Um pai morto-vivo e um filho shinobi escrita por zacfire


Capítulo 37
Naruto vs Número 3.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar. Também estou postando no social spirit. Mesma login de acesso.



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Foi uma comoção geral na famosa Fairy Tail. Naruto Uzumaki, um dos magos classe SS da guilda e estando entre os mais fortes magos se encontrava em coma. A médica da guilda chegou rápida e logo passou a cuidar dele. Algumas horas depois de chegar, ela deu a notícia de que ele ficaria bem se descansasse.

 Nos dois dias que se passaram, Naruto não acordou. A notícia se espalhou como fogo por Fiore, inclusive o conselho de magia. Não era todo dia que um usuário de magia lendária ficava nesse estado. A Fairy Tail ficou apreensiva enquanto o loiro não acordava. Erza e Mira se revezavam para cuidar de Naruto. Ambas ficaram muito preocupadas.

Na manhã do terceiro dia, Naruto abriu as pálpebras lentamente. A primeira coisa que se deparou foi o teto brando da enfermaria da guilda. Naruto sentiu seu corpo reclamar com a tentativa de ficar de pé.

— Onde estou? – Questiona o loiro, mas sua pergunta logo foi respondida quando percebeu Mira dormindo na cadeira ao seu lado e usando um pouco a cama como apoio para a cabeça. – Mira? Entendo. Eu estou na Fairy Tail.

Naruto fez um carinho na cabeça dela gentilmente para que ela acordasse. Após alguns segundos ela abriu os olhos lentamente, quase como se não quisesse acordar. Quando ela se tocou que Naruto estava acordado pulou da cadeira assustada.

— N-Naruto-kun! O que eu estou fazendo dormindo com você?! Eu sou uma idiota! – Mira começou a balbuciar coisas desconexas sem parar corada enquanto mexia os braços para cima e para baixo com os olhos em ><.

— Está tudo bem, Mira. Eu não me importo. – Naruto responde tentando acalmá-la. – Onde está o mestre?

O modo calmo como Naruto respondeu deixou Mira mais calma de certa forma. Não demorou para ela recompor a compostura.

— Ele está lá em baixo. Eu vou chamá-lo. – E assim a albina deixou o quarto. Naruto ficou pensativo se lembrando dos acontecimentos recentes. Uchira Sasuke. Ele também era um príncipe assim como ele. As pessoas envolvidas naquela missão serviam ao moreno e isso o loiro não tinha nenhuma dúvida.

— Vejo que está acordado. – Makarov comenta calmamente ao entrar sendo seguido por Mira e Erza logo atrás. Makarov estava do mesmo jeito que Naruto o conheceu vários anos antes. – Mira disse que me chamou.

— Você está bem, Naruto? – Erza pergunta interrompendo Makarov. A expressão dela parecia muito preocupada. – O que aconteceu? Quem fez isso com você? Quando o Kurama te trouxe ele se recusou a dizer o que aconteceu!

— Erza... – Makarov entra na conversa com uma expressão passiva. – Nos deixe a sós, por favor. Vocês duas. – Elas se olharam querendo ficar, mas se o mestre disse o contrário elas iriam obedecer. Ambas deixaram a enfermaria com dúvidas em seu coração. – Podemos conversar sobre o que aconteceu.

— Você já pode aparecer, Warrod-san. – Naruto comenta calmamente. Makarov estreitou os olhos ao ouvir aquilo. Warrod Sequen era um dos fundadores da Fairy Tail, como Naruto o conhecia era outra história.

— Brilhante, jovem. Não é todo dia que alguém consegue notar na minha presença. – Warrod Sequen afirma calmamente surgindo da parede. – Pensei que minha magia verde fizesse eu parecer parte da natureza.

— Eu tenho a habilidade de sentir a energia natural a minha volta. – Naruto começa a explicar. – Eu posso sentir toda a vida dentro de um raio de trinta quilômetros. Mas é melhor deixar essa conversa para outra hora.

