Roxanne e o dia atrasado, azarado e desequilibrado escrita por Yennefer de V


Capítulo 1
Roxanne e o dia atrasado, azarado e desequilibrado


Notas iniciais do capítulo

Escrevi essa one só para falar mais da Rox, que eu tenho trabalhado como personagem secundaria nas minhas duas últimas fics: "Se machuque com mais frequência" e "Lucy & Molly".

Espero que gostem dela tanto quanto eu :)

PS: Henry é um personagem de Grey's Anatomy!



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Roxanne Weasley acordou atrasada. Roxanne nunca se atrasou na vida. Seu condão pousado numa cômoda ao lado da cama começou a tocar, vibrar e emitir cores loucamente.

Ela estava sendo bipada pelo St. Mungus!

Pulou da cama e viu que tinha dormido com o uniforme verde-claro do trabalho. Que diabos estava acontecendo?!  Roxanne sempre chegava em casa, bebericava um chá relaxante (Melissa, Alfazema e Camomila eram seus preferidos),  tomava um banho longo, colocava seu pijama e às vezes cozinhava ou lia. Depois de tudo isso se deitava com roupa de dormir.

Roxanne não tinha a vida corrida de sua prima Molly, com quem dividia o apartamento, apesar de ter a mesma profissão. Roxanne argumentava que Molly era muito esbaforida e ansiosa. Como Rox preferia uma vibração mais positiva, achava que para garantir uma boa qualidade de vida, era necessário desacelerar um pouco o ritmo, mesmo fazendo residência para ser medibruxa.

— MALDIÇÕES! – soltou Roxanne e surpreendeu a si mesma. Estava praguejando como Molly! Aquilo atrairia negatividade para seu dia com certeza.

Ela tentou sentir se estava cheirando mal. Se tinha dormido com o uniforme do trabalho não tinha tomado banho. Não estava tão ruim assim. Nada que um perfume floral não resolvesse.

Seu condão continuou a gritar enlouquecidamente.

— CALA A BOCA. – Roxanne gritou para o objeto inanimado e se arrependeu de imediato.

Mais péssimas vibrações! Ela achou que ia ver um Sinistro no espelho de tanto que estava praguejando.

Fez uma lista mental de um plano de emergência: verificar a cara no espelho, passar o perfume floral, pegar o condão e voar pela Rede de Flu para o hospital.

O espelho não lhe foi gentil. Seus cabelos negros e crespos estavam amassados de um lado. Ela estava bizarra. Pegou um elástico e os amarrou de qualquer jeito para trás. Ela estava com olheiras! Roxanne nunca estava cansada o suficiente para ter olheiras. Seu rosto negro estava com marcas horríveis ao redor dos olhos. Insultando até Merlin, deixou o espelho de lado e se encheu de perfume. Pegou o condão (que ainda esperneava), o colocou em volta do pescoço e entrou pela Rede de Flu.

[...]

Antes de chegar ao Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, Roxanne conseguiu passar por um albergue vagabundo lá na Rússia (como?!) e no setor administrativo do estádio de treinamento do time de quadribol Puddlemere United. Ela não entendeu como quando nem por que e teve que dar várias explicações muitíssimo sem graça antes de voltar às lareiras. No caso da Rússia foi pior, já que não falava russo.

Chegou ofegante no andar do Vírus Mágico. O elevador quebrou com ela lá dentro e um casal de idosos. Ele parou bem no andar de Roxanne, mas não abriu a porta. A voz automática começou a anunciar sem parar como se tivesse emperrado:

Vírus Mágicos. Se não tiver certeza aonde se dirigir, não conseguir falar normalmente ou não se lembrar de quem é, favor ir até a recepção no Térreo. Vírus Mágicos. Se não tiver certeza aonde se dirigir, não conseguir falar normalmente ou não se lembrar de quem é, favor ir até a recepção no Térreo. Vírus Mágicos. Se não tiver certeza aonde se dirigir, não conseguir falar normalmente ou não se lembrar de quem é, favor ir até a recepção no Térreo.

