I Need Your Love escrita por Lady C


Capítulo 4
Capítulo 3 – O Segundo Reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui!
Queria agradecer as meninas que estão comentando. Muito obrigada mesmo ♥
Espero que gostem desse novo capítulo!



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Dias Atuais

Rachel Berry POV

— Amor, eu já te falei... Não estava conversando com ninguém. Deve ter acontecido um erro na chamada, eu não sei.

— Rachel, para de mentir para mim. Eu não vou aguentar mais uma coisa dessas.

— Jessie, eu estou te falando que nada está acontecendo. Deixa desse ciúme bobo. Eu te amo.

Meu namorado se silenciou no outro lado da linha e tudo o que eu ouvia era o som de sua respiração. Eu estava profundamente chateada com aquilo. Ele sempre tinha essas crises de ciúmes e eu que tinha que pagar o pato.

— Amor, estamos bem? — Perguntei e ouvi o tão conhecido "Tum, Tum, Tum" do telefone.

Suspirei por mais uma vez brigar com meu namorado e ele desligar na minha cara. Peguei meu celular e me joguei na cama. Não iria retornar, como todas as outras vezes, eu apenas esperaria ele ligar novamente. Uma hora ele teria que falar comigo. Nem que fosse para terminar.

Então, comecei a mexer no meu celular. Acessando o meu Facebook em busca de nada. Fiquei um tempo por lá, até que recebi uma nova notificação. Não fiquei nem um pouco empolgada, pois, certamente, deveria ser alguma solicitação de jogos. Porém, mesmo sem nenhuma animação, toquei o ícone que, mal sabia eu, mudaria minha vida. 

Quase pulei da cama quando li: Finn Hudson curtiu sua foto. Como assim? Nós não éramos amigos. Lembro-me de ter o adicionado, mas não fui aceita. Então, acessei o bate-papo para conferir e ele estava online. Meu coração congelou e eu tentei criar coragem para falar com ele. 

Abri a janela do chat e digitei um singelo: "Oi". Esperei por uma resposta que chegou algum tempo depois, surpreendendo-me. Ele não escreveu nenhuma palavra. Apenas me enviou sete emoticons seguidos com uma cara de surpresa. Eu sorri ao ver aquilo. Depois nós começamos a conversar.

Rachel Berry: O que foi?

Finn Hudson: Você. Nossa, você tá muito diferente.

Rachel Berry: Ah.

Finn Hudson: Você está linda, Rach.

Rachel Berry: Obrigada. Como você está?

Finn Hudson: Bem. Me dá seu número?

Hesitei. E se Jessie ligasse novamente e dessa vez meu celular estivesse mesmo ocupado? Aí seria o fim do meu relacionamento de dois anos e meio. Ouvi o som de uma nova mensagem e, quase que por um impulso, digitei meu número e o enviei. Finn ficou offline. Minutos depois meu telefone tocou. Um número desconhecido. Atendi.

— Alô?

Alguém sorriu do outro lado da linha.

— Sua voz continua a mesma. — Ele fez uma pausa e meu coração acelerou. — Sou eu. Finn.

— Ah, suspeitei desde o princípio. — Nós dois sorrimos.

— Eu nem acredito que te achei, Rachel!

— É. Faz muito tempo que não nos falamos. Dez anos?

— Por aí. Você foi embora e não se despediu de mim...

Flashbacks e recordações do dia doloroso da minha partida bailavam pela minha cabeça, causando-me um aperto forte e um nó imenso na garganta. Ele me chamou.

— Rach? Está aí?

— Sim, estou. Eu estava me lembrando do que aconteceu no passado. — Falei com a voz embargada.

— Ei, não importa. Esquece isso. O importante é que nós nos achamos.

Eu sorri e ele continuou.

— Eu queria estar aí. Pra te dar um abraço forte.

Eu fiquei em silêncio. Meu coração pulsava forte e eu não sabia o que falar. Era um misto de sentimentos que me deixava confusa. 

— Você sabia que foi meu primeiro amor?

— Fui o quê?

— Meu primeiro amor. — Ele repetiu.

