Desejo e Atuação escrita por Raiane e Ana Laura


Capítulo 44
Seu bebê já está nascendo


Notas iniciais do capítulo

Bem, penúltimo capítulo leitores. Capítulo de hoje revela muitas emoções e vocês já devem imaginar do que se trata. Demoramos por alguns problemas e o capítulo final vai ser lançado em breve. Espero que vocês gostem, conversem com a gente no twitter (@germspanic @rearspanic).



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A manhã passou rápido, eles curtiram a piscina do quarto (da forma deles) e logo chegava a hora do próximo passeio que estava agendado. David se preparou rápido e estava sentado no sofá esperando que Gaby ficasse pronta. A demora dela o estranhou, então resolveu chamá-la.

       David: - AMOR, anda rápido, a gente vai se atrasar.

       Gabriela apareceu ainda vestida com um roupão e a toalha enrolada no cabelo ainda molhado, olhou para o marido que já estava vestido com uma bermuda, camisa e tênis. Deu um sorrido sem graça.

       Gabriela: - Vai ficar muito chateado comigo?

       David: - Aconteceu alguma coisa minha vida? ~Disse se aproximando dela.

       Gabriela: - Não sei, não estou me sentindo muito bem... Enjôo ou agonia, não sei. Quero ficar aqui e descansar para o vôo. Vá no passeio e eu te aguardo.

       David: - Não, eu vou ficar aqui com você! ~Sentou-se na cama e deu duas batidinhas ao seu lado.

       Ela andou e se sentou ao lado dele na cama, encostando a cabeça em seu pescoço. David segurou a mão dela com força e deu um beijo em sua cabeça.

       David: - Confesso que me deixou preocupado agora...

       Gabriela: - Eu também fiquei, mas não é nada. Só estou agoniada, sei lá... Logo passa, deve ser normal.

       David: - Deve ser, sua barriga está enorme, imagino que deve incomodar, te deixar cansada.

       Ela apenas balançou a cabeça em afirmativo. David se levantou e pegou uma camisola dela na mala, entregou-a e ela a vestiu. Gaby se sentou na cama de novo e ele penteou seu cabelo com todo cuidado. Ao terminar, trocou de roupa e se sentou. Gaby estava deitava, ele aproveitou e lhe fez uma leve massagem nos pés.

       David: - Seus pés estão um pouco inchados, isso é normal?

       Gabriela: - Uhum.

       Ele continuou com seu ato até que ela adormecesse e então a admirou, estava com a expressão tão cansada. Ele realmente havia ficado preocupado, se deitou ao lado dela, mas não conseguiu dormir, ficou o tempo todo velando seu sono e a cada movimento dela, ele estava atento e observando. Menos de 2 horas depois, Gabriela despertou, estava se sentindo menos agoniada, agradeceu a Deus, pois as próximas horas seriam cansativas. Ela e David ajeitaram as malas e desceram ao restaurante do hotel para uma última refeição antes do vôo, enquanto isso um funcionário buscou a bagagem do casal e já deixou no carro a disposição deles. Logo eles já estavam no aeroporto. Cumprimentaram o enfermeiro que estava no vôo desta vez e todas as verificações foram efetuadas em Gaby, como da primeira vez. Eles pegaram o vôo por volta das 17 horas, chegariam em casa no outro dia às 13 horas. David se mantinha preocupado, porém preferiu não dizer nada para não chatear Gaby, ou deixá-la com medo. A viagem correu bem, como esperado e no horário marcado, com pouco atraso, eles já estavam entrando na casa de Gaby.

       Gabo: - Mamiiiiiiiiiiiiiii ~O pequeno veio correndo em direção de Gaby.

       Gaby: - Meu pequenoooo! Que saudades ~Ela abaixou para abraçar o filho, não conseguia o pegar no colo mais.

       Eles ficaram abraçados por alguns segundos, o menino estava morrendo de saudades de sua mãe. David cumprimentou os sogros e então pode ver que também estavam presentes dois irmãos de Gaby e suas sobrinhas. Gabriela se ergueu surpresa e então abraçou fortemente o irmão que não via há algum tempo, suas sobrinhas e então sua irmã Patricia.

