Take me home escrita por Heartless
Notas iniciais do capítulo
primeiramente quero agradecer pelos comentários no últimos dois capítulos. Muito obrigado aos que comentaram e que os "fantasminhas" que leram, podem dizer o que acharam se quiserem :)
segue o link para musica, deixem a pag aberta que tem um aviso de quando dar play na musica :): https://www.youtube.com/watch?v=fJ7ecspEKBQ (sou fã dessa versão então vai nela mesmo)
~LUMUS~
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— Ronald – Draco voltou a urrar chamando a atenção de todos que estavam no segundo departamento do Ministério.
— que palhaçada é essa – o ruivo bufou saindo de sua sala, porém não teve tempo de perguntar outra coisa.
— estupore – o Malfoy conjurou arremessando o subsecretário sobre varias mesas.
— como ousa – alguns homens que ali estavam ergueram as varinhas na disseram do loiro.
— Potter – Draco chamou e em poucos segundos vários aurores inclusive Harry desaparataram na frente do medibruxo com suas varinhas em punho.
— alguém me explica – Ron perguntou ainda cambaleando depois de ser atingido pelo feitiço.
— fique longe da Hermione – Draco vociferou em plena ira.
— não pode me impedir – Ron sorriu sarcástico. – eu posso tudo – o ruivo se vangloriou erguendo os braços.
— sei reinado podre vai acabar Weasley – Draco murmurou de punhos cerrados.
— Harry? – Ron diz após esfregar os olhos e comprovar que realmente ali era seu amigo.
— você já passou dos limites Ron – o moreno diz olhando firme para o amigo ruivo.
— traidor – Ron balbuciou enfurecido.
— peça demissão de seu cargo Weasley – Draco profanou e isso fez apenas o ruivo gargalhar.
— nunca – Ron socou a mesa ao seu lado.
— pois vai ter que aguentar as consequências sem chorar – foi à vez de o loiro sorrir.
— não tenho de você Draco – o subsecretario respondeu integro.
— de mim você não precisa ter medo, da força do sobrenome que carrego você deveria tremer – Draco esbravejou mostrando a todos a marca negra tatuada em seu braço esquerdo.
— irei convocar um plebiscito para ordenar sua destituição de cargo – Draco vociferou.
— você teria que ter o apoio de pelo menos dois chefes de departamentos para conseguir essa façanha – Ron gargalhou mostrando não ter medo.
— eu já tenho 04 dos seus 07 chefes Weasley – dessa vez o ruivo mudou o semblante antes de sarcasmo para ódio.
— isso é blefe Malfoy – o ruivo revirou os olhos.
— não tenha tanta certeza disso – foram as ultimas palavras do loiro antes dele desaparatar.
— o que eu faço com você seu traidor, meu próprio amigo – Ron diz enquanto caminhava calmamente na direção do Potter.
— não precisa fazer nada, por que eu já não mais cumpro seus serviços Ronald Weasley, e meus comandos todos viram comigo – esse sim foi um golpe forte no ruivo que nunca achou que veria Harry longe dele.
— primeiro a Hermione, agora você – Ron sussurrou tentando manter o nariz empinado.
— ainda teria a nos dois se sua sede pelo poder não tivesse te cegado – Harry murmurou desconsolado e desaparatou.
— não preciso mais de nenhum de vocês – o subsecretário vociferou, colocou a mão no bolso e retirou um pequeno frasco. – não preciso mais de nenhum de vocês – ele repetiu sorrindo insanamente.
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- olha só quem veio visitar a tia Hermione – Gina entrou junto com Albus no quarto da morena.
— meu príncipe – a castanha sorriu abraçando o sobrinho.
— vejo que está bem melhor – Gina diz contente enquanto via a amiga se levantar sozinha da cama e ir até a poltrona do outro lado do quarto.
— me sinto bem melhor – Hermione diz respirando profundamente.
