Bruges escrita por SraLovegood


Capítulo 1
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

Me dediquei bastante na produção dessa fanfic, sendo que é a primeira que posto aqui, espero realmente que apreciem.
Caso gostem, comentem, é de extrema importância para mim! Você deixará um autor feliz e com mais ânimo para escrever.
Boa leitura! Beijos!



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Aos 23 anos, poderia até mesmo ser considerado humilhante ­– sem contar ultrajante – o fato dele está praticamente sendo empurrado a um casamento arranjado, não fosse o fato de que ele mesmo estivesse se impondo isso.

Por mais que a sensação que tivesse fosse a de que era uma criança de cinco anos de idade fazendo algo contra a sua vontade, a sensação de que deveria agradar aos pais também ainda estava ali. Aquele instinto infantil de querer dar orgulho aos progenitores.

Mesmo com toda a independência que tinha conquista ao longo dos anos, e por mérito próprio ­– que não tinha absolutamente nada a ver com o dinheiro da sua família –, e de todas as vezes que já desobedecera as ordens de seus pais, dessa vez agia como se tivesse que o fazer, mesmo que sua mente e seu corpo protestassem veemente que aquela era uma terrível ideia e que ele deveria fazer algo a respeito.

Contudo, ele não fez. Simplesmente deixou as coisas fluírem e pensou que o melhor seria não questionar, a fim de evitar uma briga com seu pai. Até mesmo pensou que poderia falar com o mesmo depois, para convencê-lo que aquela não seria uma boa ideia. E em último caso, aceitar seu destino.

A verdade é que ainda se lembrava do olhar de vergonha dirigido a si quando saiu de casa há anos, e das palavras duras de seu pai, anunciando que ele era a maior decepção de sua vida.

Quando dois anos se passaram desde o anúncio por parte das famílias sobre o casamento, e o assunto já não o atormentava como outrora – sendo que em algum momento também tinha chegado à conclusão que seus pais realmente tinham repensado e decidido que tudo não passou de um engano –, sua mãe bate a porta da sua casa e anuncia que em três semanas farão um jantar para anunciar a data do casamento e o noivado oficial.

  E por esse motivo, há exatos três dias não conseguia se concentrar no trabalhou ou em qualquer outra coisa, pois tudo que conseguia era em uma forma – que se comprovava inexistente, quanto mais a buscava – de convencer seus pais de que não gostaria de casar com uma pessoa que ele nem ao menos conhecia.

  O problema era que em sua mente, não conseguia imaginar um cenário em que sua argumentação se sobrepusesse a decisão dos pais, sabia do quanto os dois estavam firmes em sua decisão. E também sabia que quando observasse os olhos brilhantes de sua mãe – que estava radiante com a possibilidade de organizar o casamento de seu único filho –, provavelmente vacilaria como fez há dois anos e novamente agora.

E ainda tinha a questão de seu pai, que com toda certeza não aceitaria ser desobedecido ou questionado mais uma vez, e que com toda certeza entraria em um debate furioso com ele se sequer deixasse passar a impressão de que não casaria. Sabia bem que ele alegaria que era o melhor para a família, que todos casaram assim, e que se o filho não também o fizesse, estaria desonrando o clã. Sem contar que também tinha o fato da tal garota está prometida a ele, e seu pai veria uma recusa por parte dele como uma ofensa à honra da moça.

Era praticamente um beco sem saída.

Não queria decepcionar os pais, mas também não queria ter que viver pelo resto da vida com um peso de um casamento arranjado e ao lado de uma pessoa que realmente não escolheu para si.

 Apesar de negar mesmo se ameaçassem queimar todos os livros do mundo, ele não queria passar o resto da vida ao lado de alguém por quem não tivesse o mínimo afeto.