       Patricia: - Gaby meu amor, que barrigão. Como estão esses pequeninos?

       Gabriela: - Ai Paty, estão agoniados e grandes. Se mexem muito.

       Patricia então segurou a barriga da irmã e concluiu o que ela disse, os bebês estavam muito agitados. Logo Antonio também veio babar um pouco a irmã e aquele clima permaneceu pela tarde. Almoçaram todos juntos e conversaram muito, Gaby cochilou um pouco no colo de Gabo no sofá, ele fez carinho na mãe até ela pegar no sono.

       Haviam preparado um grande jantar para a noite, dona Norma organizava os preparativos com a ajuda da filha mais nova e das netas, os homens organizavam a churrasqueira, Gabriela havia subido para tomar banho e dar um banho em seu filho. Desde que havia chegado ela sentia-se agoniada, mas sabia que era normal pelo cansaço da viagem. Relaxou um pouco com o banho e logo desceu para acompanhar sua família. Todos estavam alegres e ocupados com tudo. Gaby estava inquieta, ia de um lado para o outro, mexia com algumas coisas na cozinha e logo estava verificando o serviço dos homens. David percebeu a mulher andando para todos os lados, não conseguia focar em nada.

       David: - Gabriela, amor? Está tudo bem? ~Ele segurou em seu ombro.

       Gabriela: - Estou bem, só um pouco agoniada. Os bebês estão mexendo muito, está me "incomodando" ~Ela segurava a barriga.

       David: - Meus amores ~Ele ajoelhou-se frente a ela~ Deixem a mamãe descansar um pouco, ela está cansada...

       Ele abraçou suas pernas e encostou o rosto na barriga, sentindo como eles se movimentavam. Percebeu porque aquilo estava deixando Gaby tão inquieta, os bebês chutavam muito.

       David: - Um deles está chutando bem aqui ~Ele posicionou a mão perto do estômago dela~ Sente?

       Gabriela: - Sim, está de... Cabeça para baixo.

       Ao dizer isso ela ficou um pouco pensativa e David voltou ao trabalho sem notar nada diferente. Poucas horas depois tudo já estava pronto, eles colocaram um música em altura ambiente e todos estavam sentados a mesa conversando e bebendo. Tantas histórias estavam sendo compartilhadas. Gaby estava sentada ao lado de David encostada em seu ombro, ele estava abraçado com ela e as vezes lhe beijava a cabeça. Ela usava um vestidinho estampado e curto, o decote era enorme, arrancando um comentário engraçado de seu marido sobre o tamanho de seus seios, a fazendo rir um pouco. David então a sentiu se esquivando um pouco dele.

       David: - Que foi amor?

       Gabriela: - Vou no banheiro.

       Ele então a soltou e ela se levantou, deu dois passos e sentiu um líquido escorrer em suas pernas, a princípio pensou que havia feito xixi nas pernas, mas logo caiu na real.

       Gabriela: - David! David! ~Ela o chamou um pouco assustada.

       O homem logo se virou para olhá-la e a viu parada de costas com as pernas abertas, olhou para o chão e pôde ver o líquido escorrendo. David se levantou correndo, chamando atenção de todos e segurou Gaby pelos braços. Ela estava tentando permanecer calma, mas logo sentiu que as contrações começavam a surgir de leve. Dona Norma que já havia presenciado a cena com a filha anteriormente, se manifestou.

       Dona Norma: - David, eu preciso que você leve a Gabriela para o hospital agora, deixe que eu vou arrumar as coisas dela e dos bebês e logo chegamos lá. Vá logo, agora.

       David sem saber o que fazer, foi guiando a mulher para o carro de seu irmão que era o mais fácil de ser tirado. Antônio correu até ele para lhe entregar a chave e entrou no banco de trás. Gabriela se sentou no banco do passageiro e suas contrações foram aumentando a cada segundo, David deu partida no carro e saiu às pressas. No caminho ligou para o hospital explicando a situação e foi recebendo instruções para lidar com a mulher. O hospital já foi se preparando para receber Gaby. No carro ela gritava, as pontadas eram fortes, sentia elas vindo cada vez piores. David tentava se controlar e pedia pra ela respirar calma, sem sucesso, cada vez ela gritava mais alto e segurava com força a porta do carro.

