My Side Of The Story escrita por AmandaFM


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fiz essa fanfic quando a Just for Stana me desafiou com a frase "Eu não sei se posso encarar isso de novo.". Foi dedicada à ela. Mas espero que todos gostem ♥
Esta é uma sogfic da música: My Side Of The Story - Hodges



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/697461/chapter/1

Sopra o vento frio, eu estou tremendo
O meu corpo? Dói, pois meu coração está partido


Castle apertou o casaco contra seu corpo, tentando mandar o frio embora. A neve caía sobre seu corpo e o vento gelava lhe os ossos. Céus, ele costumava amar o inverno! Amava sentir o frio, ver a beleza dos pequenos flocos de neve caindo dos céus, sentar em frente à lareira para escrever seus livros. O inverno o inspirava mais do que qualquer outra estação. Porém, depois de quase morrer congelado dentro daquele frigorifico, o simples contato de seu corpo quente com a baixa temperatura o fazia se contorcer.

Sentando em um banco que havia por ali, o escritor analisou a noite silenciosa que se fazia. Não era tarde, mas a escuridão já estava presente e poucas pessoas passavam pela rua. Esse pequeno detalhe lhe chamou a atenção. Aquilo era Nova York, desde quando havia uma rua deserta naquela cidade? Principalmente uma rua como West End.

Seus olhos se reviraram, involuntariamente, para si mesmo. Apoiou os cotovelos nos joelhos e então cobriu a face com as mãos. Ali estava ele, sentado em um banco deserto, pensando sobre a rua, apenas para evitar que sua mente lhe levasse aonde ele não suportava mais chegar.

Fitou o ponto certo em que, há algumas horas atrás, a van preta havia estado estacionada. Lembrou-se do desespero que sentiu ao ver a bomba, de como agiu sobre o impulso. Ainda sentia-se como se tivesse aquela certeza de ter apenas alguns segundos de vida.

Castle sempre teve a curiosidade de saber o que se passa pela sua cabeça quando você está prestes a morrer. Apenas três palavras respondiam essa questão: Alexis. Martha. Kate.

Seus olhos se direcionaram as próprias mãos, podendo ainda sentir o toque quente das dela, entrelaçando firmemente os dedos entre os seus.

De repente, todo seu corpo tornou-se dolorido. Seu pescoço, suas costas, sua cabeça, adquiriram uma dor absurda, vindas do stress, das horas preso no frigorifico, de seu subconsciente talvez. Seus dedos dos pés e das mãos estavam dormentes pelo frio. Mas o que mais lhe doía, era o coração ferido. O coração que ele havia passado o caso todo tentando revelar e entregar a ela, mas que as circunstâncias nunca permitiam.

Por que a vida me faz tão vazio?
Por que é a felicidade que se fundi nas sombras?
Nas sombras.


Talvez o destino deles não estivesse um no outro, como ele pensou que estaria. Talvez seus caminhos fossem diferentes. Bom, se era isso mesmo, então a vida era irônica e cruel demais, pois ele nunca houvera amado alguém como amava aquela mulher; e só de pensar que jamais a teria em seus braços, um vazio obscuro fundia seu coração.

Não poderia negar para si mesmo, muitas vezes havia pensado em se afastar e tentar esquecê-la. Hamptons, por exemplo, era uma grande prova disso. Mas estar longe de Beckett, era como perder o ar. Embora, estar perto dela o deixava tão magoado quanto quando não estava. Sentia-se tão confuso! Como decidir que caminho tomar, se suas duas opções o faram sofrer? Como encontrar a felicidade e libertar-se da dor, se só o que vê a sua volta são sombras?

Por um lado, a sombra da saudade, tão obscura e dilacerante. Tão amarga e solitária. Uma sombra onde só cabem lembranças de momentos que você daria tudo para reviver, mas que quer deixar para trás. E do outro, a sombra do objeto desejado e inalcançável. Das pequenas facadas – feitas em gestos ou palavras – que vão lhe destruindo sem você perceber, até serem doloridas demais para aguentar.