  E foi pensando que seu melhor amigo, Naruto, riria caso o ouvisse dizendo algo assim – sem contar que faria alguma piada sobre ele ser uma mulherzinha romântica – que resolveu ligar para o mesmo, a fim de conversar e tentar desviar os pensamentos para longe de tal assunto. O que no fim não deu muito certo, uma vez que o loiro, apesar de noventa e nove por cento das vezes mostrar-se ser uma besta anencéfala, era seu melhor amigo e o conhecia bem. E isso culminou em alguns minutos explicando sua situação para o loiro, que por alguma razão estava estranhamento quieto.

  Quando terminou o monólogo, esperando ouvir algumas exclamações indignadas por parte do loiro, surpreendeu ao escutar através do celular a voz séria do seu amigo convidando-o para encontrá-lo em um café próximo de sua casa. E agora ali estava, sentado em uma cadeira confortável no lado de dentro do café, observando atentamente os últimos raios de sol pintar a sempre tão cinza Londres de laranja e âmbar. Era uma visão muito bonita e de certa forma inspiradora.

  Quase de imediato sua mente começou a correr freneticamente por ideias, traçando estórias e vidas fictícias em uma trama imaginária.

  Mesmo sabendo ser um ótimo editor e realmente gostar do seu trabalho, sempre quis saber como seria escrever suas próprias estórias, se aventurar nas suas próprias ideias. Todavia, para ser um bom escritor e conseguir manter-se  nesse ramo era algo extremamente difícil e, por mais que não admitisse, tinha certa insegurança quanto a essa perspectiva.

   Foi pensando sobre isso e com os olhos fixos nas paredes de vidro que mal notou a chegada do seu amigo, só realmente percebendo quando o mesmo o chamou pelo que deveria já passar da terceira vez, tendo em vista o olhar questionador do  mesmo.

‘Droga! Estava muito distraído. ’

— Uau Teme, você tava' viajando hein! – ouviu seu melhor amigo loiro falar enquanto o mesmo se sentava a sua frente e fazia um sinal para a atendente.

— Me surpreende que você tenha inteligência o suficiente para deduzir algo, Dobe. – respondeu em tom de provocação, se dando conta de que seu café que repousava em sua mesa há muito já tinha esfriado.

— Hey, eu não sou burro. – respondeu em tom indignado antes de desviar a atenção para a atendente que anotava o seu pedido.

  Não deixou de notar o quanto a garota loira não conseguia tirar os olhos de cima de seu amigo, o que provavelmente não passou despercebido pelo mesmo, uma vez que ele tinha demonstrado sinais claros de irritação.

  Certamente para evitar que a mesma continuasse o secando, decidiu pedir o mesmo que o loiro, na esperança de que a fulana fosse logo embora.

— Não precisava ser tão grosso, Teme. – falou Naruto após a saída da moça, apenas para irritar ainda mais o moreno. – Ela até que é bonita, sabe.

— E o que tem isso?– questionou Sasuke com uma sobrancelha arqueada, sabendo que nada de bom viria da boca daquele Dobe tapado e já contando mentalmente até dez.

—Ah, você poderia pegar o número dela, marcar para sair, sei lá. – respondeu da forma mais inocente possível, enquanto passava os dedos pelo cachecol laranja berrante que jazia em seu pescoço. – Faria bem pra você uma noite de sexo, sabe, para aliviar a tensão. – terminou com um sorriso que indicava que tinha dado a solução pra AIDS.

Se toda a situação bizarra em que seus pais tinham o colocado já tinha sido o bastante para deixá-lo em um nível de irritação aflorado, as palavras pronunciadas por seu amigo só serviu para que sentisse um desejo incontrolável de afogar aquele rosto sorridente em um balde de água fria.

Só podia ser brincadeira!

— Pelo fato de estarmos em um local público e não querer passar nenhum constrangimento maior que a sua presença já me causa, irei ignorar seu comentário, imbecil. – disse Sasuke fuzilando seu melhor amigo com o olhar, enquanto pegava a nova xícara de café que era depositada a sua frente, junto com um prato de Waffles.

— Ah Sasuke, você tem que sair para se divertir às vezes! Não é nada saudável sua total falta de vida social.

— Eu tenho vida social! – respondeu Sasuke indignado. – Não é só porque não tenho milhares de amigos que nem você ou porque não saio para aquelas festas barulhentas que não tenho uma.

