23:42 escrita por M Moraes, Iasmym Martins, MrDarcy


Capítulo 6
Terceiro Encontro




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Darwin saiu da praça em que estava e, entrando no carro, o GPS mostrava a Rua Blackheath Ave. Atordoado e tentando não pensar nas duas pessoas que havia conhecido de forma inesperada e repetitiva, teve a ideia de ir para lá.

— É tranquilo a essa hora... – Murmurou, entrando no carro. Ficava perto do Observatório Real de Greenwich. Seria bom para espairecer num ambiente que gostava.

Andou pelo Parque Greenwich, havia uns senhores conversando. Um, em especial, não tinha sotaque britânico, mas, sim, americano. Eles falavam da situação política pelo mundo, comentaram de um País da América Latina, notícia que havia saído no jornal The Guardian daquele dia. Também citaram sobre o incêndio em Fort McMurray, no Canadá. Mas Darwin não parou para se atentar nas notícias.

—Really? – Perguntou para si mesmo, somente reparando no sotaque do senhor no decorrer da conversa. Lembrou-se do rapaz nova-iorquino que tanto encontrava.

Continuou sua caminhada. Depois de um tempo, retornou para onde havia começado. Olhava ao seu redor e focava nos carros.

—Eu jurava que havia deixado o carro por aqui. – Estreitou os olhos.

Era muito verde e pela quantidade de árvores, circulava um vento bom e gerava um clima frio, mas agradável para o dia.

—Ah! – Sorriu.

O carro estava ali, onde tinha realmente deixado. Debaixo de uma generosa árvore. Ao adentrar ao carro, sentiu seu celular vibrar. Estreitou os olhos e, após ver quem era, arregalou-os.

— God!* – Foi o que conseguiu pronunciar, colocando as mãos na cabeça – As compras! – Ligou o carro e atendeu – Honey*... – Sorriu sem graça – Yes*... Eu já comprei, só que peguei um congestionamento. Um carro quebrou mais na frente. Daqui a pouco estou em casa. – Ouviu uma indagação e começou a se arrepender pela mentira – Sim, sim, comprei tudo conforme a lista. – Fechou os olhos fortemente e socou o volante. Pensou em algo: - E, se quiser, ainda volto e compro mais coisas. – Carrie sorriu do outro lado da linha e, antes de desligar, lembrou-se de algo, para a surpresa de se marido – What*?! Really*?! You think*... Oh my*... – Dessa vez Darwin abriu um sorriso largo – All right, all right*, eu compro sim! Mas por que você não me avisou que estava sentindo enjoos? – Carrie avisou que não queria criar novas expectativas, pois já tinha se decepcionado – Okay... Falamo-nos daqui a pouco. I love you*... – Sua esposa respondeu o mesmo e desligaram.

Darwin arrancou com o carro e duas meninas saíam detrás de um conjunto de árvores para atravessar.

— Alicia! – Gritou a menina que estava com ela, segurando-a pelo braço.

A tal Alicia deixou o telescópio cair no chão pelo susto.

— Blow me*! Presta atenção, garota! Mais uma dessa e eu infarto! – Disse a amiga ofegante.

— Keep calm, Emilly, I’m fine. You saved me.* - Sorriu, pegando o telescópio.

— Seu horóscopo pode até mostrar que nada de ruim acontecerá contigo, mas ele poderia te alertar quando for atravessar ruas. – Riu, fazendo Alicia rir também.

No carro, Darwin pensou em retornar para pedir desculpas, mas estava tão ansioso e preocupado com as compras, que decidiu ir em frente.

Pensou em ir à Asda Beckton Superstore, contudo, no meio do caminho, lembrou-se da Co-operative Food – Poplar. Pegou a Blackheath Ave direto, seguindo para Charlton Way/B210 até Shooters Hill Rd/A2. Estaria aberto até dez horas da noite, por ser quarta-feira. Em 15 minutos chegou lá.

*

Após o banho, Joe ficou com a sua família, recuperou todo o fôlego que perdera desde a viagem até Londres. Quando Anne reclamou de sono, Emy a pegou para colocar no berço, um pedido feito por Joseph, ao reservar um quarto no Greenwich Hotel London. Cortesia do pai de Emy, que adorou saber que a filha e a neta visitariam o país.

— Joe! – Chamou sua esposa.

