O amor pode vencer?! escrita por Raquel Potter


Capítulo 15
Um lugar pra chamar de lar


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas mas ando sem tempo, mas vou estar postando mais um capítulo em breve, mas preciso da ajuda de quem estiver lendo e acompanhando a estória, os últimos capítulos se concentraram em um só dia, e como ela ainda tem muita coisa pra acontecer entre o nosso casal eu estava pensando em fazer o próximo capítulo como uma mostra do que aconteceu numa passagem de tempo, me respondão nos comentários se vocês acham melhor ou não, seria apenas pouco mais de um mês, aguardo a resposta e obrigado por ler. =) s2



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     A medida que Miguel se aproximava da casa, da família da qual descobriu fazer parte, mais a apreensão o tomava, ele não sabia como seria encarar Santo agora sabendo que era seu filho e ainda mais com uma mentira a lhe esconder como aquela. Ele e Olívia decidiram que o melhor era esquecer, esquecer oque aconteceu e seguir em frente, mas ele ainda não sabia como faria isso, só sabia que era preciso. Eles seguiam juntos lado a lado, sem trocar uma palavra, e era até melhor assim afinal a cabeça dos dois fervilhavam com a descoberta e tudo ainda era muito confuso, quando já estavam próximos da casa avistaram Santo que sentado numa cadeira fumava um cigarro, Miguel ainda não sabia como encara-lo mesmo que feliz por ser filho de um homem como ele receber uma noticia dessa aquela altura, passar a vê-lo como um pai era um pouco mais complicado.

   Ele parou automaticamente enquanto sua mente pensava em como lidar com a situação Olívia logo notou que ele ficava pra trás, se virou e voltou, ela não disse nada mas Miguel foi capaz de sentir a força que ela lhe transmitia com o olhar o incentivando a avançar. Assim que eles chegaram ao alpendre Santo se levantou.

— Olívia entra, favor explica tudo pra tua irmã, tua mãe num tá bem.- Disse Santo acariciando o rosto da filha.

—Claro painho.- Olívia falou e entrou logo depois de receber um beijo no topo da cabeça do pai, deu um olhar cumplice a Miguel e se foi.

— Acho que nois tem uma prosa pra ter.- Santo falou descendo ao encontro de Miguel e pondo sua mão no ombro do garoto.

— Temo sim Santo.- Miguel não sabia como se referir ao homem a sua frente, seria estranho demais o chamar de pai.

— Tu falo com tua mãe?- Santo também não sabia como dar inicio aquela conversa.

— Sim Tereza me conto.- Ele ainda não conseguia chama-la de mãe depois do que ela lhe fez.

— Tu entende porque fiz aquilo hoje, eu num podia permiti...-Santo não conseguiu pronunciar oque pensava.

—Claro, intendo.- Miguel não queria que o assunto seguisse por esse caminho, doía tocar nesse ponto.

— Eu num sabia, num pude nem imagina, ela dize que mando carta, mas nunca recebi uma si que.- Eles andavam e Miguel não pode deixar de notar o sol quase se pondo, era incrível como aquele dia parece ter passado tão lentamente.

—Ela pudia te me falado Santo, ela mentiu pra mim.- Miguel estava guardando aquilo dentro dele até agora, mas precisava desabafar.- Ela preferiu me iludi, me afasta dessa terra, pra esconde o segredinho sujo dela, ela era minha mãe, ELA MENTIU PRA MIM!!- Ele berrou e caiu de joelhos ali olhando o por do sol. Santo logo se ajoelhou a sua frente, o encarando olho a olho, pai e filho.

— Tu acha que ela pensa assim?! Ela é TUA MÃE, ela teve tu mas quem decidiu tudo foi Coronel Saruê, tua acha que ela teve escolha?!- Miguel não podia acredita que ele defendia ela.

—E num teve?! Ela teve Santo, teve de me conta, de me fala assim que descobriu que eu...- Ele não ousou mencionar seu caso com Olívia.-Mas ela quis eu só pra ela, escondeu de mim minha família, escondeu tu de mim e tudo isso.- Disse gesticulando a casa a fazenda e tudo que ele deixou de fazer parte.

— Sim escondeu, e tu vai perde tempo brigando cum passado?! Invés de aproveita oque a vida te deu muleque?! Tu é um dos Anjos, é melhô du que isso.- Santo falou pegando o rosto de Miguel entre as mãos.

— Tu é um de nois, tu é melhô que esses Saruê, é cabra dos Anjos, tu é meu filho, meu filho.- Santo nem tentou lutar contra as lagrimas que vinham, Miguel não pode deixar de se emocionar também e se jogou nos braços do Santo, um pai como sempre quis.

— Tu faz parte da nossa família agora, tu tem irmãs, tu tem um pai, uma vô que querem te conhece, e tu tem nosso nome, nois pode num te o prestigio de um de Sá Ribeiro, mas nos temos garra, temos força e temos uns aos outros viu.- Santo falou com os braços ao redor do filho que há pouco descobriu ter.

— Ses tem demais viu, ses tem dignidade e respeito, e são uma família num tem oque eu pedi de melhor.- Miguel não tinha como comparar a família que agora faria parte, com a que deixava para trás, a união a força e o respeito que eles tinham, não achava nem vestígio na família de Sá Ribeiro.

— Tu tem o sangue de meu Miro, que pode te se ter ido, mas deixo um pedacinho dele pra gente, aqui ô no coração de cada um de nois, e tu também tem menino, e vai ser recebido de braços abertos por essa vô já quase caduca.- Disse Dona Piedade que não resistiu a vim recepcionar o garoto que agora era seu neto.

— Caduca, e mainha o dia que tu tive caduca eu já num vó nem tá aqui pra vê.- Disse Santo se levantando e oferecendo a mão a Miguel.

   Assim que se levantou ele beijou a mão de Dona Piedade aquela mulher forte que era o pilar daquela família, a quem teria orgulho de chamar de vó.

—Vamos entrar, as panela tá no fogo e hoje a família dos Anjos tem motivo pra cumemora kkkk- Não teve como não rir da senhora que seguiu deixando filho e pai pra trás, e que juntos seguiram pra casa que agora Miguel podia chamar de lar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da ideia, sim ou não? Assim que eu ver a resposta de vocês já vou elaborar e estar postando novos capítulos beijoss.



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