—Hum... Ela já deveria estar aqui há esta hora!- O relógio já beirava as 18:30h, o cheiro de terra úmida era constante pelas cachoeira waterfall, não tinha muita luz solar, mas a pouca luz que passava pelas pequenas fendas de snowdin para waterfall era o bastante para que soubéssemos em que horário estavam, com o tempo fomos acostumado com o clima e fusário variados do qual já tínhamos conhecido por nós mesmos, antes de sermos trancafiados nesta caverna, ela parecia bem menor no começo, ficávamos só nas ruínas, não passávamos daquele lugar, não por medo mais por desconfiança, os humanos já fizeram tantas coisas má com a gente porque seria diferente agora , matando milhares de monstros e ainda trancafiando-nos nesta toca de coelho, por causa deles algumas raças de monstros foram extintas e outras estavam na beira da extinção como era o caso dos esqueletos. Não os culpo, os esqueletos serviam muito como "ataque surpresa", por serem muito semelhante ao esqueleto ósseo dos humanos; era mais rápido coloca-los como “enfeite” nas portas dos acampamentos humanos para quando eles saírem serem mortos esqueletos. Bem, no começo isso funcionava, mas a humanidade sempre me surpreendeu, algum tempo depois descobriram o nosso "ataque surpresa" e logo matavam eles antes mesmo dar qualquer chance de lutar.....era desprezível ver eles fazerem isso sem poder ajudar a nossa raça.
Estava cada vez mais escuro as pedras brilhantes que estavam bem colocadas na parte superior das paredes e teto de waterfall, começavam a brilhar mais forte quando anoitecia, era assim que sabíamos que horas seriam em waterfall, cada vez mais forte as pedras reluziam deveria estar perto das 19:00h agora .
—Onde ela poderia estar, normalmente ela fica fora até as 18:15h, droga nunca mais deixo ela sair ela quebrou nossa promessa.- Falava irritado a tartaruga sentada numa pedra perto de divisa de snowdin para waterfall, observava a fina neblina que snowdin emanava. - Ok.....Agora estou começando a ficar preocupado, vamos lá pequena onde você se meteu ?-Com o cenho franzido encarava o relógio em seu pulso que indicava 19:15h, levantando da pedra quase num pulo, a tartaruga olhava fixamente para neblina esperando um único movimento, se passe mais três minutos eles com certeza iria enfrentar aquele clima devastador de snowdin, só para achar aquela pequena figura que está atrasada a mais de uma hora.
Foi neste momento que avistou de longe uma silhueta pequena e apressada, meio cambaleando, mas sem mostra uma única tropeçada tão explícita para alguém que a vise pela primeira vez, mas ele a conhecia ela como a sua própria pata, sabia que tinha alguma coisa de errado para ela estar correndo cambaleando... E sem sua capa! O que ela aprontou agora?!
—Desculpa Sr. Gerson... Eu.... Eu me meti em uma pequena confusão... De novo. - Chegando mais perto à figura se mostrava uma pequena menina de mais ou menos sete anos e meio, era menor que as crianças humanas da sua idade, sua altura estava perto dos 0,95 centímetros, pele branca pálida, olhos pequenos e esticados, mas que ainda dava para velos, tinha uma cor bonita, um marrom folha para ser exato; os cabelo cacheado marrom batia nas costas, um rosto infantil e redondo agradável para quem via; sua vestes por sua vez era simples um agasalho azul escuro com duas listras horizontais de cores diferentes, a primeira sendo amarelo ouro e a segunda sendo rosa fraco, na parte de baixo do agasalho após a segunda listra tinha várias estrelas variando de rosa para amarelo; uma calça folgada nas pernas tinha uma coloração azul que por sua vez era mais escuro do que o próprio agasalho que vestia a pequena figura; em seus pés tinha galocha emborrachadas amarelas quase tão grande quanto seu próprio pés, e uma capa de chuva que vinha em suas pequenas mãos, a capa era rosa como a listra de seu agasalho, e com muitas estrelas douradas nela. Era bem infantil para uma criança de vivia se metendo em encrenca, mal parecia que aquela figura a sua frete era uma pestinha quando o assunto era levar desaforo para casa, batia em qualquer um que falasse o que não a agradava, não importava a idade ou tamanho de seu adversário, irá bater neles sem pestanejar.
—Onde foi que você tinha se metido, você está mais de uma hora atrasada e ainda por cima vem dizer que a rumou uma confusão, você só me trás problema viu. -Desesperadamente a tartaruga olha de um lado para o outro procurando as "vítimas" da pequena máquina mortífera a sua frente. -Que tipo de encrenca você se meteu, não matou ninguém né?
—Claro que não, eu nunca irei matar nenhum ser vivo. - A pequena garota falava com franzindo o cenho e com as bochechas enxadas forçando um pequeno biquinho com a boca, e os braços cruzados.
—E aquelas moscas de hoje mais cedo. - O maior rindo da expressão da menor a sua frente, com uma tentativa fracassam-te de colocar a capa de chuva sozinha.