— Oi... – Disse ele sussurrando – Por que está gritando? Com a Anne acordada não poderemos namorar.

Emy riu.

— Nosso namoro terá que esperar.

O semblante de Joe caiu decepcionado, fazendo sua esposa rir mais ainda.

— What happened*?

— Eu só trouxe um pacote de fralda e Anne já usou duas hoje. Pensei ter comprado mais, mas devo ter deixado em casa enquanto arrumava as coisas para sair.

— Onde você quer que eu vá a essa hora? Tem farmácia por aqui? Quer que eu ligue para a recepção e peço? Seria um grande adianto. – Finalizou com um sorriso no canto.

— Não, não. Lembra onde meu pai mora? – Emy saiu do quarto e foi para a sala.

— Sim... – Joe respondeu sem demonstrar alegria.

— Então, lá tem um supermercado muito bom, já pesquisei e a fralda está com desconto.

— Por que quer que eu vá neste lugar?

— Porque... – Emy mexeu em sua bolsa e pegou seu celular – Meu pai me ligou. Reclamou que você chegou ontem e não foi vê-lo.

— Are you kidding me*? Eu tinha mais o que fazer, ora!

— I know, I know*... – Ela se aproximou do marido – Mas você conhece o meu pai. – Deu-lhe um beijo para acalma-lo – Faz isso por mim, please*...

Joe suspirou.

— Terei que trocar uma noite com minha esposa por uma conversa com meu sogro. – Abaixou a cabeça.

Emy sorriu e agradeceu.

— Em quinze minutos você chega lá, faz as compras e passa meia horinha com ele. Você é um bom matemático, saberá encontrar um jeito de resolver esse problema.

— O seu pai é um problema impossível de se resolver, porque erraram algum número no início da conta e fica dando erro no final, digo, na velhice.

— Ele continua sendo meu pai, okay? – Emy suspirou – Ele só está num processo difícil.

— Ah não! Não me venha com essa. Desde quando te conheci ele vem passando por um processo difícil! Porque ele sempre foi assim!

A mulher olhou em direção ao quarto de Anne e Joe entendeu que estava se alterando no tom de voz.

— Sorry*... – Passou a mão no rosto.

— Você sabe melhor do que ninguém o que a perda causa numa pessoa. Só... Conversa com ele, diz um “Oi”. Pode não parecer, mas ele gosta muito de você, por isso quis que você fosse visita-lo quando chegou aqui.

— No way*! Ele me odeia!

— It’s not true*! You know*... Olha o presente que ele nos deu. – Emy indicou o apartamento.

Joe suspirou.

— Você tem um jeito feio de convencer as pessoas, sabia? Mas eu ainda não engoli isso.

— Eu só quero que tudo fique bem... Please*...

— Ficará. – Joe abraçou a esposa e a beijou.

Anne começou a chorar. Emy saiu dos braços do marido e avisou:

— Ah! Aproveita e compra leite para Anne e um doce para mim.

— E aquele que eu trouxe para você da padaria? – Perguntou, já pegando as chaves do carro e a carteira.

Emy apontou para a barriga.

— Pelo que sei, você começou uma dieta, sabe... – Joe saiu rindo depois que sua esposa jogou-lhe uma almofada.

*

Um carro buzinou e era um rapaz, conhecido por Alicia e Emilly.

— Hey! – Parou o rapaz, na saída da Rua Blackheath Ave – O Observatório já está fechado a essa hora, o que fazem por aqui?

— Patrulhando a gente, é Luiz?

— Será que todos os homens brasileiros são assim, Ali? – Emilly riu.

— Respondendo à pergunta da Alicia: não, eu não estava patrulhando e Emilly... – Ele abaixou a cabeça e riu.

Depois que cessaram as risadas, Alicia respondeu, sem manter contato visual com Luiz, que desligara o carro.

— Estamos indo para a casa de Emilly, é mais próximo do que ir para a minha casa a essa hora. Ainda mais que amanhã terá aula, minha amiga me fará acordar cedo e chegar no horário. – As duas riram.

— Bem lembrado!

— Querem uma carona? Estarei passando próximo ao quarteirão da sua rua.

— Onde está indo a essa hora, desculpa perguntar?

— Hum... Alicia curiosa... – Brincou Emilly, cutucando a amiga.

— Nada disso, eu só... Quis saber, ora! Ele também perguntou. – A astróloga cruzou os braços e os dois riram.

