You Changed My Life escrita por HerPrincess23


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

olá galeraa , eu vou postar uma nova história sobre Austin e Ally e quero saber se querem que continue , deixem comentario , ideias , criticas , opinioes , etc ... irei postar o primeiro capitulo para ver se voces gostam....
boa leitura , e beijos de luz



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Prólogo

POV´s Ally

Olá. Meu nome é Allycia Marie Dawson, tenho 17 anos, nasci em Nova York. Tinha uma vida perfeita. Era feliz até que… meu pai, Lester Dawson, morreu de ataque cardíaco. Eu tinha 15 anos. Desde ai, comecei arranjar problemas e me afastei de tudo: estudos, de meus amigos… E até comecei a me cortar então minha mãe achou melhor nos mudarmos. Ela diz que quer começar do zero e de certa forma eu também. Então vou começar a estudar no Marino High School e só espero que corra tudo bem.

POV´s Austin

Olá galera. Meu nome é Austin Mônica Moon. Você deve estar pensando: Seu nome do meio é Mônica? Bem, eu não me orgulho desse nome e acreditem, se eu pudesse escolher meu nome, de certeza, nunca escolheria Mônica como nome do meio. Mas vamos continuar. Bem, tenho 18 anos, vivo em Miami com meus pais, Mike e Mimi Moon, e estudo no Marino High School. Meus melhores amigos são Trish e Dez.

POV`s Trish

Meu nome é Patrícia Maria De La Rosa ou Trish para os amigos. Tenho 17 anos. Vivo em Miami. Estudo no Marino High School com meus melhores amigos Austin e Dez.

POV´s Dez

Me chamo Desmond Wade ou Dez e tenho 18 anos. Sou de Miami estudo no Marino High School com Austin e Trish que são meus melhores amigos.






Capitulo 1

POV´s Ally

Eram 15h:47. Eu e minha mãe chegamos no aeroporto e fomos fazer o check-in. Nos sentamos em um banco e em alguns minutos Piper, Elliot, Gavin e Cassidy vieram se despedir de mim.

— ALLYYY – Cassidy e Piper correram até mim para me abraçar

— Eu nã-o consi-iigo respi-irar - gaguejei

— Desculpe – elas me soltaram preocupadas e eu ri

— Vamos ter saudades suas, Ally – disse Piper começando a chorar

— Eu também. Nunca me vou esquecer de vocês – disse limpando as lágrimas de Piper – Não chore se não eu choro, viu? – ela assentiu e sorriu

Chamada para o voo 411 com destino a Miami – informou o altifalante

— Desculpe filha, mas temos de ir – minha mãe disse

Dei um abraço a todos e fui para o avião. Pus meus fones de ouvido e adormeci.

POV´s Austin

Estava em meu quarto, deitado em minha cama enquanto via televisão, até que ouço um toque vindo de meu notebook. Peguei nele e abri. Era uma mensagem de Dez.

[Austin: Normal] [Dez: Itálico]

— Ei cara!

— Oi Dez

— Tá fazendo o quê?

— Vendo televisão e você?

— Vou agora jogar em minha playstation, quer vir?

— Pode ser. Em meia hora estou ai

— Tudo bem. Até

— Até

Tomei um banho rápido, me troquei e desci para a cozinha. Minha mãe estava sentada lendo uma revista e bebendo uma caneca de café.

— Mamãe, o papai ainda não voltou? – perguntei enquanto me sentava em um dos bancos. Minha mãe e meu pai eram ambos empresários então quase nunca paravam em casa. Mas meu pai saiu ontem de noite e ainda não voltou.

— Ainda não, filho – respondeu não tirando seus olhos da revista e dando um gole em seu café

— Ok. Olhe, eu vou a casa do Dez ta?

— Sim. Só não chegue muito tarde viu?

— Não se preocupe dona Mimi – me levantei e dei um beijo em sua testa

Sai de casa e me dirigi até casa do Dez. Não era muito longe por isso fui a pé mesmo e em menos de 5 minutos estava ao pé de sua casa. Bati na porta e logo a Sra. Wade abriu.

— Olá Sra. Wade – ela sorriu ao me ver. A Sra. Wade era como uma segunda mãe para mim. Sempre que meus pais saiam por causa de trabalho, eu ficava em casa do Dez

— Austin, querido entra - ela disse me dando espaço para entrar— Pode subir. O dez está no quarto

— Obrigada Sra. Wade – subi e entrei no quarto de Dez – Cheguei

— TOU AQUI CARA – ele gritou dentro de seu closet. Fui até ele.

