Once I Dreamed With You, Now You Are My Reality escrita por OneMoreKlainer


Capítulo 10
Klaine


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado ao meu amorzão, Leo, que recomendou a história ♥ Obrigada, amor, tu sabe o quão feliz eu fico com todos os elogios que tu sempre tem para o que eu escrevo ♥ Obrigada, de verdade ♥♥

Esse é o capítulo que todos queriam, creio eu... Boa leitura! ♥



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— Não é nada do que você está pensando. – Eu disse com cara de espanto, encarando Rachel em minha frente.

— O que está acontecendo? – Perguntou Blaine ainda sonolento.

— Vocês dois estavam nessa cama, agarrados. É isso que está acontecendo. Como você teve coragem de me trair, Blaine? – Perguntou ela enchendo os olhos de lágrimas.

— Ninguém traiu ninguém. Nós só dormimos. – Eu respondi.

— Olha, eu cansei de mentiras. – Começou Blaine. – Sim, Rachel, eu te traí, algumas vezes. Com Kurt. E não vou pedir desculpas. O acidente me mudou. Eu posso ter agido feito um idiota com Kurt após recuperar a memória, mas acontece que eu não estava pronto para admitir meus sentimentos ainda.

— Eu não acredito que eu estou ouvindo isso. – Soltou Rachel.

— Vamos começar pelo começo. Quando eu conheci Kurt, foi como se eu visse meu futuro inteiro na minha mente.  E esse futuro, era com ele e não com você. Então, aconteceu o acidente. E eu perdi a memória, porém, eu me lembrava de Kurt, e quando me disseram que eu tinha perdido a memória, eu passei a pensar que o destino havia o colocado na minha vida. Então, o inesperado aconteceu, eu me apaixonei por Kurt. – Ele falou corando e meus olhos estavam cheios de lágrimas. – E você, Rachel, me beijou, fazendo com que minha memória voltasse. Eu recuperei a memória, mas não recuperei os meus sentimentos. Eu continuei apaixonado por Kurt, eu só continuei com você porque eu achava que era o certo a se fazer. Eu deixava você feliz e estava mais triste a cada segundo. Então, Kurt inventou de fazer uma performance na escola. Aquilo foi a gota d’água para mim. Eu só sentia vontade de beijá-lo, segurá-lo e nunca mais soltá-lo. Então, eu fui até a casa dele e o beijei. E foi o melhor beijo da minha vida. Depois, acabamos nos afastando um pouco, pois Kurt tratou de criar uma amizade com Sebastian, e isso nos distanciou um pouco. Depois, começou a me dar um gelo total. E na festa resolveu fazer o que fez. E eu confesso, eu gostei. Mas, como eu já havia o dito, se fosse só para mim, seria melhor. Enfim, Rachel, acho que você entendeu o que eu quis dizer.

Quando ele terminou de falar, ela começou a chorar sem parar e eu a pensar. Ele acabou de admitir que se apaixonou por mim. E eu com esse medo enorme de dizer que eu o amo. Ele é o verdadeiro príncipe dos desenhos da Disney. E, talvez agora, seja todo meu. Será que eu mereço tudo isso? Não sei dizer. Eu deixei que as lágrimas caíssem por meu rosto. Eu só não sabia decifrar se eram lágrimas de alegria e emoção ou se eram de tristeza.

— Eu sempre fui fiel a você. Não consigo acreditar nisso. – Disse Rachel, ainda entre lágrimas.

— Eu sei que eu sou o errado na história. Eu deveria ter terminado com você. – Assumiu Blaine.

— Sim, você deveria. Ao invés disso ficou aí se agarrando com essa coisa. – Disse ela apontando para mim.

— Escuta aqui, ele não tem culpa de nada. Quer ofender ou xingar alguém? Faça isso a mim. Kurt disse que eu estava errado em fazer isso com você, então não fale nada dele. Ele não tem culpa de NADA. Rachel, é o seguinte, o casamento está cancelado, você não precisa mais falar comigo, e se puder vá embora. Eu só quero aproveitar meu dia com quem realmente importa.

Ela abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas não disse nada, apenas foi lentamente saindo pela porta, e depois saiu correndo e acabou batendo a porta de entrada.

— Eu não fazia ideia. – Eu falei olhando Blaine, que estava com seus olhos brilhantes me observando.

— Do que eu sinto por você? – Ele perguntou e eu mexi a cabeça positivamente. – Acho que foi amor à primeira vista.

