O melhor de MIM escrita por Dra Alerquina


Capítulo 1
Do início


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, espero que gostem do primeiro capitulo, a historia que desejo passar para vocês e pura realidade, e um sentimento de uma cadeirante de rodas vive e pensa. =Se acharem que preciso melhorar em algo me avisem por favor! =) Beijos



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Sexta-feira ( Clinica Sanavitta)

De frente ao espelho daquele quarto de hospital, senti meu rosto queimando, minhas mão suarem, não acreditava naquela cena, ha poucas semanas atrás eu estava correndo com Bianca a irmã de meu namorado quando sofremos um acidente, por triste que seja ela morreu esmagada por um caminhão, mas eu já não tive a sorte de morrer, não me contaram o que aconteceu por detalhe, mas fiquei tetraplégica. De agora em diante me vejo como uma aleijada, difícil e acreditar  que eu vou ficar para o resto de minha vida aqui nesta cadeira, mofando, Vou ser um peso para mãe e papai, e a vergonha de comparecer na frente de Bruno o meu amado namorado, provavelmente ele está no Brasil trabalhando em alguns negócios da impressa de sua avó.

Eu tinha uma vida corrida, ativa, de manha nas semanas eu ia para a faculdade de artes na universidade  Guinness Book em Boston, quando saia eu ia trabalhar na loja de floricultura da sra Anastácia, por fim eu frequentava o estúdio de artes cênicas nos finais de semana. Por conta de meu acidente tive que me mudar para  Pinehurst uma cidadezinha pequena nos Estados unidos, ate que me adaptei muito rapido aqui, apesar do frio exagerado... Me mudei por conta da clínica especializada em tetraplégicos e mal ausaimer, e muito chato…Não sinto minhas penas...Olhaaa belisco minhas pernas e NADA,  já me furei com alfinete, e NADA..Tentei me levantar.. E como se minhas pernas estivesse anestesiada, mas acabei piorando tudo, bati minha cabeça na esquina da mesa daqui do meu quarto no hospital, acabei rasgando meu coro cabeludo. Penso em me suicidar mais eu tenho apenas um motivo para viver, não pretendo partir desse mundo antes de terminar meu serviço aqui.

Neste espelho vejo uma garota de cabelos quebrados meio desbotados, olhos azuis, rosto redondo, algumas sardas pelo rosto que mal se nota, uma cadeira de rodas ao seu lado por sua espera, suas vertes são longas e grandes para sua estrutura, a cama a qual estará sentada, e como sua amiga que dará boas vindas quando for se deitar.

Me faço a mesma pergunta todo santo dia, será que um dia serei como as outras garotas? eu sei que serei ignorada, porque minhas pernas vão atrofiar olha que horror...serei feia!!!!

—Licença, posso entrar Beatrice?

—Claro mãe

—Trouxe seu café, purê de batata, com pão francês e sumo de laranja 

—Estou sem fome

—Filha você tem que se alimentar, esta magra, a pior coisa e ficar com fome, eu sei que....

—Eu já disse que não tenho fome 

—Ok desculpa, quer que eu te ajudo a se arrumar para tomar sol no jardim?

—Mãe eu não estou a fim de sair, todos vão me olhar e vão pensar coisas de mim.

—Não vai não meu amor, estamos juntas nessa, vamos?

O jardim estava frio e colorido, o perfume me alegrava, tinha vários idosos em mesinhas jogando xadrez, algumas crianças em pequenice,  o local era grande, ate me distraia, as árvores eram cortados em formatos de animais, era especial

—Bia, esta meio frio aqui, vamos para la?

Mãe apontou para um balanço que havia no outro lado do jardim, onde havia mais sol.

—Eu queria uma blusa de frio!

—A claro querida me espere aqui, eu já volto!

Esperei, esperei e nada, o ar estava fresco estava um lindo dia, haviam borboletas espalhadas era tudo lindo, algo me chamou minha atenção desloquei minha cadeira ate o local com dificuldade...Era uma exposição de arte, olhei cada desenho, cada traço perfeito ali, haviam tonalidades diferentes nos quadros nas árvores, pareciam tipos de desenhos rupestres era ate divertido.

—Oi o q eu poderia te ajudar?

Um homem de olhos verdes escuros, de cabelos castanhos, que usava um uniforme, não identifiquei qual

—De quem são?-Perguntei

—E da turma do B1-K

Com certeza ele estava se referendo os alunos que tinham câncer, da clinica ao lado.

—Vc e quem msm?

—Sou Beatrice Rouger prazer

—Hum senhorita Rouger o prazer e todo meu, o que vc achou desses quadros?

Ele Apontou para uns quadros perto de algumas mesinhas enfeitadas de Tnt

— E meio estranhos. Mas são bonitas -Olhei para ele num sorriso, mas por dentro eu opinei por chorar, não era fácil disfarçar um sorriso.-E você e trabalha aqui?-Perguntei olhando para os idosos que jogavam no outro bloco do jardim.

—Bom -Percebei em sua face, que escolhera palavras para falar- Eu pedi demissão.

Confirmei com a cabeça, não querendo se entrometer na vida dele.

—Mas e você?

—Ham eu, o que tem eu?-Gesticulei com os ombros

—Me conta mais sobre você?

—E uma longa historia, melhor não.

—Quem sabe eu possa escutar.

