Once I Dreamed With You, Now You Are My Reality escrita por OneMoreKlainer


Capítulo 1
I Meet The Love Of My Life


Notas iniciais do capítulo

Reescrevendo e repostando mais uma o/
Espero que gostem ♥

Deixando bem claro que dedico a: Gabi, Elder, Bia, Aysha, Joy e Leo ♥



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Mais um dia infernal estava para começar. A Dalton Academy pode ser uma excelente escola, mas, assim como em todas as escolas sem exceção, existe uma variação gigantesca de idiotas egoístas que só ligam para si mesmos e seus caprichos. Kurt se sente cansado desses idiotas. Todos esses idiotas. Kurt está cansado de ouvir os garotos o xingando por pensarem que estão recebendo flertes pelo simples fato do Hummel estar o olhando. A Dalton não costuma tolerar qualquer tipo de preconceito que seja, mas as pessoas que julgam essa regra como estúpida simplesmente a ignoram e nada acontece com eles. Pelo menos fazer parte dos Warblers diminui um pouco a raiva de Kurt com essa escola. É no coral que ele consegue desligar seus pensamentos e mandar toda a sua raiva, indignação e tristeza embora. Quando ele canta, é como se ninguém estivesse em sua volta. Só ele existe.

O lado ruim do coral, é que no momento atual eles estão sem professor, então acabam tendo que ensaiar uma hora a mais e tudo isso porque eles não conseguem se arrumar sozinhos. Mas Kurt é otimista e sente que um dia isso vai mudar. Sua vida vai mudar. Ele sonha em ser escritor, sonha em publicar um livro que faça sucesso e, mais que isso, que faça diferença na vida de quem o ler. Mas ele tem dezesseis anos, não viveu muitas coisas, não sabe nem sobre o que poderia escrever um livro e acredita que, para ser um bom escritor, tem que ter vivido pelo menos uma grande aventura.

Talvez se ele soubesse que sua própria vida se tornaria uma aventura, ele não tivesse pedido isso.

Kurt sempre se acorda meia hora antes do horário que deveria. O motivo? Ele dorme cedo, já que não tem nada para fazer, a não ser ler, assistir filmes e séries e conversar consigo mesmo – ou com o seu travesseiro, sua única companhia.

Calmamente, hoje, ele se levantou, quinze minutos depois do normal dele, mas ainda quinta minutos antes do horário ideal. Talvez tenha sido por conta do frio, que sempre faz com que ele tenha mais vontade de ficar deitado, é como se sua cama o chamasse e ele não conseguisse resistir. Quando entrou no banheiro e se encarou no espelho quase tomou um susto. Não parecia que havia levantado de uma cama quentinha após uma ótima noite de sono. Parecia que estava no térreo de um prédio de cinquenta andares que desabou em cima dele e, se não bastasse, um avião ainda caiu por cima. Ele estava com marcas que nem sabia como foram parar nele. É como se ele fosse dormir e coisas de outro mundo acontecessem com ele.

Kurt seguiu se ajeitando. Tomou um agradável e quentinho banho, colocou seu uniforme, pegou seu material e foi para a cozinha pegar um suco, indo para a escola logo em seguida.

Ao chegar no colégio percebeu que não seria um dia agradável. Hoje seriam os testes para saber quem continuaria no coral, quem sairia e quem novo iria entrar, assim como já era tradição de primeiro dia de aula. Todo ano uns quinze saem e uns vinte entram, então eles nunca têm problemas com falta de alunos. Kurt já está a dois anos fazendo parte do coral e já viu vozes boas sendo retiradas, mas tem medo de agora ser o próximo. E o pior de tudo, é que sem professor vai ser impossível fazer esses testes.

Suas dúvidas acabaram quando ele entrou na escola e descobriu que três homens estariam na escola para fazer um “teste” para ser o novo professor do coral.

— Nossa, estou louco para saber quem será o novo capitão do barco da alegria. – Pensou Kurt, rindo e andando de costas, até que esbarrou em alguém, que ao ver quem era acabou ficando totalmente sem palavras e sem ar.

