Bruxas e Caçadores escrita por ackleholicbr


Capítulo 9
Premunição




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São Francisco – Califórnia

Prue tinha acabado de chegar ao casarão com sua irmã Piper, quando deram de cara com uma escultura no meio do corredor.

— O que está errado aqui? – Prue perguntou olhando para a escultura. – O que a estátua da vovó está fazendo aqui na sala?

— Discutimos isso ontem, lembra?

— Sim, eu me lembro. Nós concordamos que era feia e que iria para um depósito.

— Isso foi antes de eu descobrir que o depósito custa 90 dólares por mês. E aqui Eça fica de graça. Liguei para Phoebe, e decidimos que ela podia ficar.

— Está bem. Mas Piper, ela é horrível.

— A maioria vence. A não ser que queira movê-la.

Prue se concentrou em mover a estatua, mas não conseguiu. Ela apenas conseguiu balançar a estátua.

— Ahhh... – ela soltou irritada. – Está bem. Não funcionou. – cruzou os braços.

— É feita de mármore. Oito amigos da Phoebe a colocaram ali. É pesada demais pra você!

— Sabe, meus poderes estão ficando mais fortes, e um dia...

— Você vai movê-la até o porão. Até lá, aguente.

Então elas escutaram um barulho, que estava vindo da cozinha. Quando entraram na cozinha, viram Phoebe praticando luta com um boneco de box.

— Oi. – ela parou de bater no boneco. – Eu estava...

— Mostrando como se dá uma surra. – Prue riu. – Você deu golpes incríveis, onde aprendeu?

— Vocês me pegaram. Eu confesso. Fiquei cansada em ser a bruxa com poderes passivos. – disse tirando as luvas de box. – Estou aprendendo defesa pessoal.

— E essa coisa? – Piper apontou para o boneco.

— Esse é o Sr. Pancada. Comprei de um anúncio na TV. É um sistema completo de treinamento de artes marciais. – Phoebe se virou para irmã mais nova. – Que ver alguns golpes?

Prue riu e usou seus poderes para que o boneco batesse no ombro da irmã.

— Isso não é justo. 

— Demônios não lutam de forma justa. – então sua irmã a segurou pelo braço. – Phoebe, me solta. – riu.

As três irmãs estavam se divertindo na cozinha, quando Phoebe teve uma premunição. Ela não quis acreditar que realmente tinha tido aquela visão.

— Eu vou tomar banho e descansar.

— O que aconteceu? – Piper perguntou quando a irmã saiu da sala.

— Não faço ideia. – Prue deu de ombros.

***

Phoebe estava dormindo quando teve a mesma premunição. Um homem com uma espada atacava de forma mortal a sua irmã mais nova.

— O que aconteceu? – Piper entrou correndo no quarto da irmã.

— Eu tive uma visão.

— O que está acontecendo aqui? – Prue entrou no quarto.

— Phoebe teve uma visão.

— Que tipo de visão?

— Do tipo muito ruim. Do tipo que você morre. – olhou para sua irmã mais nova.

— Foi só um pesadelo. – Prue respirou profundamente. – Vamos voltar a dormir que tudo vai ficar bem – saiu do quarto.

***

Phoebe estava com o Livro das Sombras aberto em cima da mesa da cozinha, enquanto desenhava a estaca que o homem usou para matar sua irmã, na visão que teve.

— Não conseguiu dormir? – Piper entrou na cozinha.

— Não. Não pude esquecer a imagem da Pru sendo assassinada.

— Nem me diga. – Piper se aproximou da bancada. – Essa é a espada?

— Sim. Eu a desenhei de cabeça. – Phoebe suspirou.  – Sabe o que um saco? Eu ainda não achei nada no Livro das Sombras.

— Pena que não viu bem o rosto do assassino.

— Se alguém quiser empalar minha irmã, vai ter que passar por cima de mim primeiro.

— Acha que deveríamos ligar pros Winchesters? – Piper perguntou.

— Não acho uma boa idéia agora, mas se a coisa for pior...

— Bom dia meninas... – Prue entrou na cozinha.

— Que roupa é essa? – Phoebe perguntou.

— Pensei em dar uma corrida pelo bairro. Sabe me exercitar, pessoas fazem isso!