— Não é minha culpa, elas me impedem de dormi..... E *huf*. -Com a língua para fora a pequena garota ainda tentando colocar a capa de chuva que escapava direto de seus braços e mãos, e ainda por cima de vez enquanto tropeçava em seus próprios pés por conta das galochas serem muito grades. - As aranhas fazem doces com elas, eu estou apenas colendo “ingredientes” para elas.
Com um leve suspiro a tartaruga se agacha na frente da pequenina. -.... Ok deixa eu te ajudar com isso antes que aparecem os pais dos "defuntos" que você "entrou”. - Um sorriso sarcástico em seus lábios enquanto começava a ajudar com aquela batalha épica de garota VS capa de chuva.
—Obrigado Sr. Gerson. - A pequena guerreira ficava olhando para os botões sendo calmamente abotoados, os olhos da pequena cheios de determinação pensava na próxima vez que está batalha interminável teria um resultado diferente desse, onde a garota teria uma vitória gloriosa sem a ajuda de seu familiar.
—Não tem de que,... Mas porque você insiste em me chamar assim, já vai fazer um bom tempo que você não me chama de irmão como você fazia quando era menor. - A tartaruga se levantando com um olhar curioso pela resposta da garota a sua frente.
—Primeiro você não me chama mais pelo meu nome por um bom tempo, só fica me chamando de "maquina mortífera". - Com os olhos fechados e o rosto inclinado para cima, numa pose típica de birra a pequena criança tentava dar sermão no mais velho que por sua vez encarou ela de volta com um sorriso divertido no rosto. - E segundo... Eu sei que não somos parentes, você é um monstro e eu sou uma humana... Os meninos vivem falando isso, e eles falam também que... Nunca vou ser uma boa pessoa.
A criança olhava para as suas galochas com os olhos marejados, o mais velhos com um impulso abraçou a menor, um abraço forte e acolhedor, sentindo as lágrimas da pequena escorrer sobre seus braços.
—Hei que assunto é esse, eu cuidei de você dês que você tinha dois meses de vida, por tanto eu sou seu irmão por direito, e claro que você é um a pessoa muito boa, se você não fosse boa, esse ex-guerreiro iria te punir, você iria ficar sem sobremesa por quatro anos viu! -Ainda abraçada a peque criança que insistia em chorar e ao mesmo tempo rir com a pequena ameaça inofensiva que o guerreiro fez. - Foi por isso que você demorou não é mesmo?!
—S... Sim.
—Desta vez eu te perdeu, mas da próxima tenta não ligar para oque eles falam, ok. - O ex-guerreiro enxugava as lágrimas da garotinha a sua frente enquanto se levantava lentamente. - Então que tal fazer um acordo, eu para de te chamar de "máquina mortífera", e você continua me chamando de irmão..... E por favor, PARA DE ARRUMAR CONFUSÃO!
—Tá bom!- Com uma grande gargalhada a criança olha para o maior, ainda com os olhos meio marejados, estendo a pequena mão com o sinal de fechar o acordo entre eles.
—Agora vamos para casa antes que apareçam os pais das "vítimas”, hahahahaha. - Ao falar isso, ouviram alguns berros vindo de snowdin, os dois rapidamente olham assustado para a divisa, lá estavam eles as pessoas que Gerson tanto temia, correndo pela neblina procurando pela pequena terrorista ao seu lado. Os dois se entre olham ainda assustados e perplexos pela multidão.
—CORRE!!!!- A menor grita correndo a frente de seu irmão, a tartaruga correndo logo atrás encarando a pequena a sua frente, ainda tropeçando em seus próprios pés.
Depois de correr quase uma maratona com aquela criança, Gerson ainda se perguntava como uma coisa tão pequena podia fazer uma confusão tão grande como aquela, deveria ter pelo menos quinze país atrás dela, como isso era possível quinze meninos apanhar que uma garotinha de sete anos, ela nunca batia em alguém mais novo que ela, os meninos deveria ter sete anos para cima, realmente ela era uma "máquina mortífera". Alguns passos a mais Gerson percebe que uma pequena criatura ao seu lado está cambaleando em seus próprios pés, não como os de mais cedo quando estavam correndo, esses se assemelhavam a os de sono, era cômico e ao mesmo tempo fofo ver essa cena. - Vem, deixa que eu te carregar. - Oferecendo a pequenina o seu colo como abrigo para descansar.
A criança aceita a proposta sem pensar muito no assunto se aconchegando nos braços de seu irmão, adormecendo tranquilamente logo em seguida, o maior com os olhos semiabertos e um sorriso largo ao ver aquela cena sente o coração se enchendo de nostalgia. -Parece que foi ontem que sua mãe pediu para que eu cuida-se de você, você era tão pequena e indefesa, nem parecia que viraria essa mini terrorista, que me faria correr de uma multidão de pais revoltados, hahaha... Só você para fazer isso comigo!- Pensava o maior seguindo seu caminho com a pequena terrorista em seus braços, dormindo tranquilamente como um anjinho.
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"Por favor... cuide dela... minha pequena filha... Leira”