— Vamos jogar? – perguntei

— Vamos – saímos do closet do ruivo e o segui até á sala de jogos.

Ficamos umas horas jogando. Já estava a anoitecer então me despedi do ruivo e da Sra. Wade e fui para minha casa.

POV´s Ally

— Querida, acorde – sussurrava minha mãe enquanto eu abria os olhos devagar – Ally, já vamos aterrar

— Que horas são? – perguntei, me espreguiçando

— 22h24

— Tive todo o tempo dormindo?

— Sim, Dorminhoca – ela disse e depois sorrimos. Espreitei pela janelinha do avião e pude tirar a conclusão que Miami de noite é muito bonita. Em mais alguns minutos já estávamos no chão. Eu e minha mãe tiramos nossas malas, saímos do avião e fomos para a frente do aeroporto. Minha mãe ligou para um táxi que em menos de 20 minutos nos levou até nossa nova casa. Sai do táxi e fiquei parada olhando ao meu redor. Estava muito feliz tudo me fazia lembrar da antiga.

— Ally, gostou? – perguntou minha mãe pondo nossas malas no chão

— Sim – respondi – É muito bonita, amei mamãe- sorri e ela me abraçou de lado

— Ainda bem filha. Vamos entrar? – perguntou olhando para mim. Eu olhei para ela, sorri e assenti. Peguei minhas malas e minha mãe pegou as dela e entramos.

A casa tinha dois andares. No primeiro havia: uma bonita sala de estar, uma cozinha, uma sala de jantar, uma divisão em que tinha um jacuzzi e uma porta que dava acesso a uma sauna. No segundo andar havia: dois quartos de hóspedes e cada um tinha um closet e uma casa de banho, minha mãe estava arrumando suas coisas em seu quarto, ao lado havia um outro quarto que devia ser o meu. Era muito bonito. Tinha uma linda varanda muito agradável, um closet e uma casa de banho. Entrei novamente em meu closet e pus minhas malas em cima de uma mesa e comecei a arrumar as roupas.

— ALLY – gritou minha mãe dentro de meu quarto

— NO CLOSET MAMÃE – gritei também. Ela veio ter comigo

— Gostou de seu quarto, filha? - ela sorriu

—Amei mamãe – sorri abertamente

— Então acho que você vai gostar mais disto, me siga – saímos de meu quarto e minha mãe me guiou até uma outra sala. Era uma sala de música.

— Eu não acredito mamãe – levei minhas mãos até minha boca

— Quando comprei esta casa Ally, a primeira coisa que vi foi se tinha uma sala de música para você. Quero que nunca, mas nunca deixe de compor filha. Siga seu sonho, viu? – ela olhou para mim e eu assenti

— Obrigada, mãe. Muito obrigada – abracei ela com força e algumas lagrimas desciam em meu rosto involuntariamente

— Bom filha, eu vou me deitar e quando você acabar de desfazer suas malas faz o mesmo – disse ela fazendo cafuné em meus cabelos

— Ok mamãe – disse me afastando do abraço

— Boa noite, querida. Te amo – ela limpou meu rosto e deu um beijo em minha testa

— Eu também. Boa noite

Voltei para meu quarto, acabei de desfazer minhas malas, me troquei, me deitei e adormeci rapidamente.

POV´s Austin

Acordei eram 10h10. Tomei um banho, me troquei e desci para a cozinha. Meu pai e minha mãe estavam tomando o pequeno-almoço.

— Bom dia

— Bom dia – responderam

— Papai, você chegou ontem? – perguntei deitando um pouco de suco de laranja em um copo e me sentando ao lado de meu pai

— Não meu filho. Cheguei hoje mesmo – respondeu sorrindo para mim

— Austin, o que vai querer? – perguntou minha mãe sorrindo

— Suas deliciosas panquecas, por favor – respondi sorrindo e dando um gole em meu suco - E já descansou? – perguntei para meu pai

— Não meu filho, mas não se preocupe. Eu vim a viagem toda dormindo – respondeu bebendo seu café

— Tome filho – disse minha mãe me entregando um prato com minhas panquecas

— Obrigada mamãe – sorri e dei uma trinca em uma panqueca

POV´s Ally

Acordei com meu celular tocando. Esfreguei meus olhos e peguei meu celular e atendi sem olhar quem era.

Ligação ON

[Ally: Normal] [Xx: Itálico]

Alô?

Ally?

Mamãe? Porque está me ligando?

