Schattenstaffel, o Esquadrão Sombrio escrita por Mattheyuz Klavyster


Capítulo 6
Capítulo 6 - Pegando de Volta o que é Nosso.


Notas iniciais do capítulo

Merecemos até uma medalha.



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Quando a Nicolle estava voltando dois rebeldes apareceram na janela acima de mim, eles estavam com uma metralhadora MG 30 e a colocaram apoiada na janela. Assim que os rebeldes começaram a atirar os meus soldados, que estavam vigiando as janelas para tentar prevenir isso, começaram a atirar de volta. A Nicolle pulou para me jogar no chão tentando me proteger, mas eu saí da frente dela e a segurei por trás pelo cinto para ela não cair de cara no chão. Os rebeldes conseguiram disparar duas rajadas com a metralhadora nos meus soldados antes de um atirar na mão do rebelde que estava atirando, quando ele foi atingido deixou cair a MG 30, o Bernd aparece do meu lado e a pega um pouco antes de cair no chão.

Bernd – Só um do meu pelotão tem essa arma.

Franz – No meu tem três. É bom te ver aqui.

Bernd – É bom te ver também, o que você vai fazer agora?

Franz – Entrar e tomar de volta o que é nosso.

Bernd – Vou me juntar a você e... Sargento Nicolle?

Nicolle – Sim?

Bernd – Essa posição é confortável por acaso?

Nicolle – O que? HÁ! Não, é que... deixa.

Eu ainda estava segurando a Nicolle pelo cinto, assim que o Bernd falou ela se levantou e eu a soltei, em seguida ela foi ver quantos dos soldados haviam sido atingidos nas duas rajadas que os rebeldes lançaram e o quanto de munição caiu junto com a MG 30, o Bernd decidiu usar ela para entrar no Reichstag. Quando fomos para a frente dele vimos que as portas estavam bloqueadas e começamos a pensar como entrar, primeiro pensamos em mandar os Flügls, Liths e Werebeasts entrarem pelas janelas, mas um dos Flügls viu um antitanque Pak 36 um pouco ao nordeste, na margem sul do rio Spree. A cada 5 ou 10 minutos apareciam rebeldes nas janelas, já os barulhos de tiros pela cidade eram constantes e de vez em quando um canhão era disparado.

Fui com a Nicolle, o Bernd e alguns soldados dele atrás da tal Pak 36, assim que viramos a esquina conseguimos ver ela e 4 rebeldes tentando pega-la, o Bernd levantou a metralhadora para mata-los, mas eu coloquei a mão no cano dela e fiz um sinal para ela abaixa-la, ele entendeu e mandou os dois Werebeasts do pelotão dele que estavam conosco atacarem, os dois dispararam em direção aos rebeldes que quando os viram tentaram sair correndo, mas a velocidade de um humano não se compara a de um Werebeast, os quatro foram mortos pelas baionetas e pelas garras dos dois.

Estávamos pegando a Pak 36 e conferindo o tipo de munição que estava com ela, duas de alto explosivo e uma de perfuração.

Colocamos a Pak 36 em posição e disparamos duas cargas de alto explosivo nas portas da entrada leste do Reichstag, as portas da entrada oeste, a principal, eram mais reforçadas, então precisariam das duas cargas para cair. O primeiro disparo atingiu em cheio o meio das duas portas formando um grande buraco e as abrindo um pouco, o segundo tiro explodiu as barricadas que os rebeldes fizeram para impedir a nossa entrada. Em seguida entrei com os 20 soldados, o Bernd e a Nicolle, dentro do Reichstag haviam corpos de vários soldados da reserva e de rebeldes.

Enquanto estávamos trocando tiros com os rebeldes dentro do Reichstag percebi uma coisa, os rebeldes eram formados principalmente por humanos, mas além deles eu só tinha visto elfos, mas só essas duas raças, tenho minhas desconfianças sobre o porquê, mas ainda não tenho certeza. Desde antes da Primeira Grande Guerra, muitos Flügels, Werebeasts e Liths tem vindo para a Alemanha. Durante a Primeira Grande Guerra muitos Werebeasts deserdaram do antigo império russo e vieram para a Alemanha, mas quando houve a revolução comunista o número disparou. Tentaram incluir no Tratado de Versalhes um acordo onde todas as potencias deveriam ter todas as raças em seus exércitos, se isso acontecesse muitos Flügls seriam extraditados e revoltas aconteceriam em vários países, por isso o tratado foi barrado. Há vários motivos para os Flügls e os Werebeasts preferirem a Alemanha, mas o principal é as tradições, o que eles não encontram em outros países que não sejam Germânicos ou Escandinavos.

Em poucos minutos os rebeldes que não tinham morrido se renderam, mas nem eu e nem os meus soldados queriam fazer prisioneiros, por isso mandei que levassem todos para fora do Reichstag e juntassem todos na praça que ficava na frente para entrada oeste. Durante a contagem três tentaram escapar, mas o Bernd fez questão de usar a MG 30 para acerta-los na altura das pernas, os três caíram no chão e foram arrastados um a um pelo Bernd para junto dos outros. No meio disso voltaram 2 soldados da Jibril com novas ordens.

Soldado da Jibril – Sargento Nicolle certo?

Nicolle – Sim, o que está acontecendo no Gendarmenmarkt?

Soldado da Jibril – Estamos tendo muitos problemas para enfrentar os rebeldes lá, mas já recebemos alguns relatórios da situação deles.

Franz - Isso pode ficar para depois, preciso das ordens do alto comando.

Soldado da Jibril – Certo Tenente, as ordens são para esperar um pelotão da reserva da Wehrmacht e se juntar a ele para poder ir ajudar as tropas que estão protegendo o Reichstag.

Nicolle – Erh... Soldado?

Soldado da Jibril – Sim, o que foi?

Franz – Essa ordem está atrasada em pelo menos meia hora.

Soldado da Jibril – Por qu... AH! O Reichstag já está seguro certo?

Nicolle – Exato.

Soldado da Jibril – Onde estão as tropas da reserva? Não estou vendo nenhuma.

Franz – Está vendo aqueles quatro corpos, e aqueles outros pegando fogo?

Soldado da Jibril – Sim... O que foi que aconteceu?

Franz – Nicolle, explique tudo a ela, vou ver o que está acontecendo ali.


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