Orgulho e Preconceito - A Continuação escrita por Clarinesinha


Capítulo 11
10 - A Verdade é Cruel




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Os dias foram passando e Alice não mais recebera notícias do Coronel, e embora triste com a falta de notícias do Coronel tentou não deixar-se desanimar, decidindo seguir com a sua rotina de todos os dias, esperando no fundo do seu coração notícias do seu amor.

No dia da passagem do ano, haveria um almoço em Longbourn e Alice mantinha-se ocupada para que a sua mente não pensasse em Fitzwilliam, ela tinha ouvido Lizzy comentar com Jane que o seu amor não viria para a festa de hoje, que Lady Catherine o tinha mantido em Kent. Apesar de triste tentou manter-se serena o suficiente para que ninguém se apercebesse do que estava a sentir verdadeiramente dentro dela.

Umas horas antes do almoço ouviram-se o som das carruagens de Netherfield a chegar, Jane e Mr. Bingley vinham na carruagem da frente e atrás vinha Mr. e Mrs. Darcy juntamente com Miss Darcy. As irmãs de Mr. Bingley decidiram ficar por casa, e embora Charles as tenha tentado convencer, estas não lhe fizera a vontade.

Assim que todos se cumprimentaram Jane entregou uma carta a ALice, esta agradeceu guardou a mesma. Mrs. Gardinner, que estava relativamente perto, arregalou os olhos, mas nada disse na altura. Decidiu esperar uma altura mais apropriada para questionar a sobrinha sobre essa carta. Alice, embora muito ansiosa por ler a carta, uma vez que sabia bem de quem era, preferiu esperar para depois do almoço para a ler.

Após o almoço enquanto os cavalheiros jogavam e as damas conversavam a menina retirou-se e dirigiu-se a um canto sossegado do jardim em Longbourn para ler a carta. Enquanto isso Miss Gardinner aproveitou para falar com Jane.

— Jane. Sabes de quem era a carta que Alice recebeu?

— Segundo o que sei de uma amiga de Londres.- responde Jane.

— De Londres?! E porque não veio aqui para Longbourn? Porque foi para Netherfield? Eu confio em Alice, ela nunca me deu razão para não o fazer, mas ultimamente tem andado tão...tão estranha, diferente.

— Tia, a carta provavelmente foi para lá porque Alice esteve em Netherfield no início das férias. Tenho a certeza que não é nada do que está a pensar, depois Alice sempre foi uma menina bem ajuizada...

— Sim, talvez tenhas razão. Mas daqui a uns meses vais perceber que coração de mãe sente sempre quando um dos nossos filhos não está bem. E Alice não está bem...gostava tanto que ela se abrisse.

Enquanto Jane e Mrs. Gardinner falavam de Alice, esta lia a carta de Fitzwilliam e na sua face corriam lágrimas. Lágrimas de tristeza, de solidão, de dor, de amor, de paixão. Sentimentos tão diferentes mas que todos juntos lhe estavam a apertar todo o seu interior.

"Minha Querida Alice,

Como me é difícil escrever-te estas linhas, e sofro por ter que as escrever e dizer o que o meu coração não quer, mas que o dever me obriga. A minha vinda para Rossings não foi uma viagem de negócios, e sim uma viagem sentimental.

Parte-me o coração e sofro com o que te vou contar, mas antes de tudo quero que saibas minha doce Alice que o que sinto por ti foi e é verdadeiro. Antes de partir para Netherfield no Natal minha Tia Lady Catherine de Bourgh anunciou que eu me casaria com a minha prima. Claro que disse que não, mas a minha tia convenceu-me que seria um bom casamento quer para Anne quer para mim. Sou o segundo filho

Na altura foi-me fácil ser convencido, nunca me pensei casado, ou apaixonado. Mas tudo mudou quando fui para Herdfordshire e  te vi pela primeira vez. Tu minha pequena Alice mudaste o meu coração, transformaste este coração de pedra num coração de carne, que pela primeira vez batia como se estivesse fora do peito.