Eu sai e você ainda estava dormindo então estou a ligar agora para avisar que estou a fazer umas compras

Ok mãe, mas não precisava ligar

Acordou mal disposta filha?

Você sabe que eu não funciono bem de manhã

Pois, me esqueci desse pormenor. Eu ainda vou demorar um pouco Ally, você pode voltar a dormir

Não vou mais conseguir pegar no sono. Vou comer algo e dar uma volta para conhecer a cidade

Ok filha. Só tenha cuidado viu?

Sim Senhora – rimos – se acontecer algo ligou para você imediatamente ta?

Ta filha. Beijo. Mamãe te adora

Eu também. Beijo

Ligação OFF

Desliguei o celular. Tomei um banho rápido, me troquei e desci para a cozinha. Bebi um pouco de café, comi uma torrada e sai de casa. Peguei meu celular e abri o mapa. O parque mais próximo ficava a uns 15 minutos então comecei a andar. Nossa!!! Como Miami era bonita ein? Quando cheguei no parque : crianças correndo, pessoas de mãos dadas, a namorarem, a passearem seus cães, a ouvir música… era muito bonito também. Pus meus fone de ouvido e comecei andando mais um pouco e me lembrei de meu pai. Ele não era só um pai, mas também meu melhor amigo. Foi ele que me ensinou a tocar e a compor. Quando eu compus minha primeira música sem meu pai foi no dia a seguir de seu funeral. Tinha muita saudade dele, de minha antiga escola, de Piper, Cassidy, Gavin e Elliot. Quando dei por mim, lágrimas escorriam em meu rosto. Me sentei em um banco e limpei minhas lágrimas

— Você está bem? – uma garota apareceu em minha frente

— Estou sim. Obrigada – disse e ela se sentou em meu lado

— Sabe se quiser falar, eu estou aqui – olhei para ela confusa – OH – ela disse parecendo se lembrar de algo – Meu nome é Patrícia mas pode me tratar de Trish e o seu? – ela sorriu

— Allycia, mas todos me chamam Ally - respondi

— Prazer. Pode me contar Ally – sorriu

— Te contar o quê? – perguntei olhando para ela e a mesma pegou em minhas mãos

— Porque estava chorando

— Porque você quer saber? – perguntei curiosa

— Porque agora somos amigas ué? – ela respondeu – E amigas se ajudam né?

— É – ela era divertida – Sabe você, me faz lembrar Piper e Cassidy

— Quem? – ela me olhou confusa

— Bom é difícil explicar – disse olhando em frente

— Fazemos assim: Você fala e eu ouço – meu celular tocou

— Desculpe – me levantei, me afastei um pouco, olhei no visor e atendi

Ligação ON

[Ally: Normal] [Penny: Itálico]

Alô mamãe

Filha, você está bem? Se perdeu?

Calma mãe. Eu estou bem sim e não me perdi

Que alivio Ally. Me assustou. Imagina você chegar em casa, passar meia hora e sua filha não liga, nem aparece

Percebo que deve ser complicado mamãe mas não se preocupa tá?

Tá mas vem para casa logo filha

Tá bom mãe

Sabe o caminho filha?

Sei sim mãe. Não se preocupa se eu tiver dificuldade peço ajuda para uma garota que conheci aqui no parque

Uma amiga nova? Que bom. Quero conhecer

Ok mamãe. Até. Eu te amo

Eu também. Até

Ligação OFF

Desliguei meu celular e voltei para ao pé de Trish

— Desculpe era minha mãe. Eu tenho de ir para casa

— Tudo bem

— Eu tenho de ir para casa mas preciso de sua ajuda. Eu cheguei ontem e ainda não conheço muito bem Miami

— OH! Isso explica porque nunca te vi por aqui nem no colégio

— Pois. Voce pode me ajudar?

— Claro. Me diz sua morada – quando disse minha morada, Trish arregalou seus olhos e me disse que morava bem perto. Demorámos mais a chegar em minha casa porque Trish ficou me explicando tudo: o caminho para o colégio, para o shopping, cafés, bares, praia, discotecas…

— Chegámos  - disse ela

— Obrigada – agradeci sorrindo

— De nada. Se precisar de algo, minha casa é aquela ali – ela apontou para a da frente. Era muito bonita

— Obrigada. Quer entrar? - perguntei

— Claro – ela sorriu. Entramos e ela me seguiu até á cozinha. Minha mãe estava arrumando as compras. E meu deus!!! Quanta comida.

