Safe and Sound... escrita por Day Alves


Capítulo 7
Onde estávamos?


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal! Como foi o fim de semana de vocês? Aposto que possou em um piscar de olhos (ao menos o meu foi assim) Aqui está mais um capítulo... Espero que vocês tenham forças para superar essa segunda-feira (por que tá difícil viu!)
Boa leitura! ♥



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Pov Peeta.

— Mas o que foi que deu nela? – Pergunto para Haymitch que me olha com um sorriso. Katniss sempre foi uma incógnita para mim, mas esses meses ela vem se superando.

— Você jura que não sabe? – Ele pergunta se aconchegando mais na poltrona.

— Se soubesse não estaria perguntando. – Digo sarcástico, passar tanto tempo com Haymitch não está sendo bom para mim.

— Katniss está com ciúmes. – Ele diz, logo gargalhando.

— Katniss, com ciúmes?

— Katniss está com ciúmes de você Peeta. – Ele diz parecendo estar satisfeito.

— Acho que a bebida já chegou até seu cérebro. Você não sabe o que diz. – Digo me jogando na cama.

Depois que eu “falei” com Katniss, eu me encontrei com Haymitch, estava muito nervoso e ele veio comigo para o meu quarto e aqui estamos conversando até agora.

— Ela gosta de você, só você não vê isso. – Diz ele.

— Eu acreditei que ela gostava de mim uma vez, e era tudo fingimento. Só para nos mantermos vivos. — Digo, me referindo ao que aconteceu na primeira arena e de certa forma um pouco da segunda. Apesar de que lá, não parecia ser tão fingimento assim. Agora tanto faz.

— Agora é diferente. Não tem câmeras aqui, e nem Snow para ameaçá-la. – Ele diz sorrindo.

— Ela não está com ciúmes de mim.

— Acredite no que quiser. – Diz ele se levantando.

— Eu já sofri muito por Katniss, não quero mais me machucar. Não quero ter esperança.

— Faça o que quiser garoto. – Ele diz saindo pela porta.

*-*

Pov Katniss

Me sinto bem mais confiante depois da minha conversa com Cassandra, apesar de me sentir um pouco mal por ela. Vou para meu quarto e fico lá pensando em um bom plano para me vingar de Peeta. Ele tem que pagar por ter me sujado de tinta.

Quando já são mais ou menos seis horas da tarde, ainda não tenho nada em mente. Sinceramente nunca fui muito boa em planejar as coisas. Então decido começar minha vingança com algo mais leve, apenas um pequeno susto. Como dizem as pessoas: As coisas mais simples podem ser as melhores. Dentro de alguns minutos se eu não aparecer ao lado de Haymitch ou Peeta, alguém virá me chamar e espero que esse alguém seja Peeta.

Como pensei, após alguns minutos alguém bate na porta.

— Quem é? – Pergunto inocente.

— Peeta.

Assim que ele fala seu nome eu corro para dentro do guarda-roupas que tem exatamente o meu tamanho.

— Entra.

Observo Peeta entrar em meu quarto pelo vão das portas do guarda-roupa. Ele olha cada canto do quarto tentando me achar.

— Katniss? – Ele chama. É tão incrível como meu nome sai incrivelmente bonito de seus lábios.

Peeta caminha pelo quarto e vai até o banheiro, abrindo a porta de uma só vez. “E se eu estivesse lá dentro tomando banho?”. Penso sorrindo um pouco. Ele vem rumo ao guarda-roupas e se vira de costas para ele, essa é minha deixa. Abro as portas com tudo dando um grito de “Buuu!” Peeta dá um pulo se virando para mim, ele está mais pálido que o normal e eu não consigo evitar e caio na gargalhada.

— Por Deus Katniss! Não faça isso comigo! – Ele diz colocando a mão no peito.

— Você tinha que ver sua cara! – Digo, gargalhando entre as falas.

— Porque fez isso, sua louca? – Ele pergunta confuso.

