A hóspede escrita por Jaken San


Capítulo 1
Em chamas


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Faz um bocado de tempo que tenho está fanfic e agora resolvi posta-la, pois me toquei que nunca tinha postado nada do meu casal favorito , ou seja, Neji e TenTen ♥

Espero que gostem!



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Eu não sei muito bem como tudo começou, mas esforçando um pouco a memória recordo-me algo envolvido com fogo. Ah! É verdade.

Eu estava voltando de uma missão aos pedaços em quesito canseira quando cheguei ao portão leste da vila que descobri que minha casa havia incendiado se. Isso mesmo, pegou fogo! Do nada e tudo foi reduzido as cinzas.

Só para melhorar as coisas, não é? Minha casa era a única coisa que não poderia ter pego fogo! Meu círculo de amizade já não anda aquelas coisas, sabe? E agora em que raio de lugar vou ficar até achar um local para morar.

E estou pensando nisto, encarando o prédio todo queimado com as paredes cinzas quando Lee chegou do modo mais comum possível, ou seja, plantando bananeiras. Sim, comum, isso é bem comum ao se tratar do Lee e do Sensei.

— Yo, TenTen! Pensei que chegaria da missão daqui três dias. – Lee me fitou ainda de ponta cabeça e eu suspirei. Fiz de tudo para missão acabar o mais rápido para voltar para minha casa e cair em um sono profundo.

— O que houve com sua casa? – Lee saltou e finalmente ficou em pé ao meu lado e eu estreitei meus olhos para ele. Oras, pegou fogo!

— Pegou fogo, mas ninguém sabe a causa ainda. – Respondi realmente o que Lee queria saber, pois saber que a casa tinha ardido em chamas estava meio que na cara, não?

— E agora, onde você vai ficar Ten-chan? - Ele voltou a ficar de cabeça para baixo e flexionar os braços e está aí uma pergunta que não quer calar. Que maré de azar! Muito azar.

— Não sei, Lee eu não sei. – Eu poderia sentar no chão e ficar olhando para minha casa, mas iria sujar a única roupa que tenho. Aí e só de pensar que tudo pegou fogo, as minhas roupas, meus pergaminhos! Meus presentes, minhas comidas!

— Calma TenTen, já sei! Você pode ficar comigo e com o Gai-sensei. – Acho que eu não tinha mencionado isso, não é? Pois então Lee e Gai resolveram morar juntos para fortalecer o vínculo entre aluno e professor, caso isso seja possível, ainda mais!

Vejo o brilho de seus olhos, ele está muito animado em sua pose confiante. E me permito sorrir em meio de toda está monotonia ainda bem que tenho o Lee.

— Certo, irei aceitar até resolver tudo. - Seus olhos pegam fogo de tanta empolgação, por favor me lembre de não mais mencionar está palavra: fogo. De fogo já basta!

— Hai! Gai-sensei irá ficar tão feliz. – Lee fez a pose de mister Gai e agachou naquele macacão verde muito animado. – E então Ten nós poderemos fortalecer nossos laços de equipe e até chamar o Neji para unir se a nós.

Escutei sua última palavra com dificuldade pois o mesmo já tinha evaporado numa corrida velocista. Aí Lee!

— Isso vai ser desastroso, muito desastroso. – Ponho a caminhar para minha nova estadia. Lee talvez esteja com a razão. Depois que nós patenteamos em Jounin a equipe meio que se desfez, pois acho que para Neji apenas passávamos de colegas de equipe.

O sol já começava a se pôr quando cheguei ao prédio, fitei a fachada até que discreta que acolhia as bestas verdes de Konoha e agora por um período indeterminado uma pessoa em situação de rua, vulgo eu.

***

4:00 horas da madrugada.

4:30

5:00

— Bom dia Lee! Pronto para queimar o seu fogo da juventude? – Escutei um estrondo me fazendo levantar de supetão da cama.

Olho no relógio e uma fúria me toma. Como assim eles já estão de pé? Eles acabaram de ir dormir! Sigo para sala vestindo o macacão verde que eu iria ganhar de presente este ano pelo simples fato de não ter roupas.

— Yo! TenTen vejo que já está de pé, junte se a nós na maratona: 4500 flexões com uma mão só sem parar. – Rock Lee coloca os pesos enquanto Gai se alimenta a mesa. Abro meu sorriso amarelo ainda sem saber o que dizer, estou sem condições de praticar qualquer coisa.

— Sim TenTen, junte se a nós! – Gai-sensei diz e nego com a mão enquanto ele larga a tigela na mesa e sobe no parapeito da janela.

— Por mil raios e trovões, são cinco horas da manhã. Parem de fazer algazarra. – Escuto uma voz de uma senhora aos berros, pela distância é a vizinha do apartamento ao lado.

— Sim senhora! Estamos indo queimar nosso fogo da juventude. – Lee responde e presta continência numa energia sem fim enquanto eu não consigo parar em pé. E sai logo em seguida atrás do Sensei que pulou pela janela.

Corro para o parapeito e graças a iluminação da rua consigo ver os dois numa corrida acirrada e apago ali mesmo.

****

Noite 2

— TenTen-chan, comprei este presente para você, espero que goste. – Vejo Neji me estender uma caixa num embrulho bonito e coro por ouvir um tratamento que nunca havia escutado da boca do Hyuuga. O olho e ele está corado? Aí que lindo!

Balanço a caixa sutilmente enquanto aqueles olhos me fitam e um sorriso lindo dança em seus lábios. Não sei o que houve com Neji, mas eu adorei. Abro a caixa e vejo a coleção de shurikens douradas que eu sempre quis ter, na verdade são armas decorativas.

