A Fantástica Fabrica de Jelly Babies escrita por Luk


Capítulo 4
O Confronto Final




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Então ele pensou em um plano para sai daquele lugar, olhou para Leela dizendo:

— Ele acha mesmo que vai me enganar?

Então ele pega no braço dela e começam a procurar o simulador. O Doutor parecia muito irritado ele ficava com os olhos focados para frente e parecia cheio de raiva por estar ali. Então Leela diz:

 - Doutor pare!

Ele para de andar e se vira agora ela leva um grande susto ao olhar para ele

 - Doutor, é melhor você parar, um pouco eu sinto que tem algo errado com você.

 - Não tem nada de errado comigo, eu só que sai desse maldito lugar.

Diz ele com um tom ameaçador

—Doutor, fique calmo, se continuar assim vai provar para ele que você tem um lado...

—Ruim eu... não!

Diz ele olhando para a parede, ela chega perto dele e coloca a mão no ombro e diz:

 -Doutor todo noz temos um lado ruim ninguém é perfeito, nem você!

Então ele se vira e olha

 -Oh! eu deixei a raiva se apoderar de mim, mas você tem razão, mais ou menos!

Então ela diz

—Doutor!

Ele sorri

— Brincadeira, acho melhor controlar meus sentimentos, senão eu vou acabar enlouquecendo, eu não sei nem o que está me causando isso.

Então eles começam andar e encontram uma porta o Doutor coloca a mão na maçaneta e gira, ele abre e vê uma sala branca, não tinha nada ali, ele anda e a porta se fecha deixando Leela para trás, ela tenta abrir e grita “DOUTOR!”, ele se vira e tenta abrir mas leva um choque na mão:

— Leela, não saia daí, eu não vou sair desse lugar sem você!

Então ele ouve uma voz

—Acha mesmo que pode sair desse lugar? acha mesmo que você é bom Doutor? todos temos um lado ruim mal que esta adormecido em nós! se acha tão diferente dos outros?

O Doutor se vira e começa a seguir o som da voz e diz:

— Eu não vou sucumbir a sua maldade, eu vou sai desse lugar e você vai pagar pelos seu erros

Emilee dá uma gargalhada

 - Quem é você para dizer o que vai ou não vai fazer aqui?

 - Eu?! Eu sou o Doutor e eu não vou desistir.

Diz ele pegando a chave de fenda sônica imaginaria e mirando na maçaneta abrindo a porta. Então o vilão grita:

—Como você abriu?

O Doutor diz:

— O feitiço virou contra o feiticeiro!

E Leela diz: -Doutor você está bem!

—Sim e já sei onde ele está eu acho se eu conseguisse seguir o som da voz dele!

Então, ao longe na sala onde eles estavam, que era aparentemente branca, graças a mudança feita por Emilee, eles conseguiam ver um exército de monstros mutantes vindo na direção deles, O Doutor e Leela se entre olharam:

— Como você disse que isso funciona mesmo Doutor?

— Eu não disse ainda, é basicamente ligado em sua mente, primeiro faz construtos de pensamentos irracionais e cotidianos, como no nosso caso a...

 Ele levou a mão a boca: - Acho que isso explica muita coisa

Ele ficou corado, Leela lançou um olhar repreensivo:

— Me diz algo útil! - Ela pediu

— É que depois, como também aconteceu com a gente, dá pra você fazer e controlar o que quiser

— Certo, vamos fazer o seguinte - Disse Leela espremendo as pálpebras

De repente, começou a surgir brotando do chão, um monstro enorme e peludo, com uma grande boca com dentes afiadíssimos saindo dela, duas asas dignas de um dragão, patas que se assemelham a de um leão, um foucinho fino e afiado, e depois dele terminar de surgir do chão, Leela estava montada na fera, ela então levantou as mãos e uma espada gigante surgiu nelas, então ela abriu os olhos e olhou para trás, outro exército de criaturas bestiais apareceu, Leela olhou para O Doutor e disse:

— É o máximo que eu posso fazer, acabe com isso logo Doutor

Ele assentiu com a cabeça e ela, montada em sua besta, avançou com seu exército de monstros para cima dos outros monstros que Emilee invocouO Doutor correu, e ao longe viu Leela fatiando os mutantes que Emilee invocou, depois de um certo ponto correndo, ele olhou profundamente para o ar, logo depois Emilee falou:

— Você tem a mente digna de um Doutor! Muito poderosa... Mas não adianta, não deixarei você conseguir achar a mesa

Então, do nada, 4 mesas de controle idênticas apareceram, Emilee riu:

— Qual dessas é a real Doutor?