O pensamento que veio em sua mente naquele momento era que ele tinha conhecido o amor de sua vida. Que homem era aquele? Kurt não saberia dizer, mas parecia um príncipe que acabara de sair do mais perfeito conto de fadas.

— Me desculpa, eu me distraí. – Kurt falou quase que sem conseguir se coordenar direito.

— Oh, tudo bem. Isso acontece o tempo todo comigo. – O homem disse com um pequeno sorriso nos lábios.

Kurt não conseguiu falar mais nada, apenas rir de uma maneira que era estranhamente estranha. O castanho chegou a corar, pois enquanto ele ria o outro o observava.

— Blaine... Blaine Anderson. – Falou o tal homem, estendendo sua mão, que logo foi apertada por Kurt. – Eu vim fazer o teste para ser o novo professor do coral. Você sabe para onde tenho que ir?

— Meu nome é Kurt. Kurt Hummel. E eu acho que posso te ajudar. Vou te mostrar o caminho.

E, com um sorriso enorme no rosto, Kurt mostrou o caminho e, após isso, foi para sua aula maravilhosa de química. E, por maravilhosa, ele quer dizer que essa é a pior aula que ele tem. Ele odeia química. E odeia a professora também. Mas, para não pensar em química ou na professora insuportável, Kurt ficou pensando naquele maravilhoso homem que tinha conhecido minutos atrás. Blaine não aparentava ser muito velho, não, tinha um belíssimo rosto, olhos cor avelã e cabelo escuro. Uma perfeita perfeição, como Kurt gostou de nomear.

Obviamente Kurt ficou torcendo para Blaine conseguir a vaga. Ele arrumaria até um jeito de cantar mal para poder pedir a ajuda de Blaine. Seria uma ótima desculpa para passar mais tempo ao lado dele.

Quando o sinal bateu, Kurt nem percebeu. Estava distraído pensando em vocês sabem quem. Ao passar pela escada principal, ele ouviu alguém o chamando.

— Hey! – Blaine estava no topo da escada, chamando ele, aparentemente. – Kurt, espera aí, você precisa saber da novidade. – Gritou ele, agindo como se conhecesse Kurt há anos.

— Nossa, e que novidade é essa? – Kurt também gritou.

— Eu consegui. Eu consegui a vaga! – Blaine parecia uma criança, de tão feliz que aparentava estar.

— Meus parabéns.

Mas Kurt mal conseguiu completar sua frase. Tomou um susto enorme ao ver Blaine tropeçar e sair rolando escada a baixo, vindo parar diretamente nos braços do castanho, que já estava na ponta da escada.

Kurt deu alguns tapinhas no rosto de Blaine, mas o mesmo estava desmaiado. Kurt tentou pedir ajuda para alguém, mas ninguém se prestou a ajuda-lo, então ele mesmo ligou para a emergência e aguardou quase meia hora até uma ambulância chegar e levar Blaine. E é óbvio que Kurt foi junto. Dentro da ambulância Kurt ligou para seu pai para avisar que se atrasaria para chegar em casa e, ao invés de perguntar o que houve para o seu filho nerd demorar, ele disse “divirta-se”. A vontade de Kurt era dizer que dentro de um hospital não tinha muita diversão, mas resolveu não preocupar seu pai naquele momento.

O pobre Hummel precisou ficar mais de duas horas em uma poltrona nada confortável enquanto esperava Blaine acordar e, enquanto isso, conheceu a mãe do moreno e também sua irritante namorada. Sim, namorada. Dava para piorar? Mas é claro que dava. Sempre pode piorar. Tudo piorou quando Blaine acordou. Simplesmente TUDO.

— Quem são vocês? – Perguntou com uma voz sonolenta.

— Filho, isso não tem a menor graça. Não se brinca com esse tipo de coisa. – Disse a mãe do moreno e Kurt lentamente concordou com a cabeça, já apavorado.

— Eu não sou seu filho. Nunca te vi antes. – Aquilo estava estranho. – Ei, eu me lembro de você. Eu estava sonhando com você. – Blaine apontou para Kurt, que arregalou os olhos mais ainda. – Seu nome é Kurt, certo? Acho que vou ser seu professor e é basicamente a única coisa que eu sei.