— Amor. – Eu murmurei a palavra.

— O que foi? Falei algo errado?

— Não. É só que... nada.

— Kurt, eu já disse, eu odeio quando você faz isso. – Ele disse passando a mão em meu rosto.

— Você falou sobre amor à primeira vista. Só achei estranho. – Me defendi, analisando seu rosto perfeito.

— Se isso não é amor, não sei o que é.

— Infelizmente eu concordo. – Eu disse dando um leve sorriso.

— Por que infelizmente? – Ele parou de passar a mão em meu rosto e segurou minha mão.

— Eu não consigo falar. Desculpa. Você disse que queria aproveitar o dia com quem importa, vai sair com quem? – Eu perguntei despreocupado, porém com um pouco de ciúmes.

Um pouco de ciúmes, no meu caso, é muito ciúmes. Então imaginem que quando eu estiver morrendo de ciúmes eu vou estar praticamente matando alguém com o olhar. E não, não estou sendo exagerado.

— Não vou sair. Vou passar o dia com você. – Ele falou e eu não pude deixar de sorrir.

— Meu Deus. São duas da tarde. – Eu falei assustado olhando a hora em meu celular.

— Me diz que você avisou seu pai.

— Avisei. – Eu disse rindo.

— O que você quer fazer?

— Passar o dia aqui deitado com você! – Eu exclamei feliz. – Pode ser?

— Eu não conseguiria pensar em algo melhor. – Ele disse me dando um beijinho.

[...]

Já se passava das dez horas da noite, eu e Blaine passamos o dia inteiro jogados na cama, abraçados. Só saímos para fazer um lanche, e voltamos logo em seguida para a cama, voltando a nos abraçar e partilhar beijos e mais beijos.

— Kurt, ainda está acordado? – Ele perguntou fazendo carinho em minha cabeça que estava sobre seu peito.

— Sim. Acho que eu preciso ir embora. – Eu disse triste me sentando na cama.

— Posso te prender aqui e nunca mais te libertar? – Blaine questionou fazendo biquinho.

— Bem que eu queria, mas eu preciso dar as caras em casa. Meu pai pode precisar de mim.

— Droga. – Ele disse e por fim soltou uma risadinha, e eu acabei estranhando.

— O que houve?

— Eu esqueci o que eu pensei em fazer essa tarde. Agora está tarde.

— E o que pensou em fazer?

— Quer saber? Não tem hora certa. Eu peço a hora que eu quiser.

— Pede o que? Janta?

— Se eu ia pedir à tarde, Kurt, não seria janta. – Ele disse rindo enquanto eu me levantava pegando minhas coisas.

— Vai saber.

— Não quero que você vá embora. – Ele disse e segurou minha mão enquanto íamos descendo a escada.

— E eu não quero ir, mas, amanhã é domingo, tenho que almoçar com meu pai. Prometo que te ligo.

— Kurt. Pode ficar só mais um pouquinho? – Ele perguntou e eu parei para pensar. Não custava nada ficar ali mais uns minutos. – Vamos ver as estrelas, vem.

Fomos até a frente da casa de Blaine e nos deitamos na grama. Ficamos observando as estrelas que estavam lindas esta noite. Ainda mais lindas que o normal.

— Você gosta de mim, Kurt? – Perguntou Blaine.

— Por que a pergunta?

— Eu apenas quero saber. – Ele disse dando de ombros.

— Gosto.

— Quanto?

— Provavelmente mais do que eu queira.

— Kurt, aceita namorar comigo?

— Espera... o que? – Eu disse me sentando rapidamente.

— Eu sei que eu te magoei, eu sei que eu não sou a pessoa mais certa do mundo. Mas eu te digo o mesmo que eu disse para o seu pai, na maioria das vezes a pessoa errada é exatamente a certa. Sendo assim, é provável que sejamos a pessoa certa um para o outro. Eu agi como um idiota, e eu não te mereço, mas eu sei que eu posso te fazer fe... – Eu o interrompi com um beijo. – Isso é um sim?

— De todas as formas do mundo: Sim! – Eu disse e ele me beijou novamente.

[...]

Cheguei em casa e encontrei meu pai no sofá, olhando um filme. Meu coração estava completo, eu estava praticamente transbordando alegria. Blaine era meu namorado, ele finalmente era meu e só meu, de mais ninguém. Meu namorado. Meu. Meu. Queria gritar isso para o mundo inteiro.

