Quebrada escrita por Mia


Capítulo 1
A matilha sobrevive — Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, boa noite, bom dia ou boa tarde (Isso depende de você) :D Caso gostem dessa história, eu tenho uma outra One que é realmente JonxSansa Shipp ♥


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 “A culpa não é sua.” Era o que Sansa Stark pensava todos os dias, assim que acordava. Era uma vida tentando tirar toda a culpa que sentia por ter sido uma simples criança. “Se eu fosse mais como Arya. Se eu fosse mais forte.” Ela repetia mentalmente em todos os instantes. Não era fácil aceitar que não havia tido participação em tudo o que aconteceu.

Mesmo agora, enrolada por casacos e em frente à lareira de seu lar em Winterfell, podia sentir o peso de todo o sofrimento. O peso de todas as mãos que passaram sem permissão por seu corpo e todas as lágrimas que caíram enquanto chorava escondida.

— Não foi culpa sua, Sansa. — Disse Jon Snow, seu irmão, durante um jantar. — Você era só uma menina. — Seus olhos cinza clamavam para que ela concordasse, mas Sansa não conseguia lhe dar nem isso. Sentia que não conseguia oferecer nada as pessoas ao seu redor.

— Menina ou não, eu já deveria ter entendido algumas coisas, coisas suficientes para não destruir nossa família. — Revidou secamente, enquanto Jon baixava os olhos cheios de tristeza.

A jovem Stark ainda não conseguia distinguir qual dor era a pior, a de ter sido abusada por anos ou o de se sentir culpada pelos abusos. A dor dos golpes que os soldados de Joffrey lhes desferiam, dos estupros que Ramsay cometia todas as noites ou a dor de achar que tinha participação nessas violações.

Mas provavelmente o que mais lhe machucava eram as perdas. Havia perdido Lady e perdido seu pai, assassinados a mando de seu noivo. Havia perdido seu irmão e sua bela mãe, mortos por aliados. Perdeu seus irmãos, seu lar e qualquer ponto de referência. No meio do caminho havia perdido também a dignidade, a inocência e principalmente, a capacidade de se sentir protegida.

Fora há muito tempo atrás, em uma noite fria, onde seu pai passará as mãos em seus cabelos e lhe garantira que tudo ficaria bem. A Sansa daquele dia tinha somente seis anos e havia escutado uma das mulheres dizendo que coisas horríveis haviam acontecimento com uma menininha de apenas nove anos. Ela havia ido para casa tremendo e chorado por horas, com medo de que um dia fosse ela mesma aquela menina. Foi a primeira vez que teve a impressão de que o mundo não era tão doce. Mas Lorde Eddard havia entrado em seu quarto e com toda a paciência do mundo lhe explicou que ele sempre a protegeria, se não fosse ele, então seriam seus irmãos. — Você tem dois irmãos que matariam por você, assim como eu. — Era o que ele havia dito e ela se lembrava de ver uma tempestade passar por seus olhos. Hoje sabia que havia pensado em Lyanna, a irmã por quem ele morreria. “Jon faria isso por mim?” Havia pensando várias vezes.

Ela se lembrava de que nunca antes tinha sentido tanta conexão com seu pai, já naquele instante entendia que era um momento único, que nunca mais se repetiria. A garotinha que ela tinha sido se esforçou para aproveitar cada segundo daquele momento mágico e jurou que guardaria aquele dia em sua memória. Nunca havia se sentido tão protegida e nunca mais se sentiria daquele modo. O mundo havia voltado a ser cor de rosa, mas isso duraria só alguns anos.

Tiraram-me tudo. Eu só fui a dama que todos esperavam e isso me custou caro.” Refletiu enquanto se enrolava em suas mantas. Sansa sabia que as pessoas lhe julgavam. Julgavam por ter sido apaixonada por Joffrey, julgavam por ter aparentemente ficado do lado dos Lannister, julgavam porque era só uma jovem impotente que não pode parar a faca que arrancará a cabeça de seu pai ou então a traição que tirara a vida de seu irmão. Julgavam porque ela cumpria seu papel, ao contrário de Arya. Mas Sansa havia nascido para aquilo, aqueles que a julgavam eram os mesmos que não lhe deram outra opção, que a teriam rechaçado se fosse diferente do convencional.

Enrolando seus cabelos ruivos com os dedos a tristeza lhe abateu mais profundamente do que qualquer espada seria capaz de abater. “São os cabelos de minha mãe.” Uma lágrima teimosa ousara cair. Sansa nunca chorava, não mais. Seu rosto geralmente estava duro como uma máscara de gelo e era isso o que sentia correndo em seu sangue, gelo. Como os antigos Reis do Inverno deviam ter sentido. Mas quando tocava em seu cabelo ou olhava tempo demais para a vermelhidão que lhe coroava o rosto, as lágrimas caiam.