Naquele dia em que nos despedimos, e percebi que o que sentias era o mesmo que eu, em que percebi que os nossos corações batiam no mesmo compasso, saí de Netherfield com o intuito de acabar com o noivado com Anne. A certeza de te amar e de que era correspondido deu-me a coragem que me faltava para enfrentar a fúria da minha tia.

Porém, nem tudo correu como esperava. A minha Tia foi implacável e fez o que eu não esperava: me encostou à parede. Doce Alice, se eu não me casar com Anne, fico sem nada...minha tia conseguiu autorização do meu irmão o Conde Kevin Fitzwilliam e se não me casar com Anne fico sem nada.

Que futuro eu te poderia dar? Que futuro teríamos juntos? Não posso pensar na hipotese minha doce Alice de te fazer infeliz, de saber que te podia dar tudo e não te poder dar nem uma casa. Não te posso condenar a uma vida de sacrifícios, não...tu mereces mais, muito mais.

E é por te amar tanto, que com o meu coração despedaçado que renuncio a esse amor. Sei que te estou a fazer sofrer, mas espero minha doce Alice, que um dia talvez me possas perdoar. Do teu sempre...

John Fitzwilliam"

Alice leu e releu uma serie de vezes a carta do seu amor, do seu primeiro e ultimo amor. Não sabia bem o que fazer ou dizer, estava triste, chocada com a arrogancia de Lady Catherine...e estava a sofrer, pois sabia que iria perder talvez o único homem que amaria na vida.

Entretanto Lizzy falava com Mark e conseguiu perceber que ele começava a sentir algo mais que uma profunda admiração por Georgiana. Porém seguia esse caminho com alguma cautelas, era óbvio que todo o seu sofrimento no passado lhe ensinaram a ser assim. E enquanto estava com esses pensamentos Mrs. Gardinner veio ter com eles e perguntou-lhes se tinham visto Alice. Contudo, nem  um nem outro a tinham visto depois do almoço.

E foi nessa altura que Alice aparece, e sendo questionada pela mãe, responde apenas que estava a ler a carta da Amiga. À tarde tiveram de novo a visita de Mr. e Mrs. Collins, com a filha Amélia. Lizzy logo propos à amiga um passeio para relembrar velhos tempos, enquanto os homens a convite de Mr. Bennett iam caçar. ALice prontificou-se a ir com ela para tomar conta da pquena Amélia.

— Soube por Mr. Collins que o Coronel voltou para Kent.

— Sim é verdade. Darcy ainda não percebeu o porquê da decisão de Fitzwilliam. Mas eu tenho algumas suposições.

— Tens?- pergunta Charlotte, tanto surpresa como curiosa.

— Apenas suspeito que tenha sido motivado pelo coração. Mas não posso dar certezas de nada.

— Então já sabes do casamento? Mr. Collins disse-me que era segredo absoluto apenas ele e os envolvidos sabiam do mesmo.

— Soube-o por Miss Bingley, mas eu suspeito que a ida dele para Kent assim tão intempestivamente não tenha sido para assumir o casamento mas o oposto.

— Porque pensas isso? Não sei Lizzy acho que desta vez Lady Catherine consegue o casamento.

— Talvez...temos que aguardar nos próximos dias.

Alice não queria de maneira nenhuma mostrar a sua tristeza, mas naquele momento não o conseguiu fazer, e para não mostrar as suas lágrimas a Lizzy e a Charlotte, pediu licença e correu para longe escondendo-se de todos para que sozinha pudesse deitar para fora tudo o que sentia, tudo o que estava guardado dentro de si.

— O que se passou com Alice?

— Acho que teve o seu primeiro desgosto de amor. Sinto tanto por ela, pensei que o Fitzwilliam gostasse verdadeiramente dela, e...

— Alice e o Coronel? Lizzy, não pode ser. Pelo que soube de Mr. Collins, o Coronel veio para Netherfield já com o compromisso assumido na privacidade de Rossings Park.