— com os cuidados daquele pedaço de mau caminho, não a doença que resista – Hermione não conseguiu conter a vergonha e as “maças” de rosto ficaram vermelhas e o rosto parecia queimar.
— não toma jeito – Hermione arqueou a sobrancelha e Gina gargalhou sentando ao lado da amiga.
— filho vai passear pelo Mungus, mamãe quer conversar com a titia – Gina diz calma e o garoto sai saltitando de dentro do quarto.
— o que seria tão secreto que precisaria ficar a sós comigo? – Hermione perguntou olhando para a ruiva.
— Draco foi atrás do Ron – a senhora Potter diz sem rodeios.
— ele o que? – Hermione gaguejou incrédula.
— ontem a noite ele foi até minha casa, contei tudo e ele saiu enfurecido – Gina baixou a cabeça esperando a briga que viria.
— por quê? – foi apenas o que a morena perguntou, a ruiva ergueu a cabeça e viu na face da amiga um misto de raiva e tristeza.
— quero seu bem Mione – Gina murmurou tristonha.
— dizer que fui trocada por cargo politico não é a melhor forma de me deixar bem – Hermione respondeu olhando para a janela.
— se jogar nas drogas também não – Gina aumentou o tom de voz.
— fui fraca – Hermione diz ofegante.
— e vai continuar sendo fraca enquanto guardar isso ai que está pensando só para você, vai atrás do que te faz feliz, e eu não estou falando de cerveja amanteigada com gengibre e menta – Gina bufa cruzando os braços.
— impossível – a morena diz voltando para cama.
— hora da medicação senhorita Granger – uma curandeira diz ao abrir a porta do quarto.
—volto depois – Gina beijou a testa da amiga e se retirou.
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Em Azkaban ainda acontecia o julgamento de Litais VanRugher por porte de drogas e pela morte de vários bruxos e bruxas intoxicados pela Morsmordre.
— tem algo a falar em sua defesa senhor VanRugher? – Dino Thomas que havia assumido o lugar de Harry perguntou diante de todo o Conselho da Magia.
— senhor Thomas quantos quilos da Morsmordre foi encontrada em poder do prisioneiro? – Jack Brown perguntou curioso.
— em posse dele não fora encontrada a droga, porém no local que ele estava foram achados cerca de 100 quilos da droga e vários viciados – Dino responde rapidamente.
— então o porquê da prisão? – Ron perguntou se mostrando entediado.
— seremos rápidos senhores, existem casos mais importantes para serem tratados – Jack murmurou sem paciência.
— sim, existem coisas mais importantes, o aumento sem controle do salario dos senhores é uma dessas coisas – Dina bradou enfurecido.
— o que quer dizer com isso Thomas? – o próprio Jack arfou fechando seu semblante.
— precisamos terminar esse julgamento – Dino respondeu.
— sim, vamos logo com isso, quem vota pela absolvição do réu que erga a mão – Ron perguntou e foi o primeiro a erguer a mão sendo seguido por vários outros membros do conselho.
— isso é um ultraje, esse homem é responsável pela morte de varias pessoas – Dino urrou sem saber para onde apelar.
— faça apenas seu trabalho Thomas, eles fazem o deles – Litais sorriu sínico ao passar ao lado do moreno.
— eu vou te pegar no flagra seu verme e vou ter o prazer em ver os dementadores se alimentarem de você – Dino grunhiu cerrando os punhos.
— boa sorte Thomas – outra gargalhada.
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— demoraram muito para me tirar daqui – Litais vociferou socando a parede.
— fizemos tudo para não chamar atenção – um homem respondeu ao sentar em uma das cadeiras.
— o que o “forte” quer saber? – Litais resmungou.
— quanto foi o rombo em nossas finanças com essa apreensão do traste do Potter e sua equipe? – o mesmo homem que estava com Litais perguntou jogando alguns pergaminhos do chão.
— cerca de 70 mil galeões – Litais respondeu sem pestanejar.