Nunca era o seu cabelo que encarava, eram os cabelos de sua mãe. Catelyn, Senhora Stark. Catelyn, sua amada mãe. Hoje ela entendia que a mulher não tinha sido perfeita, assim como a própria Sansa. Seu comportamento para com Jon não era dos melhores, mas isso realmente não importava naquele momento. Catelyn tinha sido criada no mesmo mundo que Sansa, o mundo que condenava crianças bastardas pelos erros de seus pais. Não era fácil para a Tully ter que encarar a traição de seu marido, a quebra do lema de sua família e até Jon entendia isso.

Mas o que realmente importava para Sansa, quando se via no espelho, era sua mãe. A mulher que lhe penteava os cabelos, que fazia tranças e escolhia os vestidos mais bonitos. A mulher que lia histórias de dormir e que lhe acalentava no colo. As duas sempre foram próximas e Sansa sentira um amor descomunal pela mulher. E ela entendia que sua mãe tinha a amado de uma forma inexplicável.

Há muito tempo atrás havia imaginado uma vida perfeita e só agora havia se dado conta de que sua mãe nunca estava realmente presente nos planos. Não estava porque era subentendido que ela não precisava desejar Catelyn, ela tinha Catelyn e sempre a teria. Sua única constância na vida. Agora os únicos planos de vida perfeita envolviam a mulher que um dia havia lhe carregado no colo. “Os dias perfeitos são para pessoa que não precisam desejar coisas grandes e são as coisas grandes, aquela  irrevogáveis e irrecuperáveis, que fazem os dias serem perfeitos.

Sansa havia pertencido a sua mãe, e sua mãe havia pertencido a ela, e agora ela sabia que nunca mais teria essa relação de pertencimento com alguém.

Os devaneios estavam a levando para tão longe que não havia notado quando uma porta se abriu atrás de suas costas. Não precisava se virar para saber quem era.

— Olá, Jon. — O saudou com a voz dura. — Sente-se aqui.

Ela sabia que Jon sempre ficava agitado com sua presença, não entendia direito os motivos, mas entendia que uma força o puxava para perto ao mesmo tempo em que o repelia. Mesmo assim gostava da presença do irmão e por isso ficou feliz quando viu que ele se sentou ao seu lado, no chão, perto de si.

— Você parece triste. — A voz grossa carregava um estranho ar de fragilidade.

— Eu estou triste. — Mesmo com a resposta sendo curta e direta, Sansa tomou cuidado para que a delicadeza se encontrasse em seu tom.

— Queria poder curar tudo o que lhe fizeram. — Jon lhe disse. Os olhos cravejados em seu rosto. Olhos de seu pai, olhos de Stark.

— Oh, meu doce Jon. — Exclamou com pesar. — Eu sei que queria isso, e eu também, como mais profundo dos meus desejos. Mas a vida não é assim, ela não volta atrás e não dá segundas chances para garotinhas inexperientes. A gente nunca pode apagar as marcas da dor. — Ela tocou no ombro do irmão, as mãos pegando fogo. — Nem emocionais e nem físicas.

Jon queria lhe gritar que não era assim que as coisas funcionavam, mas ele sabia que seria em vão, porque Sansa estava certa. Não era mais velha que ele, mas havia vivenciado muitas coisas. Jon sabia que sua vida na Patrulha não havia sido fácil e que os Outros não eram uns inimigos a se desprezar, mas no fundo ele sempre vira Sansa como mais forte. Uma garota tão inocente e despreparada que havia sido jogado aos leões e mesmo assim tinha conseguido sobreviver. Isso o fascinava.  

Sansa tinha um tipo de força que ele não conhecia, havia entendido isso dias após a batalha. Ela nunca demonstrava sua tristeza, seu pesar, nunca falava sobre as perdas, nunca a encontrara chorando. O resto sempre perfeito, sem demonstrações súbitas de sentimentos. Lembrava a mãe, Catelyn, mas a última não o olhava com o carinho que Sansa lhe dirigia.

Mesmo tendo problemas com a Senhora Stark uma coisa ele nunca pode negar, a mulher era forte. Trazia para o Norte um ar Sulista, um ar de quem entendia como uma dama verdadeira deveria se portar. Era uma pessoa que entendia como a diplomacia deveria ser feita, no melhor estilo do Sul. E ele lembrava que nem todo o frio conseguia tirar o olhar forte e resiliente da mulher, olhar esse que hoje via em Sansa, mas a primeira não o olhava com o carinho que última lhe dirigia. De Catelyn ele só havia recebido os olhares mais gelados.

Esses pensamentos de repente lhe fez sentir um estranho incomodo. Não queria mais se lembrar da frieza, já estava atolado dela.