— Olá mãe – ela olhou para nós – Esta é a Trish, aquela garota de que te falei pelo celular e Trish esta é minha mãe, Penny Dawson

— AH! Prazer – disse minha mãe

— Igualmente Sra. Dawson – Trish sorriu timida

— É sempre bem vinda, viu? – disse minha mãe abraçando Trish

— Muito obrigada Sra. Dawson

— De nada – minha mãe sorriu – Trish quer almoçar com a gente?

— Se não incomodar, adoraria – ela respondeu

— Muito bem. Quando tiver pronto, chamo vocês – avisou minha mãe

— Obrigada – sorriu Trish

— Mamãe nós vamos para meu quarto tá?

— Sim – ela voltou sua atenção para a panela que estava em cima do fogão. Subimos para meu quarto e nos sentamos em minha cama.

— Seu quarto é muito bonito Ally

— Obrigada Trish

— Vai me contar agora porque tava chorando no parque?

— Você não vai deixar de perguntar pois não?

— Não –

— Então tá – respirei fundo e comecei a falar – Antes de me mudar para cá, eu vivia em Nova York com meus pais. Minha mãe é empresária e meu pai era musico. Quando fiz 15 anos meu pai morreu de ataque cardiaco. Ele era músico e foi ele que me ensinou a tocar e a compor. Antes dele morrer eu tinha muitos amigos, me importava com os estudos, era meio que popular sabe? Mas… depois ele faleceu e bem que já não me importava com mais nada até cheguei a me cortar. Quando minha mãe descobriu, ela queria começar do zero e nos mudamos, a mudança foi fácil

— Ally eu… eu peço desculpa asério – diz preocupada

— Não tem mal não. Precisava desabafar com alguém - sorri

— E aquelas meninas que você me falou no parque?

— Piper e Cassidy? – perguntei confusa

— Sim. Elas eram suas melhores amigas? – ela perguntou e eu assenti

— Elas eram como irmãs para mim sabe? Elas me apoiaram muito quando meu pai faleceu – disse

— Elas sabiam que você… se cortava?

— Não eu nunca contei a ninguém. Minha mãe descobriu quando me levou no hospital porque deixei de comer- respondi

— Ally…

— Tudo bem. Agora é vida nova, cidade nova

— E amigos novos – ela completa e eu ri - Eu serei sua Piper e Cassidy

— Obrigada – sorri e a abracei. Esta menina podia ser teimosa e meio maluca mas parecia que a conhecia á muito tempo.

— Bom a escola começa daqui a uma semana. E podemos ir juntas para a escola

— Sério?

— Claro Ally

— Obrigada – sorri. Ficamos conversando sobre coisas aleatória, depois fomos almoçar e voltamos para meu quarto.

— Quer ir assistir um filme - perguntei

— Pode ser  – saimos de meu quarto e fomos para a sala. Ela escolheu o filme. Se chamava “ Ted 2 ” e era de comédia. O filme era muito engraçado.

— Também acho que Ted deveria puder ter filho

— É um urso de pelúcia Ally

— Não importa. Tenho pena dele – Trish ria enquanto eu defendia minha lógica de que mesmo ele sendo um urso de pelúcia  deveria puder ter filho. Acabamos de ver o filme e fomos para ao pé da piscina

— Quer dar um mergulho? – perguntei

— Me empresta um de seus bikinis? – disse ela

— Claro. Venha  - subimos para meu quarto. Tirei dois bikinis um para mim outro para ela. Eu mostrei o quarto de hospede para Trish e disse que se podia trocar lá e eu me troquei em meu quarto. Nos trocamos  e mergulhamos na piscina. Algumas horas se passaram.

— Meninas venham comer algumas coisa – disse minha mãe e nós sorrimos. Saimos da piscina, nos secamos e entramos na cozinha.

— Trish seus pais não ficam preocupados de você ainda não ter ido para casa? – minha mãe perguntou, se juntando a nós para comer

— Não Sra. Dawson. Eles confiam muito em  mim. Mas também quase nunca estam em casa.

— Você já sabe, se precisar de algo pode vir falar comigo e com Ally

— Obrigada – sorriu

Ao fim de lanchar, voltamos para a cozinha.

