Remnant of Weapon escrita por Fair Gainsborough


Capítulo 5
Ultimate aparece! O poder de um Weapon!




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Uma semana se passará depois dessa conversa. Não conseguimos localizar nenhum dos Weapon, e eu tive que me esconder sempre que os Gene S apareciam. Era uma porcaria, e pra piorar, eu comecei a gostar dela. Mas é só uma paixonite, vai acabar. Em um dia, quando estávamos sentados no banco do parque...

Masaru: Isso tá cansativo!! Quando é que vamos achar esses Damion e Ultime?!

Raven: É Diamond e Ultimate, mestre.

Masaru: É! Eu inclusive acho que eles já foram vencidos. A gente já procura por eles há uma semana, eles podem já terem sido completamente vencidos!

Raven: Mestre, só se passou uma semana. Não precisa se apressar tanto.

Masaru: Acho que eles são fracos, não fortes como você fala.

???: Será?-falou um que usava roupas um casaco preto e pesado, blusa preta, calça preta, chapéu preto, botas pretas, o mesmo tinha cabelos tom roxo forte que era praticamente preto, ele tinha olhos de tonalidade mais fraca, ele tinha muitas cicatrizes no rosto e tinha um sorriso sinistro estampado no rosto-

Quando vimos aquele cara, a Raven sacou a espada e tentou ataca-lo, mas ele se defendeu com aquela lança. Acho que era um Gene S ou talvez... Um dos Weapon.

Masaru:-ele se levanta e o olha irritado- Desgraçado! Quem é você?!

???: Muito prazer! Eu sou...-ele é interrompido por Raven-

Raven: Ultimate Weapon. -disse em um tom raivoso- Pseudônimo, Dragon.

Dragon: Você é estraga-prazeres, hein Amethyst.

Raven: E você é um desgraçado, Ultimate. Seu mestre te mandou aqui?!

Dragon: Mestre?-disse em tom de deboche- Há!-ele maneja a espada a jogando pra longe- Não me faça passar por imbecil! Não sou como você, Emerald, Ruby ou Diamond! Não pretendo e nem vou ficar à mercê de um imbecil.

Raven: Como assim?

Dragon:-ele olha Masaru com o canto do olho- Ao contrário de você, que decide ficar dando ouvidos ao “mestre”...-ele olha Raven com uma face satisfatória- Eu me livrei do meu. Ele estava desnecessariamente me atrapalhando. Coisa que você devia fazer.

Raven: Se livrou?...-ela faz uma face assustada- Você o matou!?

Dragon: Sim, matei. Ele me atrapalhava muito mesmo. Ele me mandava pensar nos outros antes de tentar fazer alguma coisa. Era uma chatice. E acabar com ele foi mais fácil do que eu esperava. Ele era o faixa preta de um dojo, mas foi morto tão facilmente... Humanos são mesmo vulneráveis a tudo. Bastou colocar o pescoço da garota que ele gostava perto da lâmina da minha lança, e ele estava na minha mão. Háháhá! Uma idiotice!!

Raven: Sabe que não pode matar seu mestre!

Dragon: E quem disse que eu ligo? Você também não deveria ligar. É uma porcaria. Todos eliminaram seus mestres. Só você esta sendo idiota mantendo seu mestre vivo.

Raven: É pra isso que lutamos!

Dragon: Até você admite isso. Volte à ser aquela Amethyst interessante de tempos antigos. Aquela que não queria saber de encontrar um mestre, só de lutar!

Raven:-ela saca um dos revolveres e tenta atirar, mas ele desvia, vai até ela e agarrou o pescoço dela quase a sufocando e a ergue contra a arvore- Desgraçado... M-me solte... A-agora... Cof!

Masaru: Raven!-ele vai correndo até ela- Solta ela!!-ele tenta dar um soco nela, mas-

Quando me dei conta... Eu estava com sangue escorrendo da minha boca... Eu olhei pra baixo e... Vi que a lança que ele usava tinha me atravessado no estômago... Assim que eu vi eu tossi sangue e ele começou a rir...

