Schattenstaffel, o Esquadrão Sombrio escrita por Mattheyuz Klavyster
Notas iniciais do capítulo
Existem varios tipos de personalidades.
No final da tarde a Nicolle me chamou para ver os recrutas transferidos da Academia de Munique, todos pareciam muito entusiasmados, principalmente os que entraram nos pelotões que perderam poucos soldados, como o da Ludovyka.
Franz – Preto, gola, sem gravata, cinto, vai anotando.
Nicolle – Como?
Franz – O uniforme que você me perguntou antes, anota.
Nicolle – Ah! Tudo bem.
Franz – Capacete até a patente de subtenente. Oficias a partir se subtenente podem modificar os uniformes que lhe foram dados, mas não bruscamente.
Soldado do meu pelotão – Tenente Franz!
Franz – Sim.
Soldado do meu pelotão – O Comandante Rommel está te chamando.
Além de mim, Bernd e Sofia também foram chamados. Rommel explicou que os repórteres chegariam na manhã seguinte e o Major-General Manstein pediu para apressar as condecorações que serão dadas para amanhã, ele mesmo quer vir para a cerimônia, agradecer os nossos esforços. O General Karl Frieden, comandante das academias da SS, vai entregar as medalhas. Falando nelas, vou receber a Cruz de Ferro de 1° Classe e o distintivo de atirador de 4° e 3° classe. O Bernd vai receber a Cruz de Mérito de Guerra com espadas, e o seu sargento e a Nicolle vão receber a sem espadas. Os principais repórteres vão nos entrevistar antes da cerimônia, o restante no dia seguinte.
Mia – Prazer em conhece-lo, o meu nome é Mia, trabalho para o Berliner Zeitung.
Franz – O prazer é meu, sempre que posso leio o esse jornal.
Mia – Fico feliz em saber, bem, mas vamos falar de você.
Franz – Certo, o que gostaria de saber?
Mia – Bem, para começar, por que você quis entrar para a Schutzstaffel?
Franz – Bem, por diversos fatores, mas o principal foi por eu ter visto um futuro nela.
Mia – Futuro? Poderia explicar?
Franz – Uma prova do futuro dela aconteceu ontem, a saída dela da Wehrmacht. Mas o que eu vejo nesse futuro é que ela se torne a elite das tropas mundiais incontestavelmente.
Mia – Tocando no assunto, qual a sua posição sobre essa saída?
Franz – De extremo apoio, quanto mais organizações militares separadas, mas com dependência uma das outras, melhor a Alemanha.
Mia – Dependência em que sentido?
Franz – Organização H só ataca, Organização S só defende, Organização L só voa, Organização V só transporta. Uma depende da outra, juntas são fortes, separadas são fracas.
Mia – Mas por que elas não seriam mais fortes, se por exemplo se juntassem na Organização W?
Franz – Porque algum militar controlaria a Organização W, assim controlando tudo.
Mia – E então, separadas, acima das organizações só haveria o alto governo?
Franz – Exatamente.
Mia – Sobre o seu papel na defesa de Berlim, pode me dizer como você se classificaria nela?
Franz – Um Tenente da Schutzstaffel que fez o que deveria ter feito, ao contrário de algumas tropas da Wehrmacht.
Mia – E o que você fez, exatamente?
Franz – Liderei a reconquista do Reichstag e a defesa do Gendarmenmarkt.
Mia – Entendo, e como foi que você fez isso?
Franz – Principalmente pelas minhas mais de 50 mortes confirmadas, um ataque rápido e preciso e o aproveitamento de chances que me foram dadas.
Mia – Qual foi a sua sensação após ter matado mais de 50 rebeldes?
Franz – Felicidade, em ter força o suficiente para defender minhas tropas e meu país.
Mia – Sobre as tropas da Wehrmacht que você comentou.
Franz – Ou, certo. Bem... dois pelotões da reserva dela foram enviados...
Continuei com a entrevista por quase meia hora, e mais uma hora de conversa normal.
Bernd – Aquela é?
Franz – Sim, a ministra de defesa e minha mãe, Juliet Linnberg
Nicolle – Ela é ainda mais bonita ao vivo
Juliet – Olá filho, como vai a vida de garoto propagando do Berliner Zeitung, da SS e da Alemanha?
Franz – Quase tão boa quanto a sua.
Juliet – Auun, seu tonto, você pode matar quantos comunistas conseguir, eu só poço ajudar na autorização disso. E você Bernd?
Bernd – Vivendo bem, aproveitando.
Juliet – Adoro você e o Frozty, mas não conheço essa garota. Leve-a em casa um dia Franz, abra um vinho, e durmam juntos.
Nicolle – Pra-prazer em co-conhece-la.
Franz – Mãe, você não muda, sempre falando o que pensa.
Bernd – Sempre intimidando quem quer e alegrando o resto.
Juliet – Eu não te deixo intimidado Bernd? Que pena, vou ter que melhorar.
Bernd – Não é isso, Juliet, não me entenda errado.
Juliet – Tudo bem. Franz? Ela travou?
Franz – Ela só deve estar impressionada, certo Nicolle?
Nicolle – Certo!
Juliet – Como você é adorável, Nicolle certo? Posso te dar um abraço?
Nicolle – Claro!
Bernd – La vamos nós.
Nicolle – AAAAHHHHHHH!!!!!
Franz – Minha mãe nunca muda, não sei como ela não virou lésbica.
Nicolle – Me-me-meus peitos, você po-poderia soltar eles? Por fa-favor?
Juliet – Claro, afinal, terei outras oportunidades, enfim, lembrem-se, nada disso sai daqui.
Franz – Claro.
Bernd – Claro.
Juliet – Então até mais garotos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!