— Eu preciso comprar fraldas para a minha irmã. Meu sobrinho Michael está com diarreia... – Luiz fez cara de nojo

— Bloody hell*! – Emilly também agiu como Luiz.

— Pois é... Ele gastou um pacote de fralda hoje e Kate está sem pacote reserva. Eu ia comprar na farmácia, mas ela falou que no Poplar está mais em conta.

— É aquele menino que você tirou foto no Richmond Park? – Indagou Alicia.

— Sim... Foi o aniversário dele de três anos, fizemos um piquenique.

— A conversa está muito boa, mas podemos fazer isso dentro do carro e indo para a minha casa, pois estou com fome. Um copo de cappuccino não me fortalece. – Ratificou Emilly – Ou seja, eu aceito a carona e você, Ali?

— I’m easy*, Emilly.

Luiz indicou que as portas estavam abertas e Emilly se apressou para sentar no banco de trás e fechou a porta assim que entrou.

— Você vai na frente, baby*.

— Você não presta.

Alicia deu a volta e entrou, jogando a caixa do telescópio para trás, em cima de sua amiga. Luiz ligou o carro e deu partida.

Conversaram durante uns dez minutos sobre o que as meninas faziam com o telescópio e um pouco das matérias da faculdade.

— Pronto, chegamos. – Luiz estacionou o carro numa esquina.

Emilly foi a primeira a sair, parando em frente a porta do carona, impedindo Alicia de sair.

— Thank you very much*! – Mandou um beijo e olhou para a amiga – Faz um favor para mim? – Pegou uma nota do bolso – Compra umas bebidas e alguma coisa para comermos, Ali. – Entregou – Pode ser torta, sei lá. Não tenho nada em casa. – Piscou para Alicia, que reprovava a amiga com a cabeça.

— Por que você não vai?

— I’m so snackered*! – Emilly passou a mão no rosto, dramatizando.

— All right*... – Disse Alicia ironicamente.

Luiz olhava para Alicia e sorria.

— Tem algum problema, Luiz? – Perguntou Emilly.

— No one*.

Alicia abaixou o semblante.

Emilly se despediu e seguiu o caminho para sua casa.

— Hey... – Luiz levou seu indicador até o queixo de Alicia, erguendo seu rosto – Não precisa ficar assim toda vez que me vê. Eu continuo o mesmo Luiz que conheceu.

O coração da menina deu uma disparada; porém, Alicia se recompôs e olhou para a janela. Ambos suspiraram.

*

Ao chegar ao Poplar, Darwin estacionou rápido, pois estava vazio pela hora. Entrou acelerado, tirando a listinha de seu bolso. Pegou tudo o que estava nas prateleiras, sem ver data de validade ou até mesmo marca.

— Excuse me*? – Chamou uma funcionária do supermercado, dirigindo-se a Darwin.

— Oh! – Ele se virou, com um ponto de interrogação em seu olhar desesperado.

— O senhor não quereria um carrinho para pôr as compras do que segura-las em seu braço?

Foi quando Darwin se deu conta do que realmente fazia e riu.

— Please*, isso seria bem mais útil para mim, please*.

A menina não demorou muito e voltou com um carrinho.

— Thanks. – Agradeceu.

— Don’t metion it*!

— Oh, please! – Chamou Darwin, terminando de colocar no carrinho o que havia pegado – Você poderia me informar onde fica a seção para bebês?

— Oh, yes. – Ela apontou para o final do corredor e indicou para ele virar à direita – Lá é a seção Baby, terá tudo o que precisar. Qualquer informação de marca ou produto, terá uma funcionária para atendê-lo.

— Thank you, again*.

A menina sorriu e se retirou.

*

Joseph parou em frente a uma casa grande e tocou a campainha. Aguardou um momento impaciente.

— Hey! – A pessoa abriu a porta – Olha quem resolveu aparecer! Lembrou que sua esposa tem um pai? Porque, pelo que sei, você chegou aqui ontem e não deu as caras.

— Please... Sem sentimentalismo.

— Eu só estou ressaltando uma verdade.

Joe suspirou e passou a mão no rosto. Esticou o braço em um aperto de mão, que foi ignorado pelo senhor que o atendeu. Joe entreabriu os lábios, mas nada disse, estupefato.

— Irá entrar? – Joe pensou em responder, mas só pensou, pois o senhor se adiantou – Porque eu estava me preparando para dormir e você me atrapalhou.