 — Você prometeu ficar em casa, até resolvermos a situação. – Piper olhou séria para irmã.

— Tecnicamente eu vou. Só vou dar uma corrida pelo bairro.

— Você tem que se manter a salvo.

— Relaxa Piper! A premunição foi com um homem querendo me matar, e eu não vou me encontrar com nenhum homem agora. E como já estou sabendo, vou tomar cuidado, prometo!

***

Piper estava em seu trabalho, quando Phoebe se aproximou dela.

— A nossa irmã fujona, saiu de casa de novo.

— O que?! Ela disse que ia ficar em casa! – Piper soltou indignada.

— Mas isso não é o pior. – Phoebe a olhou. – Achei a espada de cristal no Livro das Sombras. O símbolo é dos Senhores da Guerra. É de um clã de guerreiros sobrenaturais. Existem desde o inicio dos tempos.

— O que eles querem?

— Provocar guerras. Eles causaram a maioria das guerras, depois de agir em um lugar, reencarnam em outra parte do globo e recomeçam.

— Ele é de carne e osso? – Piper perguntou surpresa.

— É, mas o Livro diz que enquanto tiverem a espada, eles estão protegidos. E imune às armas do homem.

— Ok! Acho que agora seria realmente uma boa hora pra gente pedir ajuda.

— Eu liguei pro John, mas ele não atendeu.

— Vamos chamar os filhos deles, nossa irmã caçou com eles e...

— Ela vai nos matar, mas não vejo outra saída. – Phoebe suspirou. – Vou pra casa ligar pros Winchesters.

— E eu vou tentar achar a nossa irmã fujona. – Piper revirou os olhos.

***

Phoebe estava chegando ao casarão, quando viu dois homens batendo na porta de sua casa.

— Oi?!

— Ah, oi. Somos amigos da Prue. – o mais alto disse.

— Espera! Por um a caso, vocês não seriam Sam e Dean Winchesters, seriam?

— Sim. Somos. E você? – Dean perguntou.

— Sou Phoebe, uma das irmãs. E graças a Deus vocês estão aqui! – ela disse subindo a escada. – Por favor, entrem!

Sam e Dean se olharam, e então a seguiram. Phoebe pediu que eles se sentassem e, então comentou da enorme coincidência de encontrá-los na porta de casa, quando ela ia ligar para eles.

 — Ligar pra gente? – Sam perguntou confuso.

— Bem, as coisas estão um pouquinho confusas, por aqui. – ela esforçou um sorriso.

Mesmo Phoebe sabendo do motivo que levou sua irmã a voltar pra casa, tinha que conseguir o máximo de ajuda possível, já que sua irmã não estava dando muita importância ao que estava acontecendo.

— Você teve uma premunição com ela morrendo? – Sam perguntou surpreso.

— E onde ela está? – Dean perguntou travando o maxilar.

— Bem, a minha irmã não está ligando muito pra isso. Ela acha que uma das visões que eu tenho que não chegam a se realizar.

— Você sabe pra onde ela foi? – Dean perguntou ainda com cara fechada.

— Não faço a menor idéia. Mas Piper está atrás dela. O que importa agora é como vamos conseguir evitar minha visão.

Phoebe contou a eles, tudo o que tinha contado a sua irmã mais velha. Eles estavam surpresos, com tudo o que ela tinha descoberto sobre a criatura. E Dean só conseguia pensar que tinha ido até a casa da Halliwell se desculpar, e acabou encontrando um caso. “Você sempre se metendo em encrenca!”

— Então alguém invulnerável anda por aí com uma espada tentando provocar uma guerra? – Sam perguntou.

— Eles são invulneráveis, mas possuem um código de honra. – Phoebe disse andando de um lado para o outro da sala. – Quando um deles é derrotado, precisa recuperar suas habilidades.

— Qual é a ligação com a Prue? – Dean perguntou.

— O que eles precisam é da ultima bruxa nascida de uma elite de bruxas. É como: mate a ultima bruxa, e acabe com o resto da mágica da família.

***

Prue parou seu carro, em frente a um galpão. Ela olhou por um minuto, pensando que estava no lugar errado, mas era o que estava escrito no bilhete que sua irmã deixou na cozinha.

— Phoebe! – ela gritou, ao entrar no galpão. – Phoebe?!