— Nem adianta escolher, as quatro são falsas - Disse o Doutor levantando a mão e fazendo com que as quatro desapareçam

— Mas talvez uma dessas seja - E Então mais 6 mesas identicas, mas diferentes das que Emilee invocou

— Não, não deixarei você fazer isso!

E Então essas mesas se multiplicaram para centenas e centenas, com o Doutor perdido entre elas:

— Você sabe trapacear!

— Não adianta Doutor! Você não conseguira! Seu construto imaginário da Fantástica Fábrica de Jelly Babies foi o mais curioso, ainda mais vindo de um homem tão inteligente, mas ainda assim... Tão patético!

— Ah, mas você não sabe nem da metade Dr. Emilee! Jelly Babies, as vezes, são melhores que muitas pessoas, elas são doces, amigáveis e serenas, diferente de algum cientista que eu conheço! - E então, o exército de Jelly Babies que O Doutor usou para resgatar Leela estava naquela sala, e começaram a passar pelas centenas e centenas de mesas falsas:

— Você também sabe trapacear Doutor!

— Trapacear contra trapaceiro é uma trapaça?

E Então, depois de exaustivos minutos procurando a mesa, apenas uma tinha sobrado, O Doutor ordenou que as Jelly Babies gigantes parassem, mas antes que ele conseguisse alcançar os controles da mesa, todas as Jelly Babies sumiram e a mesa ficou distante, ja que O Doutor não deixava ela se esvair, e entre ele e a mesa, apareceu Dr. Emilee, por trás dos ofuscantes óculos que usava, ele encarava O Doutor:

— Muito bem Doutor, isto vai ser intenso, ninguém nunca conseguiu transpassar minha mente no simulador de realidade!

— É isso que veremos Emilee, Que vença o melhor!

E então, ambos levantaram suas mãos, e jogos de luzes ofuscantes explodiram em sua volta, eram suas ondas de pensamento flutuando e se chocando em pleno ar enquanto se encaravam profundamente, para cada pensamento uma cor diferente, e ambos se chocando em pleno ar. Até o jogo de cores cessar e raios começarem a ligar a mente um do outro, que iam de uma cabeça a outra, O Doutor começou a andar, à medida que Emilee também, ambos se encarando profundamente, com passos pesados e lentos, até os dois estarem bem próximos e iniciarem um combate físico, era um soco pra cá, um soco pra lá, fúria se manifestava a cada estalar dos raios que ligavam suas mentes. Então O Doutor cessou o combate ao derrubar Emilee com um chute e lançar um pensamento tão pesado a mente dele que o fez ficar com uma tremenda dor de cabeça, ele se dirigiu a mesa de controle rapidamente e operou os controles, VOUSH! O Doutor, Leela e Emilee estavam de volta a sala de controle do cientista maluco.

Leela pegou o cientista pela gola, o levantou e deu um soco pesado na cara dele, rapidamente O Doutor os separou e acalmou Leela:

— Seu Louco! - Ela gritou

— Vamos Leela, deixe ele em paz, o combate deve ter acabado com a mente dele...

O Doutor se dirigiu a mesa de controle e mandou uma mensagem para a polícia intergaláctica, nesse ritmo eles já estariam a caminho:

— Como vamos explicar o que aconteceu pra eles? - Leela perguntou

— Não vamos! Já mandei todos os detalhes na mensagem, e nós ja estamos de saída!

— Ah, mas já? - Disse Leela o acompanhando até a saída da base

— Sim, precisamos consertar a TARDIS pra ontem! E até eles cogitarem em entrar no nosso galpão, já teremos alçado voo

— Então... Qual foi a da Fábrica de Jelly Babies? Você gosta tanto assim desse doce?

— Parece que sim...

Ao chegar na TARDIS, Leela ajuda a pegar os destroços do console, O Doutor encontra seu saquinho de Jelly Babies na cadeira onde estava, observa eles com atenção e depois de muito pensar a respeito, ele diz:

— Definitivamente vou ficar sem comer Jelly Babies por uns dias - E coloca o saquinho no bolso do casaco.


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