—Me conta de você primeiro, quem sabe ficamos quites.

—Bom nasci no sul da florida, tenho um irmão chamodo Piply, que foi adotado na áfrica, me mudei para cá faz dois anos, minha noiva faleceu de câncer, minha família está em intercambio, e eu aqui como um patinho feio a procura de companhia.

(Risos)

—Uauu, que resumo.

—E você?

—Eu sou de uma família de classe alta, eu gostava de frequentar o estúdio de artes nos finais de semana,e sair a noite para contar as estrelas..

—Humm gosta de artes, eu tambem gostava ate minha noiva falecc...bom apenas perdi a experiência. -Sua expressão de felicidade mudou para um triste olhar que doía só de olhar.

—Eu sinto muito….. Qual e o seu nome mesmo?

—Estava esperando essa pergunta sabia? Sou quatro prazer.

Risos

—Hum quatro como um número porque?esse deve ser seu apelido.

—Sim.Eu não gost…

—Filha eu te procurei por todo canto, sera que não dava para avisar sua enfermeira que ia sair ..-Mãe o enterompeu com uma expressão furiosa

—Eu consigo me cuidar mãe, POR ENQUANTO!

—Bom dia Quatro, o que você está fazendo aqui?

—Olhaaaa, estou fazendo o meu trabalho. -Ele abriu os braços para mostrar a exposição

—A sim.

—Tenha um bom dia -Falei retorcendo minha cadeira para sair de cima de uma pedra que estava na roda me impedindo de sair

—Ate a próxima Bia!

 

No fundo eu ate que fiquei feliz de ter uma conversa com alguma pessoa nova, fazia alguns dias que mal conversava assim abertamente em certas coisas, eu queria aprofundar mais, conhecer a mais aquele jovem mas tinha medo, não sei do que exatamente.

Estava na fila do refeitório, quando avistei de longe Bruno entrando la no fundo da sala, meu coração disparou rápido, disfarcei e dei meia volta para o jardim não queria passar por essa vergonha, menti para ele o tempo todo, ele não merecia, acabei falando por telefone coisas horriveis que eu queria terminar o namoro com ele, mas, na verdade, eu tinha ficado ali naquela cadeira de rodas, Bruno não sabia onde eu estava, mas ele me achou, sabia que eu tinha sofrido um acidente, e estava pesa numa cadeira, como vou ter uma namoro como antes ativo, saímos todas as noites, fazíamos amor, corríamos juntos e outras coisas divertidas, serei um peso para ele.

Tentei acelerar minha cadeira para ir rapido

—Drogaaa de cadeira.-Ficou pesa na beiradinha das pedras que tinha no jardim

—Ei eiii pera ae…

—Bruno vai embora, eu já falei contigo..Eu estou feia, olha minha situação..

—O que qui tem Beatrice ? Nada vai mudar..

—VAI EMBORA

—Eu sinto muito meu amor-Eu não aguentei e chorei junto com ele, minha garganta estava seca como se prendesse meu choro, suas mão ao encostarem em mim estavam frias e crespas..Queria ter morrido, mas eu amo aquele garoto.

—Eu te amo Bruno.

—Eu te amo Beatrice, eu sinto muito mesmo

—Não quero que me veja assim, quero apenas um tempo..

—Eu volto mais tarde para te ver -Concordei, ele saiu pisando forte

Ao voltar para o refeitório percebi que não estava com tanta fome, também para recompensar ate perdi a noção da hora fui para o quarto!

No caminho para a ida, passou um filme na minha mente desde quando entrei no ensino básico da escola até a situação que eu estará, e difícil para mim compreender que meu acabamento de sonhos que eu tivera para o meu futuro já não sera tao compreensivo desde já, o meu namoro já não será o mesmo, nunca mais poderei sentir o prazer de uma penetração, não terei a chance de me isolar para olhar as estrelas, levantar as minhas pernas para fazer bicicletinhas com minha mãe, as brincadeiras de antes sera apenas mais uma ilusão no meio de varias outras coisas..O que será de mim? 

—Oi, posso entrar?

—Aaaa quatro

—Eu só passei para dar boa noite a senhorita que me fez companhia hoje!

—Entra..

—Obrigado por me fazer companhia, eu sei que fiz você perder seu tempo,só vim apenas agradecer, eu estava tão triste.

—A sim, fiquei sabendo que sua tia esta no quarto a frente..

—E e acabei descobrindo que você fica aqui. Desde alguns segundos eu não sabia!-Ele me olhou com uma careta de piedade.

Risos

—Han cade sua mãe..Era pra ela esta contigo nê?

—Ela foi no térreo, conversar com o meu ex-Eu achei chato falar que estava namorando, seria como uma bomba nuclear numa amizade que acabou de começar.

—Haaaa, e melhor eu indo, nos vemos na próxima-Ele me pareceu meio frustado de saber que eu namorava..

—Mas já.

—Gostaria de visitar a clinica ao lado domingo atarde? Eu vou la talvez você possa ir se você quiser talvez

—A claro, eu tenho que ver

—Então vou indo nessa-ele piscou para mim e se virou quando 

—Quatro?

—Sim senhorita

—Obrigada.

Ele deu o ultimo sorriso torto e saiu, foi assim que conheci QUATRO.

 

 

 

 




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Notas finais do capítulo

É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor...
=Quatro



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