— Pode até ser, mas eu acho que aquele anjo que saiu daqui a chorar lhe mudou o coração. Eu tinha a certeza que o facto de ele ter ido a Kent seria para cancelar esse noivado. Mas no fim, o que mais temi aconteceu, Alice está de coração partido.

Após uma longa caminhada, e depois de deitar para fora tudo o que sentia, Alice resolveu voltar. Talvez Lizzy tivesse razão, talvez ele voltasse para junto dela...talvez fosse melhor esquecê-lo. Mas como seria isso possível, como Alice iria esquecer o seu primeiro e único amor. As visitas foram se despedindo, sendo que os de Netherfield voltariam no dia seguinte para se despedirem dos Gardinner que voltariam para Londres no dia seguinte. Alice pensou que em Londres seria mais fácil esquecer o Coronel, iria voltar à sua rotina, a ver as amigas, passear pelas ruas de Londres...é talvez fosse bom voltar para casa.

No dia seguinte, Mr. e Mrs. Darcy bem como Mr. e Mrs. Bingley foram a Longbourn despedir-se dos Gardinner e de Lydia que voltava também ela para Newcastle. E enquanto os cavalheiros trocavam as suas últimas palavras, Lizzy e Mrs. Gardinner falavam sobre Alice.

— Alice está estranha, está distante. Já tentei falar com ela, temo que o que mais temia aconteceu...ela se apaixonou por quem não devia.

— Tia, porque não deixa Alice ir passar uns tempos em Pemberley? Darcy não se irá opor e tanto eu como Georgiana iríamos apreciar a companhia de Alice.

— Não sei Lizzy, achas que não haverá perigo de ela encontrar o Coronel em Pemberley? Não quero Alice sofrendo mais do que está.

— Pelo que sei, o Coronel está em Kent e pelo que conheço Lady Catherine tão cedo não o deixa sair de lá.

— Sendo assim, vou falar com o teu tio, se ele autorizar não vejo qualquer impedimento. Acho até que lhe fará bem.

Jane e Alice aproximam-se e Lizzy repete o convite à ultima, que fica feliz pedindo À mãe que interceda junto do pai para que este a autorize a ir. No fundo, Alice tem alguma esperança de ver o Coronel em Pemberley, porém esconde esse desejo bem fundo no seu interior. Mrs. Gardinner apenas lhe diz que irá falar com o esposo e que depois logo combinariam a melhor altura para a visita. E assim depois de todos se despedirem, os que ficaram almoçaram por Longbourn partindo para Netherfield à tardinha.

Até ao final do mês de Janeiro nada se passou, e embora Lizzy desejasse ficar até o sobrinho ou sobrinha nascesse, Darcy não podia ficar mais tempo longe de Pemberley, assim decidiram partir no início de Fevereiro. Jane sentia-se triste com a partida da irmã, mas esta prometeu-lhe que assim que o bebé nascesse ela voltaria para o/a conhecer.

E assim no início do segundo mês do ano, Lizzy, Georgiana e Darcy voltaram para casa. Passaram primeiro por Longbourn, para que Lizzy se despedisse dos pais e das irmãs. No entanto, apenas encontraram Mr. Bennett que os informou que a esposa e as filhas tinham ida a Meryton despedir-se de Mark que voltaria também ele naquele dia para a Escócia. Não podendo demorar-se, despediram-se de Mr. Bennett e partiram rumo a Pemberley.

A viagem correu sem qualquer problema, pernoitaram em Londres e seguiram viagem rumo a Pemberley no dia seguinte. Foram recebidos por Mrs. Reynolds, e para Lizzy era bom regressar a casa, sim Pemberley para ela já era a "sua casa". Enquanto Mr. Darcy se dirigiu para  escritório, Lizzy e Georgiana dirigiram-se para a salinha com Mrs. Reynolds atrás relatando tudo o que acontecer na ausência dos patrões.

