Superheroes escrita por gwmezacoustic


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me.
Como tá indo o final de semana de vocês? Espero que bem.
Minhas aulas voltam amanhã, então se rolar qualquer atraso na atualização vocês já sabem o motivo.
Boa leitura, seus lindos.



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— Existe algo mais, sempre existiu.

— Sempre?

— Da minha parte sim. - ele não deixou que ela pensasse sobre o que havia falado, simplesmente a beijou, ela se entregou ao beijo e suas mãos zapeavam pelas suas costas, o envolvendo e o puxando para perto, ele a prendeu contra a parede e pôde sentir quando ela retirou sua touca, bagunçando seus cachos.

. . .

Do outro lado Magnus e Alec dançavam abraçados em meio à pista de dança.

— Eu disse que eles se pegavam. - Alec sorria vitorioso.

— Eles não namoram? -Magnus exibia uma feição confusa.

— Não sei, pra mim sempre foram amigos coloridos. - Alec deu de ombros.

— Você tem certeza que não quer beber? - Magnus enlaçou o pescoço de Alec, o fazendo parar de olhar para Isabelle e Simon.

— Só um drinque não vai fazer mal. - concluiu caminhando até o bar.

. . .

Simon pôde sentir as mãos de Isabelle voltarem a zapear por suas costas, e logo depois sob sua camisa, ele podia sentir o toque quente em suas costelas, elas pareciam executar uma coreografia, as unhas dela o arranharam levemente, e ela sorria satisfeita entre o beijo.

Ele sabia que o que estavam fazendo era uma quebra de padrão, amigos não saem por aí se beijando pelos cantos de boates, pelo menos não amigos normais, amigos com benefícios talvez, e ele estava considerando essa opção.

Isabelle foi quem quebrou o beijo, ela encarou os olhos castanhos dele, esperançosos, talvez perdidos e então retirou seus óculos, beijando seu pescoço em seguida, ele envolveu sua cintura com uma mão, ainda apoiando-se na parede.

E a contra gosto voltaram a realidade, eles estavam sendo observados.

— Eu poderia contar isso a papai - Alec informou - ele faria a mesma coisa que faz comigo e Magnus com vocês.

— E o que impede de fazer isso? - o olhar de Isabelle era de desafio.

— O fato dele estar completamente bêbado. - Magnus foi quem respondeu.

— Você bebeu, amigão? - Simon colocou 3 dedos em frente aos olhos de Alec. - O que tem aqui? - perguntou.

— Uma mão, estou bêbado não cego. - as palavras começavam a se enrolar.

— Acho melhor levá-lo pra casa. - Simon tentou apoiar o peso dele sobre seu ombro.

— Não, vocês estão se divertindo, eu o levo pra casa, podem voltar ao que estavam fazendo antes. - Magnus fez um gesto incompreensível com as mãos.

— Podemos levá-los. - Isabelle confirmou.

— Eu insisto.

— Chega, não sou uma criança. Eu vou com Magnus, e vocês voltam a parede. - Alec concluiu.

— Vamos acompanhá-los até o carro. - disseram juntos.

— Se não tem outro jeito de me livrar de vocês. - Alec puxou Magnus em direção a saída.

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O taxi já havia virado a esquina há alguns minutos, mas Isabelle ainda a encarava imóvel, Simon estava inquieto, como se estivesse prestes a ter um ataque de nervos.

— Você sabe que precisamos falar sobre isso. - disse finalmente.

— Você ainda beija bem. - ela zombou com um meio sorriso.

E você lembra? Da última vez você estava bêbada. - é claro que ela lembrava.

— Simon, a bebida só intensifica as coisas. - explicou. - Muitos dizem que estimulam a verdade. - ela sentou-se na calçada. - Você sabe, toda essa coisa de fazer o que queríamos fazer sóbrios.