Naruto pareceu achar alguma coisa hilária em suas palavras, porque abriu ainda mais aquele sorriso imbecil.

— Então me diga Teme – perguntou como se tivesse prestes a fazer a pergunta de um milhão de dólares. – Qual foi à última vez que você saiu para se divertir? E as festas da empresa não contam.

Aquilo parecia ter irritado ainda mais o moreno, tendo em vista que ele realmente não se lembrava de qual tinha sido a última vez em que saíra para se divertir. As únicas ocasiões de que sua mente se recordava no momento eram de festas as quais tinha ido enquanto ainda estava no colegial.

— Tá vendo! É disso que eu estou falando. Você não tem vida, Sasuke.

Decidindo que toda aquela conversa era uma perda de tempo, Sasuke resolveu dar a conversa por encerrada.

—Que seja. – pontuou friamente, não dando importância. – Mas afinal, por que me chamou aqui? – disse se desviando para o sentido real daquele encontro.

Pelo que o loiro tinha dito ao telefone, ele poderia o ajudar com a situação desagradável em que se encontrava e, por mais que odiasse aceitar a ajuda de alguém, o desespero de arranjar uma solução para tal vencia a batalha com o orgulho.

— Ah, certo, muito bem. – disse o amigo sentando-se numa posição mais ereta na cadeira e assumindo um ar sério pela primeira vez. – Eu admito que não tenho realmente uma solução pro seu problema, que preciso dizer Sasuke: que enrascada hein! – respondeu perdendo o ar sério por alguns segundos e fazendo o Uchiha respirar fundo para não soca-lo.

— Se você não pode ajudar, por que me chamou aqui? – perguntou já quase a ponto de desistir de manter as boas maneiras e encher seu amigo de socos e pontapés.

— Hey, eu não disse que não podia ajudar, disse que não tinha uma solução. – falou o garoto como se explicando que um mais um era dois.

—Hum, fala logo. – respondeu Sasuke decidindo qual lado do rosto do amigo acertar, dependendo, é claro, do que o mesmo dissesse.

Vendo que já tinha abusado demais da sorte, Naruto decidiu falar logo de uma vez.

— Eu não posso realmente te ajudar a resolver esse problema Sasuke, mas imagino que a única forma seria falar com seus pais. – respondeu enquanto encarava o amigo seriamente e o mesmo suspirava em desânimo ao saber que provavelmente o amigo estava certo, por mais que odiasse admitir. – Mas posso conseguir algum tempo para você pensar. Algum tempo longe daqui, para poder relaxar e quem sabe se divertir.

— Do que você está falando, idiota? Explica isso direito. – respondeu Sasuke com uma mescla de irritação e curiosidade.

Vendo que tinha conseguido a atenção do seu amigo, Naruto prosseguiu:

— Uma viagem, Teme! É disso que estou falando! – falou novamente abrindo um sorriso grande. – Uma viagem para um lugar legal e que te dê tempo para pensar, enquanto você faz algo que você realmente gosta.

A frase do loiro pareceu realmente surpreender Sasuke, uma vez que já há algum tempo pensava em fazer uma viagem para espairecer ou algo assim, mas nunca tinha surgido  a oportunidade, estava sempre abarrotado de trabalho.

O que levava a outra questão.

— Não posso viajar, Naruto. – respondeu suspirando, sendo que por um momento realmente ficou animado com a possibilidade. – Tenho muito que fazer e não posso simplesmente faltar ao trabalho.

Se possível o sorriso do Uzumaki aumentou mais ainda.

— Claro que pode! Porque eu vou ficar no seu lugar e fazer o seu trabalho. – respondeu animadamente.

Certo. Isso realmente surpreendeu o moreno. Muito.

Naruto iria fazer seu trabalho para que ele pudesse viajar? Não duvidaria se alguém aparecesse nesse momento com uma câmera e gritasse “surpresa!”.