Lizzy e Georgiana, aproveitam a oportunidade e relatam-lhe tudo o que se passou em Netherfield, do baile, de Alice e de Fitzwilliam, do casamento deste com Miss de Bourgh...e quando ia começar a falar de Mark, Georgiana interrompeu-a e falou ela de Mark muito entusiasmada levando Mrs. Reynolds a afirmar que esta se apaixonara. Georgiana corou, olhou para Lizzy que sorria, e saiu da sala envergonhada. Foi nessa altura que Mrs. Reynolds entregou duas cartas a Lizzy, uma era de Lady Catherine dirigida a Mr. Darcy; a outra estava endereçada a "Minha Lizzybee" e nem precisava de abrir pois só podia ser de uma pessoa: Mark. Pedindo licença a Mrs. Reynolds saiu da salinha e foi até ao escritório de Darcy.

— Estás muito ocupado, ou será que posso interromper por uns minutos?

— Para ti nunca estarei ocupado...- e ao olhar para Lizzy repara nas cartas que ela traz...- O que trazes aí? Mal chegaste e já tens correspondência?

— É de Mark...e de Lady Catherine...

— Da minha tia!? Nunca recebi tanta correspondência dela como agora...

— Deve ser porque gosta de mim...- e sorriem os dois...- Mrs. Reynolds disse que a carta chegou há uns dias.

— Elizabeth Darcy.- Lizzy olha para o esposo...e estremece...ouvir o seu nome juntamente com o dele é algo que ainda a deixa a tremer...- Não te quero a pensar que não és suficiente para mim. Eu amo-te pelo que tu és, da forma como és...não mudaria nada em ti.

— Sabes que poucas vezes me deixo abalar com preconceito ou orgulho...- Darcy sorri, e relembra como foi horrível para com Lizzy...- mas Lady Catherine...

— Lady Catherine terá que engolir o orgulho, o preconceito e a vaidade...isto se quiser manter-se como minha tia...- Lizzy deu um pequeno beijo na face de Darcy e quando ia virar-se para sair, este puxa-a para junto dele...- Não vás, fica aqui comigo...

E sentando-se na sua cadeira, puxa Lizzy para o seu colo e começa a ler a carta de Lady Catherine. E à medida que vai lendo fica cada vez mais irritado, até que tirando Lizzy do seu colo, levanta-se e passa a ler a carta andando de um lado para o outro, de vez emquando Lizzy consegue ouvir um "o que ela pensa que é..." ou "como ele foi capaz de fazer isto...". No fim de ler a carta olha para Lizzy que o olha de forma inquieta, e passa-lha a carta para ela própria a ler, pedindo-lhe que a leia em voz alta.

"Meu Caro Sobrinho, Penso que que não sejas alheio ao profundo desgosto que me deste ao casar com Miss Bennet, e assim recusaste unir-te à tua prima, minha filha, Anne. Esse era um desejo meu bem como da minha querida irmã, tua falecida mãe."— uma lágrima cai dos olhos de Lizzy...

— Lizzy...não, não chores. Eu nunca iria ser feliz num casamento assim, eu nunca o iria aceitar...

— Apesar de dura e cruel, Lady Catherine tem alguma razão Darcy. Podia ter-te casado com alguém...

— Podes parar...onde está a minha Elizabeth Bennet, que nunca deixa de ser quem é...que não aceita desaforos de ninguém, que tem a resposta na ponta da língua...

— Darcy...- ele abraça-se a Lizzy e sentando-se de novo com ela ao colo, continua a ouvir Lizzy lendo a carta...- "No entanto, devo-te anunciar que a tua prima se irá casar daqui a dois messes. Não será o casamento que sonhei para ela, mas foi uma escolha bastante satisfatória."— Lizzy olha para Darcy, que a incentiva a continua a ler...- "Anne se casará com um Coronel, e o motivo desta carta é o convite formal para que venhas a Rossings Park para o mês que vem para o noivado de Anne com Fitzwilliam, meu sobrinho e teu primo."