Espere, não vire e vá embora
Salve-me
E eu chorei essas palavras, mas ninguém veio


— Deus, Beckett, eu preciso te esquecer! – Ele murmurou para si mesmo, esfregando as mãos no rosto gelado.

Lágrimas quiseram deixar seu rosto, mas ele não às permitiu. Sua alma já chorava o suficiente por dentro, assim como seu coração, que sangrava despedaçado.

— O que está fazendo aqui sozinho? – Uma voz doce surgiu do nada. Castle levantou os olhos assustados, encarando a morena que sorria para ele.
— Beckett? O que você está fazendo aqui? – Ele perguntou, levantando-se rapidamente.
— A felicidade está nas sombras, Castle. – O escritor ergueu uma sobrancelha, sem entender.
— O que você quer dizer com isso? – Beckett sorriu abertamente para ele. Ela se aproximou, e levantou a mão para acariciar o rosto do parceiro. De repente, o sorriso se rompeu, e uma lágrima desceu pela pele pálida da Detetive.
— Obrigado, Castle.
— Pelo que? – Ela tocou sua testa com a dela.
— Por estar aqui.

Ele não estava entendo o que estava acontecendo, nem sobre o que Beckett falava, mas não resistiu ao impulso de guiar sua mão até os cabelos ondulados e sedosos, sentindo a textura e o perfume que eles emanavam. Ela se afastou para encará-lo, e então tudo tornou-se turvo demais para que ele entendesse. Em um segundo, seus dedos entrelaçavam os fios de cabelo dela, e no outro, sua mão estava segurando a de Kate, e ao seu lado, a van preta contendo a bomba voltara a aparecer.

— Quero que saiba o quanto eu... – Ela gritou, como se ele não pudesse ouvi-la. Os segundos rodavam o dobro da velocidade, e ele sentira o mesmo medo anterior atingi-lo novamente. O que estava acontecendo? – Eu só quero que saiba... – Ela parou novamente. Os olhos derramando lágrimas; intercalando-se entre fitar os dele – tão apavorados e perdidos – e o cronometro do objeto que dali a alguns segundos terminaria com sua vida.
— O que, Kate? Você quer que eu saiba o que? – Ele gritou de volta. Sabia que deveria repetir o ato de puxar os fios da bomba, desativando-a. Mas apenas...não conseguia largar a mão dela, e nem ao menos deixar de fitar as palavras reprimidas, descritas em seus olhos.
— Por favor, você precisa saber!

Não houve tempo para ele lhe contrapor. Uma luz ofuscante cegou seus olhos, um barulho estrondoso perfurou seus ouvidos, e então tudo virou escuridão. Girou seu corpo, apenas para perceber que estava sozinho perdido em um lugar que ele não sabia descrever.

— Kate! – Ele clamou por seu nome, mas ela havia ido embora. Seu corpo desaparecera com um raio de luz, e então ela não estava mais ali para salvá-lo. Uma lágrima de dor pingou de seus cílios. – Por favor, alguém, me diga o que está acontecendo! – Gritou novamente, ouvindo o eco que suas palavras causavam em meio à escuridão. Ninguém apareceu para lhe responder.

Eu estou sozinho, correndo com medo
Perdendo meu caminho no escuro


Sem saber o que fazer, Castle começou a correr pelo nada. Seus olhos buscavam algo familiar, mas encontravam apenas a estrada vazia e a escuridão que o assombrava. Uma sensação estranha lhe invadiu, e então seu corpo foi cercado por uma ventania fria. Ele se encolheu, abraçou a si mesmo em uma tentativa inútil e desesperada de se aquecer. As pálpebras apertaram-se nervosas. O frio cada vez ficando mais forte, e seu corpo tremendo involuntariamente.