— o “forte” melhorou a Morsmordre, agora ela atinge o ponto máximo muito mais rápido que antes e as chances de cura são menores, infelizmente não tivemos acesso ao remédio criado pelo Longbottom caso contrario teríamos melhor chance de aperfeiçoar nossa mina de ouro. – o homem sorriu jogando um pequeno frasco em Litais.
— adoro essa cor – o bandido sorriu ao ver que de verde a droga passou a ter a cor vermelha e amarela.
—Griffinoria – agora ambos sorriram.
— preciso ir – Litais deu de ombros e desaparatou.
~~
Na manhã seguinte Draco se dirigiu até o St.Mungus para mais um dia de plantão.
— a ficha da paciente Granger, por favor – ele pediu e prontamente a curandeira lhe entregou uma ficha de cor roxa.
— bom dia – Draco foi cordial como sempre assim que entrou no quarto.
— por que foi atrás do Ronald – Hermione foi direta.
— como soube? –
— não importa, por que foi atrás dele? – Hermione berrou, se o quarto não fosse enfeitiçado todos no hospital escutariam.
— por que eu quis – Draco respondeu sem mostrar impacto, mas por dentro estava arrasado, tentou ajudar e em nenhum momento essa reação dela passou por sua mente.
— não tinha o direito de se meter na minha vida – Hermione esbravejou cheia de ódio.
— como eu disse apenas tentei ajudar – Draco repetiu ainda de cabeça baixa.
— não faça mais isso, não entre mais na minha vida como se fosse dono dela – Hermione ordenou seria.
— nunca mais – foi à resposta dada pelo loiro, dali em diante nenhuma palavra mais foi dita, Draco saiu do quarto e só retornou no começo da noite.
— daqui a dois dias você terá alta hospitalar, já comuniquei para a Weasley e ela vem te buscar aqui, todo o receituário está com ela – Draco diz tão robótico como um bom médico e saiu em seguida.
(podem dar play no vídeo do link que tem nas N.I)
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Era noite quando Draco voltou para casa, o peito rasgado pelo que ocorrido com Hermione.
— boa noite menino Malfoy – Gus o elfo mais velho da casa cumprimentou ajudando Draco a tirar o pesado casaco negro.
— boa noite Gus – Draco respondeu com um sorriso torto.
— problemas no hospital? – o elfo conhecia Draco perfeitamente, até mesmo com um olhar ele sabia o que o patrão estava sentindo.
— apenas cansado Gus, vou para a biblioteca, por favor, não deixe ninguém entrar – Draco diz ao colocar sua bolsa em cima do sofá.
— sim senhor – Gus quase fez reverencia, porém mudou e apenas acenou com a cabeça.
“Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim, ficar
Subentendido...”
Draco Malfoy não suportou, as lágrimas encharcavam seu rosto, na boca a mão abafava os soluços devido ao choro, desde que Astoria morreu o loiro nunca mais tinha demonstrado amor por ninguém além da pequena Harmony. Ele já nãos e reconhecia mais, onde estava aquele Draco mau, bruto, ignorante, arrogante e prepotente dos tempos de Hogwarts? É verdade, esse Draco havia morrido junto com Astoria naquela noite.
— se você soubesse o quanto é difícil, eu juro que estou tentando realizar o ultimo pedido que você me fez – Draco diz entre lágrimas enquanto olhava para uma foto de Astoria.
“Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer...”
— quem diria que esse amor iria destruir novamente todas as barreiras que por anos construí em torno dele. – Draco falou olhando para teto. – por que tive tanto medo e não consegui ir atrás de você –
— preciso sufocar esse amor, ou vou acabar sufocando eu mesmo – Draco sussurrou olhando para sua mão, a mão que segurou a da morena durante as aplicações do antidoto, pegou um pergaminho que estava junto de sua varinha na mesa e o assinou, jogou pó de fluo na lareira e foi até lá
— Russia – Draco falou e as chamas verdes se acenderam, o loiro pegou o pergaminho e jogou nas chamas que se apagaram em seguida, voltando a sua poltrona apenas escutou o som da porta se abrir.
