele deu o mais próximo de um sorriso.

“You say you wander your own land
But when I think about it
I don't see how you can

You're aching, you're breaking
And I can see the pain in your eyes
Says, everybody's changing
And I don't know why”

Eu e Sebastian cantávamos como principais e todos os outros faziam o fundo. Todos fizemos uma grande roda em volta de Blaine, caminhando devagar, até que todos ficassem alguns segundos na frente dele. Deixando por último eu e Sebastian.

“So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same”

Jon ficou de frente para Blaine e lhe deu um leve abraço. Carl fez o mesmo.

“You're gone from here
Soon you will disappear
Fading into beautiful light
'Cause everybody's changing
And I don't feel right”

Sebastian quando ficou na frente de Blaine, deu um sorriso. Depois o puxou para um abraço. Por último, seria a minha vez.

“So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same”

Eu fiquei de frente para ele, e cantei o olhando. Ele me olhou emocionado. Um pouco das lágrimas acumuladas em seus olhos, eram tristeza, outras eram alegria e emoção.

Quando a música acabou eu abri os braços na esperança de que ele me abraçasse, e para minha surpresa, ele realmente fez. Foi um abraço rápido, parecíamos dois estranhos, mas foi melhor que nada.

— Tem mais alguém que queira apresentar algo? – Perguntou Blaine e ninguém falou nada. – Estão todos liberados.

[...]

— Você tentou falar com ele? – Perguntou Sebastian, ambos estávamos sentados no quarto dele, conversando.

— É óbvio. Ele não quis ouvir. Depois do ensaio eu fui falar com ele.

— E o que houve?

*FLASHBACK ON*

— Blaine, eu queria que você assistisse isso. – Eu falei com a fita na mão, porém ele não pegou. Ele estava abrindo a porta do carro.

— E o que é isso? Você se agarrando com Carl? Ou é com Jon? Ou talvez com Sebastian? Ou com todos os Warblers? – Perguntou ele e eu desejei não ter escutado aquilo.

— É isso que você acha que eu sou? Um idiota mais pegador do que líder de torcida? – Eu perguntei olhando para ele.

— Não foi isso que eu disse. Mas, respondendo sua pergunta, algumas vezes sim, eu acho. – Confessou ele e minha vontade foi de gritar com ele.

— Eu não acredito que você está falando isso. – Eu falei incrédulo.

— Nós mal terminamos e você já está se agarrando em outro. – Disse ele e eu não entendi.

— Eu não estou me agarrando com ninguém. – Eu falei me defendendo, o que é verdade, pois eu realmente não estou.

— Rachel disse que viu você e Sebastian se agarrando.

— VOCÊ NÃO PERCEBE QUE ESSA VADIA ESTÁ TE MANIPULANDO? FOI ELA QUE ARMOU TUDO ISSO, BLAINE. E VOCÊ QUER MESMO ME JULGAR? VOCÊ E EU MAL TERMINAMOS E VOCÊ JÁ ESTAVA NA CAMA COM ELA, ISSO É INACEITÁVEL. – Eu gritei para ele, apontando o dedo no peito dele, até que ele segurou minhas mãos e eu senti um arrepio.

— Entra no carro. – Ele falou e pela primeira vez eu senti medo dele. Seus olhos estavam vermelhos de raiva. E aquela raiva era de mim. Eu entrei no carro e ele fez o mesmo, ambos estávamos sentados no banco de trás.

— O q-que você quer? Por que fez eu entrar aqui? – Eu perguntei meio assustado.

— Por que está dizendo que eu estava na cama com Rachel? – Ele perguntou com o semblante mais calmo.

— Eu te liguei ontem, mas Rachel atendeu e disse que você estava no banho e que vocês dois voltaram. – Eu expliquei a ele.

— Que? – Ele falou meio assustado. – Eu e ela não voltamos, ela foi na minha casa para encher minha paciência, eu cortei ela até não poder mais. Eu já estava irritado, aí ela decidiu aparecer e eu simplesmente explodi. Ela disse que te viu com Sebastian e eu fiquei irritado. Eu saí da sala e me tranquei no meu quarto, eu não estava com paciência para ficar ouvindo a voz irritante dela. Meu celular deve ter ficado na sala e ela atendeu.

— Então, você continua solteiro? – Eu perguntei o encarando.

Eu mal tive chance de falar mais alguma coisa, ele segurou meu rosto com as duas mãos e me puxou para um beijo.

— Isso responde a sua pergunta? – Ele perguntou quando me largou.

— Com certeza. – Eu falei ainda de boca aberta.