— Então podemos começar a reunião? – Makarov continua se segurando para perguntar o que um dos fundadores da guilda estava ali e como Naruto o conhecia.

— Ainda não. Faltam duas pessoas. – Naruto afirma de olhos fechados.

— Duas pessoas? – Makarov questiona confuso. Quem mais estaria participando daquela reunião.

O mestre da Fairy Tail mal acabou de falar e uma raposa de nove caudas adentrou o cômodo pela janela e pousou em cima da cama de Naruto.

— Kurama? – Makarov se surpreendeu de ver ele ali. – O que faz aqui?

— Vim participar da reunião, é claro. – Responde a raposa calmamente tomando um milk-shake. – E também eu tinha que garantir que ele estivesse presente. – A raposa apontou uma das caudas para a janela que acabou de entrar.

— Não precisava disso. Eu viria de qualquer jeito. – Gildarts murmurou irritado pousando ao lado da janela. – Que raposa sensível.

— Gildarts? Você também está aqui? Quando chegou? – Questiona o mestre.

— Podemos começar a reunião agora, certo? – Sequen se pronunciou calmamente. – Eu vim porque soube do que aconteceu e queria ouvir os detalhes do jovem rapaz.

— Kurama. Você pode contar o que viu no laboratório? – Pediu o loiro a raposa que acenou em concordância.

— Eles estavam tentando transformar humanos em demônios. – Começa a explicar Kurama. – Não entendo muito bem, mas a forma como faziam era injetar poder mágico demoníaco nos corpos para mumificá-los. – Após suspirar, completou. – Mesmo assim pareceu inútil. O poder mágico dos magos impedia que isso acontecesse. Seu eu fosse chutar, eles teriam mais sorte se tentasse com civis.

— Transformar humanos em demônios? – Repete Sequen pensativo. – Em toda a história de Fiore várias pessoas já tentaram e fracassaram. E mesmo o único que conseguiu não transformou completamente apenas permitiu que o usuário lutasse na forma de um demônio por um curto período de tempo. A magia Satan Soul é um exemplo disso.

— Isso parece um problema. – Comenta Makarov.

— Não é tão simples assim. – Afirma Naruto com convicção. – Transformar humanos em demônios? Esse é o objetivo do inimigo? Desculpa. Eu não consigo enxergar por essa linha de raciocínio.

— Porque não? – Makarov questiona. – Tudo indica que é o caso.

— Makarov tem razão. – Ajuntou Sequen. – O laboratório administrado pelo reitor da academia em baixo dela é a prova. O conselho mágico está investigando outros traços do que era feito ali, mas até agora nada.

— O que está pensando? – Kurama pergunta a Naruto.

— Aquele pessoal... – Naruto murmura pensativo. – Era forte demais. Eles poderiam ter mantido o laboratório em segredo se quisessem. Mas eles mandaram um cara chamativo para criar uma confusão fora da cidade.

— Está tentando dizer que o quer que eles queriam, conseguiram? – Gildarts fala pela primeira vez desde que entrou. – Então não tinha sentido continuar o segredo.

— Não é apenas isso. Pouco antes de Sasuke ir embora ele disse “Já completamos o viemos fazer aqui”. – Naruto mordia a unha pensativo. – O plano deles não necessariamente precisava do reitor, era apenas um modo de ocultar. E eu duvido muito que eles estivessem realmente querendo ajudar o reitor a criar demônios.

— Está dizendo que eles usaram o reitor? – Questiona Makarov. – É um grande chute, eu diria.

— Gildarts, você conseguiu alcançá-los depois que eu desmaiei? – O loiro pergunta ao alaranjado calmamente. Mas ele negou com a cabeça.

— Eu perdi o rastro deles uns cinquenta quilômetros ao norte. – Explica Gildarts. – Não sei como fizeram, mas continuar seguindo as cegas era perigoso. Por isso, voltei.

— Você fez bem. – Elogia Makarov.

— Tem mais alguma informação sobre o inimigo? – Exclama Sequen.