       David: - Respira amor, respira, calma que vai dar tudo certo.

       Em resposta só ouvia gritos de dor. Sem querer David estava chorando como uma criança, não aguentava ver Gabriela sofrendo tanto. Ela se contorcia no banco, Antônio que era experiente com aqueles momentos, tentava acalmar o pai de primeira viagem. Já estavam chegando na porta do hospital, quando Gabriela colocou a mão por dentro de sua calcinha e sentiu que um grande volume surgia em sua entrada. Seu corpo se encheu de calafrios, a dor foi tão forte que estava quase perdendo as forças, mas era guerreira e segurava a pressão. Logo ela viu dois enfermeiros se aproximando do carro com uma cadeira de rodas, eles abriram a porta do carro e viu a mulher coberta de suor e gritos.

       Enfermeiro: - Gabriela, força, vamos te levar.

       Gabriela: - Não vai dar tempo... Aaaaaaaaah, está coroando, me ajudem. ~Gritos de dor.

       O enfermeiro então se posicionou ajoelhado frente a ela no carro, ajudou-a a virar para ele e abriu suas pernas, retirou sua calcinha e levantou o vestido. As feições do enfermeiro se modificaram, David desceu do carro correndo.

       Enfermeiro: - Bruno, preciso que busque uma tesoura esterilizada, gazes, um lençol e avise ao pessoal que não vai dar tempo, peça para o Dr José vir aqui correndo ~Falou para o enfermeiro que o acompanhava e então se virou para David~ Seu bebê já está nascendo.

       David ficou ainda mais nervoso, sentia seu coração bater muito mais forte e o desespero tomou de conta, ele falava algumas coisas tentando acalmar Gaby mas via que ela estava desesperada, seu olhar era de socorro. Eles não podiam imaginar que seria daquele jeito, dentro do carro. O irmão de Gaby se afastou um pouco e ligou para sua mãe, dizendo o que estava acontecendo com sua irmã.

       Antônio: - Mãe, os bebês se adiantaram muito e acabou que o parto vai ser dentro do carro.

       Dona Norma: - Meu Deus! Estou indo, já estou entrando dentro do carro. Como está minha filha?

       Antônio: - Assustada, tanto ela como David. Eu estou sem saber o que fazer, um monte de gente acabou de chegar e estão auxiliando ela. Espero que tudo ocorra bem.

       Já no carro, Gabriela estava botando força enquanto segurava a mão de David. Os enfermeiros tentavam a acalmar para que o parto seja mais calmo, porém ela estava inquieta e chorava bastante.

       Enfermeiro: - Calma, o bebê já está vindo, mais força!

       Ela gritava e coloca pra fora todas as forças vindo do seu corpo, ela suava bastante e cada vez mais sentia o bebê vindo.

       Enfermeiro: - Isso, continua assim. Já estou o vendo! Continua!

       David prestava atenção em tudo, estava tremendo e suava frio com aquela cena. Gabriela gritava cada vez mais alto, até que sentiu o bebê sair devagar com a ajuda do enfermeiro chefe. Ele falava tudo que estava acontecendo, foi devagar puxando o bebê sem o machucar. Assim que o tirou viu que era uma menina, cortou o cordão umbilical e depois a enrolou em um pano grosso e a entregou para Bruno, seu ajudante.

       Enfermeiro: - É uma linda menina.

       David rapidamente se voltou a sua filha, com um sorriso enorme no rosto.

       Enfermeiro: - Senhor David, preciso da sua ajuda.

       David: - Pode dizer, o que tenho que fazer? ~Aflito.

       Enfermeiro: - Pegue sua filha, preciso que meu ajudante ligue para o médico e pegue outras coisas que preciso, afinal, são dois bebês.

       David: - Vocês não ligaram? Isso é uma palhaçada! ~Soltando a mão de Gabriela e furioso.