Eu tentei me levantar, fazer uma oração
Mas eu continuo batendo com força


Richard Castle não era um homem que rezava quando estava com medo, mas aquele momento, o instinto de clamar por algo muito maior que ele foi inevitável. Com os olhos fechados e derramando lágrimas de agonia, ele se permitiu pedir para o criador que o fizesse acordar daquele pesadelo. Ele só queria acordar. Mas quando seus olhos se abriram novamente, não fora isso que aconteceu. Ele pareceu apenas ter sido jogado para outro pesadelo ainda pior.

Não mais em pé, mas agora sentado sob algo extremamente gelado, tendo m seus braços, uma Kate tão congelada quanto ele estava. Oh Deus, não, eles estavam naquele frigorifico de novo! O desespero, já grande, alastrou-se ainda mais por seu ser, assim como o gelo que percorria suas veias.


Este é o meu lado da história
Só o meu lado da história
Ninguém se importa, ninguém vai me ouvir
Meu lado da história



— Queria que fosse um dos seus livros. – Ela começou, chamando-lhe a atenção. – Então você reescreveria o final. – Castle elevou as mãos frias até o rosto da parceira, forçando-a a encará-lo.
— Nós vamos sair daqui, ok? – Ele disse a ela, certo do que falava. Kate sentiu um aperto no peito, então acariciou o rosto do escritor, assim como ele fazia com ela.
— Porque precisamos passar por algo realmente ruim, para descobrir que o que sempre quisemos estava na altura de nossas mãos o tempo inteiro? – Ela perguntou mais para si mesma do que para ele, e então mais lágrimas escorreram. Castle ergueu uma sobrancelha e sorrio para ela, embora também chorasse.
— Porque é nas sombras que encontramos a felicidade. –Kate retribuiu o sorriso, colando sua testa à dele. – Feche os olhos, Kate. – Rick pediu, gentilmente. Ele esperava que, após alguns segundos com os olhos fechados, o pesadelo pudesse chegar ao seu fim.– Feche os olhos e tudo irá passar. –Castle esperou que ela respondesse, mas Beckett não o fez. – Kate? – Ele chamou novamente, soltando o rosto dela que pendeu para trás. O escritor a deitou, tentando sentir sua respiração, sem sucesso. – Kate, por favor, fique comigo. – Ele pediu, passando os dedos frios pelo rosto dela. – Você não pode me deixar Beckett, por favor. – Seu tom tornava-se embargado ao ponto que a dor da perda ia se alastrando por seu peito. – Kate! Kate!
— Eu estou aqui, Castle! – Ela falou quando ele abriu os olhos, dando um pulo do sofá. Sua respiração ofegava, assim como o coração que batia disparado. Olhou em volta, certificando-se de que estava em seu apartamento, e um suspiro de alivio atravessou seus pulmões. – Hey, você esta bem? – Ela perguntou, atraindo a atenção do escritor. Castle a fitou, tão linda como sempre, sentada ao seu lado, segurando delicadamente seu rosto.
— O que aconteceu? – Sentia sua garganta seca, e o frio – embora menos intenso – ainda ultrapassava seu corpo.
— Martha me ligou. Ela tinha que resolver algumas coisas sobre a escola que vai abrir, e Alexis tinha um trabalho na casa de uma amiga. Ela me disse que você estava ardendo em febre em casa, e me perguntou se eu podia vir aqui dar uma olhada em você. – Beckett explicou, empurrando-o para que se deitasse novamente, e então colocando um pano molhado em sua testa. Castle absorveu as informações, tentando organizar os pensamentos.
— E como você entrou? Eu não ouvi a campainha. – Ela sorriu para ele, pegando o termômetro para tirar sua temperatura.
— Martha deixou a chave embaixo do tapete. – Richard fechou os olhos por alguns segundos, passando as mãos pelos cabelos suados pela febre. As imagens de seu sonho voltaram com força em sua mente.


O vazio é tudo ao meu redor
Eu tento recuperar o fôlego
Eu mal sobrevivi





A felicidade está nas sombras, Castle.