Raven: Mestre!...-falou num tom fraco-

Dragon: Esse é o seu mestre? Que idiota. Tentar enfrentar um Weapon sem alguma Materia... Mas que imbecil... Chego a ter pena...-ele aperta mais o pescoço dela-

Raven: U-ugh-!

Masaru: R-Raven...-ele caminha mais pra frente sentindo mais dor a cada vez que se aproxima dele, conseguindo dar um soco não muito forte- S-solta... E-ela...

Dragon: Humpf. Tem coragem, admito. Mas...-ele afasta um pouco a lança-

Masaru: A-ah!!

Dragon: Não aguenta tão bem assim a dor, certo?-ele tira por completo a lança fazendo-o cair de joelhos no chão cobrindo a ferida com uma das mãos- Sinto até pena de você, Amethyst...-ele se aproxima do ouvido dela e lambe o mesmo, mas logo se afasta dela em um pulo- Sua forma humana é interessante. Assim que eu ganhar essa guerra, ou matar esse idiota que você chama de mestre, te garanto. Vou fazer um bom uso do seu corpo, entendeu?-ele olha para Masaru- E idiota, vê se morre logo. Um incompetente como você só iria ser um peso morto nos ombros dela. Não acha, Amethyst?-disse com asas de dragão em suas costas se abrindo- Vou indo, estarei no lago, caso queira me encontrar, Amethyst. -ele abriu voo e sumiu-

Depois daquilo... Eu acabei desmaiando. Eu acabei tendo uma última visão meio embaçada dela gritando pra eu aguentar firme... Logo após isso, eu apaguei... Após isso, eu acordei em meu quarto com meu tórax enfaixado. Ao lado da cama, estava Raven adormecida... Ela parecia... Triste... Ela acordou e me olhou...

Raven: Mestre, você está bem?!-disse agitada-

Masaru: A-acho que sim... E-e você? V-você tá bem?...

Raven: Mestre... O-o senhor foi atingido bem no estômago... Porque está se preocupando comigo?!

Masaru: Você é minha amiga... Me preocupo com você...

Raven: Amiga...? O-o senhor me considera sua amiga?

Masaru: É claro...-ele se senta com certa dificuldade devido ao seu ferimento- Eu te considero tão amiga quanto a Haruka ou o Amano... Você é importante pra mim como se fosse da família...-disse meio corado-

Raven: Mestre...-suspiro- O senhor é mesmo fora de si, certo?

Masaru: Como assim?

Raven: Me considerar sua amiga torna tudo mais difícil mestre... Não podemos...-ela é interrompida por seu mestre-

Masaru: O que? Agora é proibido eu ficar amigo de você?

Raven: É proibida qualquer relação entre um mestre e seu Weapon.

Masaru: Você é mesmo muito grudada às regras.

Raven: Eu tenho que seguir. Não quero que os humanos sejam extintos. Tenho que lutar até cair. Mas ao mesmo tempo, não tenho permissão alguma de ter nenhuma relação com meu mestre. Se fossem em outras circunstancias, eu iria querer ser sua amiga no mesmo momento que me falasse, mas... Como Weapon, eu não posso.

Masaru:-ele olha a mão dela e cora mais- Como Weapon não...-ele coloca sua mão em cima da dela- Mas como humana sim. Quando você se tornar humana, prometo te ajudar em tudo que quiser. Tudo.

Raven: ...-ela tira sua mão da dele- Sim, mas agora não pode.

Masaru: É. De fato... Não posso... Mas, assim que essa guerra acabar, tudo vai ficar melhor. Essa sua “Materia”... Tem alguma de cura?

Raven: Sim, porque a pergunta?

Masaru: Cura rápido esse machucado. Assim podemos ir atrás daquele cara!

Raven: Deixe ele comigo. Você precisa descansar mais do que nunca, mestre.

Masaru: Mas eu...-ele cobre a boca com uma das mãos- Cof! Cof!-ele olhou para sua mão e viu que tinha tossido sangue- O-o que?...

Raven: Por favor, levante os braços, mestre.

Masaru: Oi?

Raven: Por favor.