— Bom, eu vou indo. Muito obrigada Ally, Sra. Dawson

— De nada Trish. Pode vir sempre que precisar – minha mãe sorriu abraçando ela

— Obrigada- ela retribuiu o abraço - Ally, na segunda eu passo por aqui para irmos para o colégio

— Ok. Obrigada – eu a abracei e ela retribuiu

— Até – disse ela

— Até – eu e minha mãe a acompanhamos até á entrada de casa, a vimos ela se afastar, depois olhou para nós e acenou. Fizemos o mesmo. Entramos em casa e eu subi em meu quarto. E recebi uma mensagem em meu celular. Antes de Trish sair se despedir, nós trocamos nossos numeros.

[Ally: Normal] [Trish: Itálico]

Oi Ally

Oi Trish

Amanhã vou até ao parque quer ir? Eu gostaria de te apresentar uns amigos

Claro, vou adorar

Bom, fica combinado. Passo em sua casa á 13h ta bom?

Sim. Até

Até

Depois de conversar com Trish, fui tomar um banho, vesti meu pijama e desci para a sala de estar.

— Já vestiu o pijama filha? – ela estava sentada vendo televisão

— Já. É mais confortavel – me sentei ao lado dela

— Ally querida, me ligaram da empresa e quando você voltar a estudar começo a trabalhar

— Tão cedo? - perguntei

— Sim filha. Você vai “morar” no colégio e eu fico aqui sozinha então começo já para a semana – ela fez aspas com as mãos

— Ok mamãe, eu entendo – deitei minha cabeça em seu ombro

— Sério Ally? – ela começou a fazer cafuné em meus cabelos

— Sim mãe, não se preocupe

— Eu vou tentar estar em casa nos fins de semana, viu filha?

— Tá mãe. Eu fico bem – tirei minha cabeça de seu ombro

— Você é meu anjinho. Foi por você que eu aguentei depois do que aconteceu com seu pai – ela encarou o chão, deixando uma lágrima cair

— Eu sei mãe. Obrigada – limpei seu rosto

— Obrigada eu, filha. Você foi muito forte apesar de tudo o que fez. Você aguentou mais do que uma menina deveria aguentar. Se parece muito com seu pai

— Não sou tão forte quanto ele mamãe. Tenho tanta saudade mamãe – lágrimas caiam sem nenhum esforço

— Eu também filha, mas isso é normal

— Sabe, antes dele morrer. Da última vez que o fomos visitar ao hospital, e fiquei sozinha com papai, ele me disse : “ Filha sempre que sentir a brisa tocar teu rosto, acariciar tua pele, deixar os teus cabelos em desalinho, soprar em teus ouvidos, beijar sua testa,sou eu, que vou estar te abraçando e dizer que te amo”  e agora sempre que sinto uma brisa leve me lembro dele, me lembro de todas as musicas que escrevemos juntos. Ele era muito especial mamãe – abaixei minha cabeça

— Ele é especial filha. Ele está melhor agora. Vamos voltar a estar com ele, um dia – ela pôs seu indicador em meu queixo e levantou delicadamente meu rosto

— Mamãe estou um pouco cansada vou dormir – disse a abraçando

— Sem jantar filha? – perguntou, retribuindo

— Sim mamãe. Hoje o dia foi muito engraçado mas cansativo – me levantei do sofá

— Fazemos assim: eu vou acabar de fazer o jantar enquanto isso você vai no seu quarto e quando eu acabar levo lá seu jantar – ela se levantou também

— Ta bom – revirei meus olhos - Mamãe teimosa que fui arranjar ein? – eu disse e rimos. Subi para meu quarto  e fiquei mexendo em meu notebook. Fui em meu facebook e tinha um pedido de amizade de… Trish, claro! Fui no chat e ela tava on. Meti conversa com ela.

[Ally: Normal] [Trish: Itálico]

Oi Trish

Oi sua linda

Que está fazendo?

Eu estou escolhendo minha roupa para amanhã. Voce já fez isso?

Não. Amanhã trato disso

Menina Allycia se você não escolher uma roupa decente vai conhecer meu lado mau

Trish, é só um passeio em um parque para conhecer seus amigos

Mesmo assim não vejo porque não pode estar apresentável

Ta bom, ta bom… não quero conhecer seu lado mau já que seu lado teimoso é assim

Bom mesmo… Quer saber alguma coisa sobre eles?

Sabe, eu não sou muito bom em nomes he he he

Entendi. Bom… o loiro é Austin e o ruivo é Dez. E sabe Ally?

O quê?

Austin também gosta muito de música

Sério?

Sim. Vão gostar muito um do outro, tenho certeza!

Espero que sim. Não sou muito boa em fazer amigos, sabe?

