egoísmo escrita por Litsemeriye


Capítulo 1
victoire era egoísta


Notas iniciais do capítulo

Teddy e Victoire nasceram em 1998, segundo a PotterWiki, e James em algum momento entre junho de 2003 e agosto de 2004, mas optei pelo ano de 2003 mesmo, para ele não ficar tão pirralho.



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Victoire Weasley precisou de tempo para realmente entender porque sentia como se tantas borboletas batessem asas dentro de seu estômago toda vez que via Teddy, até que sua mãe lhe falou em amor, e ela achou que o que sentia pelo Black-Lupin podia facilmente se encaixar dentro daqueles quesitos.

Haviam muitas diferenças entre ela e o sobrinho de seu tio. Victoire, mesmo que tivesse cruzado os dedos com força até os nós ficarem brancos, era Grifinória, como o pai, e Teddy havia surpreendido a todos quando o chapéu o pôs na Lufa-Lufa. Ele era aplicado suficiente para se tornar monitor, e até conseguia conviver pacificamente com Scorpius Malfoy, enquanto a Weasley só sabia se focar dentro de um campo de quadribol e odiar quem quer que fosse sonserino, como uma boa grifinória faria.

O problema era que Edward não era um cara comum – e isso não tinha nada a ver com seu status de metamorfomago. E, de todas as coisas estranhas sobre si, o que mais surpreendera a garota fora durante o segundo ano, quando sua herança veela despertou e todos os meninos revolveram rastejar aos seus pés, exceto Edward Remus Lupin. Ele ainda a abraçava e beijava sua testa com carinho e afastava os pretendentes, mas nada disso tinha um ar de amante ciumento e sim de irmão cuidadoso.

Victoire não se lembrava o momento exato em que se apaixonara por Teddy Lupin, mas também não conseguia pescar na memória um só momento em que não estivesse.

Por isso doeu tanto quando percebeu o jeito que ele olhava para James.

Foi por acaso quando ouviu uma das garotas do dormitório, talvez Daphne ou Christine, choramingar por Teddy ter recusado seus chocolates e a declaração de amor. Elas estavam no sétimo ano e, antes que a Weasley pudesse se levantar e consolar a amiga, Tyra já o fazia. E foi Tyra quem disse, em um sussurro que soou como grito para Victoire, que a amiga não teria chances de qualquer maneira.

“É só ver como ele olha para o James”, ela disse baixinho.

Embora o conselho não fosse para si, naquele final de ano Victoire o seguiu, sentou com os primos e observou James, sentado entre Fred II e Lupin, mas talvez pela vivencia ou o fato de serem primos, Victorie não conseguiu ver algo que a atraísse. James Sirius Potter continuava o mesmíssimo babaca egocêntrico de sempre – além do que, era apenas um pirralho do segundo ano. Assim que seus olhos foram para Teddy, não do jeito leviano e apaixonado de sempre, mas atentos e observadores, ela viu que os olhos multicolores dele tinham um brilho diferente enquanto escutava atentamente os relatos de James sobre o que ele faria nas férias.

Era o mesmo brilho que Victoire vira em si mesma depois de ter dançado com Edward durante o baile de inverno dois anos atrás; o de paixão cega, aquela felicidade de apenas estar perto que valia mais que qualquer coisa.

E doeu. Infernos, doeu. Fleur não soube o que fazer e Bill nunca realmente lidou com um coração partido. Dominique estava ocupada demais com os estudos, e Louis era amigo demais de James, mesmo que James não fosse realmente culpado de nada.

Era ela, Victoire, quem merecia sofrer. Fora ela quem alimentara esperanças por anos, negou os sinais e se forçou a convencer que um dia, Teddy a olharia do mesmo jeito que ela o olhava. Agora ali estava, sozinha e chorando no chão do quarto, com sua parte veela se contorcendo e implorando por alguém que ela nunca teria.

Infelizmente a ruiva havia sido mimada e crescera egoísta quando se dizia respeito a amor. Ela não conseguia ver Teddy feliz com ninguém se não consigo.

E não conseguia ser feliz sem Edward Remus Lupin.


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