Masaru:-ele cora muito- T-tá...-ele levanta os braços demonstrando uma mancha de sangue nas bandagens-

Raven: É... Pelo visto, acho que sua ferida abriu, mestre.

Masaru: Como assim?

Raven: Se abriu. Vou tirar essas bandagens e fechar a ferida. Não se preocupe, prometo usar a Materia Restore.

Masaru: O-ok...-disse corando mais-

Ela começou a tirar as minhas bandagens... Sentir as mãos macias dela se arrastando pela minha barriga... Era algo meio que... “Forte”... Eu sentia meu coração palpitando, enlouquecendo e delirando... Ela tirava lenta e delicadamente pra não me machucar, acho... Eu acabava sentindo nitidamente as mãos dela me tocando... Quando ela terminou, ela pressionou de leve as bandagens na minha ferida. Ela pegou uma pequena esfera verde brilhante, que caberia na palma da mão facilmente.

Masaru: Isso... É uma Materia?

Raven: Sim, especificamente, Restore.

Masaru: Isso vai me curar?

Raven: Sim. Não dói nada.

Eu ouvi o que ela falou ao mesmo tempo em que não prestei atenção em nada.  Aqueles lábios... Me distraiam por completo... Eu... Acabei imaginando uma cena... Era...  Eu a puxando pra perto de mim e a beijando... Da forma mais intensa que pude. Só imaginei isso, claro, nada... Nada demais... Mas essa paixonite tá passando dos limites, eu me acordei assim que ela terminou de pôr as bandagens.

Raven: Pronto mestre... Pode abaixar os braços.

Masaru:-ele abaixa os braços- O-obrigado...-disse muito corado-

Raven: Quer alguma coisa, mestre?

Masaru: Não... Não quero nada...

Raven: Tem certeza? Não quer que eu faça nada pro senhor comer?

Masaru:-ele cora mais- N-não. O-obrigado...

Raven: Está tudo bem?

Masaru: S-sim, na verdade, eu gostaria de um copo de água!

Raven: Entendido. Volto em um segundo, mestre.

Assim que ela saiu eu fiquei pensando na porcaria que veio na minha cabeça quando ela falou “comer”. Eu imaginei... Algo muito, muito, muito, muito indecente. E ela me chamar de “mestre” não ajudou porcaria nenhuma. Só piorou. E muito. Antes de ela me chamar daquilo, eu imaginei eu e ela... Nos beijando e nos tocando um pouco... Mas quando ela falou mestre... Mudou tudo. Eu juntei uma com a outra e imaginei eu e ela... “Juntos”... Foi algo extremamente intenso. E isso só em pensamento. Quando ela voltou, ela me deu o copo da água e eu o bebi. Depois disso, ela me deitou... Afagou um pouco meu cabelo... Me olhou por uns segundos e me cobriu... Depois disso, ela me disse “boa noite” e foi até a varanda fazer a vigia...

Ah... Talvez não seja tão ruim... Gostar de alguém não é tão ruim... Quando ela virar humana... Talvez... Eu deva tentar ser mais que só um amigo... Hum? O que diabos eu to falando!? Eu só posso estar louco. É só uma paixonite, vai passar em pouco tempo. Não há razão pra... Prolongar isso... É... Eu acho que na verdade eu penso um pouco parecido com a Raven. É estranho isso... Eu acabei adormecendo... Sonhei com ela de novo... E dessa vez, eu e ela nos beijávamos de forma muito intensa, eu inclusive pensei sentir de verdade os lábios, a língua e a respiração dela... Aquilo... Estava me deixando louco... Eu acordei, peguei meu telefone e vi as horas... Era umas dez e meia do sábado. A Raven ainda tava acordada e parecia bem disposta. Eu acho que errei um pouco... Ela parecia bem. Felizmente... Eu me levantei e vi que eu não sentia nada na parte da ferida... Assim que passei minha mão aonde tinha sido ferido, eu vi que não tinha mais nenhuma ferida... Aquela Materia... Funcionou mesmo? Ela se virou e me viu acordado. Ela se aproximou de mim e tirou minhas bandagens. Estava... Totalmente curado... Eu não podia acreditar naquilo.

