Isabella estava linda, deslumbrante, em seu vestido enorme de noiva, o vestido havia caído como uma luva em seu corpo, acentuando suas poucas curvas e destacando seus seios levemente fartos, da recente gravidez, ainda não descoberta.

 Edward aguardava sua noiva com o rosto sereno, tranquilo e sorridente no altar, mas por dentro só faltava morrer de ansiedade, ele mal via a hora de poder chama-la de esposa, de poder ter seus filhos, de poderem pertencer somente um ao outro.

  Os padrinhos entraram na frente e logo em seguida ela, Isabella, entrou com toda a sua graciosidade e delicadeza que o momento permitia.

 O pai de Isabella entregou sua mão ao noivo e sussurrou algo como: "cuida bem dela" para Edward, que apenas sorriu sem poder dizer nada coerente. Para ambos aquele era o dia mais especial de suas vidas.

 O padre falou, falou, falou, mas nem um dos dois foi capaz de distinguir o que era dito, presos em suas bolhas, ansiosos pelo tal "sim" que os uniriam para todo o sempre, afinal o que Deus uniu homem nem um separa.

 Edward só conseguiu sair da bolha que prendia os dois quando chegou a hora de trocar os votos.

— Isabella, eu sei que não sou perfeito, sei que tenho falhas e manias que irritam a qualquer um, sei que deixo a desejar quando tenho que tomar alguma decisão importante... A verdade é que sou um completo imperfeito, e foi por esse imperfeito que você se apaixonou, e foi desse mesmo jeito que eu conheci você.  

 "Mas, por você, eu sou capaz de mudar, de dar o meu melhor todos os dias. Não prometo te dar uma vida perfeita e sem falhas. Eu prometo te dar todo o meu amor, todo o meu carinho e a minha atenção, eu prometo falhar com você, e eu prometo também que cada briga só deixará nosso amor maior ainda. Eu prometo ser seu, com todos os meus defeitos e com todas as minhas qualidades."

 Isabella, controlando sua voz para que ela saísse firme, quase não pode dizer nada. Ela estava emocionada e cada vez mais apaixonada por seu noivo.

— Eu preparei umas palavras — ela funga sorrindo— não sou tão boa com improvisos, acho que disso você já sabe — ela sorriu tirando um papel de seu decote. — claro que nada que eu disser agora pode ser comparado com o que você disse. — Ela respirou fundo limpando as teimosas lágrimas que escorriam e começou sua leitura. — Nunca pensei que um dia estaria aqui, em frente a um altar prestes a me casar e muito menos, com uma pessoa tão maravilhosa. Todos me disseram que logo, logo, esse encanto todo acabaria e que não seria eterno.  — Isabella amassou o papel em suas mãos e continuou a falar, olhando dentro dos olhos de seu amado:

 “Prometo que farei de tudo para seja eterno. Porque eu te amo! É contigo que quero viver até o ultimo pulsar de meu coração e quando isso acontecer não importa para onde eu vá, pois eu irei feliz por ter vivido ao seu lado e compartilhado cada momento lindo da minha vida com você. Edward, você é tudo o que estava faltando na minha vida, e eu espero sinceramente poder ser o mesmo pra você.”

 Após alguns segundos em silêncio o padre continuou seu sermão, seus amigos e familiares presentes na cerimônia estavam emocionados, jamais viram declaração de amor tão pura e tão verdadeira quanto à deles, era de aquecer até o coração mais frio ali presente.

 O padre finalmente pediu as alianças e disse as palavras mais aguardadas de toda a cerimônia.

— Edward Masen Cullen, você aceita Isabella Marie Swan, como sua legítima esposa, para amar e respeitar, na saúde e na doença?

— Sim! Mais é claro que aceito! — Ele sorriu nervoso — você não imagina o quanto aceito. — ele abriu seu maior sorriso, quase quicando no altar de tão ansioso. Mania que pegou de Alice durante os preparativos do casamento.

  Ele pegou a aliança de cima da almofada que seu sobrinho mais novo segurava e colocou no dedo de Isabella, aproveitou-se do momento beijou sua delicada mão, logo após depositar a aliança no seu dedo.

— E você, Isabella? Aceita, Edward Masen Cullen, como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na saúde e na doença?

— Sim! Eu aceito! — Ela sorriu colocando a aliança no dedo de Edward e a beijando logo em seguida, assim como Edward fez.

— Se houver alguém contra esse matrimônio, fale agora ou cale-se para sempre. — O padre olhou em volta e como ninguém se pronunciou, ele deu continuidade ao casamento — Com os poderes a mim investidos... Eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

 O padre sorriu quando Edward mal esperou ele completar a frase e já foi logo se agarrando a Isabella, como se sua vida dependesse desse beijo, não foi um beijo apresado e muito menos afobado como era o esperado. Foi singelo e delicado, significando um novo começo para os dois, a vida de casado começava ali, mas o amor era o mesmo, as manias, as intimidades. Nada mudaria além do fato de que Isabella, agora se chamaria: Isabella Marie Swan Cullen, esposa de Edward Masen Cullen.