Apesar de saber que podia confiar no amigo e que apesar de todas as brigas e discussões o mesmo queria, mesmo que relutantemente, seu bem, ele não podia acreditar nisso. Naruto não seria tão bonzinho.

Então só havia uma explicação para tal: ele queria algo em troca.

Vendo a expressão de descrença no rosto do amigo, Naruto suspirou e sabia que deveria continuar a explicar. Foi um idiota em achar que ele realmente acreditaria que tinha somente boas intenções.

— E você vai no meu lugar nessa viagem, entendeu Teme? – disse Naruto. – O Chefe me chamou há algum tempo para fazer esse trabalho, que requer uma viagem para fora do país, mas eu não posso ir, porque o aniversário da Hinata é daqui três dias e eu queria fazer algo especial pra ela, entende? – completou sinceramente.

— Então você quer me usar? Para você poder está no aniversário da Hinata. – questionou Sasuke indignado.

—Ah, não fale assim, Sasuke! Você faz parecer que estou te escravizando. – disse com um pequeno beicinho, o que fez seu amigo revirar os olhos. – Olha só, é perfeito. Você faz o meu trabalho e eu faço o seu, não é como se eu não fosse fazer nada sabe. E você ainda vai viajar para esse lugar legal e trabalhar com um dos escritores mais famosos!

Apesar de na grande parte das vezes as ideias de Naruto sempre fossem as piores possíveis e tivessem um enorme aviso de “CUIDADO!”, tinha que admitir que essa não soava tão ruim assim.

Poderia viajar, conseguir um tempo para pensar e ainda fazer o seu trabalho. Parecia até perfeito demais. E Naruto tinha dito que era um grande escritor pra quem trabalharia, certo?

Percebendo que seu amigo estava a um passo de aceitar sua proposta, Naruto resolveu dar um empurrãozinho, apenas para garantir.

— Vamos lá, Teme. Até você tem que admitir que é perfeita a ideia.– disse convicto e persuasivo. – E pelo que eu sei, você sempre quis trabalhar com esse autor.

— Que autor seria esse, Naruto? – perguntou Sasuke, arqueando uma sobrancelha, com a curiosidade mais uma vez o atingindo, contudo deixando transparecer seu ar de dúvida.

O sorriso de Naruto chegou a um nível que merecia um lugar no Guinness Book.

— Como é o nome dele mesmo? – disse o Loiro como se estivesse tentando realmente se lembrar, apenas para admirar mais uns minutos o olhar ansioso no rosto do amigo. Mas percebendo que o mesmo já começava a novamente se irritar, resolveu que era melhor falar. – Ah, sim! – disse com entusiasmo. – Van Hart.

Os olhos de Sasuke se arregalaram e o Waffles parou a poucos centímetros da sua boca ao processar as palavras que saíram da boca do seu amigo.

— O quê? – questionou esquecendo-se totalmente do waffles. – Isso é brincadeira?

Naruto riu pela reação do amigo.

— Tô falando sério teme. – disse. – E também fiquei surpreso quando o Izuna me falou. – falou sinceramente. – Porque todos sabem que esse cara nunca aceitou trabalhar com ninguém, ele sempre recusou a ajuda de um editor. Mas nem por isso os livros dele deixam de sempre está no primeiro lugar nas vendas.

— E vão mandar um editor mesmo assim? – questionou Sasuke. – Quer dizer... Se ele não quer trabalhar com ninguém, deveriam respeitar a sua decisão.

Apesar de está realmente animado com a perspectiva de poder trabalhar com esse autor– que há anos admirava o trabalho e forma de escrever –, não deixava de pensar que um artista deveria ter suas vontades respeitadas.

— Parece que foi o próprio sujeito que pediu. – respondeu Naruto.

— Ele pediu? –disse o moreno surpreso. – Mas... por quê? – perguntou sem esconder a curiosidade. – Ele sempre fez tanta questão de trabalhar sozinho.

— Não faço ideia. – respondeu Naruto, que também já tinha tentado entender a questão. – Isso você pode perguntar a ele pessoalmente, quando o encontrar. – disse abrindo um sorriso maroto. – Mas se você não quiser, é claro, eu posso falar com outra pessoa.