Masaru: Foi essa tal Materia que me curou?

Raven: Sim mestre. Felizmente estava forte o suficiente para lhe curar por completo.

Masaru: É impressionante.

Raven: Obrigado por achar esse poder de cura tão bom, mestre.

Masaru: Mas é! É um poder inacreditável!

Raven: Agora está tudo bem, mestre.

Masaru: Beleza, vamos atrás daquele cara!

Raven: Não, mestre. O senhor acabou de se recuperar, precisa ficar em repouso.

Masaru: ... Raven?

Raven: Sim mestre?

Masaru: Você... Me acha um estorvo?

Raven: Lógico que não mestre... De onde veio essa pergunta?

Masaru: É que... Ontem você quase sufocou e eu não pude fazer nada...

Raven: Mas mestre, aquilo não foi nada, ele na verdade estava brincando. Se fosse pra me machucar de verdade, ele já teria o feito.

Masaru: Mesmo assim...

Raven:-suspiro- Mestre, só de ter tentado é importante demais pra mim. Me fez sentir que o senhor se importa comigo...-disse com um sorriso no rosto-

Masaru: Sério?-disse abrindo um sorriso leve-

Raven: Sim. Dos meus antigos mestres, só um foi bom pra mim.

Masaru: Quem?

Raven: Ah, era um adulto. Ele era de meados dos anos sessenta a setenta.

Masaru: Hum... Ei, de quanto em quanto tempo você revive?

Raven: Não há um tempo especifico. Quando o mundo está em perigo, os Weapon revivem para lutarem entre si.  Felizmente, em todas as vezes, mesmo que eu morresse, havia um herói lá para salvar o planeta. Por isso, não havia muita coisa com que me preocupar. Mas atualmente, não tenho muita certeza.

Masaru: Não se preocupe! Eu te prometo! A gente definitivamente vai salvar o mundo!-disse com um sorriso largo-

Raven: Espero que sim...

Masaru: E a gente vai começar acabando com o Diamond e o Ultimate! E eu vou lutar junto, ouviu Raven?

Raven:-suspiro- Mestre, o senhor não tem arma ou Materia alguma, eu já expliquei que só pode combatê-los com Materias.

Masaru: Dê-me alguma. A sua espada, por exemplo, ela não usa alguma Materia?

Raven: Sim, mas eu duvido que o senhor saiba usar.

Masaru: Aprendo na marra!

Raven: Porque quer tanto se meter nisso, mestre!?

Masaru: Eu só entrei nessa guerra pra lutar. E agora, aquele cara levou isso pra um lado pessoal.

Raven: Como assim?

Masaru: Você é minha amiga, eu não vou deixar ele te machucar e sair ileso!

Raven: Mas-!-ela é interrompida por Masaru-

Masaru:-ele agarra o pulso do braço esquerdo dela e a olha sério nos olhos- Mas nada. Eu não vou deixar ele escapar dessa.

Raven: M-mestre?

Masaru:-ele solta o pulso dela e segura a mão da mesma- Eu não quero me sentir um inútil. Entrei nessa guerra pra proteger minha família. Tenho uma razão valiosa em jogo. E eu vou lutar pra manter essa razão viva.

Raven: ... Entendo, mestre. Eu vou treina-lo e ensina-lo a como usar uma espada.

Masaru:-ele abre um sorriso largo- BELEZA!!

Raven: De tarde iremos pras montanhas... Lá é isolado e poderei te ensinar tudo o que eu sei. Não diga a ninguém sobre aonde iremos.


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Notas finais do capítulo

duvido que tenha alguém aí com interesse real nessa fanfic, se chegou até aqui, valeu por se importar com uma escritora iludida -.- Achei que a fic tava lgl e tudo mais, mas pelo visto as pessoas não se interessam pelo fantástico, pelo peculiar... Cadê a Alice no País das Maravilhas de vocês?! Não sejam a versão velha da Disney de mil, novecentos e puta que pariu! Sejam a versão melhor de Tim Burton de 2010!!! Sejam assim! Aguentem as loucuras de uma iludida!!!



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