Roxanne sentiu vontade de socar o botão de número dois, mas se refreou. Já tinha atraído muita desgraça para um único dia e estava presenciando a morte de toda sua estabilidade positiva. Tinha que se manter calma.

Um dos velhinhos começou a respirar muito alto e falar coisas desconexas.

Vamos morrer vamos morrer vamos morrer. Oh meu Merlin não nos deixe aqui para sempre...

A senhora sua esposa, que estava ao lado dele, ficou assustada:

— Ele está muito sensível. – explicou. – Nosso filho está internado.

Roxanne deu um sorriso de compreensão e tentou acalmar o senhor com um simples toque do condão, o que não era lá muito difícil. Ele se sentou no chão e foi recuperando o fôlego.

— Obrigada. – agradeceu a idosa quando as portas se abriram magicamente.

Um homem de veste azul-escura (um dos técnicos) os encarou com cara de quem pede desculpas.

— Desculpem. Está travando desde hoje de manhã.

Roxanne pulou para fora, agradecendo o técnico do elevador ou quem quer que ele fosse e desatou a correr. Saiu em um pequeno saguão com três elevadores disponíveis e entrou num único corredor estreito, adornado com retratos de bruxos famosos e iluminado por bolas de cristal cheias de velas que flutuavam junto ao teto. Suas pernas começaram a perder o ritmo porque ela nunca precisava correr.

Deu de cara com um mal humorado Chefe de Medibruxaria Geral (que sempre estava de bom humor e tratava Roxanne como se fosse sua filha!).

— Medibruxa Weasley! – bradou ele na porta da enfermaria. – Você se atrasou muitíssimo! Fui obrigado a bipa-la! E mesmo assim esperei mais de uma hora. Quando eu bipo alguém espero rapidez! – resmungou o antes-chefe-paternal-num-súbito-ataque-de-autoridade.

Roxanne estava tão aturdida que não teve tempo de assimilar o péssimo humor do chefe.

— Qual a emergência? – perguntou, colocando as mãos no joelho, sem ar. 

— Um dos pacientes exige ser tratado só por você! – reclamou o chefe.

Roxanne se indignou.

— O quê?

— Ele disse que precisa ser você pessoalmente porque você tem uma boa aura. Se recusa a ser examinado até pelo atendente. Ele trocou o Chefe do Vírus Mágico por uma residente do terceiro ano. É, é, a situação é bem ridícula, mas queremos nos livrar dele logo, de modo que você pode dar a ele suas vibrações positivas e mandá-lo para casa?! – ordenou o chefe.

Roxanne não entendeu o motivo de o chefe estar sendo tão grosseiro sobre um paciente.

Em geral, ela gostava de dar conselhos, ouvir e acalmar as pessoas. Mas ficou estupidamente irritada com aquela situação. Talvez estivesse apenas cansada. Ou tivesse trocado de chakras com Molly.  Ou a recente socialização com Lucy tivesse ativado sua agressividade interior.

— Tá bem. – resmungou pro chefe, e ele a fuzilou com o olhar pela pequena “insubordinação”.

— Troque o nome do residente responsável pelo seu. – resmungou o chefe e sumiu corredor afora.

Roxanne fez careta. Tinha recuperado o fôlego. Adentrou a enfermaria. Reconheceu alguns pacientes. Ela tinha feito as pré-rondas e pós-rondas deles no dia anterior. Chegou a participar de uma transfiguração de pele que durou três horas com seu atendente.

Não reconheceu o paciente que queria suas “vibrações positivas”.

Ele estava deitado numa cama branca. Tinha por volta de trinta anos. Seus cabelos negros eram rentes à cabeça, ele tinha uma barba mal feita no rosto, olhos verdes aguados que sorriam de maneira idiota enquanto ela se aproximava. Ele tinha pequenas pintas avermelhadas no rosto e na pele que estava à mostra, coberto por um lençol e vestido com uma muda de roupas azul-clara, identificando-o como paciente. O pergaminho que era seu prontuário relatava sintomas como coceira, febre, perda de apetite e dor de cabeça.