— Ela não está aqui agora. – um homem saiu de trás de uma das pilastras.

— Como?! Quem é você?

— Gabriel. – ele riu. – É muito fácil enganar irmãs, elas sempre tão preocupadas uma com as outras. – o homem riu.

— Os poderes de sua ancestral, está em suas mãos. Mover coisas. – uma mulher disse ao se aproximar do homem.

— Minha ancestral?

— A Bruxa Brianna.

Quando Prue percebeu que a mulher ia atacá-la, usou seus poderes, laçando um martelo na direção do homem. Ela correu em direção à porta, e homem se levantou rindo, jogando a espada de cristal em sua direção. Ela conseguiu abrir a porta do galpão e, entrou correndo em seu carro. Agora ela estava dando total valor ao que sua irmã tinha visto em sua visão.

— Como ela conseguiu fazer isso?

— Ela canaliza seus poderes pelos olhos. Diferente de sua ancestral. Não cometerei esse erro novamente. – Gabriel disse olhando para loira.

— Ela sabe sobre nós agora. Vamos agir logo e atacá-la em casa.

— Não. Em casa ela tem o poder das três para protegê-la. Pensaremos em outro jeito.

***

Prue entrou correndo em sua casa, e quando passou pela sala não acreditou no que estava vendo. O que os Winchesters estavam fazendo ali na sua casa, quando tinha um maluco com poderes que estava querendo matá-las.

— Ainda bem que você voltou! – Piper soltou aliviada.

— É. – ela disse, encarando o Dean! – O que você está fazendo aqui?

— Eu...

— Nós viemos te visitar. – Sam tomou a frente do irmão.

— Essa não é uma boa hora.

— Nós sabemos de tudo. – Dean disse a olhando.

— Maravilha! – ela bufou.

— Pru, por favor. Eles...

A ruiva revirou os olhos e, foi em direção a cozinha. Não queria ver o Dean, ainda estava chateada com o jeito que ele agido quando descobriu a verdade.

— Dá pra você parar de bater a cabeça na parede e deixar a gente te ajudar. – Piper disse séria entrando na cozinha.

— A gente quer te ajudar, Pru. – Sam sorriu para a amiga.

Ela não tinha problemas com Sam, sabia que ele queria mesmo ajudá-la. Mas Dean? Depois que ele apontou uma arma para ela, não conseguia acreditar que ele quisesse realmente ajudá-la.

— Agora será que poderíamos saber onde você se meteu?! – Phoebe abrindo o Livro das Sombras.

Prue amarrou seus cabelos e, então contou sobre o ataque no galpão. E de como Gabriel conseguiu enganá-la.

— Como você pensou que eu estivesse nesse galpão?

— O bilhete estava com a sua letra. Mas não é isso o mais surpreendente, eu golpeei Gabriel com um martelo e ele não sangrou.

— Enquanto ele estiver com a espada, ele é imune às armas dos homens. – Piper disse. – Podíamos ter lhe dito, isso se você não tivesse desligado a droga do celular!

— Eu escapei, estou ótima.

— Isso não tem graça. – Piper a olhou sério.

— Ok! Encontrei nossa ancestral. Brianna. – Phoebe disse. – Ela foi nossa tia-tataravó, e ela realmente movia objetos com a mente, como você!

— Isso eu já sabia.

— É, mas o que você não sabe é que ela derrotou Gabriel durante a Guerra da Criméia. Ela tirou a espada dele.

— Então ele quer recuperar suas habilidades. – Sam disse.

— Ótimo. Então ele perdeu sua espada e por isso ela deve morrer? – Dean perguntou se apoiando na porta da cozinha.

— Alguns homens são sensíveis quanto às suas armas. – Piper disse.

— Os senhores da Guerra não podem se separar das espadas. – Phoebe os olhou.

— Como Thor e seu martelo. – Dean soltou.

— Então Brianna mandou a espada para centenas de quilômetros. – Prue o ignorou. – Legal! Só que eu posso mover a espada, mas não por quilômetros. Não sou tão poderosa.

— Pensei nisso e encontrei este encantamento. – Phoebe sorriu. – “Para multiplicar sua força repita estas palavras.”— entregou o livro a irmã.

— Então se ela ler esse feitiço ficará mais forte? – Sam perguntou.

