Marotos no Futuro escrita por Duda Monteiro


Capítulo 42
Impossible


Notas iniciais do capítulo

Alright, alright, i'm back!
Então, mais uma vez, milhões de desculpas para as poucas pessoas que me acompanham. Mas infelizmente eu estou sem notebook para escrever e postar. E eu odeio fazer isso pelo celular
ar. Ai vocês me perguntam então como estou postando agora... Estou usando o notebook do meu pai, enquanto o meu não volta do conserto. E por que o meu está no conserto? Porque meu irmão lindo, querido e maravilhoso, o derrubou no chão, e o Frank, que já não estava no seu melhor estado, se abriu todo.
Então peço a paciência de vocês, okay. Terei que trocar a carcaça dele toda, e já está na assistência, porem estão esperando a peça chegar. Não esperem post para a próxima semana.
Ah, lindas pessoas que ainda comentam (ou pessoas que leem e talvez se interessem pelo que vou dizer), eu realmente preciso da ajuda de vocês. Minha inspiração acabou e eu não sei qual rumo da a esses personagens. O proximo evento que tenho em mente será um baile em Hogwarts, no dia das Bruxas. Eu sei que geralmente não se tem baile em Hogwarts, e o único que teve (ao menos que sabemos), foi no Torneio Tribruxo no Natal, mas isso é uma fanfic... Então relevem.
Continuando, mas até chegar no baile eu preciso de cenas e para depois tambem (aviso aqueles que gostam de casais, as coisas nesse sentindo começam a andar mais depois do baile). Por favor, se você tem alguma ideia para cena, ou algo que você queira que aconteça, ou algo que você sinta falta na fic e acha que tem que ter, ou uma frase de efeito que você imagina algum personagem falando, ou uma musica que você acha que pode se encaixar em alguma cena da fic/para algum personagem/casal... QUALQUER COISA, certo? Estou entrando em modo desespero.E eu realmente não quero parar com essa fic.
Como deve estar claro, a frequência de posts vai continuar escassa, mas não desista, que eu não desistirei. Enquanto tiver uma pessoa comentando, eu continuarei tentando escrever.
Com carinho e amor, Duda ♥.



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I remember years ago

Someone told me I should take

Caution when it comes to love, I did

Eu me lembro de anos atrás

Alguém me disse que eu deveria ter

Cuidado quando se trata de amor, eu tive

Impossible — Fifth Harmony (cover)

Dulce, como era esperado pelos amigos, foi ao encontro de Remus no dormitório masculino. Por mais que ainda estivesse magoada com ele, precisava saber como o menino estava.

Ela bateu na porta e esperou que ele a mandasse entrar. Ainda era estranho estar na companhia do ex — atual? Nem ela estava certa da situação deles — namorado sozinha.

— Oi — ela saudou baixinho, aproximando da cama em que ele deitava. Remus sentou-se, dando espaço para Dulce. — Como você está? — questionou.

— Já estive melhor, mas também já estive pior. A poção realmente ajudou — ele respondeu sincero.

— Bom — ela falou, sem mais saber o que dizer. Eles passaram alguns minutos em silêncio, Dulce observava suas mãos, sem coragem de encarar o menino que a olhava.

— Olha Dul...

— Remus... — os dois falaram juntos, se olharam e soltaram um pequeno riso.

— Pode falar — Remus disse. Dulce sacudiu a cabeça.

— Não, pode ir primeiro...

Remus suspirou, tomando coragem.

— Dul, sobre tudo que passamos...

— Eu acho melhor esquecermos — ela se intrometeu.

— Esquecer? — ele questionou chocado. — Esquecer tudo?