Sintomas idiotas para um homem de sorriso idiota.

— Você é a medibruxa Weasley? – perguntou o homem, sorrindo.

Roxanne assentiu com a cabeça. Molly já era atendente em Danos Causados por Feitiços, de modo que nunca mais pisaria naquele andar. Ou seja, a medibruxa Weasley em questão ela era mesma, infelizmente.

— Você é Henry Burton. – Roxanne afirmou com mais calma. – Você está com... – ela tentou achar no meio do pergaminho a doença de Burton. Não achou. Ninguém tinha identificado a enfermidade do paciente. Havia algumas tentativas riscadas posteriormente, e o interno teve a cara de pau de colocar vários pontos de interrogação com a pena. Ela aproveitou para mudar o nome do residente responsável para “Roxanne Weasley”.

Depois olhou para o teto e contou até dez.

— Eles me falaram de você. – Burton apontou para dois pacientes adormecidos. Um homem mais além tinha acabado de sair da quarentena: estava com gripe de dragão, que não era perigosa, mas altamente contagiosa e o fazia espirrar fogo. Estava controlado. Já a garotinha se recuperava de uma crise alérgica ao seu novo Pufoso, que fez com que pequenos tentáculos nascessem em seu nariz.

Roxanne se livrou deles rapidamente, mas o atendente precisava verificar a garotinha antes de ela ter alta.

Rox puxou uma cadeira desconfortável e sentou ao lado da cama.

— Por que você pediu especificamente por mim?

— Ninguém está me tratando bem. Nem sabem o que eu tenho. – reclamou ele em tom descontraído.

Roxanne estava questionando isso também. O que ele tinha?

— É catapora. – anunciou o homem. – Acho que eu devia ir para um lugar longe das pessoas, é contagioso.

Catapora? Varicela?! – esganiçou Roxanne. – Isso é doença de trouxa. Por que...

Ela não esperou resposta do homem. Irritada, bipou seu interno, o chamou do inferno ou da cama quentinha, Rox não quis saber. Quinze minutos depois um rapaz sardento de cabelos cor de palha estava ao lado dela, bocejando alto.

— Medibruxa Weasley. – arfou o rapaz.

— Prepare uma cama na Ala de Quarentena, por favor.

O rapaz arregalou os olhos.

— É perigoso?

Roxanne não se acostumava com a falta de tato de seu interno de debater questões medibruxas na frente dos pacientes.

— É catapora.

— O que é isso? – ele perguntou, achando que era alguma doença que ia aprender depois de uma década estudando medibruxaria (os internos sempre achavam que faltava muito para se tornarem medibruxos).

— É só um vírus de trouxa. – resmungou ela.

— Por que...?

Roxanne lhe dirigiu um olhar autoritário e o interno calou a boca e foi preparar a enfermaria individual do paciente.

— Obrigada. – agradeceu ao interno. – Por que o senhor veio pra cá com catapora? – perguntou gentilmente ao paciente. – Isso pode ser tratado em casa com uma simples Poção de Plasma. Limpa todo seu sangue. Qualquer bruxo sabe disso. Se não tivesse acesso, era só passar na Triagem do hospital, não ser internado.

Henry Burton sorriu para ela.

— Não sou bruxo.

[...]

 

Aparentemente, algo no sistema imunológico de Rox estava "quebrado". A varicela, que ela estudou vagamente no seu ano como interna (as aulas sobre doenças de trouxas eram perfeitas para meditação porque todos consideravam inúteis) demorava no mínimo dez dias para manifestar seus sintomas. Em Rox demorou algumas horas.

Roxanne Weasley sentia a pele arder e coçar. Ela tomou a Poção de Plasma tão logo viu as bolinhas vermelhas lhe saltarem pela pele, mas demoraria algumas horas para fazer efeito.