— Oi, pai! – Eu disse.

Eu provavelmente estava sorrindo feito um idiota. Eu estou me sentindo todo bobo. Eu estou namorando com Blaine. Quando eu poderia imaginar que isso aconteceria? Nosso romance tinha tudo para nunca se tornar real, e cá estamos.

— Você bebeu? Se drogou? Você está sorrindo que nem idiota, e por mais que isso me alegre, me assusta.

— Essa droga se chama Blaine Anderson. – Eu comecei e ele me observou atentamente. – Também conhecido como MEU NAMORADO! 

Eu terminei a frase com um grito seguido de uma risada exagerada, meu pai veio e me abraçou, contente.

— Parabéns, Kurt. Eu sempre soube que isso iria acontecer. Eu estou muito feliz por você. Nossa, mal consigo me conter. – Ele disse rindo ainda me abraçando.

Após ser praticamente amassado de tantos abraços de meu pai, fui para o meu quarto. Coloquei meu pijama e me deitei para dormir. Vi meu celular vibrar e o peguei na mão para ver o que era. Era uma mensagem.

“Boa noite, amor! Tenha uma boa noite, espero que eu esteja nos seus sonhos, assim como você estará nos meus. Quase me esqueci, eu não preciso mais sonhar com você. Uma vez eu sonhei com você, agora você é a minha realidade. Essa frase realmente me faz feliz, assim como você. Nos falamos amanhã. Dorme bem, meu amor!”

Não pude deixar de sorrir. Ele me chamou de amor, DUAS vezes. Eu realmente amo esse homem. Não pude também, deixar de pensar que eu não falei com Sebastian o dia inteiro. Ele poderia estar preocupado. Aproveitando que meu celular estava em mãos, disquei o número de Seb, que logo atendeu.

“Oi Kurt.” – Ele disse com voz de sono. – “Espero que seja importante, eu estava dormindo.”

— Na verdade, é! – Eu respondi feliz.

“Espero que tenha a ver com o fato de que você ficou na casa de Blaine quando todos saíram. Se me acordou, que seja para dizer que passou a noite inteira brincando na cama do professor. Com o professor. Em cima dele, ou não, para ser mais exato.” – Ele disse aquilo em uma naturalidade que eu até corei e eu corei muito.

— Não, Seb. Não é para tanto.

“Droga, eu estava querendo saber como é.”

— Saber como é o que?

“Seu lerdo. Aquelas coisas que casais fazem, sabe?”

— Namorar?

“Sexo, seu burro.” – Ele gritou no telefone.

— Ah tá. Pensei que já tivesse feito isso, ontem, quando saiu para um cantinho reservado, com Carl.

“Quase. Eu e ele nos beijamos e tal, mas eu senti que ele não é o certo. Esperei tanto para beijá-lo e no fim, não senti nada”.

— Isso é porque ele não é sua alma gêmea.

“Está tudo bem, estou até feliz. Parece que eu tirei um peso das minhas costas.”

— Eu tenho uma novidade.

“Então para de enrolar e me conta.” – Ele falou rindo.

— Eu tenho um namorado.

“Opa, para tudoooo.” – Ele alongou o “tudo”. – “O professor resolveu revelar o amor dele por você?”

— Mais ou menos. Ele disse que gosta de mim e me pediu em namoro. Eu aceitei.

“Se você não tivesse aceitado, eu ia entrar pelo celular e te encher de tapas. Seria muita sacanagem você acordar seu amigo essa hora, para dizer que não rolaram coisas impróprias e que por fim não aceitou namorar com o homem da sua vida. Você é burro, mas pelo menos não é idiota.”

— Obrigado?!?!

“Parabéns. Use proteção.” – Ele falou e gargalhou.

— Vai se ferrar, invejoso.

“Eu não tenho inveja de namorar um idoso.”

— Cala a boca. Ele só tem vinte e quatro anos. – Eu falei indignado.

“Tem vinte e quatro anos de pura maldade no olhar. Ele deve estar louco para tirar sua roupa. Por isso eu digo, use proteção. Faça quantas vezes quiser, mas se proteja.”

— Me responde uma coisa: Por que não nos tornamos amigos antes? – Eu disse rindo.

“Acho que era necessário nos odiarmos um pouco, assim saberíamos bem o lado negro um do outro. Isso facilita as coisas.”

— Você tem razão.

“Posso dormir agora?”

— Pode.

“O que foi?”