Ela negou com a cabeça vigorosamente. — Não, não tudo. Eu nunca conseguiria esquecer tudo, Remus. É só que... Acho que desde o começo erramos. Nunca deveríamos ter escondido dos nossos amigos, você nunca deveria ter escondendo seu probleminha de mim...  Acho que me expressei mal, em vez de esquecermos, penso que deveríamos recomeçar. Esquecer os erros e as mancadas e voltarmos para a parte em que éramos apenas amigos, que acabaram descobrindo que se gostam. É uma chance de tentamos fazer isso dá certo. Digo, se você quiser — ela falou incerta da resposta dele.

— Eu adoraria uma nova chance, Dulce — ele respondeu, sorrindo abobadamente.

— Ainda bem — ela falou soltando a respiração que prendia. — Quero dizer, é bom para a Charlie, que precisa nascer e tudo mais...

— Sim, sim. Claro — Remus fingiu que acreditou na desculpa dela. Eles passaram mais alguns minutos em silêncio, sem saber como continuar a conversa.

— Então... — começou Remus.

— Entao... — respondeu Dulce. O menino, vendo que ela não iria falar mais nada, tomou coragem.

— Em que ponto nos estamos? — perguntou a encarando. Dulce retribuiu ao olhar.

— Não sei — ela sussurrou. — Em que ponto você quer estar?

Momentos antes de Remus responder através de um gesto, a porta do quarto abriu bruscamente, fazendo os dois pularem de susto.

— Eu estou caindo aos pedaços! — James resmungou, seguindo para a sua cama.

— Acho que já vou — Dulce levantou-se rapidamente, como se tivesse levando um choque e saiu correndo do quarto.

— Atrapalhei algo? — James questionou, já sentado em sua cama, olhando da porta para o amigo.

A resposta de Remus foi um grunhido e jogar o travesseiro na cara do amigo.

— Pelo visto, sim — notou James.

— É claro que sim! Seu energúmeno — Remus xingou o amigo, que o encarou sem entender.

— Eu sei que isso é provavelmente algo ruim, mas você não espera mesmo que eu saiba o significado disso depois da noite passada, né?

Como resposta, James recebeu outro travesseiro na cara.

— Eu posso resolver seu problema num instante — James falou levantando-se e seguindo para a porta, jogando os travesseiros de volta para o amigo no meio do caminho.

— O que você pensa que vai fazer? — Remus perguntou, ficando de pé e segurando o amigo antes que ele saísse.

— Simples, irei chamar a Dulce — ele respondeu, estendendo a mão para abrir a porta.

Remus não deixou, o virando em sua direção. — Você está doido, James?!

James o olhou sem entender. — Você quer terminar sua conversa com a Dulce, vou trazê-la aqui, para você poder fazer isso, ué — ele explicou, dando de ombros.

Remus soltou o amigo e voltou para a sua cama. — E você iria trazê-la aqui com que desculpa?

— Diria que você quer terminar a conversa, se é que me entende... — falou com uma expressão maliciosa. Remus revirou os olhos.

— Muito discreto, James, muitíssimo.

— De que adianta ser discreto quando você pode estar beijando a garota que gosta? — ele perguntou, mas também voltou para a cama, vendo que o amigo não o deixaria se envolver.

— Só vá dormir, que mais tarde eu me resolvo com a Dulce.

— Tudo bem — concordou James, e se deitou. — Ah, mais tarde vamos para o treino do Harry, e você não pode dizer não. A Dulce provavelmente estará lá. Boa noite — James fechou a cortina e deixou o amigo encarando o tecido.

Remus resolver ignorar a vontade de trucidar o amigo e tentar cochilar um pouco também.

...

Dulce ainda não acreditava no que havia acontecido. Ela simplesmente havia ido no quarto do ex — agora atual?! — namorado para ver como ele estava. Mas não imaginava que acabariam fazendo as pazes. E ela ainda estava completamente confusa em qual era o atual estado da relação deles agora, graças a James, e sua intromissão.

Ela seguiu para os jardins para encontrar com Lily quase que no piloto automático — ainda bem que o castelo não estava muito cheio, ou ela teria acertado várias pessoas pelo caminho —.