Enfiaram-na em quarentena junto com Henry Burton. Estava ridiculamente vestida com azul-claro e tinha uma etiqueta na altura do peito indicando “Paciente: Roxanne Weasley. Catapora, contagiosa”.

Queria rir e queria chorar. Estava dentro de uma sala redonda (uma bolha transparente) com duas camas e uma alavanca no teto para o caso de precisar chamar a enfermeira.

A iluminação vinha toda de fora, em velas que dançavam em torno da bolha gigante, fazendo o lugar parecer assombrado.

Roxanne bufou alto.

— Por que você veio pra cá? – choramingou para o Henry Burton. – Por que não procurou um hospital de trouxas?

Henry, na cama ao lado da dela, sorriu descaradamente.

— Tenho sangue bruxo também. Posso usar o St. Mungus se eu quiser.

Rox percebeu rápido demais. Ele era um aborto. Ela sempre tivera a ideia geral de que os abortos eram pessoas infelizes e deslocadas. Ouviu falar de alguns que simplesmente se perderam no mundo dos trouxas.

A visão que tinha deles era de pessoas infelizes, vazias, incompletas.

Henry Burton não era nada disso.

— Por que pediu para me biparem? – ela perguntou, sem querer mostrar pena na voz. Não achava que ninguém merecia o sentimento de pena.

— Me disseram que você é mágica. – ele brincou.

— Todos aqui são mágicos. – ela rebateu, se irritando de novo.

— Não esse tipo de mágica. O tipo de mágica que os trouxas acreditam. Que dá uma aura boa às coisas. Que traz paz. Como uma sensação gostosa.

Roxanne ficou um pouco embasbacada com a descrição dele. Ela gostaria de ser o tipo de pessoa com uma aura que traz paz.

— Me desculpe. – pediu Henry. – Eles não me trataram bem ao saber que sou um aborto. Nem sabiam o que fazer comigo. Meus pais ficaram muito deprimidos. Eu só tive um dia ruim.

Roxanne pensou que talvez “um dia ruim” fosse pouco para quem nasceu sabendo que magia existe e não podia utilizá-la, mas ficou imensamente agradecida por ter melhorado o dia dele.

— Tudo bem. - Roxanne conseguiu sorrir. - Os bruxos não têm sensibilidade com os abor... Pessoas sem magia. - Rox gaguejou. Odiava aquela palavra. Parecia tão errada. - Minha prima Rosa sempre diz que temos que ter algo como "política de inclusão" ...

Henry gargalhou.

— Não quero política. Só queria parar de me coçar.

Rox suspirou. Ele não levava nada a sério.

— Entendo você. - retrucou, passando os dedos das mãos por toda a pele afetada. Quando um pedaço parava de coçar o outro começava. Além disso, estava extremamente nauseada.

— Eu estou feliz na realidade. - recomeçou Henry. - Por ter ficado preso aqui com você.

Roxanne corou loucamente.

— Você disse que queria minhas vibrações positivas ...

— Não me culpe. A garota da alergia que te descreveu como uma "medibruxa mágica que melhorou a vida dela". Acho que o nariz estava incomodando de verdade.

Rox sorriu. A garota, no dia anterior, estava chorando de aflição pelos tentáculos passando dentro do seu nariz e na área da boca, coçando sem parar e deixando-a com nojo.

— Estava incomodando bastante.

— Eu quis que você melhorasse minha vida também. - Henry sorriu. - Eles já estavam me achando insuportável. Eu só me tornei extremamente irritante, mas valeu a pena.

Roxanne devolveu o sorriso dele descontraidamente. 

[...]

O dia dela, no entanto, não melhorou. À noite tanto ela quanto Henry foram liberados. Nem o atendente nem o interno sardento quiseram contato com Rox àquela altura, por não saberem lidar com “doença de trouxa”.

Molly foi “buscá-la” da quarentena.

— Por Merlin! – praguejou. – Não acredito que te enfiaram na bolha!

Roxanne não acreditava também. O casal de idosos que ficou preso com ela no elevador veio buscar Henry, deixando claro que eram seus pais. Ele lhe deu um aceno de adeus por cima da cabeça.