— Faz seis meses, Izzy. - ele sentou a seu lado. - Você brigou com um babaca com quem estava ficando, e eu estava lá pra você. Você me beijou, e eu me permiti imaginar que aquela não era uma atitude impulsiva e que você realmente queria aquilo, que você me queria. Mas no dia seguinte você agiu como se nada tivesse acontecido, aí os olhares começaram, esse seu jeito de querer me lembrar todos os dias que eu não havia sido suficiente, porque se eu tivesse sido você não teria voltado com ele depois daquilo. - ele abraçou os joelhos - Eu sou tão estúpido.

— Ei! Você é suficiente. - ela o repreendeu - Eu sei, sou só uma pessoa que sai por aí fazendo merda atrás de merda. E eu não queria fazer merda com você, Simon. Pode parecer estranho, mas naquele dia eu me perguntei porquê ficar com todos aqueles babacas, sabe? Aí você apareceu com esse seu jeito todo fofo, me mostrando que se importava, e eu pensei “hey, ele é um cara legal, por que não tentar?” e foi por isso que eu te beijei, mas eu não mencionei nada no dia seguinte porque eu enxerguei a realidade: você merece alguém bem melhor do que eu.

— Corrigindo: nós dois somos estúpidos. - eles riram juntos. - Porque, eu não posso imaginar ninguém no mundo que eu queira mais do que você.

— Simon... - ela começou, mas foi interrompida.

— E não me diga que eu deveria querer alguém melhor, porque você é tudo que eu quero, é perto de você que eu me sinto bem, é em você que eu penso sempre, é você Isabelle Lightwood e ninguém mais tem esse efeito sobre mim. - confessou, ela olhou nos seus olhos por instantes e simplesmente levantou. - Droga, Izzy, você não pode fazer isso, você deveria pelo menos tentar.

— E o que te faz pensar que não quero tentar? Droga, Simon. - ela virou de costas pra ele.

— Eu não vou te deixar fazer isso. - ele gritou.

— O que? - ela gritou de volta.

— Entrar lá de novo, encher a cara e terminar fazendo merda. - ela ficou em silêncio - Vamos, eu te deixo em casa, amanhã conversamos. - ele quase implorou.

— Não faça isso, não seja a pessoa que eu magôo repetidas vezes e não é capaz de se afastar. - ela gritou. - Eu sou prejudicial, Simon, você deveria ter me mandado a merda há seis meses atrás.

— Não vai conseguir me afastar, se é isso que está tentando.

— Por que você é um nerd tão insistente?

— Por você, por sua causa.

— Eu tenho tanto medo de estragar tudo de novo. - confessou.

— Você não vai, estaremos juntos nessa. - ele se aproximou. - Você só precisa se permitir tentar.

— Então é isso. - e ela o beijou.

. . .

— Simon já acordou? - o senhor de cabelos grisalhos perguntou sentando a mesa.

— Ele não dormiu na casa de Isabelle? - a senhora a seu lado foi quem falou dessa vez.

— Eu os ouvi chegar ontem, já devem ter saído. - ele continuou a passar a manteiga no pão.

— Isabelle quase nunca dorme aqui. - ela parecia pensar mais naquilo do que o marido. - Eu vou ver se ainda estão dormindo. - subiu as escadas, batendo na porta em seguida. - Simon?

Do outro lado da porta, Simon e Izzy se encontravam abraçados, uma cena bem parecida com a da manhã passada, mas dessa vez eles pareciam mais felizes. Ela escondia o rosto na curva de seu pescoço, já ele a abraçava de modo protetor.

— Simon, sua mãe está te chamando. - Isabelle sussurrou, tocando em seu rosto em seguida.

— Já vamos descer. - ele respondeu.

Simon se sentia pronto para enfrentar o dia, achava até que nada conseguisse chateá-lo, eles haviam decidido tentar, e ele havia dormido com ela, no sentido mais puro da palavra, só adormeceu a seu lado, dessa vez não só como melhor amigo, mas como possível namorado.

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Notas finais do capítulo

Fiquem com Deus e até o próximo.
Beijão.



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