— O que foi que aconteceu, Dul? — Lily perguntou preocupada, observando a cara da amiga.

— Por que essa tal de relacionamento tem que ser algo tão difícil? — Dulce questionou, sentando-se ao lado da amiga e apoiando a cabeça no ombro dela.

— Se a Liz estivesse aqui, diria que é para valer a pena, ou algo do tipo. Já eu digo que é para ferrar completamente com as pessoas — Lily respondeu, passando a mão pelo cabelo da outra. ­ ­— Você quer falar sobre isso? — ela perguntou, fechando o livro.

— Agora não. Será que podemos só esquecer por um tempo tudo que vem acontecendo e fingir que somos duas pessoas normais?

— Mas é claro que sim. Pelos próximos minutos agiremos como duas adolescentes normais. Até a hora que teremos que ir para o treino de quadribol do meu filho... Certo, esqueça que eu falei essa ultima parte. Vamos começar a agir feito pessoas normais a partir de agora.

Dulce riu e concordou.

...

Harry, Hermione e Rony se encontravam sentados em suas habituais poltronas, fazendo os exercícios da semana. Antes dos meninos se dirigirem para o campo de quadribol.

— Eu ainda não acredito que seus pais realmente estão aqui — Mione falou largando um pouco a pena que escrevia, e olhando para o amigo, que também parou de escrever.

— Você não é a única — ele concordou, ainda perplexo com tudo que estava acontencendo.

— Quando achamos que mais nada pode nos surpreender... Acho que eu já deveria ter ficado acostumado após tantos anos andando com você, Harry — comentou Rony.

— Eles mencionaram o que pretendem fazer com as informações que obtiveram aqui? — questionou Hermione,.

Harry a principio não queria revelar o que os pais haviam falado para a amiga, pois sabia que ela acharia ruim. Mas também sabia que não conseguiria esconder nada dela por muito tempo.

— Parece que eles querem mudar algumas coisas...

— Harry! Você não pode permitir isso! É muito perigoso — ela exclamou.

— É. Mas também é uma chance de eu finalmente ter uma vida normal — Harry rebateu.

— Mas não sabemos como essas mudanças vão influenciar as coisas num geral e... — a garota tentava mudar a cabeça do amigo.

— Mione, você não vai conseguir fazer-lo mudar de idéia — Rony se intrometeu. — Até porque, a idéia não veio dele, não é Harry?

Harry concordou.

— Ainda assim, é muito arriscado...

— Mione, imagine que você estivesse no lugar deles. Você vai me dizer que não tentaria mudar nada? — questionou Rony.

— E não é como se nunca tivéssemos mexido com o tempo, Hermione — lembrou Harry.

A menina soltou um suspiro. — Vocês são impossíveis, sabiam disso? Essa é, dentre de todas as coisas que já passamos a mais doida. E a que mais tem chances de dar errado.

— Eu poderia discordar disso. Quer dizer, já passamos por algumas coisas bem bizarras — observou Rony.

— É, mas os pais adolescentes de um dos seus melhores amigos definitivamente está o top 3 — apontou Harry.

— Eles deram alguma dica do que pretendem mudar? — perguntou Hermione.

— Não muito — ele respondeu dando de ombros. — Só falaram que querem que outras pessoas cuidem de mim, alguém que me trate mais descente que meus tios maternos.

— E isso já seria de grande ajuda, parceiro.

— Eu ainda não acho isso certo — Hermione falou mordendo os lábios nervosa.

Rony revirou os olhos. — Você não consegue impedir o Harry de fazer as loucuras dele, imagina os pais dele. Desiste, Mione. Vai ser mais fácil. E eu cansei de fazer esses exercícios — ele disse empurrando os livros e os fechando. — Está na hora do treino, não? — perguntou para o melhor amigo, que concordou.

— Bom treino — Hermione falou enquanto eles saiam e ela voltava para os livros.


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Notas finais do capítulo

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