I Loved And I Loved And I Lost You escrita por 1Writer


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey Pessoinhas!!! Tá vendo?! Tô cumprindo minha promessa, olha aí capitulo novo e no prazo ;)

Esse capitulo tá muito amorzinho ♥ Fico in love...

Agora rambora pro capitulo!



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POV's Lydia

"Alô, Stiles?"

"Oi, Lydia, vi suas mensagens, me desculpa por não retornar, meu celular descarregou!" falou com uma voz sonolenta do outro lado da linha.

"Ah... Celular descarregado?!" digo e a Allison me olha com um olhar de "Viu que eu disse?". "Você está bem?"

“Na verdade, mais ou menos, uma criança do orfanato, Laila, pegou pneumonia e eu tive que leva-la para o hospital, por isso que não deu pra ir para escola!"

"Nossa, mas ela bem?"

"Bem ela não , mas vai ficar"

"Ah, bom. Então depois eu te passo a matéria!"

"Certo! Agora eu tenho que ir, beijo."

"Beijo, tchau." desligo e celular e sinto as minhas bochechas corarem com a cara que a Allison faz ao olhar para mim.

"Eu nem vou dizer que eu avisei, que não era nada demais!"

"Ele foi ajudar uma criança do orfanato, que estava doente!"

"Mas ele está bem?" pergunta sem muito interesse.

"Sim, ele está bem."

"Ai, ai Lyds" diz ela sorrindo maliciosamente. "Eu acho que essa preocupação toda tem outro nome, que tal paixão?"

"Já pode parar, tá?!"

"Eu só estava dizendo, mas se você não quer acreditar... azar o seu!"

Nos levantamos e vamos em direção a sala de aula.

POV's Stiles

Na noite passada sonhei com ela novamente.

Era mais uma noite de outono, e aquela época do ano era a preferida dela. Ela dizia que o outono era a estação menos valorizada de todas, afinal todos preferem as outras estações. O outono, ela dizia, era aonde as coisas mudavam, onde tudo morria, mas de um jeito bonito. Um pouco mórbido, eu achava, mas ela não ligava para as coisas mórbidas.

Ela gostava de ver as folhas secas, despencarem do alto das copas das árvores, 'é poético' ela falava. Tínhamos 14 anos, naquele outono, e já sabíamos de cor o caminho para o 'nosso lugar' era assim que nós o chamávamos, eu gostava do 'nosso' daquele termo.

Mas naquela noite não fomos para lá, estava frio demais para irmos para qualquer lugar, e eu tenho certeza que ela preferia ficar exatamente ali na parte de fora do orfanato, sentada em um banco de madeira velho debaixo daquele carvalho temporariamente seco, vendo o que restou das folhas caírem sobre a terra molhada.

Ela estava com os cabelos loiros presos num rabo de cavalo aquela noite, aquele penteado ressaltava a cor dos seus olhos, castanhos. Ela era tão linda que eu não conseguia parar de olhá-la, mas eu não podia dizer isso para ela.

"O que você tá olhando, Stiles?" disse curiosa. "Estou com 'remela'? diz limpando os olhos freneticamente.

"Não. Você não está com 'remela'!"

"Então o que foi?"

"Nada."

"Então pare de me olhar, Stiles! Não gosto que as pessoas me olhem!"

"Grande bobagem! Se as pessoas olham você, é por que elas estão vendo alguma coisa!"

"Mesmo assim, Stiles, eu não quero que você veja alguma coisa em mim!"

"Por que não?"

"Porque é esquisito! Só para de me olha assim, Stiles!"

"Tá bom, Malia! Eu vou parar de te olhar assim, Malia!" digo debochando do seu jeito de falar. "Tudo bem, Malia?"

"Você vai ganhar uns socos, bem nessa sua cara!" fala com os punhos fechados.

"Tá bom, parei!"

"Eu acho bom mesmo!" diz e eu sorrio e ela ri de volta, e nós rimos juntos.

Eu estava sentado no mesmo banco de madeira, que estava ainda mais velho do que antes, olhando para aquele carvalho, ele sim parecia não ter envelhecido quase nada, as folhas estavam mais jovens do que nunca, afinal era primavera.

Naquele dia não tinha ido para Beacon Hills High School, eu precisei levar Laila ao hospital, ela havia pegado pneumonia. Laila era uma garotinha de 5 ou 6 anos, que tinha a pele escura e os cabelos bem cacheados, ela gostava de mim, e eu gostava dela, ela me lembrava de mim mesmo, ali naquele orfanato, sozinho.