— Talvez forte o bastante para separa Gabriel da sua espada. – Phoebe disse.

— Esperem! – Dean se aproximou. – Péssima idéia.

— Por quê? Porque vou ter que aumentar meus poderes? – Prue o encarou.

— Não. – ele a olhou. – Porque talvez haja outra solução. Vocês não têm essa coisa de poder das três?

— Dean tem razão. – Piper se ajeitou na cadeira. – Pode ser perigoso isso.

— Mas o Livro das Sombras não a menciona. – Prue se levantou. – Ele está atrás de mim, não de vocês!

— Podemos ficar em casa por alguns dias! – Piper disse.

— E esperar que Gabriel venha aqui? Ele pode ferir algum de vocês.  Eu não vou arriscar.

— Prue, espere. Vamos votar isso!

— Ok! – ela pegou o livro. – Todos em favor do encantamento levantem o braço.

Prue, Phoebe e Sam levantaram as mãos em favor do feitiço. Dean e Piper não gostaram nada da escolha deles.

— Sinto muito, mas a maioria venceu. – a ruiva foi em direção ao sótão. – “Que meus poderes abençoados sejam multiplicados por três.”

Todos correram em direção ao sótão, quando escutaram um barulho parecendo ser de um trovão. Eles não acreditavam no que estavam vendo, não tinha apenas uma Prue e, sim três.

— O que foi? – elas perguntam.

Só então, a ruiva percebeu que ela tinha se multiplicado em três.

— Eu disse que era uma péssima idéia. – Dean revirou os olhos.

***

Dean estava no quarto de motel, quando Prue bateu na porta.

            — O que está fazendo aqui? Pensei que não quisesse me ver mais.

            — Andei pensando e... – ela entrou no quarto. – É besteira eu fazer isso, você quer me ajudar e...

            — Você não é você. – Dean se afastou. – Você é um dos clones.

            — Não exatamente. Tenho as memórias da Prue até o momento do feitiço. De certa forma, sou ela.

            — Isso é como Operação Cupido com gêmeas crescidas. – ele revirou os olhos.

Dean a levou de volta ao casarão, e Phoebe teve uma ideia para identificar quem era a verdadeira Prue e quem era clone.

            — O que é isso? – a ruiva perguntou.

            — Um código de cores. Você que é a verdadeira usa o casaco preto. O clone A veste o casaco rosa. O clone B veste o azul. – Phoebe entregou um casaco para cada uma.

            — E o feitiço? – Dean perguntou.

            — Também é temporário. Ficaremos enquanto for preciso. – o clone A falou.

            — Fomos chamadas por uma razão. Depois o feitiço acaba e desaparecemos.  –o clone B disse.

            — Como vão fazer isso? – Piper perguntou.

            — É uma boa pergunta. – Prue cruzou os braços.

            — Eu pensei... – o clone A começou a falar.

            — Vamos ter que checar os registros pra achar Gabriel. – Sam disse entrando na casa.

            — Como? – Phoebe perguntou.

            — Na base de dados de antiguidades que tinha no galpão. – Sam respondeu.

            — Você estava lá? – Dean perguntou.

            — Pensei que pudesse achar algo lá, mas só encontrei antiguidades. Então fui na biblioteca e...

            — Você não está errado. – a clone B sorriu.

Sam foi pra cozinha, abriu seu notebook e começou a pesquisar informações sobre o vaso romano. Um dos artigos mais antigos da coleção que tinha no galpão.

             — Achei o endereço do Gabriel.

             — Então vamos! – Prue disse.

            — Podem esperar ai. – Dean as impediu de sair. – Vocês não podem sair loucas por ai, temos que ter um plano.

            — Ele tem razão. – Piper disse séria. – Não sabemos o que vai acontecer depois que Gabriel se separar da espada. O Livro só diz que ela o afastou da espada, e se ele quiser feri-las? Ele é um senhor da guerra.

            — Vamos destruir a espada. – a clone A disse.

            — E ele não seria louco de nos enfrentar. – Prue sorriu. – Não se preocupem, temos três com os mesmos poderes.

            — Não quero perder você.

            — Não vai Piper.

***

Eles estavam no endereço que constava no registro do vaso, quando Prue resolveu se separa dos seus clones. Mesmo que essa ideia não tivesse agradado ninguém.