— Não muito. – Responde o loiro. – Eu vou mandar um relatório completo para o conselho com todas as informações que obtive.

— Bom, acredito então que a conversa está terminada. – Sequen começou a se encaminhar para a janela. – Aguardo ansioso pelas informações. – Pouco antes de sair, completou. – Este pacote é seu.

Sequen jogou o pacote na cama e foi embora. Naruto o abriu rapidamente e viu que era o dinheiro da missão. Cada centavo estava ali. O loiro fechou o pacote e o colocou em cima da bancada ao lado da cama.

— Se já acabou é melhor eu indo também. – Gildarts fala quebrando o silêncio. – Eu não terminei a minha missão.

— Boa sorte. – Fala Naruto pouco antes dele sumir também deixando os dois sozinhos.

— Desculpe por isso. – Pediu o mestre entristecido.

— Não tem nada do que se desculpar, mestre. – Divaga o mago loiro. – Eu sou um mago da Fairy Tail. Assim como qualquer outro mago, eu quero ser tratado igual.

— Sim, você está certo. – Concorda Makarov com um pequeno sorriso no rosto.

Naruto e Makarov desceram a enfermaria para tranquilizar todos. A guilda inteira encheu Naruto de perguntas de quem tinha feito aquilo com ele, já outros como Natsu e Elfman queriam ir atrás do sujeito que havia atacado Naruto. Resumindo levou um longo tempo para explicar a situação para todos.

Se passou três dias desde que Naruto estava se recuperando na enfermaria. Erza passava lá todos os dias vestida de enfermeira ou de médica para averiguar o estado dele, mas nada de absurdo, é claro. Naruto era muito amigo dela e não via problemas dela cuidar dele quando necessário. Mira não o visitou nem uma vez desde o ocorrido e isso o loiro estranhou.

— N-Naruto-kun. Podemos conversar agora? – Mira perguntou estando parada em frente a porta da enfermaria. Era só falar nela que a garota apareceu.

— Claro, pode vir. – Naruto responde com um sorriso. Assim que Mira se sentou na cama ao lado dele, Naruto tentou beijá-la, mas ela o afastou gentilmente. – Mira... – Balbucia surpreso por ela recusar o seu beijo.

— Eu queria conversar sobre nós... – Começa a albina calmamente. – Sobre meus sentimentos por você. Acho que você sabe que faz meu coração bater mais rápido e que eu me sinto em paz sempre que estou ao seu lado...Mas eu não tinha certeza disso.

— Como assim? – Questiona o loiro com os olhos arregalados.

— Os sentimentos que eu pensava ser por você... – Mira parecia aflita para dizer aquilo, mas no fim conseguiu. – Na verdade eram pelo Laxus...

Aquelas palavras acertaram Naruto como um tapa. Mira disse alto e claro que estava apaixonada pelo Laxus? Depois de tudo que eles passaram juntos era aquilo que a albina tinha a dizer? Que estava apaixonada por outro cara? Milhões de pensamentos passaram pela mente do loiro, mas ele nada disse. Apenas ficou ouvindo sem falar. Naruto era inteligente para saber que aqueles eram os verdadeiros sentimentos dela.

— Saia. – Ordena Naruto calmamente.

— Naruto-kun... – Mira queria dizer alguma coisa, mas o loiro não estava disposto a ouvir.

— Já falou o que queria! Saia! – O cabelo cobria os olhos azuis dele.

— Eu só não queria que a nossa relação ficasse desse jeito. – Mira termina dando um pequeno beijo na testa do loiro e deixando a enfermaria.

Naruto segurou as lágrimas até que ela saísse, mas depois que ouviu o bater da porta começou a chorar. Seu coração foi despedaçado em poucos segundos. Seus sentimentos por Mira eram verdadeiros, mas ao que parece não era reciproco. Naruto ficou ali chorando, mas sem chamar a atenção de ninguém. A última coisa que ele queria naquele momento era palavras de conforto. Ele queria mostrar uma atitude de um mago classe SS e chorar na frente de todos apenas aumentaria a preocupação. Assim sendo, Naruto se levantou da cama e pulou da janela.

