Aprendendo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ankcc4OQ8BU



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P.O.V. Elijah.

Eu nunca superei a minha ex esposa. Tanto é que ela foi a minha primeira e unica esposa.

E eu sei com toda a minha alma que ela é mais do que eu mereço. Bem mais.

—Para Elijah.

—Parar com o que Rebekah?

—De se menosprezar de agir como se você não a merecesse.

—Renesmee nunca foi minha para roubar. Para de se martirizar e vai atrás dela!

—E você Rebekah?

—Eu vou atrás do Matt. Tchau.

Eu fui até a casa dela e ela abriu a porta.

—Renesmee?

—Sou eu Elijah. A Abby saiu com uma amiga. Ela vai voltar logo.

—Eu vim falar com você.

—Eu sei. Telepata lembra?

—E a Abby?

—Ela não desenvolveu telepatia.

—Não vai me convidar a entrar?

—É a minha casa Elijah. Meu santuário, meu porto seguro. Nenhum Mikaelson põe o pé la dentro. Eu sei que você me ama, eu te amo também, mas você não tem limite. Não tem freio. Sai por ai, fazendo o que dá na telha e pior! Com consciência, plena consciência devo ressaltar dos próprios atos. Sabe que tem uma filha, sabe que filha vai ficar na linha de fogo, sabe que ela será o alvo e ainda assim, vai lá e faz. Você deliberadamente deixa as pessoas com raiva!

—E se eu dissesse que não faço mais.

—Vai mesmo me fazer essa promessa? Pensa bem Elijah. Você sabe como eu sou com promessa. 

Ela deu um passo a frente. E ficou cara a cara comigo falando pausadamente:

—Minhas promessas não tem lacunas. Eu não tiro vantagem. Vai me prometer que vai fazer o mesmo? Prometer é fácil não é Elijah, é simples, mas cumprir é que são elas não é mesmo?

—Eu prometo que consigo.

—Veremos quanto tempo essa sua promessa vai durar.

Disse ela dando risada. Ela estava debochando.

—Não acredita?

—Acha que eu acredito que o papai noel existe Elijah? Vai ter que fazer melhor que isso, muito melhor que isso.

—Adorei. O passeio foi ótimo, espera até eu contar pra minha mãe.

—Eu já sabia querida. Eu sempre soube.

—E porque você não me contou?!

—Porque a graça da vida está em descobrir as coisas sozinha. Arrumei um emprego novo! Vou trabalhar pro FBI.

—Como assim?

—Vou ser consultora do FBI. Vou ganhar mais que você. Desempregado.

—Você precisa me ajudar.

—Porque? Bom, acho que alguém tem que dar uma oportunidade pra você, mas se sequer pensar em me sacanear Elijah, se pensar em estragar isso pra mim... eu te mato.

—Não vai me convidar pra entrar querida?

—Você não me ouviu? Não estava me ouvindo? Eu tenho problemas com confiança! E nenhum maldito Mikaelson põe o pé na minha casa. Não sem uma prova autêntica de lealdade e coragem. Prova de lealdade exigida de você? Prove que essa sua nobreza não é fachada, quebre o padrão.

—Sobre a Abby o que você sempre soube que eu não peguei?

—Ela é gay.

—O que?

—Ela é lésbica Elijah.

—Como você sabe?

—Padrões de comportamento, padrões de pensamento. São minha especialidade. Sou ótima lendo pessoas e suas mentes. Eu faço isso desde que eu nasci. Ser superdotada tem seu preço, você tem que viver se policiando pra não falar e fazer merda. Você se esqueceu dessa última parte. Também, mil anos correndo atrás do próprio rabo, sem interação humana, tendo que lidar com os mil anos de problema, caos e a piração do Klaus.

—Para de andar de um lado pro outro.

—Eu não consigo lembra? Eu não consigo me aguentar, você não sabe como é! Ninguém sabe como é! Eu consigo ouvir tudo num raio de quilômetros indefinidos, pensamentos, buzinas, conversas, passos, sinais de trânsito eu odeio cidades grandes e a super população!

Ela estava realmente surtando. 