Uma lágrima deslizou pela pele enferma, e os dentes cerraram-se com força. Ele havia quase a perdido duas vezes, e então seu subconsciente o fez reviver todo aquele medo e aquela dor novamente. Como poderia suportar passar por aquilo? Porque ele passaria por aquilo, por alguém que não o amava?

Sentiu dedos passearem pela lágrima que escorria, e seus olhos se abriram para encarar os dela.

— Você está bem, Castle? – Ela repetiu a pergunta que anteriormente ele não havia respondido. O escritor fixou os olhos nos dela, e pela primeira vez, esse gesto o cortou por dentro.
— Não, Kate. Eu não estou bem.



Porque precisamos passar por algo realmente ruim, para descobrir que o que sempre quisemos estava na altura de nossas mãos o tempo inteiro?



— O que você está sentindo? – A expressão dela tornou-se preocupada, e suas mãos correram para ver o termômetro que estava embaixo do braço do parceiro. Surpreendeu-se com quão alta a febre estava. – Oh meu Deus, Castle. – A detetive ameaçou se levantar para buscar um remédio, mas a mão dele segurou a sua, impedindo-a. Kate fitou os olhos claros assim que sentiu o calor doente da pele do escritor em contato com a sua.

Não posso ir adiante
E eu me desfaço
E não há nada mais em mim


— Não é isso. – Ela levantou uma sobrancelha, sem entender o que ele dizia. - Eu senti você morrer nos meus braços, Kate. Eu senti sua vida escorrer pelos meus dedos, e eu implorei que você ficasse comigo. Mas você não ficou. – Mais uma lágrima escorreu pelos olhos de Castle, e Beckett sentiu-se petrificada, sem saber o que dizer.
— Castle, eu...
— Você tem noção do que é ter a mulher que você ama, morrendo sem seus braços, e não poder fazer nada a não ser rezar aos céus que você morra também? – O coração de Beckett apertou-se contra o peito, e ela mesma não pode segurar as lágrimas, sem saber ao certo o que sentia ao ouvi-lo dizer-lhes essas coisas. – Você tem noção, do que é você olhar para um cronometro, e ver os segundos se irem, e junto com eles o tempo que você tem de vida. E então você olha para a pessoa que lhe despertou um sentimento, a qual você jamais houvera sentido por alguém, e saber que essa será a última vez que você verá seu rosto? – Ele fez uma pausa, largando a mão dela e fugindo de seus olhos. – Para então, depois, você ver o homem que ela ama, que a faz feliz, chegar e toma-la nos braços e você se lembra que... não tem um nome certo para denominar o que você representa pra ela, mas com certeza, não chega perto do ela representa pra você. – Castle voltou a fixar seus olhos nos dela, vendo que não era só ele que chorava. – Eu precisei quase te perder duas vezes, Beckett, para cair em mim de que... não se pode perder o que não se tem, e eu não tenho você.
— Você está querendo dizer que...
Eu não sei se posso encarar isso de novo.— Respondeu, simplesmente. - Eu quebrei meu coração quando você ficou com Demming, e eu realmente achei que se passasse um tempo fora, as coisas talvez melhorassem. Mas não melhoraram, Kate. Porque eu não esqueci você. – Rick abaixou os olhos de novo, tentando fitar qualquer lugar que não fosse os olhos dela. – E agora tem o Josh. Ver você com ele... – Castle respirou fundo. – Eu não sei se posso passar por isso de novo, entende?
— Eu terminei com o Demming por sua causa. – Kate falou de repente, fazendo com que o escritor mudasse a expressão para surpresa e confusa, e voltasse a encará-la tão rapidamente quanto havia os baixado; mas agora quem não o encarava era ela.
— O que? – Ela secou as lágrimas que escorriam e esfregou as mãos uma na outra, nervosamente.