Ele não tinha um objetivo ao ficar pulando de prédio em prédio, ele só queria distância de todos para colocar a cabeça no lugar. Kurama tinha saído algumas horas atrás fazer alguma coisa, mas Naruto não perguntou o que era. Quando chegou na floresta que cercava a cidade de Magnólia, parou.

Naruto ficou ali parado revendo todos os últimos acontecimentos que aconteceram consigo. O ataque do Laxus, sua luta com outro usuário de magia lendária, o despertar de um novo poder que Naruto não conhecia, uma organização rival ao do seu pai, a existência de um outro príncipe, os verdadeiros sentimentos de Mira para com ele. Tudo isso rondava sua cabeça como um enorme filme. Por mais de uma hora, Naruto ficou parado pensando.

— EU VOU FICAR MAIR FORTE PARA DERROTAR QUALQUER UM QUE APARECER NA MINHA FRENTE!!!! – Berra Naruto determinado.

Naruto voltou para a guilda com um novo fogo no olhar. Deixando a enfermaria, o loiro que tranquilizar toda a guilda. Logicamente uma longa festa se iniciou, que no fim acabou em briga de novo. Naruto notou Mira no fundo do salão e a cumprimentou com um gesto de cabeça como se dissesse que estava tudo bem entre eles. Uma semana havia se passado e Naruto estava totalmente recuperado. Ele fez seu relatório para o conselho mágico tomar providencias sobre o reitor da academia.

Era mais um dia normal na guilda mais famosa de Fiore. Naruto estava no balcão da guilda comendo uma tigela de ramem.

— Você está bem quieto hoje, Naruto. – Lucy se sentou ao lado dele, suspirando.

— Missões Classe SS são um saco. – Ele respondeu enquanto terminava a tigela de ramem. Olhando para a garota, Naruto imediatamente percebeu que tinha alguma coisa errada. – O que foi?

— É só que... – Enquanto falava, ela escorou a cabeça nas mãos. – Eu não trabalhei mais, e foi a Erza que ganhou o festival. Não sei como vou pagar o aluguel esse mês.

— Entendi. Bem, se você quiser pode vir num trabalho comigo. – Oferece Naruto sorrindo.

Aquilo pareceu animá-la momentaneamente, mas então ela pensou que tipo de trabalho seria com Naruto junto. Levando em conta o estado no qual o loiro ficou após a última missão Classe SS que ele fez, Lucy não tinha certeza se sobreviveria.

— N-Não, obrigada. – Ela chacoalhou a cabeça, imaginando um exército de magos a cercando.

— Ok. – Naruto deu de ombros. – Mas se precisar, me avise.

Lucy sorriu e desviou o olhar. Natsu vinha na direção deles com Happy em seu encalço, mas o que chamou sua atenção foi ver Erza sentada sozinha perto de uma janela. Ela anda estranha ultimamente.

— Mira, você pode me trazer um bolo de morango, por favor? – Naruto fez o pedido enquanto olhava para trás. Apesar da relação deles não ser a mesma de antes, nenhum dos dois agia como se o outro fosse um estranho.

— Claro, um minuto. – Mira voltou para a cozinha da guilda.

— Lucy, você quer pegar um trabalho? – Natsu perguntou, sentando-se ao lado dela.

— Aqui. – Mirajane colocou um prato com uma fatia de bolo de morango na frente dele.

— Obrigado. – Naruto pegou o prato e se levantou.

Ele já tinha reparado antes, mas não teve tempo de fazer nada. Nessa última semana Erza estava estranha. Ela se sentava sozinha e ficava pensando por horas sobre alguma coisa. Mais estranho ainda era que isso o incomodava. Erza só notou quando ele colocou o prato na frente dela e se sentou do outro lado da mesa, sorrindo.

— Pensei que você estivesse com fome.

