Written In The Stars escrita por DarkUnicorn


Capítulo 11
Gostaria mesmo de voltar com as aulas particulares?


Notas iniciais do capítulo

Olá humanos ♥ Voltei!! E estou de férias! Vou tentar postar bem mais rápido agora!

Estou sentindo a falta de vocês no comentários T.T Eu gosto muito quando vocês comentam ♥

Até as notas finais!!





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Pov Gakupo

Eu não gosto de terças-feiras. É o dia que tenho que dar aula para Luka, não que tenha algo contra ela, é justamente o contrário.

Sim, eu estava — ainda estou — apaixonado por uma menina da idade da minha irmã, ou seja, onze anos mais nova que eu. Venho tentado conversar com ela desde semana passada, para esclarecer algumas coisas que estão martelando em minha cabeça a partir daquele dia:

O motivo de ela ter sumido. O porquê de ela ter falado que possuía vinte e um anos. Se aquelas aulas que dei para ela serviram para algo. Entre outras frases que gostaria de falar para a Luka-chan. Embora, ela tenha me ignorado toda vez que eu tentei falar com a mesma.

Hoje, eu trouxe os alunos do 1 – 3 para o laboratório, para fazer uma experiência que o livro pede. Muitos outros professores disseram que essa turma é uma das piores desse colégio, mas eu não achei, são adolescentes normais, nada que não dê para controlar. É claro que têm aqueles que não ficam em silêncio, vulgo Gumi, aqueles que não abrem a boca para falar um “A”, como a Yukari, e os como o Oliver, que você precisa acordar várias vezes, pois de um jeito ou de outro acaba dormindo na aula.

Separei a classe em duplas para realizarem a atividade para nota, fiz questão de não por Luka com nenhum garoto...

Ciúmes? Acho que sim...

Tenho que colocar na cabeça que não posso misturar meu trabalho com minha vida pessoal.

Arrumei todos os materiais e distribui entre os alunos, eles precisavam recriar todos os circuitos elétricos que estavam na apostila, o relatório da experiência irá valer nota, com grande peso na média do bimestre. Os alunos ocuparam as mesas duplas e começaram a realizar o trabalho.  Não era algo realmente difícil, só precisavam ligar as pilhas com o fio de cobre de diferentes modos, transportando energia. 

Alguns fizeram cada circuito sem dificuldades, já outros, o contrário. Luka era uma dessas que não havia conseguido realizar nem o mais simples, era impressão minha ou ela estava nervosa? Seria minha culpa?

Não seja idiota Gakupo, óbvio que a culpa é sua, se você começou a soar frio só de vê-la, imagine ela? Outra coisa que percebi, é que ela nem olha direito para mim, e quando teve de me chamar para ajuda-la, não falou nada, apenas deixou que sua parceira falasse o que estava dando errado.

Um tempo passou, e os alunos fizeram fila para me entregar o relatório. Ela ficou por último, pois ficou um tempo discutindo com a colega para quem ia lá me dar o trabalho. Ela não queria mesmo me ver.

Chegou a vez dela. Suspirei.

— Luka, eu preciso falar com você. Mesmo. — Tentei me expressar, na mesma hora o sinal para o intervalo tocou.

— Aqui está o trabalho, tenho que ir. — Ela tentou fugir novamente, indo em direção a porta, porém, algum aluno desesperado para sair bateu a porta com força, provavelmente imaginando que não havia mais ninguém dentro.

Ela correu instantaneamente para porta ver se conseguia impedir de bater.

— Ai meu Deus! — Apenas disse.

— O que foi? — Perguntei.

— A porta, ele devia ser novato, não se pode bater as portas nesse colégio, por que elas trancam! — Luka colocou as duas mãos na maçaneta tentando abri-las com angustia de não conseguir.

— Como assim não trancam?

— Elas não abrem mais! — Continuou tentando. — Agora vamos ficar presos aqui até a tia da limpeza vir! — Tentei ajuda-la a abrir. — Não adianta.

Ela suspirou.

— Não vamos conseguir sair agora. — Saiu dali, sentou em uma cadeira, apoiou seu cotovelo na mesa, e segurou seu queixo. — Trouxe seu celular?

— Sim! — Ela sorriu esperançosa. Fui até meu estojo, o abri e peguei meu celular, e apertei o botão para desbloqueá-lo. Estava desligado. — Sem bateria.

Ela revirou os olhos.

— E o seu? — Pergunto.

— Minha mãe não me deixa trazer o celular para a escola.

Andei até onde ela estava e sentei na cadeira seu lado. Olhei para ela, dando um leve sorriso.

—Se bem que, eu não acho exatamente ruim ficar preso em uma sala com você.

Luka fez menção de sorrir, porém se segurou para não fazer isso.

 — Por favor, pare... — Pediu.

— Parar com o que? — Questiono.

— Parar de tentar conversar comigo, eu sei que o que eu fiz foi muito errado, que você pode até ser preso por minha culpa, mas não volte nesse assunto. Eu estava quase te esquecendo, até que você voltou de repente. O pior de tudo: Como meu professor, você tem todo o direito de me odiar. Mas, por favor, não jogue o quanto você está com raiva de mim na minha cara. Eu já me odeio muito todos os dias. Não preciso de você, alguém que eu amei, e ainda amo, falando que me odeia também.

Abri minha boca para falar algo, mas não saiu nada.

— Luka eu... — Começo a dizer. Não termino.

Aproximo-me mais dela, coloco minha mão entre os fios cor-de-rosa de seu cabelo e a puxo para perto de mim, deixando nossas bocas a centímetros de distância.

— Eu não te odeio.

Quebro de vez o espaço entre nossos lábios em um beijo lento e demorado, eu queria expressar tudo que sentia por Luka naquela briga maravilhosa por espaço de nossas línguas. Sem pensar muito ela correspondeu deslizando sua língua por baixo da minha. Suas mãos foram até meu pescoço, onde segurou durante todo aquele beijo. Que só foi cortado quando o ar começou a faltar, aí nos separamos, e ficamos ligados apenas por um fio de saliva. 

— Eu te amo, ainda não notou? — completei minha última frase.

Ela sorriu para mim, aquele sorriso que eu tanto amava. Então, a porta “magicamente” se abriu. Minha irmã, junto com Rin e Lily, se não me engano, atrás dela.

— Por que caralhos vocês não chamaram ninguém?! — Exclamou a esverdeada.

— Ainda bem que nós somos amigas maravilhosas e percebemos que você não estava lá com a gente.

— Meia Hora depois? — Perguntou minha namorada, acho que posso chama-la assim agora.  — Belas amigas.

— Do que você está reclamando, de ficar presa com o Gakupo-sensei? Sério? — Falou a que parecia ser a mais nova.

— RIN! Mais respeito com o onii-chan! Eu sei que ele é bonito, afinal nós dois puxamos a mamãe. — Era mentira, afinal não somos nada parecidos.  — Mas, mesmo assim! Tenha respeito!

— Como se você nunca tenha feito algo assim com o Len. No dia que vocês se conheceram a primeira coisa que você falou pra ele foi que ele era gostoso.

— Eu tinha doze anos, precisava usar óculos! Gostoso ele está agora!

Eu não sei por que, mas tive a impressão que a loira sente ciúmes do irmão, mas deve ser por que eles são gêmeos, devem ser muito unidos.

— Desculpe interromper o assunto de vocês meninas, mas Luka, então você quer mesmo voltar com as aulas particulares?

— Quero sim. — Ela sorriu


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!! Vou tentar posar o mais rápido possível ♥



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