Roxanne contou a história por cima para Molly.

— Não acredito que ele fez isso! Por que não usou o hospital de trouxas?!

[...]

No dia seguinte, Roxanne acordou em seu pijama de constelações. Lembrava-se vagamente de ter tomado um delicioso chá de Camomila na noite anterior. Passou um creme para tirar algumas das pintinhas avermelhadas que ficaram em seu corpo depois de um banho de meia hora. Conseguiu escrever uma carta para o irmão Fred e outra para Lucy.

Depois, lendo um livro qualquer, pegou no sono na cama maravilhosamente quente.

Seu cabelo acordou perfeito. Estava todo para cima, o amontoado crespo e brilhante todo livre no topo da cabeça. Seus olhos estavam sem marcas e não havia sinal da catapora pelo corpo.

Ela conseguiu tomar seu café sem preocupações. Leu O Profeta Diário, O Pasquim e uma carta dos pais. Respondeu a carta, colocando-a na mochila com as outras duas, para ir até o correio próximo ao hospital na hora do almoço.

Fez alguns exercícios de respiração. No meio tempo, Molly passou voando por ela, colocando as calças, bebendo café e penteando o cabelo ao mesmo tempo, tudo com apenas duas mãos. Sumiu pela Rede de Flu antes dela.

Roxanne Weasley estava em seu equilíbrio novamente. Quando ela regava as plantas do pequeno terraço que mantinha, sentiu um esquisito sentimento de vazio. Como se toda aquela aura de paz não fizesse sentido nenhum.

Os movimentos se tornaram mecânicos e ela se deu conta de que fazia isso há uns bons anos. De que tinha se metido numa rotina tediosa para manter-se em paz. Só a vida no hospital era agitada e mesmo no hospital Rox tentava não sentir nada a mais que paciência, respeito, empatia e positividade. Lembrou do dia anterior.

Tinha sido uma aventura inesperada! 

Uma coruja se aproximou do terraço e pousou num dos vasos, assustando-a. A coruja deixou cair um pedaço de pergaminho rasgado de qualquer jeito e sumiu céu afora, que já indicava o início da manhã (Roxanne acordava de madrugada).

Ela pegou o pergaminho sem envelope, curiosa.

Prezadíssima medibruxa mágica Roxanne,

Eu não estava mentindo quando disse que você é mágica. Mas antes de ter certeza, preciso conhecê-la melhor, fora da bolha dum hospital. Quer fazer um passeio de trouxas comigo? Vou te apresentar à minha bicicleta.

Não sei usar essas corujas direito e essa ave maligna me bicou. Tome cuidado, tenho certeza de que isso não é bom para veias mágicas e mulheres com aura de doçura. 

Se você não aceitar, vou ser obrigado a parar no St. Mungus com conjuntivite. Não sei se você está familiarizada, mas é uma doença horrível que deixa seus olhos coçando por dias.

Do ilustríssimo paciente recém curado de catapora com vontade de vê-la de novo,

Henry B.

Roxanne sorriu e se virou lentamente, batendo sem querer num dos seus vasos, fazendo-o quebrar em vários pedaços. Ela olhou para seus pés e percebeu que tinha colocado o par de meias errado. Uma delas era extremamente colorida e a outra era branca.

Seu condão começou a vibrar, tocar e piscar em luzes multicoloridas, esganiçando atenção lá no balcão da cozinha.

Roxanne gargalhou. Henry conseguia tirar-lhe toda paz de espírito e equilíbrio.

Ela simplesmente o adorava.

Ia sair com ele e a bicicleta dele, fosse o que fosse uma bicicleta.


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Notas finais do capítulo

Oi! Espero que tenham gostado :3 Digam o que acharam. Henry é um amorzinho em Grey's, mas infelizmente ele não tem um destino bom no seriado da tia Shonda.

Gosto de pensar que toda essa vibe zen da Rox a faz ter o minimo de preconceitos



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