— Nada.

“Por que está seco desse jeito?”

— Não estou na água para estar molhado.

“Nem perto do professor.” – Ele disse como se estivesse completando minha frase.

— Já foi se ferrar hoje?

“Não. Quer ir junto?”

— Não te fiz nada.

“Está sendo ignorante.”

— Seb, vai dormir. – Eu disse e ambos rimos.

“Tudo bem. Dorme bem e sonha com seu amorzinho.” — Disse cheio de ironia, dizendo ainda um xingamento para Blaine que prefiro nem repetir.

— Ain, não fala dele assim. – Eu falei e o meu “ain” mais parecia um gemido.

“Não faz esse ‘ain’ de novo. Isso me faz imaginar cenas que eu não preciso imaginar.”

— Que cenas?

“De você dando para o professor. Você é lerdo mesmo, ein!”

— Não me chama de lerdo, eu só estou desligado. – Eu disse me defendendo.

"Depois diz que não rolou nada."

— Eu já disse que não. Está tarde, eu vou dormir.

"Está conseguindo se mexer?" – Ele perguntou gargalhando.

— Sebastian, boa noite. – Eu disse bufando.

 "Dorme bem."

Mal sabe ele o quão bem eu vou dormir. Eu não preciso mais sonhar, agora eu realmente o tenho.

[...]

— Filho, seu namorado está na sala, ele quer falar com você. – Disse meu pai entrando no meu quarto, o qual eu estava arrumando calmamente.

— O que ele veio fazer aqui? – Perguntei preocupado.

— O namorado é seu. Vá descobrir.

— Bom dia! – Eu exclamei indo até Blaine.

— Bom dia, amor. – Disse ele sorridente.

— Eu vou preparar o almoço. Não façam nada inapropriado no sofá. – Meu pai saiu da sala sorrindo.

— A que devo a honra de sua presença? – Eu disse.

— Você esqueceu seu casaco na minha casa. Eu só ia entregar para seu pai e ir embora, não quero atrapalhar o almoço em família. Mas aí ele me convidou para almoçar com vocês e disse que eu não tinha escolha. Então aceitei. O lado bom é que assim eu mato a saudade de você.

Nesse momento a campainha começou a tocar e eu fui abrir.

— Seb, aconteceu alguma coisa?

— Você me convidou para almoçar.

— Ah, é verdade. Entra! – Eu abri mais a porta e ele entrou.

— E aí, professor. – Ele disse cumprimentando Blaine.

— Me chame de Blaine. – Disse Blaine.

— Ou de nam.. Amigo de Kurt. – Disse Seb sorrindo.

— Namorado é o termo correto. – Disse Blaine e eu sorri.

— Achei que fosse segredo. – Disse Seb de boca aberta.

— Se você sabe é por que não é segredo. – Eu disse.

— Só não quero que espalhem isso na escola antes das nacionais. Não quero correr o risco de ser demitido de novo, porém com mais razão ainda. – Ele disse torcendo a boca.

— Vocês formam um belo casal. – Disse Seb depois de um tempo.

— Obrigado. – Eu e Blaine dissemos juntos e todos rimos.

— Só não me obriguem a segurar vela, por favor. – Ele disse sério.

— Não vamos. – Disse Blaine.

— Kurt, você vai se apresentar na assembleia de fim de ano? Faltam só dois meses. - Perguntou Seb.

— Só se meu melhor amigo cantar comigo. – Eu falei contente.

— Vocês cantam bem. Um dueto decente entre vocês vai ficar legal. – Disse Blaine.

— Vai dizer que não gostou de ter seu homem se esfregando em você. – Disse Sebastian e eu corei.

— Em mim foi legal, já em você... – Ele fez cara de incerteza.

— Começou o ciúme. – Disse Sebastian revirando os olhos. – É bom que você saiba que não vamos parar de falar um com o outro por causa desse namoro.

— Enquanto você continuar sendo esse amigo tão bom para Kurt, eu mais que apoio. – Blaine disse.

— Acho que está na hora de me incluir na conversa, não acham? – Eu perguntei rindo.

— Desculpa. – Blaine disse rindo.

Após isso, nós três nos encaramos sem falar nada por longos 50 minutos. O almoço deveria estar quase pronto e estávamos quietos.

— Não aguento mais esse silêncio. – Disse Sebastian.

— Nem eu. – Eu disse.

— Então por que ninguém puxa assunto? – Seb perguntou indignado.

