Psicologicamente Filosófico escrita por NaniD


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeira fic. Vamos ver como me saio.
Bjs.



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Eu sempre soube que estava me arriscando ao me mudar para Gloucertershire. Ainda mais estudar na mesma universidade que ele. Meu nome é Ariella, tenho 23 anos e sou estudante de psicologia. Há alguns anos namorei um rapaz chamado Philip Andersen, que atualmente deve ter uns 26 anos. Mas foi tudo pela internet. Não esperava passar na faculdade, não mesmo, mas acabei passando e acabei me mudando. Gloucertershire sempre fazia frio, tinha dias que até nevava. Já havia terminado tudo com Philip, nem ouvia falar dele. Já fazia alguns meses que estava estudando lá e não o tinha visto. Achei que ele havia ido para Barcelona. Terminar o mestrado em alguma coisa relacionado à filosofia. Acreditava piamente nisso. Estava na biblioteca com um grosso livro de Freud, meu notebook rosa aberto e meu copo térmico descartável com um bom chocolate quente, terminando meu trabalho. Meu cabelo que um dia fora preto, estava castanhos claros agora e enrolados em um coque bagunçado e meus óculos estavam no rosto. Não enxergava um palmo diante do meu nariz sem eles. Foi nesse dia que tudo mudou. Estava concentrada nesse trabalho, quando parei um pouquinho para ler o que estava escrito, peguei meu copo e ao tomar um gole, olhei para cima. Um rapaz forte, de cabelos escuros bem aparados, calça preta ajustada em seu corpo, camisa 3/4 verde escuro e uma pasta preta. Ele falava com um rapaz, estava com uma folha na mão, mas foi quando ele se virou, que eu prendi o ar e abaixei a cabeça na hora. Philip. Reconheceria a cara dele em qualquer lugar. E ele não tinha mudado muito. Eu usava legging preta e blusão nerd verde escuro assim como ele. Parecia que tínhamos combinado. Engoli meu chocolate quente na maior surdina, fechei o livro com cuidado, enfiei meu notebook na mochila e levantei o rosto disfarçadamente. Ele não estava mais lá. Olhei para um lado e para o outro. Nada. Antes que a sorye se virasse contra mim, peguei minha mochila e saí em disparada, largando meu copo para trás, mas ao chegar na porta, acabei virando para trás e ele estava saindo de um corredor com um livro. Ele levantou a cabeça na minha direção e olhou em meus olhos. Vi seus lábios começarem a formar meu nome e nesse momento corri porta a fora.
Lá se vai minha teoria de que Philip podia ser um nome inventado e de que ele poderia ter pegado a cara de qualquer um e posto no lugar. Ele realmente existia e era ele de fato. E era malditamente bonito. Saí correndo, orando para não cair, quando finalmente cheguei na porta de entrada da faculdade, parei para respirar. Ainda bem que não tive que passar por nenhuma sala de estudos senão achariam que eu tinha surtado. Caminhei até o estacionamento, destranquei meu carro, entrei e dirigi direto para meu apartamento. Ao chegar, meu gato Mr D, me saudou na porta, miando e se esfregando em minhas pernas. Eu o peguei e o abracei apertado até ele miar alto. Ri e o soltei. Deitei no sofá e logo ele veio em cima, deitando sobre mim.
Precisava evitar as bibliotecas.
Definitivamente.


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