— Ah, por favor, Finn. Nós tínhamos seis anos. Não sabíamos o que era amor.

— Eu não acredito que estou ouvindo isso...

— O quê? Eu só acho que sentíamos carinho um pelo outro. Coisa de criança, mas amor? Eu não sei.

— Você me ama? — Ele perguntou.

Fiquei em silêncio pensando em como falar a verdade sem o machucar. Eu não sabia se o amava. Quer dizer, quem pode amar alguém que não vê há dez anos?

— Finnie, eu... Muitas coisas aconteceram e mudaram. Nada é mais como no nosso tempo de criança.

— Não foi isso que eu perguntei. Fala, Rach. Você me ama?

— Você me ama? — Perguntei ao invés de dar minha resposta.

— Me responde, Rachel. — Seu tom era sério e bastante pesado.

— Não. — Respondi com um sussurro, mas estava sendo sincera. 

Tudo era estranho e me parecia real, mas ao mesmo tempo, do jeito que as coisas são hoje em dia, qual o garoto que ama uma menina que não vê há dez anos? 

— Eu achava que tinha sido seu primeiro amor.

— E foi. Só que as coisas mudam. Conhecemos novas pessoas.

— Você tem alguém? É isso?

— Eu namoro, Finn.

— Com quem?

— Você não conhece.

— Você o ama?

— Sim.

— E o que você sente por mim?

— Não mentirei que sua volta mexeu bastante com os meus sentimentos, mas não acho que possamos ter certeza de nada.

— Eu tenho. Eu gosto de você, Rachel. Você foi meu primeiro amor. Me marcou muito, mas parece que não fiz o mesmo à você.

— Claro que fez.

— Então, você gosta de mim?

— Claro que gosto. Você é meu primo e eu...

— Não vem dizer que gosta de mim como seu primo, por favor.

Nós dois fizemos um silêncio mortal por longos e lentos cinco minutos. Eu queria me expressar melhor, mas não podia. Eu tinha um compromisso e não podia simplesmente jogar tudo para cima e arriscar numa relação nova, mesmo que não fosse tão nova assim.

— Finn, escuta. Eu não te conheço mais.

— Você fala como se eu fosse um estranho. — Ele bufou ao telefone.

— Não é isso. É que eu preciso te conhecer melhor. Sei lá.

— O que você quer saber?

— Não é assim. Temos que nos conhecer novamente, mas não como namorados, ou seja lá o que for e sim como primos.

— Não acredito que o que você sinta por mim seja amor de primo.

— Eu...

— Eu só te peço uma coisa, me deixa te encontrar. Só quero te ver. Conversar contigo pessoalmente. — Prendi a respiração e tentei ser forte.

— Finn, eu não posso.

— Não faz isso, Rach. Não agora que nos encontramos. — Ele respirou fundo e eu ainda prendia minha respiração. Lógico que eu queria vê-lo, mas se Jessie descobrisse, não queria nem pensar. 

— Desculpas, mas eu não posso.

— Então tá. Boa noite, Rachel...

— Boa noite, Finn. 

Mais uma vez aquele “Tum, Tum, Tum” que não era o costumeiro e nem o inesperado de sempre, mas que machucara com a mesma intensidade. Ou até mais, pois, diferente de Jessie, Finn não ligaria quando a raiva passasse. Simplesmente porque não havia raiva. O que existia era um pote cheio de decepção.

Meu coração tornara-se pequenino e eu abracei o travesseiro. Eram quatro horas da manhã e eu não conseguiria dormir tão cedo. Peguei meu celular e ao atualizar o feed de notícias, minha confusão multiplicou-se por mil. Era uma simples atualização de status. Finn postou um trecho da letra de “I Need Your Love” em sua timeline. 

Meu coração disparou. Talvez eu também precisasse do dele. 


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Notas finais do capítulo

Olha o drama começando! kkkk
O que acharam? Preciso muiiiiito saber! Então não deixem de comentar. Pode ser um comentariozão falando o que esperam daqui pra frente, ou apenas sua opinião sobre o capítulo, mas comentem!
Cheirinho! ♥



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