— Explica-me o que está aqui escrito...porque eu li, ouvi de novo...e parece que ainda não me entrou aqui na cabeça...- Lizzy olha para Darcy, e para a carta de novo...

— Darcy. Algo está errado aqui...- este olha para Lizzy...- O teu primo ele nunca iria aceitar esse casamento...a não ser que a tua tia o esteja a intimidá-lo de alguma forma.

— Lizzy, sei que gostas de Fitzwilliam...e eu amo-o como se fosse meu irmão...mas infelizmente isto que está aqui é a verdade...

— Talvez, eu continuo a achar isto tudo muito estranho...se bem que não lhe perdoou por ter dado esperanças a Alice, sabendo ele desde noivado arranjado da tua tia...

— Vou escrever à minha tia, dizendo que estaremos em Rossings daqui a um mês...

— Se temos que ir...mas não me agrada nada a ideia de partilhar a mesma casa com a tua Tia...

— Eu sei disso, estaremos lá o mínimo de tempo possível...e depois podes sempre rever Mrs. Collins...agora o que diz Mr. Phillips?

— Mark? Não sei ainda não li. Vou deixar-te a responder a Lady Catherine e vou ler a minha carta.- e dando-lhe um beijo leve mas cheio de carinho, sai do escritório e vai para o seu quarto ler a carta do primo.

"Minha Querida LizzyBee,

O nosso reencontro trouxe-me tantos bons momentos à memória. Porém também me encheu de lembranças que não queria lembrar. Mas não te culpes minha Lizzybee, as lembranças estavam já na minha cabeça quando cheguei em Longbourn. Antes de ir para casa dos meus pais, passei por Londres, meu amigo que iria comigo, precisou de ir tratar de alguns assuntos e decidimos que passaríamos lá dois dias e depois seguiríamos viagem para Hertfordshire.

E o que nunca mais esperei um dia aconteceu, reencontrei o amor da minha vida...sim reencontrei Lucy. Estava linda, linda como sempre a vi. Falámos cordialmente, até porque estava acompanhada pelo marido e pelo pequeno filho, igual a Lucy. E foi nessa altura que me apercebi que o meu coração ainda doía, que fui covarde por não lutar pelo meu amor.

No entanto, quando cheguei lá, algo aconteceu...ou melhor alguém me fez ver que ainda tenho cura, que ainda posso amar. Miss Darcy, esse anjo de olhos claros e que toca divinamente. O meu coração começou a bater de outra forma, já não bate de dor, mas de amor...minha querida Lizzy diz-me que posso sonhar de novo em ser feliz, diz-me que posso ter esperança em ter esse anjo para mim.

Teu Sempre Mark Phillips"

Lizzy não sabia o que pensar, já suspeitava deste sentimento por parte de Mark, contudo, nunca pensou que fosse algo assim tão forte. E Georgiana? Será que sentia o mesmo por Mark? Ela pereceu-lhe entusiasmada ao falar de Mark, e ficou corada quando Mrs. Reynolds contou que ela parecia apaixonada. Mas qual seria o verdadeiro sentimento desta para com Mark: carinho, entusiasmo, amor, paixão. Elizabeth estava confusa, sem saber o que fazer ou pensar, e naquele momento desejou ter Jane junto dela para a aconselhar.

Havia ainda Darcy, teria ele superado todo o seu orgulho, preconceito e vaidade? Era um facto que ele o tinha feito por ela, mas estaria ele disposto a fazê-lo pela irmã? Lizzy decidiu esperar mais um tempo, tentar perceber o que Georgiana sentia de verdade para com Mark e depois de perceber se haveria ali sentimentos de parte a parte, aí falaria com Darcy.

Enquanto isso, Darcy respondia a Lady Catherine informando-a que iriam para Kent dentro de 20 a 25 dias. Mas na sua cabeça ficara com as palavra de Lizzy, será que ela tinha razão? Será que Lady Catherine estaria a intimidar Fitzwilliam? Mas se fosse verdade porque é que o primo não lhe pedira auxílio?

 


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