Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 9
Eu te amo...


Notas iniciais do capítulo

Oii tributos! Como vocês estão? Espero que bem. Deixo com você mais um capítulo, espero que gostem. Nos vemos lá em baixo.
Boa leitura! ♥



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— Para, já chega Peeta. – Digo tentando ficar séria, mas já estou rindo.

— Porque não me responde?

— Por que não quero, que coisa! Você está bem mais teimoso do que eu me lembrava.

— Pois é, e você também está. Eu te fiz uma pergunta tão simples. A resposta também é simples. – Ele diz se sentando ao meu lado.

— Céus Peeta, você não cansa? – Digo, batendo a mão na testa.

— De que? — Ele me olha curioso.

— De ficar me fazendo essas perguntas. De ficar me deixando sem graça o tempo todo.

— Não é isso, acontece que eu te conheço muito bem, sei seus pontos fracos e sei também alguns fortes. – Ele diz com uma voz confiante.

— “Pontos fracos”? – Pergunto e ele balança a cabeça positivamente. — Dê-me exemplos.

— Você não gosta de falar sobre você, e nem sobre seus sentimentos. Tanto é, que quando tocamos em um assunto sobre eles, você fica toda atrapalhada. – “Se ele soubesse que meu principal ponto fraco é ele mesmo”. Penso encarando seus olhos.

— Isso não é verdade! – Sinto meu rosto esquentar. “Droga, eu tinha que ficar corada logo agora”?

— Tem certeza? Suas bochechas rosadas me provam o contrário. – Ele diz com um ar vitorioso, levando sua mão até minha bochecha.

— Isso não quer dizer nada. É apenas o frio. – Digo, tirando sua mão do meu rosto.

— Mas, essa não é a primeira vez que você fica corada. – Ele ergue uma sobrancelha, soltando um risinho tímido.

Eu simplesmente fico calada, não tenho nenhuma resposta decente a essa altura do campeonato, e seus olhos azuis me encarando de forma tão desafiadora, não está ajudando. De repente ele solta um bocejo.

— É melhor você ir se deitar, ainda falta muito até chegarmos ao 7.

— Sim, mas não estou com sono. Vamos conversar. – Ele diz sorrindo.

— Então, quantos dias vamos ficar no 7 mesmo? Eu não prestei muita atenção quando o Haymitch disse.

— Por Deus Katniss... – Ele é interrompido por um longo bocejo. — Você anda muito distraída. Aconteceu alguma coisa? – “Sim, me apaixonei por você desde os primeiros jogos, mas só me dei conta agora. Que tal?” Penso e isso me faz sorrir.

— Não, nada. – Digo.

— Não me diga que não é nada. Eu te conheço. – Ele diz.

— Vem cá, deita aqui. – Falo tentando mudar de assunto.

Peeta deita novamente no sofá, mas dessa vez com a cabeça em meu colo. Passo meus dedos em seus lisos cabelos loiros.

— Você reparou como Annie está diferente? – Ele pergunta.

— Sim, ela parece tão serena. – Digo encarando seus olhos, a luz da lua os faz ficar ainda mais brilhantes.

— Esse filho será a salvação dela. – Ele diz e sinto necessidade de perguntá-lo algo.

— Posso te perguntar algo? – Digo, meio sem graça.

— Claro. – Ele diz dando mais um bocejo e desta vez ele fecha os olhos por alguns segundos.

— Qual é o seu maior sonho? – Pergunto encarando seu rosto. Ele pensa um pouco, até que sorri.

— Ser pai. – Ele diz, me surpreendendo.

— Sério? – Pergunto.

— Sim. Pensa só, deve fantástica a sensação de olhar para aquele pequeno ser, e pensar que tem uma parte sua nele, que ele faz parte de você. Que ele é o fruto do amor que você sente por determinada pessoa. – Ele diz emocionado, e eu vejo seus olhos brilharem.

— É isso que Annie deve sentir. – Digo.

— Eu imagino que deve ser bem mais emocionante quando você está passando por uma situação dessas. – Ele diz sorrindo.

Fico em silêncio por alguns minutos, então quer dizer que o maior sonho de Peeta é ser pai? Já eu não quero nem pensar nisso. Apesar de nossa situação nos Distritos serem muito melhores, e eu saber que teria dinheiro o suficiente para cuidar dele e educá-lo corretamente, o medo de ser uma péssima mãe nunca me deixará tentar.

— Temos que dar muito apoio a ela e principalmente ao bebê. Eu até andei falando com o Haymitch sobre a possibilidade de ela ir morar no 12.

Enquanto o ouço falar, não consigo conter o impulso e acabo passando o dedo indicador sobre seus lábios, eles são tão macios. Acabo me distraindo e mal percebo que estou lambendo minha própria boca. Sinto vontade de beijá-lo como mais cedo, mas sei que não posso.

— Katniss?

— Ah, oi. – Digo, tentando me recompor e lembrar do que estávamos falando. — Oh sim, temos que dar muito apoio a ela, e também ao filho. Afinal foi minha culpa o pai dele ter morrido. Sinto que tenho uma dívida eterna com Annie e o bebê. Tirei deles algo que nunca poderá ser substituído. – Sinto lágrimas em meus olhos, mas as ignoro. Não posso chorar, não agora.

— Não diga isso, a culpa não foi sua. – Ele diz me olhando com ternura, e eu sorrio.

Olho para o céu por alguns minutos, quando encaro Peeta novamente ele está de olhos fechados, sua respiração calma e o rosto sereno. Ele dormiu. Deixo meus olhos darem uma olhada pelo seu corpo. “Perfeito!” Penso, encarando seus braços bem fortes, seu abdômen definido por debaixo da fina blusa de frio que ele usa. Como pude ser tão boba? Como pude reprimir esse amor por ele? Passo minha mão sobre seu rosto e sorrio, ele é tão lindo. Não consigo conter a vontade de beijá-lo. Acho que não teria problema se o fizesse agora, afinal, Peeta está dormindo. Inclino-me um pouco e lhe dou um singelo selinho nos lábios, Peeta se mexe um pouco e então eu sussurro:

— Eu te amo! – Digo baixinho e vejo ele sorrir. Será que ele me escutou?


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Notas finais do capítulo

Oii de novo! Espero de todo coração que vocês tenham gostado, quero agradecer a todos que estão lendo e comentando, mas queria pedir aos meus queridos fantasminhas que deixassem suas opiniões para mim, amo todos vocês! ♥ Beijos e até logo. *-*



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