— Boa pergunta. – Eu disse rindo.

— Eu não sei o que falar. – Disse Blaine.

— Falem de como o dia está bonito, mas, por favor, falem. – Disse Seb.

— Que vontade de cantar. – Eu comecei a falar. – Que tal fazermos um jogo?

— Que tipo de jogo? – Perguntou Blaine.

— Assim: Alguém fala uma palavra e alguém tem que cantar um trecho de uma música com essa palavra. – Eu expliquei.

— Eu topo! – Disse Blaine.

— Eu vou ganhar. – Disse Sebastian.

— Vamos ver então. Ok, eu começo. Primeira palavra é: Somewhere.

“So If you have a minute why don't we go
Talking about that somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?” – Blaine.

— Ok! Um ponto para Blaine. Sebastian, sua vez. – Eu disse.

— Beast.

“I want to hide the truth
I want to shelter you
But with the beast inside
There’s nowhere we can hide”  – Blaine.

— Talvez não seja tão fácil assim ganhar de Blaine. – Concluiu Sebastian.

— Ponto para Blaine. – Eu disse anotando. – Blaine, sua vez.

— Perfect. – Disse Blaine.

Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you
 – Sebastian.

— Ponto para Sebastian. Próxima palavra é: Something.

“Am I wrong?
For thinking that we could be something for real?
Now am I wrong?
For trying to reach the things that I can't see?
But that's just how I feel” – Sebastian.

— Ponto para Sebastian. – Eu disse.

— O almoço está pronto, meninos! – Disse meu pai.

— Está bem, pai. Vamos só fazer uma última para desempatar.

— Você vai falar alguma para ajudar Blaine. – Disse Seb.

— Pai, escolhe uma palavra qualquer aí. – Eu disse como se desafiasse Sebastian só pelo que ele disse.

— Map. – Disse meu pai desinteressado.

But I wonder where were you
When I was at my worst
Down on my knees
And you said you had my back
So I wonder where were you
When all the roads you took came back to me
So I’m following the map that leads to you

The map that leads to you
Ain't nothing I can do
The map that leads to you
Following, following, following to you
The map that leads to you
Ain't nothing I can do
The map that leads to you
Following, following, following
 – Blaine e Sebastian.

— Parece que ambos ganharam.

— Então, quem perdeu paga um mico. – Disse Sebastian.

— Eu não apoio essa ideia. – Eu disse com medo.

— A ideia foi toda sua. Não me culpe. – Disse Seb.

— Blaine, me ajuda.

— Desculpa, amor! Eu concordo com Sebastian. – Disse Blaine.

— Paaaai! – Implorei.

— Vamos almoçar. – Ele disse e eu suspirei aliviado. – Enquanto isso, vocês decidem o mico dele.

— Isso é um complô? – Eu perguntei.

[...]

— Eu não vou fazer isso. – Eu disse pela milésima vez. Eles queriam que eu tomasse uma mistura de chocolate, gelo, farinha, ovo e mais algumas coisas. A aparência por si só já estava nojenta, mas minha cara estava muito pior.

— Então vai dançar. – Disse Seb, enquanto Blaine apenas ria.

— É melhor do que tomar essa porcaria. – Eu disse jogando aquilo pela pia.

— Sebastian, deixa ele. – Disse Blaine prendendo a risada.

— Kurt, seu namorado está duvidando de você. –Disse Seb.

— Ai, meu Deus. Decidam de uma vez a música para que eu acabe com isso logo.

— Ok. Eu vou te livrar do mico, mas só porque a sua cara está impagável nesse momento. – Sebastian disse gargalhando e eu toquei o pano nele.

— Idiota. – Eu disse revirando os olhos.

— Nem sou. – Disse Seb.

— Concordo com o Kurt. – Disse Blaine dando de ombros.

— Eu até estava pensando em deixar você me chamar de Seb. Acabei de concluir que não vou permitir. – Disse Seb meio irritado e eu ri.

— Só eu posso. – Eu disse fingindo ciúme.

— Exatamente. – Disse Seb.

E o restante do dia foi exatamente desse jeito. Uma alegria só, rimos o dia inteirinho. O que mais eu posso pedir? Tenho o melhor pai do mundo, junto com o melhor namorado/professor, e ainda o amigo mais besta, porém o melhor.


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Notas finais do capítulo

Aeeee, agora sim *-*
Capítulo novo todo domingo ♥ Bjo ♥



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