Por isso fiquei desesperado quando soube pela Melissa, que ela havia ficado doente, corri o mais rápido que pude com ela para o médico, não podia deixá-la adoecer mais. Agora ela está com Melissa em um quarto de hospital, bem melhor. Eu só vim para cá, descansar um pouco, não gosto de hospitais.

Aquele orfanato também não é dos melhores lugares, as lembranças se tornam mais visíveis quando estou aqui, mas eu não posso fugir da minha própria mente.

Estava um pouco distraído, e não vi quando Lydia se sentou ao meu lado do banco.

"É um bonito lugar." disse e eu olhei para ela um pouco assustado.

"O que você tá fazendo aqui?" falei um pouco confuso. "Aconteceu alguma coisa?"

"Na verdade, não." ela fala e suas bochechas coram. "Eu só queria saber se está tudo bem."

"Ah... Tá tudo bem, a Laila ainda tá no hospital, mas não corre perigo algum."

"Que ótimo." um silêncio se instalou por alguns minutos. "Você fica sempre aqui?"

"O que?" pergunto um pouco distraído.

"Você fica muito tempo aqui? Nesse lugar especificamente?"

"Não. Eu não fico muito no orfanato."

"Ah, tá" diz enquanto olha para a copa do carvalho.

Não sei o que está acontecendo, mas o silêncio é o que ocupa a maior parte da conversa.

"Lydia" digo e ela olha para mim rapidamente. "Qual a sua estação favorita?"

O rosto dela assume algumas expressões com a pergunta: primeiro dúvida, depois curiosidade, mas então ela decide responder:

"Verão, eu acho." fala com uma expressão nova e engraçada no rosto. "Eu gosto do verão."

"Posso saber por quê?"

"Acho que o verão é o resultado das outras estações, sabe? Ele é brilhante e ensolarado, ele trás alegria para todo mundo, você vai à praia, fica bronzeado... quem não gosta do verão? "

"Talvez, as pessoas que acham ruim o calor?!"

"É... tem essas pessoas, elas não devem gostar do verão" diz pensativa. "Mas eu não me importo, no verão as pessoas parecem ser mais felizes e vivas que o normal. Não tenho nada contra as outras estações, gosto do inverno e da primavera como todas as outras pessoas, eu também não vejo mal algum no outono, mas acho um pouco neutro demais para o meu gosto."

"Neutro? Como assim?"

"Nessa época, não está nem frio demais, nem quente demais, sabe? Tudo é um meio termo."

"E isso não é bom? Afinal, um meio termo é a melhor forma de se chegar a um acordo."

"É mais ou menos. Eu tenho a teoria de que o meio termo é só algo que as pessoas criaram para não arriscarem, entende? Dessa forma, o meio termo é apenas um acordo de paz antes mesmo de começar alguma coisa."

"É uma forma muito inteligente de pensar."

"E a sua? Qual a sua estação preferida?"

"Eu não sei... Talvez o inverno."

"Totalmente opostos." diz sorrindo.

"É." digo pensativo.

"Por que você gosta do inverno?"

"Acho que... ela parece ser a mais quieta das estações, onde as pessoas se escondem debaixo das cobertas, enquanto bebem algo quente e leem um livro."

"Eu gosto dessa visão, me parece bastante aconchegante."

"Mas o inverno também é a estação mais fria, e muitas pessoas não gostam dela."

"É... diferente do outono, não existe meio termo no inverno ou no verão, eles são o que são ao extremo."

"Então eles não são tão opostos assim."

"É, talvez não sejam mesmo." diz enquanto volta a sua atenção para o velho carvalho. "Por que estamos falando sobre épocas do ano?"

"Não sei responder essa pergunta." digo olhando para ela.

"Eu gosto de conversar com você sobre assuntos aleatórios."

"Eu também gosto de conversar com você." digo, e por alguns minutos o silêncio se instala novamente, mas dessa vez ele não dura muito.

"Quer repassar as atividades de hoje? Você perdeu muita matéria."

"Depois. Agora, eu quero te levar para conhecer uma pessoa."

"Ah, é?"

"É!"


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Notas finais do capítulo

Awwwwwwt, o que vocês acharam? Eu achei tão fofo! ♥
Mas é serio, me falem o que vocês acharam, please! Eu amo ler comentários, vocês não tem noção do quanto!

Espero que vocês estejam gostando!
Agora eu me vou, até a próxima!

Beijinhos, Câmbio, Desligo.



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