— Obrigada, Neji-san. – Agarro ele em um abraço sem timidez alguma e ao sentir seus braços envolta de meu corpo uma felicidade me toma. Sinto sua mão segurar em meu queixo com delicadeza e arregalo meus olhos a ver seus lábios se aproximarem dos meus. Ele vai me beijar? Ele vai me beijar!

3:50 da madrugada

Um estrondo me faz pular da cama e procuro Neji com os olhos, onde ele foi? Are, tudo não passou de um sonho? Escuto outro barulho enorme e lembrou o porquê fui desperta. Sigo para sala e arregalo meus olhos a ver Lee completamente bêbado.

— Sinta a força dos meus punhos bêbados. – Ele grita e parte para cima da estante acertando um chute reduzindo o móvel a pó.

— Rock Lee! – Grito seu nome e ele nem dá atenção, viro minha cabeça para porta quando sinto a presença de outro ser de colante verde, ou seja, Gai Sensei completamente bêbedo.

— TenTen-chan, junte se a nós a maratona de levantar copos. – Ele faz o sinal de joia com o polegar e distribui aquele sorriso de comercial de pasta de dente logo sumindo pela janela, por onde Lee saiu não faz nem minutos.

Retorno a olhar pela janela parcialmente afetada por um golpe de Lee e pela iluminação da rua consigo ver os dois pulando sobre os telados.

Aí, como diz Shikamaru que problemático.

****

Noite 3

Entrei na banheira que o Gai-sensei comprou nesta nova onda de objetos ocidentais e me afundei nela. Era o meu terceiro dia de hóspede na casa de meus amigos e eu não posso reclamar.

Nem das entradas e saídas um tanto inusitadas ou das invasões no quarto que estou ocupando e muitos menos das declarações de amor de Sensei para pupilo, de pai para filho.

Eu não podia esperar diferente, não é? Afinal é o Lee e o Gai! Afundo ainda mais na banheira, eu quero minha casa! Olho para roupa estendida num cabide e tenho vontade de chorar. Tenho que admitir que a culpa foi totalmente minha, afinal eu deveria ter usado o bom senso e desconfiar que Lee não iria comprar roupas que eu gostasse.

Ele disse que foi a vendedora que escolheu, mas tenho minhas dúvidas. A calça verde larga vai até meus calcanhares e uma regata preta justa demais. Por que Lee faz estás coisas comigo, está certo que a roupa não é feia e nem nada deste tipo, entretanto não é o estilo de roupa que costumo usar.

A calça tudo bem, mas e aquela regata que deixa meu colo todo exposto? Percebo a demora dos dois e resolvo sair do banho antes que eles resolvam derrubar a porta do banheiro.

E como se fosse maldição a mesma é aberta com brusquidão no exato momento que me levanto completamente nua.

— Lee! Saí daqui agora. – Puxo a toalha a tempo de me cobrir de forma desajeitada e Lee parece sair dos seus devaneios. Meu rosto arde e uma vontade imensa de socar lhe a cara aparece.

— Oh-oh gomen... desculpe TenTen-chan! – Lee sai chorando litros pelo grito que eu dei. Visto-me o mais rápido possível antes que eu seja novamente surpreendida no banho.

Está regata está tão justa que tenho impressão que meus seios irão saltar para fora, aí que vergonha!

E ao chegar na sala meu rosto começa a ferver novamente. O professor Gai está se trocando despreocupadamente, eu preciso sair daqui imediatamente. Corro para meu quarto e junto meus únicos pertences numa bolsa.

— TenTen, onde vai? – Lee pergunta a me ver sair nas pontas do pé sorrateiramente. Os dois estão assistindo um filme melodramático. Lanço o meu maior sorriso.

— E... eu resolvi me hospedar na casa da... – Nem um nome me vem a mente enquanto os dois esperam a resposta pacientemente.

— Da Ino-chan, ela me convidou, sabe? E acho uma boa proposta para não atrapalhar a rotina de vocês. – Digo e depois distribuo meu maior sorriso. Se eu disser a verdade irei magoar os sentimentos dos dois.

— Hai, espero que tenha gostado da sua estadia nesta casa e se precisar pode retornar no momento que quiser TenTen chan. – Gai Sensei diz alegremente nem desconfiando da minha mentira deslavada.

— TenTen-chan, iremos sentir tanta sua falta! – Lee diz emocionado, como se eu estivesse indo embora para sempre. Não exagere Lee, não exagere. E mal consigo pensar em outra coisa, estou sendo envolvida num abraço triplo e esmagador. Aí meus ossos das costelas, acho que irei ter que passar no hospital antes.

E na menor deixa saio correndo pela porta sem pensar duas vezes, nem mesmo onde irei passar está noite. Afinal eu sou ou não uma Kunoichi?

Posso sobreviver a qualquer coisa, certo? Errado não irei sobreviver se continuar a me hospedar na casa do meu Sensei e seu pupilo fiel. Por que viver no ritmo daqueles dois é suicídio.

Aí e pelo jeito vou ter que passar a noite na rua ou gastar minhas últimas economias para me hospedar em qualquer lugar. Como diria Neji, progresso aos trancos e barrancos.

Bem que acho que estou retrocedendo e muito. Eu quero a minha cama!!


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Notas finais do capítulo

Psiu, você que leu o capítulo, tem algo a declarar?
Diz que sim, vai!

Espero que tenham curtido e gostaria de saber a opinião de vocês.

Bom aguardo coments, viu! Até o próximo!



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