A Fantástica Fabrica de Jelly Babies escrita por Luk


Capítulo 1
A Fábrica Misteriosa




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O Doutor estava em sua cadeira ao lado do console, estava lendo o manual da TARDIS em um de suas mãos, com outra ele pegava Jelly Babies do saquinho que deixou em seu colo e levava a sua boca, Leela chega escancarando as portas que dão aos outros corredores da TARDIS, O Doutor se mantem concentrado em seu livro

— Manual da TARDIS, Tipo 40 - Leu Leela na capa do livro do Doutor

— Ah sim, ah sim - Disse o Doutor - Leitura muito interessante

— Você não devia estar lendo um manual "Como consertar seu K9?

— Ah, sem pressa não? - Ele estendeu seu saquinho - Jelly Baby?

Ela pegou uma e levou a boca, dando uma risadinha logo depois. De repente, a TARDIS começou a tremer violentamente, faíscas luminosas encheram o console, O Doutor voou para o console mexendo freneticamente em vários comandos dele:

— O Que ta acontecendo?! - Gritou Leela em duvida

— A TARDIS! Ela está sendo arrancada do curso, estamos sendo abduzidos! - Gritou o Doutor

A coluna central do console pulou violentamente, até o ultimo guincho rouco da TARDIS soar bem alto e ela saltar do console até o outro lado da sala. Com a TARDIS materializada, O Doutor arregalou os olhos com o acontecimento, Leela só não compreendia o que tinha acontecido. Logo depois os dois começaram a rir freneticamente:

— Mas o que foi isso?! - Perguntou Leela Entusiasmada

— Parece que algo danificou o coração da TARDIS - Respondeu o Doutor

Ela olhou para onde a coluna estava, vários fios saltavam da onde se encaixava a parte metálica de dentro:

— Bom, isso parece obra de influência exterior - Disse O Doutor, que começou a tatear os bolsos - Sim, aqui está ela.

Ele puxou a Chave de Fenda Sônica e disse:

— Vamos Leela, vamos ver o que está acontecendo por aqui. - Colocando a chave no bolso

Eles saem da TARDIS, o Doutor olha um grande lugar, parecia uma fábrica ou algo assim

—Que lugar é? - esse perguntou Leela

—Eu não faço a mínima ideia. -Disse o Doutor olhando o lugar

E então ele começa a andar Leela o segue. Ele vê uma porta mas ela estava trancada com um grande cadeado. Ele se vira e diz

— Ah legal! Está trancada! Por que nunca facilitam as coisas?!

Então ele puxa de seu bolso sua chave de fenda sônica e abre o cadeado que por azar cai em seu pé:

— Ai! Hoje deve ser meu dia de sorte! - diz ele

Leela o olha e diz:

— Você está feliz por ter se machucado?

— Não, isso é sarcasmo! não sabe o que é sarcasmo?

Ele então empurra porta e veem que o fruto de todo o maquinário do outro lado da porta, são deliciosas Jelly Babies, O Doutor fica estupefato, de boca aberta e olhos arregalados.

— Jelly Babies! Eu morri e fui pro céu!

— Deixe de ser bobo Doutor, você esta são e salvo aqui comigo - Disse Leela

— Mas eu ainda não gastei todas as minhas regenerações - Disse o Doutor a ignorando - Ainda faltam mais 9 do lote

Ele provou uma, "É igualzinha, melhor doce!" Disse. Leela não entendia o entusiasmo do Doutor:

— Pra que tudo isso Doutor? São só doces

— Existem prazeres irracionais que não pode, por muitas vezes, ser descrito por palavras, apenas por ações, Leela - Logo depois ele estendeu outra Jelly Baby

Ela pegou e provou a que o Doutor estendeu, e sorriu para ele, ele devolveu o sorriso, agarrou a mão dela e disse:

— Lembra daquele papo do seu aprendizado? Não há jeito melhor de começar se não no "País das Maravilhas"

— País das Maravilhas? Mas isso não é um daqueles livros que você mencionou Doutor? - Disse Leela sendo arrastada por ele

Eles voltaram o caminho e vira outra porta do lado de trás da TARDIS, O Doutor usou sua chave sônica novamente e abriu, na outra sala, várias esteiras com grandes fios de goma sendo levados ao compartimento de onde saíram, e no trajeto, O Doutor explicava o funcionamento de cada coisa, "De onde saímos é onde os moldes ficam em alavancas automáticas e dão a forma de bebês, aqui é a goma comum, sem alteração na forma" ele explicou. E quanto mais passavam, mais salas e equipamentos surgiam. Até eles chegarem ao início da linha de fabricação, lá vários caldeirões com componentes químicos levavam a outros onde se misturavam e começavam a dar a forma de um produto açucarado e sem cor que viria a ser a Goma. Após terminar de explicar, O Doutor se sentou e respirou fundo, já estava cansado de tanto falar:

— E então Leela? Gostou do passeio educativo?

Ela estava com um olhar perdido olhando para trás onde todas as portas estavam abertas, mas no momento que O Doutor falou ela fez que sim com a cabeça:

— Doutor, você reparou que em toda essa fábrica, não existe um Ser se quer! Nem uma pessoa, nem um alien estranho, ninguém!

Ele observou seriamente para trás e realizou:

— Realmente - Ele se pôs de pé - Isso, realmente é muito estranho. Eu poderia dizer que é uma fábrica de um futuro onde esse tipo de força de obra não seria necessária, mas as máquinas são do século XX, e ainda que não precisasse... Cadê as câmeras?

Eles olharam em volta... Nada de Câmeras. O Doutor puxou uma escada que dava para as plataformas que passam por cima dos grandes caldeirões, lá ele puxou sua Chave de Fenda Sônica novamente e usou em um dos químicos de um dos caldeirões, tudo parecia comum, e ele foi testando em cada um até chegar a outro, um com uma substancia preta, ele usou a Chave e ela não teve nenhum efeito aparente no químico, na hora ele se debruçou na borda do caldeirão e puxou um pouco com sua mão, direcionando até a boca, mas antes que encostasse na boca ele puxou de volta e cheirou profundamente, jogando todo a gosma de volta para o tanque:

— O que é Doutor? - Perguntou Leela

— Algo que não deveria estar em uma fábrica de Jelly Babies - Ele respondeu

Ele desceu da plataforma limpando o cachecol que sujou com a gosma preta, e chamou a Leela a segui-lo. Eles foram até o fim da linha de produção, lá o Doutor reparou que as Jelly Babies aparentemente prontas não tinham chegado ao fim do maquinário

— Pronto pra saber o que está por trás dessa porta Leela?

— Porque, o que tem ai?

Leela arregalou os olhos de repente, e suas mãos passaram a segurar sua faca presa no seu cinto

— Existe algo de errado, uma presença estranha - Ela disse

— Vou considerar isso como um sim - Disse o Doutor seguindo em frente

Ele abriu a porta, e dentro da sala, pra sua surpresa, estavam Jelly Babies gigantes, do tamanho de pessoas, andando de um lado para o outro, a dupla ficou boquiaberta, até uma Jelly Baby se virou para eles e disse:

— Humanos?


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