— Eu amei uma mulher. — Ele disse subitamente, enquanto fixava os olhos na lareira, não sabia se pelo encantamento das chamas ou a suplica da vergonha. — Não gosto de compartilhar isso, mas queria... Quer dizer, sentia a necessidade de te dizer. — E havia sentido. Jon via em Sansa uma das últimas pessoas em que podia se agarrar. Via em Sansa sua única família, a única coisa que o ligava a vida. Queria se abrir com ela e que ela se abrisse com ele.   

— Como ela era? — Indagou Sansa. Jon notou que se ela pensou que o assunto era repentino não deixou transparecer.

— O riso iluminava sua face. — Disse ao mesmo tempo em que sentia uma pontada no peito. — Era uma beijada pelo fogo. Tinha cabelos vermelhos como os seus.

Jon teve coragem de olhar para Sansa, ela tinha os olhos cravejados na lareira, mas um sorriso se desenhava por seu rosto.

Ele agradeceu por ver a garota esboçando uma reação. Agradeceu por ser ele o que causava a reação e agradeceu por ter tido a ideia de jogar conversa fora. Já fazia algum tempo que revelava coisas para ela, já que nunca foram próximos, tinham muito que saber um do outro. Sansa já parecia acostumada com revelações repentinas. Mas agora ele contava coisas menos banais e mais recentes.

— Eu tive uma amiga. — A voz ecoou pelo quarto, como se pertencesse a algum velho fantasma de Winterfell. No jogo de Jon, Sansa nunca retribuía, mas dessa vez parecia disposta a falar. — Em Porto Real.

— Verdade? — Jon perguntou alto, a voz com entusiasmo e fascínio. Olhava para o rosto de porcelana que seguia encarando o fogo. — Quem era?

— Margaery Tyrell. — O nome o surpreendeu. Não imaginava Sansa amiga da esposa do Rei. — Sei o que está pensando, mas eles não eram aliados dos Lannister. Os Tyrell só são aliados deles mesmo, eu deveria ter aprendido. Mas eu sei que apesar de tudo Margaery gostava de mim, assim como eu dela. — A voz se obscureceu ao fim. — Mas ela morreu, também foi tirada de mim.

Sansa se lembrava de ter passeado com a garota, lembrava-se de ter sentado em uma mesa junto dela e de sua vó, e mesmo que tivessem a usando, era a primeira vez desde que seu pai morrera que tinha se sentido bem e acolhida. A Senhora Olenna, mesmo com a reputação que tinha, foi gentil e doce e ela sentia uma necessidade de lhe retribuir.

Sansa também se lembrou de Margaery lhe desejando felicidades e dela mesma desejando o mesmo para alguém depois de tanto tempo. Achava que isso que se sentia quando tinha amizade por alguém. Querer o outro feliz. Mas agora Margaery nem viva estava mais.

E Jon entendeu, naquele momento, no quarto escuro de Sansa, que tudo havia sido tirado dela. Todas as pessoas e coisas boas que pertenciam a garota que viu um dia saindo do Norte com sua Loba. “Ela perdeu tudo, incluindo a Loba.”

— Como ela era? — Instigou Jon, se lembrando de Sam, seu único amigo verdadeiro. — É bom ter amigos, em qualquer circunstância.

— Ela era pequena, tinha olhos de corça e uma cascata de cabelos castanhos. Era linda, com um sorriso doce e gentil. Mas consegui ver, bem lá no fundo, a mesma natureza de sua vó, a Senhora Olenna.

— Senhora Olenna Tyrell. — Jon testou o nome. — Já ouvi falar dela. Dizem ser espirituosa.

Sansa soltou uma leve risadinha com a afirmação. O irmão sorrira também, não por entender do motivo que a levou aos risos, mas por gostar de ver o rosto dela iluminado pela risada. “É como Ygritte.

— Espirituosa é eufemismo. Aquela mulher tinha mais veneno que mil cobras. — Disse ainda sorrindo e lembrando perfeitamente da mulher. Nem parecia que já fazia algum tempo desde que tinha comido tortinhas de limão com ela. — Mas foi boa comigo, muito melhor que os leões. A Rosa é realmente delicada, Jon.

Tristeza emanava das palavras. Sansa havia recebido a pouco a carta que dizia sobre o falecimento de Margaery e de várias outras pessoas. Ela ficara chocada e consternada com a situação, por todos. Mas era pela bela jovem com olhos de corça que havia chorado. Era por sua única amiga em Porto Real, pelo único sopro de vida que havia tido lá. Chorava pela menina de quem havia sentido inveja, por ainda ter uma família. Chorava pela menina por quem tinha sentido amizade. Cersei novamente lhe tirava tudo.

— Eu sinto muito. — Jon alcançou as mãos de Sansa e as acariciou, em uma forma de consolo.