O matemático balançou a cabeça, cético.

— Por falar em atrapalhar, você continua dando aulinha de matemática?

— O que isso tem a ver?

— Isso atrapalha no desenvolvimento de minha neta, é claro, como ela terá um pai que dá aulinha de matemática, quando ele poderia estar servindo o seu País?

— Anne se orgulha muito de mim!

— Ela não tem nem dois anos, como pode dizer que ela se orgulha? A criança só sabe chorar!

— O senhor... Eu... – Joe estava atordoado – Só para a sua informação, eu não dou aulinha! Eu sou professor universitário! Um Phd! E não só em matemática! Estou fazendo...

— Hey, hey! – Interrompeu – Eu tenho vizinhos aqui e não quero que saibam que meu genro não sabe escolher profissão e ainda por cima é um nova-iorquino escandaloso.

— That's enough for me*! – Joe se virou.

— Hey, hey, mate! Aonde vai? – O senhor saiu da porta e desceu um degrau – Não dê as costas para mim.

O matemático se virou e suspirou.

— Preciso comprar fralda para Anne. – Um turbilhão de reclamações veio em sua mente, mas lembrou-se de Emy e do que o seu pai estava passando. “Você sabe melhor do que ninguém o que a perda causa numa pessoa.” – Aproveitei para ver como o senhor estava.

— Duvido que tenha vindo só por isso... – O sogro de Joe bufou – Espera um pouco... Quer dizer que minha neta já chegou?!

— Sim... Quando o senhor quiser, pode ir vê-la.

— Nada disso, vocês vieram, então podem trazê-la até mim! Já fiz muito em dar-lhes um lugar para ficar, agora quer que eu me desloque de minha casa?!

 - All right... Tudo bem. – Joe falou um tanto recuado.

— Wait a moment*. – Pediu o senhor, retornando para sua casa, batendo a porta e a trancando.

Joe ficou sem entender. Olhou para o chão, para seu relógio e, por fim, para a porta que, novamente, estava sendo destrancada.

— Vamos.

— Para onde? Você não ia dormir?

— Eu já entendi tudo.

— What you saying*?

— Você só veio aqui porque não tem dinheiro para comprar o que minha neta precisa... Mas o que se esperar de uma vida como a sua? Desistiu de ser militar para ensinar criancinha e agora minha filha e minha neta pagam o preço.

— I can’t believe it*! – Joe passou a mão no rosto, incrédulo em tudo o que ouvia – Frankie, você...!

— Oh, oh! – O senhor trancou sua porta e deu passos em direção a Joseph – Para você é Mr. Harrison. E abaixe o seu tom, pois não quero que meus vizinhos venham ver o que está acontecendo – Suspirou – But... All right*, eu vou contigo e arco com os custos.

— You’re joking*!? – Joe socou o ar assim que seu sogro deu as costas, caminhando em direção ao carro.

— Espero que esse carro seja o seu, pois estou entrando de qualquer jeito.

— É tudo pela Emy, é tudo pela Emy, eu amo a Emy e é tudo por ela. – Sussurrava o matemático, tirando a chave do bolso e indo para o carro.

— Pelo menos não deixará minhas princesas andando de ônibus aqui em Londres.

Joe entrou no carro com um semblante fechado.

*

Alicia entrou primeiro no mercado enquanto Luiz estacionava o carro. Aproveitou e pegou a fralda do sobrinho dele e depois se dirigiu para uma seção de bebidas, pegou alguns refrigerantes e, por fim, foi procurar uns sanduíches naturais e uma torta para Emilly. Havia combinado, no carro, com Luiz, de ele ficar na fila, mesmo se estivesse vazia. Alicia se sentiria melhor.

Joseph entrava com seu sogro, o mesmo reclamava de Joe não tê-lo visitado antes, de não ter visto sua filha e sua neta ainda, reclamava do clima abafado que fazia em Londres, da política que acontecia no Brasil, notícia essa que lera no jornal naquele mesmo dia, mas Joe mal se atentava.

— Esses políticos... Eles não devem nem saber o que é impeachment para abrirem a boca! Quer saber, bom era no meu tempo, onde o respeito para um presidente era notável!

Joseph balançava a cabeça e suspirava.

— O que me agrada...

— Algo te agrada?! – Joe colocou para fora e parou na entrada do supermercado.