       Enfermeiro: - O médico acabou de chegar de uma viagem, mas será avisado e sei como faço meu trabalho. Não se preocupe.

       Ele chegou perto de Bruno que lhe entrou sua filha com cuidado. Ele ao ver sua bebê se emocionou, ela chorava bastante, estava toda sujinha ainda, David ficou hipnotizado a olhando e vendo cada detalhe. Até que acordou daquele transe com os gritos de Gabriela.

       Enfermeiro: - Como está se sentido Gabriela?

       Gabriela: - Estou mal, sentindo uma dor muito forte... ~Com um tom de voz fraco.

       David chegou mais perto de Gaby e virou sua filha para ela, a fazendo sorrir em meio daquele desespero. Isso fez ela criar mais força, ao ver sua filha uma emoção a invadiu por dentro, a fazendo ficar mais ativa.

       Enfermeiro: - Seja forte, por você e agora pelo seu bebê que ainda está no seu ventre.

       David não sabia mais o que fazer, estava com sua filha nos braços chorando, sua esposa quase sem forças e preocupado com o outro bebê. Era um dia repleto de emoções, Bruno veio acompanhado com outras enfermeiras que imediatamente pegaram a bebê de David e a levou para uma revisão geral antes de ir para o berçário. Antônio chegou perto de David, explicou que foi cuidar das coisas que precisavam de Gaby, que agora estava tudo certo.

       David: - Acompanha minha filha, ver se algo não acontece com ela, fica de olho nela. ~Implorava.

       Ele apenas fez o que David havia pedido e correu até as enfermeiras que levava sua sobrinha. David voltou a pegar a mão de Gabriela, mas viu que ela estava muito abatida, não chorava mais, respirava um pouco mais devagar e seus gritos já não eram mais ouvidos.

       David: - Enfermeiro, ela está fraca!! Não pode ter o outro bebê aqui!!

       Enfermeiro: - Vamos tentar, sua esposa é forte... É  outra menina?

       David: - É um menino.

       Enfermeiro: - Que está mostrando ser cavaleiro, até deixou sua irmã vim primeiro. ~Deu um leve sorriso.

       David novamente se voltou a Gaby, ela já não apertava mais sua mão, mas se mantinha acordada. O enfermeiro se recompôs e voltou a falar com ela, tentando a reanima-la.

       Enfermeiro: - Não desista agora, lute pelo seu filho!

       Ela mesma fraca novamente voltou a fazer força, seus gritos agora foram soltos novamente. David sentia ela o apertar com sua mão suada e quente, sua expressão era de dor e cansaço. Enquanto isso, Bruno auxiliava e dizia algo baixo para seu chefe, que ficava cada vez com expressões estranhas, de preocupação. David então avistou o carro de Gaby de longe, nele estavam vindo alguns familiares de Gabriela. Assim que o carro parou, Norma desceu correndo e foi em direção aquele pequeno tumulto ao redor do carro de Antônio.  

       Dona Norma: - Filhaaaaaaa!

       David: - Calma, pelo amor de Deus, muita calma ela não pode se preocupar! Faz o seguinte, entra e ver sua netinha que já nasceu, você melhor do que ninguém pode tomar conta dela agora, eu te peço em nome da Gabriela.

       Dona Norma: - Já nasceu? Meu Deus!!

       David: - Antônio está com ela, mas você é a pessoa mais indicada. Pode deixar que cuidamos da sua filha. ~Tentava manter o controle.

       Ela deu 3 tapinhas no braço forte de David, olhou um pouco sua filha que matinha os olhos fechados e se esforçando para trazer ao mundo seu filho. Norma saiu com um olhar preocupado, foi ajudada por uns familiares. Ao chegar lá dentro viu seu filho, conversou um pouco e sentou, se sentiu fraca. Ele pegou um copo de água e lhe entregou.

       Antônio: - E Gabo? ~Tentando a descontrair.

       Norma: - Ficou com sua com Patrícia. ~Falando com uma voz tremula.

       Antônio: - Calma, tudo vai ocorrer bem. Sua netinha está ótima, ela já foi revisada, está bem e já vi ela.

