P.O.V Jack G.

Acordei com o celular tocando, e quase caio da cama pelo susto do toque, olho na tela e quase fico sego com a claridade, vejo então a foto de Sammy na tela, atendo no quinto toque.

— Oque é inferno?— disse eu de mau humor, olhando no relógio para verificar as horas 03h24min da madrugada – Qual seu problema cara são três da manha!— exclamei irritado, fazendo o idiota rir.

— CALMA CARA TENHO NOTICIAS PARA VOCÊ .— Falou gritando, esperei para ver se ele continuava, mas a única coisa que escutei foi a musica alta ao fundo da ligação.

— Me deixa adivinhar você está numa festa e está bêbado — Afirmei, revirando os olhos – e agora está querendo que eu te busque porque você não sabe onde deixou seu carro de novo?— sento na cama e encaro a parede a minha frente, quando achei que ele já tinha desmaiado, ouvi Sammy respirar fundo e o barulho de musica diminuir

— Eu não estou bêbado!— Exclamou bufando - Eu ia ser o pior amigo do mundo se não te contasse a verdade— ele parecia nervoso, respirou fundo e disse – ADottietatetraindo— Fiquei olhando pro nada por um tempo sem entender e revirei os olhos, já sem sono devido à demora de Sammy.

—Cara qual seu problema hoje não estou entendendo e olha são 03h da....

—Jack, a Dottie sua namorada está te traindo— Disse lentamente, como um pedido de desculpas.

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Não consegui dormir o restante da madrugada pensando, até que cheguei a uma conclusão bem mais viável para tudo isso, Sammy estava bêbado ou drogado tendo alucinações.

Dott não me trairia e Sammy não era uma pessoa muito confiável quando estava bêbado, pois ele jurava de pé junto que já tinha visto unicórnios voando.

Levantei da cama após a pior madrugada da minha vida, encarei o céu através da janela estava completamente cinza, caminhei até o banheiro, e resolvi que tomar um banho talvez aliviasse um pouco do mau humor no qual me encontrava.

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Minha missão de sair sem ser percebido foi por água baixo quando dei de cara com meu pai no sofá lendo um jornal assim que desci a escada.

— Bom dia Jack. Tá fugindo de alguém?— perguntou assim que me viu

— Bom dia pai — sorri terminando de descer a escada – Achei que já tinha ido trabalhar— Disse pegando as chaves do meu carro

— Vou entrar mais tarde hoje!— Disse olhando para o relógio em seu pulso – Já vai para escola? Ainda é cedo!

— Vou pegar o JJ ainda— Disse indo em direção ao sofá – Vou indo, pai até o jantar— disse me despedindo.

— Até o jantar, filho— Sorri para ele e acenei, indo em direção a garagem, entrando no carro dando partida no mesmo indo em direção a casa de JJ que ficava a três quadras da minha casa, cheguei em frente à casa bege na qual passei a maior parte da minha infância, buzinei e logo vi Jack J. saindo pela mesma, com sua mãe logo atrás lhe falando algo, fazendo o mesmo balançar a cabeça repetidamente.

— Bom dia Jack— Cumprimentou a mãe de Jack J.

— Bom dia Sra. Johnson— Cumprimentei a mulher que sorria a minha frente. Jack J. Entrou no carro, onde fizemos nosso demorado toque.

— Até, mas mãe— Disse JJ acenando para a mesma repeti o mesmo aceno que Jack J. E dei partida no carro, Jack J. Olhava-me com a sobrancelha arqueada, estava inquieto como se quisesse me perguntar algo.

— Pergunta logo Dude!— Disse o encorajando a perguntar assim que entramos no estacionamento da escola. 

— Bom Nate comentou algo comigo ontem sobre a... — Jack J. Parou bruscamente de falar, olhando fixamente para algo na entrada do estacionamento da escola, olhei na mesma direção na qual Jack J. Olhava, Prendi todo o folego que tinha nos pulmões, sentindo tudo oque tinha construído em dois anos desmoronar como um castelo de cartas.