Kurt sentiu como se tivesse perdido todo o ar de seus pulmões. O príncipe que ele tina conhecido se esqueceu de tudo e todos, incluindo sua própria mãe, mas se lembrava de seu nome, sabia que seria seu professor e ainda por cima estava sonhando com ele?

— Olha, Blaine... – Kurt começou, mas foi interrompido.

— Então esse é meu nome? Nome estranho. – Ele fez uma careta, então Kurt continuou a falar.

— Não é estranho, mas isso não vem ao caso. Você estava na minha escola, eu esbarrei em você e... – Kurt foi novamente interrompido, mas agora foi pela namorada de Blaine.

— Então a culpa de ele não lembrar da própria namorada é sua?

— Quem é você? Eu me lembraria de namorar uma garota tão estranha. Até porque, em circunstância alguma eu namoraria você. – Blaine disse na maior simplicidade.

— Eu sou Rachel, não lembra de mim, amor?

— Olha, eu não quero interromper ninguém, mas... – Começou Kurt. – Eu não estou preocupado com o fato de ele não lembrar da namorada, e sim de não lembrar da própria mãe. Mas seguindo com o que houve, Blaine, depois de eu esbarrar em você, você me pediu ajuda para ir para a sala do diretor e eu te levei até lá. Você iria fazer o teste para ser meu professor do coral. Eu fui para a aula e depois encontrei você descendo as escadas e gritando para mi que conseguiu a vaga, segundos depois você já estava desmaiado nos meus braços. Foi tudo muito rápido. Você escorregou. E agora está aqui.

— Meu querido, não é sua culpa se ele está aqui no hospital, muito pelo contrário, foi muito gentil de sua parte ter chamado a emergência. – Disse Pam, olhando para Kurt e sorrindo.

— Desculpe se estou interrompendo esse momento família, mas preciso dar o diagnóstico do paciente. – Disse o doutor Ralph. Um senhor muito simpático, por sinal. – Ele bateu a cabeça muito forte e isso provocou uma perda de memória. Pode ser que a memória simplesmente “volte”, ou pode ser que não.

— Mas Doutor, ele se lembra de mim, e que será meu professor, enquanto nem lembrava o próprio nome. – Kurt disse.

— Posso fazer mais alguns exames, ele terá de passar a noite aqui. E preciso de um acompanhante aqui.

— Eu fico. – Disse a mãe de Blaine.

— NÃO! – Gritou Blaine. – Eu quero que o Kurt fique aqui comigo. Eu não confio em vocês, eu não conheço vocês. Mas eu conheço Kurt.

Kurt ficou estático e encarou Pam, que apenas deu de ombros e se retirou do quarto com um sorriso triste nos lábios. Kurt estava apavorado já.

— Doutor, enquanto ainda está aqui, pode me responder uma coisa? – Perguntou Blaine.

— Claro, estou aqui para isso. – Ele disse simpático.

— Você acha que eu posso estar lembrando apenas de uma coisa, porque talvez meu cérebro raciocine que só isso importa no momento, e que por algum motivo, o destino quis que isso acontecesse? – Ele fez uma breve pausa, e o Doutor apenas o observava. – Quero dizer, pode não ter sido um acidente. Eu posso ter caído porque o destino queria isso, e porque eu caí nos braços do Kurt ao invés de me estatelar no chão?

— Sr. Anderson, o destino trabalha de maneiras maravilhosas, concordo com você. E podemos acreditar nisso, mas eu farei mais alguns exames para ter certeza do por que. E, se, nem a medicina explicar o que houve. Então eu concordarei com o senhor mais ainda. Pode ser? – Blaine apenas assentiu com a cabeça. E assim, o doutor saiu do quarto, deixando Kurt a sós com Blaine.

— Porque você acha que o destino o fez cair em meus braços? – Perguntou o castanho, olhando fixamente nos olhos de Blaine.

— Porque eu sonhei que estava casando com você.


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Notas finais do capítulo

E aí? Me digam o que acharam ♥ Bjo ♥



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