       Norma: - Como ela é? Está bem mesmo? Nasceu com 33 semanas... ~Preocupada.

       Antônio: - Ela está ótima, me garantiram.

       Já ao lado de fora, o médico havia chegado e tomou o lugar do enfermeiro. David ficou mais aliviado, mas preocupado com Gabriela. Haviam passado muitos minutos ali e o bebê não vinha, Gabriela cada vez se esgotava mais.

       Médico: - O bebê não quer vim... Gabriela, coloque mais força, é necessário!

       Nesse momento ela desmaiou, David se agoniou e olhava para o médico com desespero.

       Médico: - Precisamos leva-la urgentemente!

       O enfermeiro imediatamente pegou uma maca, David ajudou a coloca-la e levaram ela desacordada para dentro. Norma ao ver sua filha, não se conteve e chorou, sua pressão aumentou e teve que ser ajudada por uma enfermeira. Os curiosos prestavam atenção em tudo, a noticia chegava rápido para a prensa que ficavam grudados no que estava acontecendo.

       David não saia do lado de Gabriela por nenhum momento, a olhava e via que ela não voltava em si. O médico a seguiu para a sala de cirurgia mais próxima que havia ali.

       Médico: - Você não vai poder entrar.

       David: - É minha mulher e meu filho, não vou deixa-la sozinha nesse momento!

       Ele então não negou e deixou David entrar, naquele momento não poderia perder tempo.

       Médico: - Nesse momento estamos preocupados com o bebê, que ainda está no ventre da mãe, agora sem a estrutura que tinha antes. Ele está lutando nisso junto com sua esposa. ~Enquanto seguia para a sala.

       Ao chegar colocaram Gabriela em outro lugar, colocaram soro com vários medicamentos em sua veia, mas antes havia aplicado outra injeção, colocou tudo que ela precisava e novamente se voltaram para o bebê. David se mantinha ao lado dela, tentando ficar calmo com a situação, que no qual não era fácil.

       O médico entrou em ação, sendo rápido para salvar o bebê, fazendo uma cesariana. Assim que a cortou, tirou o bebê rapidamente e lhe entregou ao enfermeiro que já estava o ajudando. David respirou mais aliviado ao ouvir o choro de seu bebê, a vontade de vê-lo era enorme, porém não queria sair de perto de Gabriela. O médico a costurou e foi ver como estava os batimentos cardíacos dela, viu que se mantinha normal, foi até David e o despreocupou.

       David: - Então foi tudo bem?

       Médico: - Sim, ela está bem, o que aconteceu foi que estava muito fraca. Vá ver seu filho, um guerreirinho. ~Sorrindo e tirando as luvas.

       Ele devagar se aproximou de seu filho que chorava forte, o achou muito parecida com sua filha, afinal, eram gêmeos.

       David: - Posso o pegar?

       Enfermeiro: - Só um pouco, precisamos revisa-lo. ~O entregando.

       Assim que o pegou fez o mesmo que havia feito com sua filha, o observou e sorria abobalhado. Não passou muito tempo e teve que entrega-lo ao enfermeiro, lhe deu um beijo e voltou novamente para Gabriela.

       Médico: - Vá descansar, avisar a sua família o que ocorreu. Sua esposa está descansando, aplicamos um calmante agora e medicamos para a dor. Assim que ela despertar iremos avisar.

       Agora sim David estava finalmente aliviado, saiu e sorria, havia conhecido seus filhos, ouvido os choros deles, estava sem reação em meio de tanta emoção. Já na recepção viu vários familiares, foi até eles explicando tudo que havia acontecido, o sorriso não saia em nenhum momento do seu rosto.

       David: - Assim que Gabriela acordar vou ligar para a Patrícia, quero que o Gabo veja seus irmãozinhos juntamente com sua mãe. A situação hoje não foi fácil, foi muito desgastante principalmente para Gabriela. Eu quis presenciar tudo, viver esse momento junto a ela. Posso afirmar que sou um homem totalmente realizado e cansado também. ~Sorrindo enquanto contava tudo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do Penúltimo capítulo? Desculpem a demora, capítulo especialmente feito para vocês. Até a próxima e obrigado.



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