O seu sogro fechou o semblante, o que fez o matemático cruzar os braços e o encarar.

— Como eu estava dizendo, o que me agrada é saber que o Arsenal ganhou o Aston Villa por quatro a zero! Também, depois de ter empatado contra o City, tinha que fazer algo!

— Eu... Eu não me importo com o Arsenal, eu só quero comprar a fralda da Anne.

— Bom ouvir isso de você... – O Sr. Harrisson passou a frente de Joe e seguiu pelo corredor – Deixarei minha neta longe de você quando estiver passando futebol, nunca se sabe o time nova-iorquino que você quererá que ela torça.

Joe cerrou o punho e se segurou para não explodir.

— Fique na fila e faça algo que preste com seu conhecimento matemático e faz a continha do que eu devo pagar! – Disse seu sogro, fazendo com que as poucas pessoas que ali estavam, olhassem para Joe.

— Eu saio do meu País para passar vergonha em outro... – Passou, novamente, a mão no rosto.

Uma das pessoas que olharam para Joe era Darwin, que seria o próximo a ser atendido. O matemático também o olhou.

— You*?! – Os dois disseram ao mesmo tempo, mas cada um de forma inaudível.

Luiz estava no outro caixa e viu Alicia se aproximar, acenou para ela, pois já era sua vez.

Joe preferiu só dar meio sorriso para Darwin.

Alicia chegou e entregou a fralda para Luiz.

— Pode passar tudo junto, eu pago, sem problemas.

— Não, não, por favor.

Luiz pegou o que Alicia havia comprado.

— Não tente me impedir. – Sorriu – Please?

E assim ela fez. A menina olhou para o lado, encabulada e viu Darwin sendo atendido.

— Really? – Ela esboçou, de forma audível.

Darwin balançou a cabeça, não acreditando na atual situação repetida.

O sogro de Joe voltava com oito pacotes de fralda, quatro em cada braço. Joseph colocou as mãos na cabeça.

— Help me*!

Um funcionário correu com um carrinho e o ajudou.

— Eu tenho um genro, mas ele nem sequer veio me ajudar.

— O senhor nem pediu! – Debateu Joe.

— E precisa!? – Encarou o matemático.

O funcionário foi recuando lentamente.

— E eu não pedi que me trouxesse isso tudo!

— Ah... Agora sou seu empregado!?

— Eu não disse isso... O senhor... Eu...! – Joseph chegou a se engasgar com a raiva que lhe subia.

E as pessoas olhavam para os dois, esboçando risos pela cena.

Alicia e Darwin olharam para Joe e o matemático teve a mesma atitude em olhar para o rapaz, sendo que o astrônomo olhou para o lado, levando Joseph a olhar também.

Os três se olharam.


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Notas finais do capítulo

*Really? - Sério?
* God! - Deus!
*Honey - Amor, querida
* Yes - Sim
* What?! Really?! You think... Oh my - O quê?! Sério!? Você acha... Oh meu...
*All right, all right - Certo, certo
* I love you - Eu te amo
*Blow me - Nossa! Caramba!
*Keep calm, Emilly, I’m fine. You saved me. - Mantenha a calma, Emilly. Eu estou bem, você me salvou.
*What happened - O que houve? O que aconteceu?
* Are you kidding me? - Você está brincando comigo?
* I know, I know - Eu sei, eu sei...
*please - Por favor.
*Sorry - Desculpa
*No way! - De jeito nenhum!
*It’s not true*! You know* - Isso não é verdade! Você sabe...
*Bloody hell! - Que horror!
*I'm easy, Emilly - Tanto faz, Emilly
*baby - bebê
*Thank you very much - Muito obrigado (a)
*I’m so snackered - Eu estou tão cansada./ Eu estou tão exausta!
* No one - Nenhum
*Excuse me - Com licença? Desculpe-me?
*Thanks - Agradeço
*Don’t metion it - Não há de quê.
*Thank you, again - Obrigado, de novo.
*That's enough for me! - Pra mim já chega!
*Hey, hey, mate - Ei, ei, rapaz! Ei, ei, cara!
*Wait a moment - Espere um momento
*What you saying - O que você está falando?
*I can’t believe it!- Eu não acredito nisso!
*You’re joking?! - Você está brincando?!
*You?! - Você?!
*Help me - Ajude-me!




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