— Eu perdi tudo na minha vida. — A garota exclamou em um sussurro. — E continuo perdendo. Não importa quantas batalhas eu ganhe, Jon. Minha família nunca mais voltará. Todos continuarão como fantasmas há muito perdidos.

— Você não perdeu tudo. — Ele falava enquanto se levantava. — Você tem a mim. Eu sou sua família.

Jon estendeu a mão para sua irmã. “Se parece tanto com Ygritte às vezes, mais do que eu gostaria de imaginar”. Ele torcia para que ela tivesse por fim um ato de confiança. E Sansa fez isso por ele. O abraço apertado que se seguiu havia consolado os dois corações. E Jon afundou seu rosto no cabelo perfumado de sua irmã.

— Eu sou só uma garotinha quebrada. Queria poder se concertada. — A súplica sai em meio aos soluços. Era a primeira vez que ele a via chorar.

Sansa nunca demonstrava, assim como ele. Os dois carregavam suas dores, os dois carregavam a perda de uma família inteira e de amigos. Os dois foram traídos, tiveram seus sonhos roubados, mas principalmente Sansa tinha perdido tudo. Ela era doce e ingênua, ele se lembrava. Nunca lhe dirigia a palavra, mas várias vezes ele observava sua meia-irmã escondido.

Não era como Arya, era mais delicada, mas ele entendia que nem por isso ela era menos do que a outra. Sempre bordando, sempre polida e diplomática, Sansa sabia lidar com pessoas, sabia lidar com cortesia e regras da sociedade, isso o impressionava. Certamente era uma habilidade tão boa como manejar espadas.

Mas o que ele mais gostava era de observar a doçura por trás de tudo, o rosto sempre alegre enquanto cantava cantigas para Lady. Essa menina havia morrido. Jon também havia morrido, em todos os sentidos. Primeiro com a morte de sua família, depois com Ygritte e por fim com a traição que lhe levou realmente a vida. Mas com Sansa havia sido pior. Ela tinha sido abusada de todas as formas possíveis, quando ainda era frágil e nem imaginava como se proteger. Ela não havia lidado só com perdas de pessoas que amava, mas com a perda de sua dignidade, a perda de tudo o que vinha aprendendo, a parte de sua vida. Ela havia morrido profundamente por dentro e sempre carregaria marcas dessas mortes. Sansa tinha feridas físicas e emocionais de anos de abuso, anos em que perdia tudo de bom que tinha fora e dentro de si. Jon não deixaria isso acontecer novamente. Ele quebraria esse processo, havia prometido pra si mesmo.

— Eu vou te ajudar, Sansa. — Disse depositando um beijo em sua testa. — Ninguém mais lhe fará mal, ninguém mais irá roubar seus sonhos ou esperanças. Eu te prometo.

E foi nesse momento, em meio ao frio e calor de Winterfell, abraçada no irmão que um dia havia desprezado que Sansa entendeu que ainda tinha alguma coisa. Em meio a toda dor e caos, em meio a toda destruição de sua família, ela agradecia aos Sete e aos Deuses Antigos por entender que ainda tinha algo. Ainda tinha Jon Snow, sua última ligação com o mundo, sua última conexão com o passado em que era só uma menina feliz que ainda tinha os pais e os irmãos. Sua vida deveria ter sido perfeita, mas havia sido destruída, porém ainda sobrava alguém que a ligava ao mundo real.

Era por ele que deveria permanecer firme, era por ele que não podia cair. Por ele Sansa seria forte. “Ramsay tirou a liberdade de meu corpo, mas não a da minha razão. Nunca concordei com aquilo.” havia pensando em uma noite, e agora sabia que ele realmente não havia lhe tirado tudo. Começava a sentir uma nova relação de pertencimento, de estar verdadeiramente em casa.

Jon não tinha conseguido ainda a conversa que queria ter com ela. Ainda não tinha conseguido fazê-la realmente se abrir, mas isso já era um começo, um doce começo. E ela sentia, pela primeira vez em tempos, que talvez não estivesse tão desprotegida. Agora Jon era sua melhor parte, era seu lar. Ele era tudo que precisava.

Sansa pertence a Jon, assim como Jon pertence a Sansa. E a matilha sobrevive.  


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Notas finais do capítulo

Bem gente, eu sou Sansete até o fim! Haha Quis fazer uma fic onde ela fosse a protagonista, até porquê, pra mim é uma tortura imaginar o tanto de coisa sofrida que passa pela cabeça da minha menina.


Resolvi escrever uma história que mostrasse todos esses demônios que ela carrega, acho que em partes pra me exorcizar das coisas horríveis que eu vejo em relação a Sansa e culpa.


Espero que tenham gostado :D Deixe um comentário se a resposta for sim haha



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