— Vingança! – Digo.

— Você está se vingando de mim? – Ele pergunta e pensa um pouco. — O que foi que eu fiz?

— Simples, ficou rindo de mim na estação quando aquela menina me chamou de... – Dou uma pausa, ficando sem graça. — Você sabe...

— O que? Porque a mocinha te chamou de Sra. Mellark? – Ele pergunta se aproximando de mim.

— É, exatamente por isso. – Minto, minha vingança por ele ter me sujado de tinta terá de ser algo mais grave.

— Tsc, tsc, tsc... você não deveria ter se vingado de mim. – Ele diz, balançando a cabeça em negação. De repente Peeta vem para cima de mim, me pegando em seu colo e me jogando na cama fazendo cócegas em minha barriga.

— P-PARA PEETA! ISSO NÃO TEM GRAÇA. – Digo, sem conseguir conter as gargalhadas que saem de minha boca.

— Não é o que parece. – Ele diz, ainda me “torturando”.

— P-PEETA, PARA. É SÉRIO EU VOU ACABAR CHUTANDO A SUA CARA. – Digo me debatendo.

— Diga que eu sou o seu sonho.

— V-VOCÊ, VOCÊ É O MEU SONHO. – Digo meio sem raciocinar, só quero que ele pare.

— Diga que eu sou perfeito.

— VOCÊ É, VOCÊ É PERFEITO. A-AGORA PARE, POR FAVOR.

— Tudo bem. – Ele diz parando e se jogando ao meu lado na cama.

Fecho meus olhos tentando recuperar o fôlego, sinto algo sobre mim, abro meus olhos lentamente e vejo o rosto de Peeta a centímetros do meu, sua respiração está calma e ele tem um sorriso discreto nos lábios. Subo minha mão direta até a maçã de seu rosto, e depois deslizo meu dedo indicador até seus lábios, não consigo conter um sorriso. Ele é tão bonito.

— Então quer dizer que eu sou o seu sonho? – Ele diz e eu sinto o cheiro de menta sair de sua boca.

— Nem comece, eu estava sob pressão. – Digo, me embriagando com o seu cheiro amadeirado.

Peeta aproxima mais seu rosto do meu, ele mantém seus olhos fixos em meus lábios. Quando seus lábios finalmente roçam os meus, somos interrompidos por alguém que bate na porta.

— Katniss? – Haymitch me chama.

— Oi? – Digo tentando ficar calma.

— Peeta está aí com você? – Ele pergunta e meu coração gela, me levanto tirando Peeta de cima de mim.

— Não. Claro que não. – Digo firmemente.

— Estranho, ele saiu dizendo que ia vir te chamar. – Diz Haymitch do outro lado da porta. — Posso entrar?

— Não! Digo, eu estou me trocando, já vão servir o jantar? – Respondo.

— Sim, vou dar uma olhada no quarto de Peeta, talvez ele esteja tendo um daqueles flashbacks, se o encontrar antes de ir jantar o chame por favor. – Ele diz e ouço passos se afastarem, suspiro aliviada. Essa foi por pouco, se bem que. Em todo caso eu e Peeta não estávamos fazendo nada. Sou tirada de meus pensamentos, quando sinto alguém me puxar para si. Peeta tem a pegada forte o que faz meu corpo se chocar com o dele, esse toque faz com que eu sinta um formigamento em todo meu corpo.

— Onde estávamos? – Ele diz, não me dando chance de resposta, Peeta toma meus lábios em um beijo ardente e ansioso. Era como se ele estivesse esperado por muito esse momento, abro passagem para que ele explore toda minha boca com sua língua, enquanto seus braços me enlaçam de uma forma urgente e ao mesmo tempo terna. Só sei que não quero sair daqui nunca mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem comentários! Que seja dicas, elogios ou até mesmo críticas, tudo que vem de vocês é bem-vindo. E se estiverem gostando da história, favoritem! Beijos e até a próxima! ♥