— Mas, isso é o fim, Kurt. Eu não posso mais ficar com você. Eu não consigo mais confiar em você. Você me traiu. – Eu tentei o interromper, mas ele impediu. – Eu te amo, Kurt. Mas, não dá mais. Eu não vou vir com o discurso de que vai ser melhor assim, pois eu sei que não vai. Eu nunca esperei que eu fosse te amar a esse ponto, e cá estamos nós.

— Blaine, por favor, vê a fita.

— Sai do carro, Kurt. Eu preciso ir embora. – Ele disse abrindo a porta e eu saí.

*FLASHBACK OFF*

— Meu Deus do céu. – Disse Sebastian.

— Pois é.

— Vai dar tudo certo. Você vai ver.

— Eu vou para o meu quarto.

— Tudo bem. – Ele falou e deu um sorriso meio suspeito.

Eu fui até meu quarto, entrei e tranquei a porta, coloquei uma roupa confortável para dormir, quando virei para minha cama, vi um rolinho de papel. Cheguei mais perto e abri. Era uma carta.

“Oi, Kurt, meu amor, se é que ainda posso te chamar assim. Eu vi a fita. Me desculpa, eu estou me sentindo tão idiota por não ter acreditado em você. Eu juro que uma parte de mim queria acreditar, mas a parte mais burra de mim preferiu ignorar. Quando começamos a namorar eu fiquei tão feliz que não me preocupei com a possibilidade de te perder, pois achei que não havia chance alguma de isso acontecer. Mas, aconteceu. Quando eu vi você e Carl se beijando foi como se arrancassem meu coração fora e picassem em milhões de pedaços. Depois eu parei para pensar sobre o assunto. Não fazia sentido você ter me traído, ainda mais com ele. Se fosse com Sebastian, eu até entenderia, vocês se dão tão bem. A única questão é que, não era Sebastian. Eu te amo muito, Kurt. Eu não posso te perder e espero que me perdoe pelo que eu disse de você ser pior do que uma líder de torcida, a verdade é que, eu te amo e não penso isso de você. Eu não consigo pensar nenhum mal sobre você, eu só consigo focar em coisas boas. Você se tornou a pessoa mais importante da minha vida, e aconteceu tudo tão rápido. Eu sempre pensei que o destino tinha te colocado no meu caminho. Agora eu me pergunto: Será que o destino te colocou no meu caminho, ou você é o meu destino? Será que a vida te colocou aqui, ou você é a minha vida? Será que meu coração escolheu te amar, ou você é o meu coração? Será que minha alma escolheu a sua, ou a sua alma já nasceu grudada a minha? Nem todas as palavras do mundo podem definir o quanto eu te amo. Nem todas as músicas do mundo podem demonstrar o que eu sinto. Nem todos os dias da minha vida serão o suficiente para viver ao seu lado. Eu queria a eternidade para passar inteira com você. Eu queria o infinito para combinar com o tamanho do meu amor. Mas, por agora, eu acho que eu posso me contentar com o que eu tenho. O único problema é que eu não sei se eu ainda te tenho, e se eu não tenho você, eu não tenho nado. Você consegue me perdoar por ter sido tão idiota e não ter acreditado em você? Eu espero que sim, pois eu não posso viver sem você. Em menos de um ano você se tornou parte de mim, e te perder é perder a mim.

Acho que eu já escrevi demais, mas quando se trata de você eu não me preocupo com quantidade e sim com qualidade. Eu só me preocupo em te mostrar o quanto eu te quero e te amo. Enfim, Kurt.

Eu te amo muito. Com muito amor e muito carinho, seu Blaine.”

— SEBASTIAN! – Eu abri a porta e gritei para ele. Depois de um tempo ele chegou no meu quarto.

— O que aconteceu? – Ele perguntou preocupado.

— Olha. – Eu falei entregando o papel para ele.

— Eu falei que ele ia te perdoar. – Ele falou sorrindo.

— Como ele viu a fita? Como ele encontrou a fita? Quando eu entreguei ele não aceitou.

— Você tem sorte na vida, pois você tem o melhor amigo do mundo.

— Foi você? – Eu perguntei e ele assentiu, eu o puxei para um abraço apertado. – Obrigado, Seb. Eu te amo, muito obrigado. – Eu falei rindo, eu mal podia conter a minha alegria.

— Eu sei que você me ama. – Ele disse e eu dei um leve tapa nele. – Eu também te amo, por isso fiz isso.

— Como você fez para que ele visse?

— Eu fui até a casa dele.

*FLASHBACK ON* (NARRAÇÃO SEBASTIAN)

Eu cheguei a casa de Blaine e toquei a campainha. Eu preciso fazer alguma coisa, não aguento mais ver Kurt triste daquele jeito. Um tempo depois, Blaine acabou abrindo a porta.

— Se veio aqui para falar do Kurt nem comece. – Ele falou meio arrogante e eu revirei os olhos.