Apesar de saber que o loiro estava descaradamente tentando chantageá-lo, a ideia se tornava cada vez mais desejosa e,  com a chance sendo entregue praticamente em suas mãos de trabalhar com tal autor, tomou sua decisão.

— Tudo bem, Naruto. – disse enquanto voltava a comer seus waffles. – Eu vou nessa viagem.

— Eu sabia que tomaria a decisão certa, Teme! – disse o loiro enquanto também voltava a comer sua comida. – E quem sabe você não arranje um grande amor hein!? – completou rindo.

— Não seja idiota, Naruto. – disse revirando os olhos e fazendo pouco caso das palavras do amigo.

Pobre Sasuke.

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Conseguia ver perfeitamente o movimento da água abaixo de si, se movimentando lentamente rumo a algum oceano. A falta de luz da noite e as águas naturalmente escuras faziam com que sua superfície se tornasse um belo espelho, em que podia observar seu reflexo tremular com o movimento da leve brisa fria, que cortava a noite.

Suas mãos estavam espalmadas na janela de vidro e sentiu-se tentado a abri-la, não fosse a chance de que talvez ficasse doente se ficasse exposto ao frio do final do outono.

Desde sempre tivera a enorme facilidade em ficar doente, então não gostaria de testar sua sorte. Algo lhe dizia que ficar alguns dias em uma cama não ajudaria em nada a solucionar a crise por qual estava passando.

Com um suave girar de corpo, virou de modo que suas costas ficassem de frente para a janela de vidro, fazendo com que o brilho da lua as suas costas escurecesse seu rosto, tornando quase impossível analisar suas feições, sendo possível observar apenas o brilho de olhos incrivelmente negros.

Olhos esse que estavam fixos na mesa perto da parede adjacente a janela, que transbordava de livros, canetas, cadernos e um notebook que se encontrava no centro de toda essa bagunça.

Tanta pesquisa, tantos livros lidos, milhares de rascunhos e... nada. Nem uma única linha.

Era como se tivessem colocado uma pedra em cima de seu cérebro e as ideias não conseguissem sair dessa caverna escura e tenebrosa, que por mais que lutasse não conseguia acesso.

E isso tinha a capacidade de deixá-lo extremamente frustrado.

As palavras sempre vieram a ele com a mesma facilidade com que as nuvens têm de ser levadas pelo vento, e agora parecia que tinham se tornado uma pedra de granito que não conseguia arrastar.

Então, depois de muito estresse e pressão pelo tempo mínimo que tinha disponível para terminar o trabalho, decidiu que somente daquela vez, precisaria de ajuda.

Não o agradava nem um pouco o fato de ter alguém interferindo e dizendo o que fazer com seu trabalho, todavia sua parte racional conseguia aceitar que a ajuda de outra pessoa era melhor que nada.

E por isso tinha ligado há alguns dias para a empresa pedindo um editor.

Izuna não tentara esconder a surpresa ao escutar o seu pedido, contudo não questionou, o que intimamente lhe despertou um sentimento de gratidão.

Pelo que havia lhe dito, estavam com pouco pessoal, ainda mais para fazer uma viagem para fora do país. Tentou até mesmo convencer o romancista a viajar até Londres, mas o moreno tinha se recusado terminantemente, alegando que precisava do conforto da sua casa para escrever.

Excentricidade de artista, foi o que tinha dito Izuna.

Mas para não contrariar, simplesmente disse que faria o melhor possível e que em poucos dias alguém iria a seu auxílio.

Agora, há poucos minutos tinha recebido uma mensagem do mesmo para informá-lo de que o editor chegaria no dia seguinte, o que o fez pensar se essa realmente tinha sido uma boa ideia.

Só esperava que o mesmo fosse capaz de ajudá-lo a clarear as ideias.

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Pobre Itachi.


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Notas finais do capítulo

É isso, minna! Comentem, participem, isso irá fazer eu ter mais ânimo para escrever! =D



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