Não se preocupe. Eles são muito simpáticos

Obrigada Trish

De nada amigaaa ☺

 

Me despedi de Trish. Eu estava muito animada mesmo. Eu iria fazer novos amigos.

— Não Ally, você não pode se apegar – falei baixinho – Não pode se arriscar e a passar pelo que passou - pus minhas mãos em minha cabeça

— Arrisque Ally – ouvi uma voz, olhei para os lados mas não vi ninguém. Devo estar ficando doida, é que só pode. Minha mãe entrou em meu quarto.

— Seu jantar, filha – minha mãe posou o tabuleiro com minha comida em cima da cama

— Obrigada mãe

Vou olhar por você – ouvi de novo aquela voz, era tão suave. Olhei em redor de meu quarto. Nada!

Você esta bem filha? – minha mãe me olhou preocupada

— Hmhm? – olhei para minha mãe – Sim, estou bem, sim

— Parece um pouco assustada filha. Está mesmo bem?

— Sim mamãe. Vou comer e descansar – continuei olhando ela

— Ta bom Ally. Qualquer coisa me chama, viu? – sorri e assenti para ela. A mesma se levantou e saiu. Comi, pus o tabuleiro em cima de uma mesinha ao lado de minha cama, me deitei e fechei meus olhos.

Vou cuidar de você, pequena – ouvi uma voz mais jovem e mais doce que a antiga. A outra também era doce, mas esta tinha algo de diferente  

— Papai? – chamei me sentando em minha cama. Tinha esperança que respondesse mas, nada. Voltei a me deitar e fechei meus olhos novamente. Estes começaram a pesar e adormeci.

POV´s Austin

Acordei, não por vontade própria mas porque meu celular estava tocando. Por momentos pensei em não atender, mas podia ser algo urgente então peguei meu celular, olhei o visor e atendi :

[Austin: Normal] [Trish: Itálico]

Diga Trish

Bom dia para si também

Desculpe. Bom dia

Assim está melhor

O que levou você a me levantar tão cedo?

Cedo? Austin… são 12h

12h? Minha mãe ainda não me chamou para comer

Se concentre Austin

OH! Claro. Pode falar

Bom, eu liguei para avisar que quero apresentar uma amiga para você e Dez

Uma amiga?

Sim. Ela é nova e não conhece ninguém

Se não conhece ninguém, então como você a conhece?

Austin, você hoje está muito lento. Ela não conhece ninguém além de mim

A culpa não é minha se você não se explicou bem

Pois. Mas a culpa não é minha se você é compreensão lenta

Essa…foi merecida. E você já avisou Dez?

Já. E por incrível que pareça foi mais fácil falar com ele do que com você

O quê? Eu não tenho culpa se minha mãe ainda não fez minhas panquecas

Panquecas? É sério mesmo Austin?

Sim Trish, é sério

É melhor eu continuar. Eu vou passar por casa dela á 13h… e Austin?

Diga

É bom que esteja pronto

Ta bom, eu vou me vestir, comer alguma coisa e vou para…onde?

Parque

Isso. E vou para o parque. O Dez ficou de lá ir também?

Sim Austin

Ta bom… Até mais

Até

Levantei de minha cama, me troquei e desci para a cozinha. Não havia ninguém e nem mesmo cheirinho a panqueca e quando isto acontecia minha mãe não estava em casa. Olhei no frigorífico e havia um papel colado a dizer “Austin”. Fui até ele e o abri.

“ Austin, querido. Eu e seu pai tivemos de sair por causa de trabalho e deveremos voltar hoje á noite. Não tive tempo de fazer suas panquecas pois tivemos que sair cedo. Espero que compreenda, filho. Te adoramos. Beijo”

Enrolei o papel e o joguei no lixo. Olhei meu relógio e ainda tinha tempo de comer. Preparei duas panquecas e bem… podiam não estar iguais às de minha mãe mas não deixam de ser panquecas né?! Abri o frigorífico, tirei o suco de uva e deitei em um copo. Ao fim de comer, sai de casa e fui para o parque que ficava a uns 5 minutos de minha casa. Avistei Dez na entrada do parque, olhando seu celular

— Dez – chamei e ele me olhou aliviado

— Austin, já tinha começado a pensar que Trish não lhe tinha ligado

— Você começou a pensar? – o olhei confuso

— Sim. O que tem, cara? – ele me olhou sem perceber nada, o que é típico de Dez

— Nada não - ele deu de ombros e eu sorri de lado

continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?
Continua no proximo capitulo...
irei continuar se voces , meus leitores , gostarem ... beijos..



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