Espere, não vire e vá embora
salva-me
E eu chorei essas palavras, mas ninguém veio


— Eu decidi que não deveria deixar que os meus medos me impedissem de dizer a você o que eu sentia. – Ela procurou por seus olhos, e quando os encontrou, fixou-se ali. – Era o que eu ia fazer quando te chamei para conversar, Castle. Eu ia dizer que te amava. – O escritor procurou palavras para responder a aquilo. Kate soltou uma pequena risada irônica. – Mas então Gina apareceu, e vocês pareciam tão felizes por terem voltado. – Beckett se levantou do sofá, sendo seguida pelo olhar dele. – Não venha me dizer que você passou o verão inteiro tentando me esquecer, Castle. Porque você fez isso antes mesmo de ir embora. – Antes que ele pudesse lhe dizer alguma coisa, a detetive pegou sua bolsa e saiu correndo do apartamento.
— Kate! – Ele a chamou, mas já era tarde demais.



Quero que saiba o quanto eu...



Quando Beckett parou- em baixo de chuva - para procurar as chaves de seu carro, ouviu seu nome sendo clamado novamente. Ela se virou para vê-lo, ainda com a expressão enferma, tão ensopado quanto ela estava.

— Castle, volte para dentro, você está doente! – Ela mandou, mas ele só se aproximou mais dela. Beckett tentou fugir, mas estava presa entre ele e seu próprio carro.
— Quando estávamos naquele frigorifico, você disse que queria que aquilo fosse um dos meus livros, e então eu reescreveria o final, se lembra? – Ela notou os olhos vermelhos, e pode jurar que havia lágrimas se misturando com a água da chuva. Bom, pelo rosto dela o mesmo ocorria. Ele deu mais um passo a frente, ficando há poucos centímetros de seu rosto. – Você se lembra? – Repetiu a pergunta, para certificar-se que ela o havia ouvido. Mas Beckett não respondeu.
— Castle, por favor... – Ela sussurrou. Ergueu as mãos para empurrá-lo, mas seu corpo se recusou a obedecer os comandos de seu cérebro, então elas apenas repousaram sobre o peito dele.
— Se eu escrevesse aquele final, Beckett... – Ele acariciou o rosto dela. – Você terminaria a frase que começou. – Kate o encarou ainda em silêncio. Não precisava que ele dissesse, ela sabia ao que ele se referia. – Esse seria o meu lado da história, Kate. Mas você pode concretizá-lo... agora. – A detetive se rendeu ao choro, junto com a explosão de sentimentos dentro de si. Suas mãos elevaram-se até o rosto do escritor, e seus olhos o fitaram com uma intensidade absoluta.
— Quero que saiba, o quanto eu amo você, Richard Castle. E o quanto eu quero ficar com você, o resto da minha vida. – Ela sorriu entre o choro, sentindo segundos depois os lábios dele contra os seus. Sua cintura foi tomada pelas fortes mãos, enquanto a língua era acariciada pela dele. E quando o ar foi necessário, seus lábios apenas se tocaram, descansando um no outro. Seus olhos voltaram a conectar-se, e um único e verdadeiro sorriso enfeitava as expressões de seu rosto. – Então, Mr. Writer, o que vem na história a seguir? – Rick riu para ela, então beijou-lhe os lábios rapidamente.
— Nós subimos e tomamos um bom e quente banho. – Ele lhe ofereceu seu sorriso mais cafajeste, e Beckett sussurrou contra seus lábios.
— Sabe, no meu lado da história, eu cuidaria de você. – O tom sexy o fez se arrepiar.
— E no meu lado da história, você estaria vestida de enfermeira. – Kate se afastou dele, em direção a porta do prédio.
— Quando você ver o que eu estou vestindo por baixo dessa roupa, vai mudar de opinião. – Ela piscou para ele e virou as costas, voltando para o apartamento. Rick apenas mordeu o lábio, seguindo-a certo de que, finalmente, seus pesadelos teriam o seu fim.


Fim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Side Of The Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.