—Eu não durmo a dois meses e meio. Preciso de descanso, não consigo bloquear tanta coisa ao mesmo tempo.

—Respira. Se foque no som da minha voz. Só a minha voz.

—Eu vou ficar maluca.

Ela começou a chorar.

—Mamãe.

Eu fiz sinal para que Abigail se calasse. Ela correu pra dentro e eu vi a minha amada ex esposa tapar os ouvidos.

—Desliga! Desliga agora!

Abigail e a parceira saíram correndo da casa pouco antes dela explodir.

—Temos que levar ela pra casa da vovó. Vamos colocar você no porta malas mãe. Vamos te amarrar, te amordaçar e te dar total privação sensorial.

—Você sabe que eu sou um escudo certo?

—Eu estava falando de fones de ouvido certo?

—Não vai ser necessário amordaçar.

—Vamos te por pra dormir. Você precisa dormir.

Ela começou o processo. E que processo.

Sentou a mãe numa cadeira, amarrou com uma corda grossa os pés e as mãos e lhe injetou um poderoso sedativo com uma agulha de dar medo.

Só então notei que elas tinham amarrado no pescoço anéis de metal.

—O que foi?

—Porque os anéis?

—Os anéis da Lons são de titânio rodeados por um núcleo vazio, separados os códigos são indecifráveis, mas colocados juntos... um decifra o outro.

—Os anéis são códigos? E o que está codificado neles?

—Porque acha que querem que a minha mãe trabalhe pra eles? Ela é a mente mais brilhante que existe, que já existiu. O QI dela deixa Einstein no chinelo!

—E o que está codificado nos anéis?

—Bem que você queria saber.  Só que eu não sei. Só ela que sabe.

—Porque ela codificou?

—Pra proteger lógico!

—Ninguém fica tão bem com um segredo sem saber dele.

—Eu sei o que tá nos anéis! E você não. Agora me ajuda a carregar ela.

Nós logo chegamos á uma casa de vidro no meio do nada numa cidade em Washington.

—Oi. Deixa ela comigo.

O homem branco como um fantasma que mais parecia uma estátua de mármore passou rapidamente pela porta e tirou Renesmee do carro, a desamarrou e a levou para o andar de cima. Ele era um borrão.

—Mais de trezentos quilômetros por hora. Tal pai tal filha.

—Mais de trezentos por hora? Nem eu atinjo essa velocidade!

—Modelo ultrapassado.

Disse Abigail tomando um gole de chá.

—Suponho que seja o pai da minha neta?

—O que? Você é avô da Abigail?

—Porque essa cara? Vampiros são imortais meu filho.

—E eu sou mais velho que você.

—Eu sei.

—Cheguei! Abby?

—Sim vovô.

—Posso perguntar quem é o rapaz? É seu namorado?

—Eca! Ele é o meu pai. Eu tenho nojo de homem.

—Pai? Então ele é.... Oh! Que fascinante. Imagine, eu tenho um dos primeiros espécimes de vampiro parado aqui na minha sala de estar.

—Querido, acho meio rude chamar o rapaz de espécime. 

—Queira perdoar, o lado médico me invadiu. Oh, incrível! Veja, as diferenças na estrutura física dele, ele parece tão humano, pode facilmente se passar por um deles. Ele tem pintas e imperfeições!

—Vovô!

—Desculpe. É que eu procuro um Original a tanto, tanto tempo.

—Posso lhe oferecer algo? Gostaria de um gole de chá?

—Seria muito agradável.

—Não Esme. É chá de verbena, o faria desmaiar.

—Oh! Certo, mas eu tenho chá de maçã e de camomila. 

—Eu amo camomila.

—Claro. Eu já venho.

Eles foram todos muito educados, muito corteses e estavam claramente animados por conhecer um Original. Bom, alguns deles.

Depois dela acordar Renesmee e eu conversamos e entramos num acordo se eu prometesse não encontrar mais lacunas nas minhas promessas e tentasse fazer as pazes com meus inimigos e evitasse ao máximo matar outras pessoas ela me daria uma oportunidade. E um emprego.


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