— Gus eu já.. –
— papai – Harmony chamou pelo loiro, pelo espelho viu a garotinha já com seu pijama e o urso a tira colo.
— oi meu amor – Draco usou as forças que tinha para esboçar um sorriso.
— estava chorando? – a menininha perguntou de onde estava.
— vem aqui – Draco chamou e a pequena correu até ele, e sentou-se em seu colo.
— papai está cansado – o loiro diz beijando a testa da filha.
— Gus falou a mesma coisa, mas quem está cansado não chora – a loirinha diz enxugando as lágrimas do pai.
— é outro tipo de cansaço minha princesa – Draco respondeu e a filha se aconchegou em seus braços.
— quer dormir com o papai hoje? – Draco perguntou e menina apenas confirmou com a cabeça, o loiro aparatou direto para o quarto e Harmony de imediato se jogou debaixo das cobertas, Draco foi ao banheiro fez suas higienes e logo também foi para a cama.
— boa noite – ele diz beijando o topo da cabeça da filha que se aninhou no peito do pai.
— boa noite castanha – Draco sussurrou olhando para o enorme brasão da Sonserina no teto do quarto.
“Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber
Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido”
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Passaram-se dois dias e finalmente Hermione estava pronta para reencontrar sua casa, no entanto algo a tirava o sono, nesses últimos dias em nenhum Draco foi até ela, nem mesmo a voz dele conseguiu ouvir.
— chegamos – Gina saltitou pelo quarto e Harry junto com Albus entraram logo atrás dela.
— pronta mocinha? – Harry perguntou cruzando os braços.
— sim – a morena sussurrou olhando para a porta aberta. – onde você está? – se perguntou voltando a olhar para sua mão direita, a mão que Draco não largou em nenhum momento durante as aplicações do antidoto criado pelo Neville.
— Londres para Hermione, tem alguém ai? – Gina estalou os dedos chamando a atenção da morena.
— desculpe – Hermione sorriu tímida, ajeitaram algumas coisas e saíram do quarto, Albus já caminhava mais a frente junto com Harry que carregava as malas.
— vai indo na frente Gina, preciso ir ao banheiro – Hermione diz e a ruiva arqueia a sobrancelha.
—serio mesmo? Ainda temos que ir almoçar – a ruiva balbuciou chateada.
—é rápido, ou vou fazer nas calças – Gina revirou os olhos e virou de costas continuando a caminhar, Hermione esperou a ruiva virar no corredor e correu até a recepção, foi quando viu um loiro.
— Draco – ela chamou ofegante, entretanto assim que o loiro se virou viu que não era o Malfoy.
— sou o doutor Scott Lauer, estou no lugar do doutor Malfoy – o homem diz em total contentamento.
— no lugar? – Hermione piscou confusa.
— senhorita Hermione – uma das curandeiras que tratava Hermione chamou pela morena.
— eu não entendi o que ele disse – a castanha arfou fitando a curandeira.
— o doutor Malfoy saiu do St.Mungus, já tem dois dias, ele pediu desligamento imediato – a curandeira respondeu e isso fez como se um peso enorme fosse colocado nas costas da morena.
— mais, mais ele é o diretor daqui – Hermione diz já em lágrimas.
— ele passou suas funções para o doutor Lauer, eu sinto muito – a curandeira diz emocionada. – Draco vai fazer falta nesse hospital –
— gostavam dele? –
— ele foi a alegria desse hospital, médico competente, pessoa maravilhosa, todos sentimos muito a falta dele – a curandeira diz limpando suas lágrimas e logo sai.
— Draco – Hermione chamou baixinho.
— tia Hermione – Albus chamou pela morena que enxugou rápido as lágrimas e foi até o sobrinho.
— mamãe está furiosa – o garotinho diz sorrindo faceiro e a morena o seguiu, porém olhou para trás e novamente não segurou as lágrimas.
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~NOX~