— Obrigado, Naruto. – Erza sorriu e começou a comer. Não importava a situação, comer um bolo de morango sempre ajudava ela a melhorar o humor.

Eles ficaram em silêncio enquanto ela comia. Naruto tentava pensar em algo para dizer, mas não teve sucesso. Quando a maga finalmente terminou, ela já estava olhando para a janela outra vez. Suspirando, Naruto finalmente resolveu comentar.

— Você está estranha desde o festival. O que houve?

Como se estivesse esquecido que ele estava ali, Erza rapidamente virou o rosto para ele outra vez. Naruto a conhecia há muito tempo para ele simplesmente ignorar.

— Eu...ahn... – Ela chacoalhou a cabeça e tentou sorrir. – Não é nada, não precisa se preocupar.

— Porque você ainda acha que pode me enganar? Falar ajuda.

Erza olhou momentaneamente para o prato vazio sobre a mesa e suspirou antes de olhar novamente para cima.

— É só que... – Erza começou. – Você se lembra do Jellal, certo? – A única resposta foi um aceno de cabeça por parte do loiro.

— Então, tem esse membro da guilda...Mystogun. Ele usa uma máscara. Outro dia, Laxus lutou com ele e arrancou a máscara. – Erza fez uma pausa, suspirando. – Era Jellal. Ele está vivo, mas tem alguma coisa estranha. Ele me disse que não era Jellal, e o mestre disse que nunca tinha visto o rosto dele.

— Entendo. – Naruto cerrou o punho, mas parou quando percebeu que a pressão estava fazendo a mesa rachar. – Não se preocupe, tenho certeza de que deve ter uma explicação para isso. Não adiante ficar pensando nisso o dia inteiro.

— Eu sei, é só que... – Ela parou, tentando pensar no que dizer.

— Eu sei o que você quer dizer. Esqueça isso, com o tempo você vai descobrir mais. Natsu estava chamando a Lucy para ir em um trabalho agora há pouco. Vamos juntos, isso vai te ajudar a se distrair um pouco.

— Não, eu não estou com vontade agora. – Responde a ruiva.

Naruto não sabia o motivo, mas não conseguia aguentar vê-la daquele jeito. Levantando-se, o loiro tocou levemente sua mão.

— Vamos lá, a gente precisa se distrair.

— Obrigada, Naruto, mas eu... – Erza não terminou de falar. O mundo ao seu redor mudou, e de repente ela se viu do outro lado da guilda, perto de Gray, Natsu e Lucy. –...não... – Ela parou quando percebeu a situação em que estava. – Naruto?

Naruto a colocou no chão no momento em que chegaram, mas isso já havia atraído a atenção dos membros mais próximos. Erza o encarava com o rosto vermelho; ser carregada daquele jeito com tantas pessoas por perto era esquisito. Ignorando os olhares de todo mundo, o loiro simplesmente sorriu para ela antes de falar.

— Natsu, nós queremos ir com vocês. – Afirma Naruto.

— E-Eu... – Erza rapidamente sacudiu a cabeça, finalmente percebendo de fato o que tinha acabado de acontecer. – Não, eu não quero! – Declarou irritada.

— Claro que quer. Só não sabia disso ainda. – Naruto revirou os olhos e empurrou todo mundo para fora da guilda.

XxX

A missão era cuidar de uma gangue de bandidos em Harugeon. A recompensa era de 100 mil jewels; era quase o valor necessário para Lucy pagar o aluguel dela. Erza ficou de bico no início por Naruto ter a carregado no colo, mas com o tempo em que Natsu e Gray tinham suas discussões, Naruto dizendo que iria destruir tudo e uma Lucy apavorada com essa possibilidade, Erza aos poucos desfez o bico e até sorria de novo.

Naruto com o canto do olho percebeu isso e sorriu também. Todo mundo ali não precisava de dinheiro, quer dizer com exceção de Natsu, mas isso não vinha ao caso. Eles estavam ali para Lucy poder pagar o aluguel dela. A loira sabia muito bem disso e por isso ela amava a Fairy Tail, de um modo ou de outro, eles sempre se ajudavam. A distância entre Magnólia e Harugeon não era muita, assim todos podiam ir andando.