— EU NÃO ESTOU NEM AÍ SE VOCÊ QUER OUVIR OU NÃO. POIS, MESMO QUE NÃO QUEIRA, VOCÊ VAI OUVIR. EU NÃO AGUENTO MAIS VER MEU MELHOR AMIGO DO JEITO QUE ELE ESTÁ. ELE ESTÁ PIOR DO QUE UMA CACHOEIRA, DE TANTO CHORAR. RACHEL ARMOU PARA VOCÊS TERMINAREM. ELA SIMPLESMENTE PLANEJOU ISSO. NÓS TEMOS A DROGA DA PROVA DISSO, E VOCÊ VAI ASSISTIR ESSA PORCARIA NEM QUE EU TENHA QUE AMARRAR VOCÊ E PRENDER SEUS OLHOS BEM ABERTOS. ENTENDEU BEM? – Eu falei e ele me olhou assustado.

— Ok. – Ele falou pegando a fita e fechando a porta.

*FLASHBACK OFF* (NARRAÇÃO KURT)

— Nossa. Eu não esperava essa violência. – Eu falei rindo.

— Ele me irritou. Não tenho paciência para essa gente enrolada. O que custa ele assistir? Vai cair os olhos dele? – Ele falou irritado, me fazendo rir.

— Eu penso do mesmo jeito. A única diferença é que eu não consigo ficar muito tempo irritado com ele.

— Ain, vou sair daqui antes que você me contamine. – Ele falou fazendo cara de nojo.

— Quero muito ver você namorando. Eu vou rir da sua cara. – Eu falei e ele botou a língua para mim. – Isso, Sebastian, super adulto de sua parte.

Eu me deitei em minha cama abraçado no travesseiro, sorrindo. Eu podia quase sentir a alegria de ter Blaine de volta em meus braços. Quando eu estava quase dormindo, comecei a escutar uma leve música tocar.

“So lately, been wondering
Who will be there to take my place?
When I'm gone, you'll need love
To light the shadows on your face
If a great wave shall fall
And fall upon us all
Then between the sand and stone
Could you make it on your own?”

Olhei para minha janela, e lá estava Blaine, cantando e tocando violão. Ele me olhava sorridente, então fui até ele e abri a janela.

“If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low
I'll go wherever you will go”

Ele estava com um enorme sorriso para mim e eu estava fazendo o mesmo para ele.

“And maybe, I'll find out
A way to make it back someday
To watch you, to guide you
Through the darkest of your days
If a great wave shall fall
And fall upon us all
Then I hope there's someone out there
Who can bring me back to you”

Ele estava com uma calça de abrigo preta e um moletom, devido ao frio, vermelho.

“If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low
I'll go wherever you will go

Run away with my heart
Run away with my hope
Run away with my love”

Seus olhos transbordavam alegria. Algo bem diferente do que o que eu havia visto antes.

“I know now, just quite how
My life and love might still go on
In your heart, in your mind
I'll stay with you for all of time”

Ele fez com que eu sentasse na cama e ficou me olhando serenamente.

“If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low
I'll go wherever you will go

If I could turn back time
I'll go wherever you will go
If I could make you mine
I'll go wherever you will go
I'll go wherever you will go”

Quando acabou a música eu o aplaudi e ele largou o violão.

— Não deve ter sido fácil subir aqui com o violão em mãos. – Eu falei olhando para ele.

— Na verdade foi. Eu estou aqui faz um tempão. Sebastian abriu a porta para mim e eu fiquei aqui esperando você entrar no seu quarto e ler a carta. Ai quando eu ia aparecer você chamou ele e ficou conversando, o que me fez ficar esperando um tempão.

— Tadinho. – Eu falei fazendo um biquinho para ele.

— Eu faço tudo por você. Eu não me importaria de esperar a noite inteira ali fora. – Ele disse e eu o beijei. – Eu tenho um presente para você. Eu ia te dar isso no nosso aniversário de um mês, mas aconteceram tantas coisas e eu fui deixando para depois. Mas, agora nada vai me impedir de te entregar.

— Estou curioso. – Eu falei e ele me beijou.

— Kurt. – Ele falou e se ajoelhou. – Não se preocupe, ainda não é um pedido de casamento. – Ele disse eu sorri pelo “ainda”. – Se eu te pedir em casamento agora, seu pai me mata. Isso é apenas um anel de compromisso. Você aceita voltar a ser meu, Kurt?

— Eu nunca deixei de ser. – Eu falei, ele se levantou e me beijou.

— Me dê sua mão. – Ele disse e assim o fiz. Ele colocou o anel em meu dedo e depositou um beijo em minha mão. – Meu amor.

— Só seu. – Eu falei e ele me beijou de novo.

— Eu te amo, Kurt.

— Eu te amo, Blaine.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Contem aí ♥



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