            — Sabe que não deveria ter se separado. – Dean se aproximou dela.

            — Por quê?

            — Porque não sabemos se algo acontecer com ela pode acontecer com você.

            — Elas têm os poderes, nada vai me acontecer. – entrou na casa.

Sam foi olhar o jardim, enquanto Piper e Prue foram atrás do clone B. Dean e Prue estavam procurando por Gabriel dentro da casa. Mas a casa estava vazia e parecia abandonada, com lençóis brancos cobrindo os moveis. Foi quando Prue sentiu uma forte dor no estômago.

            — Está tudo bem? – Dean se aproximou dela, bastante preocupado.

            — Estou. – ela disse ofegante.

            — Temos que ir embora agora! – Sam disse entrando na casa, junto com Piper, Phoebe e o clone B.

            — O que aconteceu? – Dean perguntou ajudando Prue se levantar. – E a clone A?

            — Ela morreu. Gabriel apareceu do nada, jogou uma bomba em cima da gente. Eu caí com a fumaça, e quando consegui abri os olhos, a clone A estava morta.

            — Sam como ela morreu? – Piper perguntou.

            — Uma perfuração em seu abdômen.

             — Então foi essa a dor que eu senti. Parecia que eu que estava morrendo.

            — Eu não senti nada. – o clone B disse.

            — Podemos discutir isso em casa? Antes que mais uma morra? – Phoebe revirou os olhos.

***

Casarão das Halliwell

            — Precisamos fazer algo. – o clone B disse. – Gabriel vai nos encontrar e não há Prues o bastante para derrotá-lo.

            — Como sabe que ele ainda a quer? – Dean perguntou cruzando os braços.

            — Eu estou aqui. O feitiço só dura enquanto precisarem.

            — Acha que o Gabriel sabe que não matou a Prue real? – Phoebe perguntou.

            — Aposto que sim. Precisamos de mais bruxas.

            — Nem olhem pra mim. Eu nunca mais farei aquele feitiço. – Pruea levantou-se do sofá.

            — E nosso plano?

            — Usaremos nossos poderes. – Piper disse.

            — E vamos ajudar. – Sam disse.

            — Acho que já sei como. – Dean disse sorrindo.

            — Olha você tem um plano. – Prue foi irônica.

            — Um que pode te salvar. – ele esforçou um sorriso. – Gabriel e a irmã são de carne e osso, e a única coisa que o protege e o faz invulnerável é a espada. Talvez se capturarmos a Helena, podemos usá-la. A espada pela irmã.

            — Esse é seu plano? – a ruiva o olhou.

            — Acha que ele não vai se importar com ela? São irmãos. E mesmo que isso não aconteça podemos prendê-la para ganhar tempo, até que vocês consigam afastá-lo da espada.

***

Helena estava presa a uma das pilastras, quando Gabriel abriu a porta do galpão.

            — Elas me prenderam!

            — Meu Deus, Helena. – ele se aproximou da irmã.

Então a clone B se aproximou deles.

            — Na guerra é o que chamam de inversão da sorte. Vou facilitar as coisas, sua espada pela sua irmã.

            — Feito. Só tem um problema. Você não é a Prue Halliwell. Uma mulher esperta, não cometeria o erro de vir até aqui. Quantos clones existem?

            — Quantas, você acha que existe? – Prue desceu a escada, acompanhada dos outros. – Piper agora.

Piper congelou Gabriel, e com isso Sam e Dean também foram congelados. O clone B tirou a espada das mãos de Gabriel e entregou a Prue. Phoebe deu um golpe marcial em Gabriel o jogando contra a parede.

            — Minha espada. – ele tentou levá-la de volta pra ele.

            — É toda sua. – Prue usou seus poderes e cravou a espada no peito de Gabriel.

Gabriel tentou tirar a espada de seu peito e não funcionou e acabou desaparecendo feito uma fumaça. Sua irmã Helena morreu junto com ele, e desapareceu do mesmo jeito. O clone B sorriu para Prue e, sumiu no ar. Ela já tinha cumprido o que precisava ser feito. Dean pegou a espada que ficou jogada no chão, e se virou para os outros.

— Acho que todos concordam que esse feitiço deve ser esquecido.


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