Tinha tudo para ser uma missão simples, mas nem tudo era como eles esperavam. Uma sombra que mudaria a vida deles estava para surgir.

Naruto e seus amigos estavam entrando na floresta. Dali até Harugeon seria apenas trinta quilômetros até a cidade da missão. Tudo corria bem até que algo caiu do céu bem na frente da equipe mais forte da Fairy Tail.

Naruto logo se posicionou na frente da equipe. Seus instintos berravam que o quer que fosse era muito poderoso, capaz de fazer Naruto ficar arrepiado. Quando a poeira baixou revelou um homem incrivelmente alto podendo dizer estar quase na terceira idade com uma quantidade moderada de rugas nos rosto, e uma barba muito fina.

Suas roupas consistem em um terno amarelo listrado com um casaco branco nos ombros como se fosse uma capa, seus braços não estão nas mangas. Ele também usa sapatos brancos, óculos escuros, e uma camisa verde escuro com uma gravata lilás sob seu terno amarelo.

— Você é realmente um garoto de sorte... – Começa a falar o homem lentamente. – Príncipe de Nazarick, Uzumaki Naruto. Você ainda respira mesmo sendo nosso alvo.

— Eu não vou perguntar quem é você porque eu já tenho uma ideia. – Começa Naruto ativando o sexto portão da velocidade em conjunto com o SenninMode e seu novo poder que deixava seu cabelo verde. Velocidade e recuperação de poder mágico seriam vitais naquela luta. – Como você me chamou de “príncipe” e “alvo”, eu meio que sei o motivo de estar na minha frente.

— Muito bem. Assim você me poupa de dizer os meus motivos para lutar com você. – O homem ainda parecia despreocupado. – Eu me chamo Kizaru, sou o número 3 mais forte...Mas acho que isso é irrelevante...

— Terceiro mais forte? Então esse cara é mais forte que Kenshiki? Ele é um problema maior do que a anterior. É mais forte até que a Akame! – Pensa o loiro preocupado. – Pessoal, voltem para a Fairy Tail e avisem o mestre! Peça para que ele informe o conselho mágico sobre isso! Agora!

— Até parece! Vamos lutar também! – Natsu grita inconformado. – Nem a pau vamos te deixar sozinho!

— Eu não entendo a situação, mas eu não vou fugir! – Gray também se manifestou contra a ideia de Naruto.

— Naruto! Quem é esse cara? E como você o conhece? – Erza questiona confusa. Ela sabia que tinha algo que o loiro escondia e ela apostava um braço que tinha a ver com o fato dele ser um príncipe.

— O que está acontecendo aqui? – Lucy pergunta sem entender a situação.

— Vão agora! – Ordena Naruto liberando um poderoso poder mágico. – Eu explico depois. Eu prometo. Mesmo sem entender nada, todos começaram a correr de volta para a guilda.

— Yata no Kagami (Reflexo no Espelho). – Kizaru juntou as mãos em um semicírculo e um pequeno pilar de luz lateral apareceu refletindo em uma árvore e mirando na equipe mais forte da Fairy Tail. Logo em seguida tentou ir até eles, mas Naruto cortou a luz impedindo que ele fosse atrás dos amigos.

— Não posso deixar você passar. Já faz um tempo que eu não uso uma espada, mas acho que seria mais preciso contra você. – Naruto analisa calmamente.

— Yata no Muraumo. – Kizaru criou uma espada de luz e acertou Naruto que colocou sua espada na frente do golpe, impedindo o ataque. – Droga, isso é problemático. Eu pensei que essa viagem fosse ser relaxante.

— Eu recomendo que não me subestime. – Naruto partiu para o ataque. Ambos começaram a trocar uma poderosa série de golpes enquanto os magos da Fairy Tail corriam. Erza não parou de olhar para trás preocupada com seu amigo e um sentimento ruim no peito.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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