Sexta Temporada escrita por Zangado13


Capítulo 16
Mesmo Que Voce Tente


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem!!!



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— 5... 4...
Todos estavam estáticos, as meninas gritavam, o Alaric se esperneava, Bonnie e Caroline choravam, Stefan e Rebekah mantinham a cara fechada e eu nao tirava os olhos da Caroline. Ela encarou o Alaric e vi sua boca sussurrar um "perdão".
— 3... 2...
Ele fechou os olhos por menos de um segundo, apenas para se preparar e correu ao lado das meninas.
— 1... 0
Quando minha contagem terminou eu apertei um botão que estava na minha mão e no mesmo segundo o concreto caiu em cima do Alaric. A Caroline estava em prantos, mas abraçou forte suas filhas, Bonnie chorava nos braços do Enzo, Damon estava gritando e socando o ar, como o de costume Rebekah estava se sentindo mal, vi que o Stefan virou o rosto e eu mesmo que eu tentasse sorrir, meu rosto estava congelado. Levantei a mão e tirei o feitiço das meninas, que logo abraçaram a mãe.
— Vocês podem ir agora
Caroline me olhou com rancor, por poucos segundos ela me deixou ver toda a dor que sentia, assim como fiz meses atrás. Ela agarrou as meninas e sumiu. Tirei a barreira protetora e um barulho na escuridão me fez virar o rosto, por um momento eu jurei ter visto a Katherine, sorrindo e batendo palmas para mim. Pisquei os olhos e ela havia sumido de novo, saí do devaneio com a voz do Damon.
— Eu vou te matar!
Virei o rosto em direção a ele e o Damon quase espumava pela boca de tanta raiva
— Seja esperto e vá embora, não quero precisar limpar dois corpos hoje
Cruzei os braços e lhe dei as costas, ouvi Bonnie o chamar para ir embora. Ficamos apenas nós três naquela escuridão, Rebekah veio até mim e segurou a minha mão
— Como você se sente?
Eu sabia o que ela queria ouvir, que eu queria parar, que eu nao me sentia bem, que estava triste, ela queria a verdade. Mas eu nao podia, nao iria parar agora
— Estou ótima, mais um plano realizado com sucesso
Ela me encarou e assentiu
— Eu estou querendo ir embora, tudo bem pra você?
Eu sorri e assenti em resposta
— Sem problemas, eu apenas vou limpar aqui e já vou para casa tambem. Stefan, acompanhe Rebekah até em casa
Ele cruzou os braços
— Eu vou ficar pra te ajudar
Eu continuei olhando para Rebekah
— Não, você vai seguir as minhas ordens
Eu o ouvi bufar e sair de perto de nós, eu sei que ele nao havia falado por mal, realmente queria apenas ajudar, mas ele é quem mais precisava sofrer nessa história toda. Os dois entraram no carro e saíram em direção a rua principal. Fiquei sozinha naquele escuridão, eu realmente precisava de alguém naquele momento, mas alguém que nao me julgasse pelo que eu acabara de fazer. Peguei o celular e tentei ligar para o Elijah, mas ele nao me atendeu. Disquei o numero do Nik e ele atendeu no segundo toque.
— Se lembrou da família?
— Infelizmente tem coisas que nao esquecemos
Ouvi sua risada
— O que me conta irmãzinha?
— Me responda Niklaus, eu sou uma pessoa ruim?
Ele ficou em silencio antes de responder
— Porque me pergunta isso?
— Apenas responda!
Ele respirou fundo
— Você é a pessoa mais bondosa e cheia de compaixão que conheci em todos os meus séculos de vida...
Eu achei que era aquilo, mas ele continuou
— ... Mas também, é a pessoa mais vingativa e maligna que conheci em todo esse tempo
Eu fechei os olhos
— Como eu posso ser tudo isso?
— Porque você é diferente com cada pessoa. Quando alguém te da o melhor, você mostra o seu melhor... Mas quando alguém erra com você, se arrepende de ter nascido
Eu fiquei em silencio
— Porque me perguntou isso Alice?
— Estou em dúvida sobre meus ideais
Ele riu
— Nesse ponto deveria ter ligado para o Elijah
— Eu tentei, ele nao me atendeu
— Ah, esqueci de falar sobre a sua sinceridade também. Ela nao é algo agradável na maioria das vezes
Nós rimos e eu pensei em desligar
— Alice, não importa o que você tenha feito para que a deixasse se questionar agora. Você é boa, todos que um dia te conheceram realmente, sabem que seu coração é puro mesmo tendo sofrido tanto mal...
Meus olhos se encheram
— ... E qualquer pessoa que a tenha feito pensar em morte, ela nunca mereceu o seu lado bom
Eu sorri
— Obrigada Nik, acho que foi bom Elijah nao ter atendido
— Ele teria te dado uma bronca
— Eu sou mais velha, sou eu quem dá as broncas aqui
— Você continua sendo a nossa irmãzinha
Uma lagrima rolou na minha bochecha
— Eu te amo Nik
— Tambem te amo bruxinha
Eu desliguei o celular e o guardei, comecei a pensar nas palavras do Klaus e nao sabia se aquilo era verdade. Eu havia acabado de fazer uma mulher escolher entre o noivo e as filhas. Será que eu estava indo longe demais? Respirei fundo e dei a volta da maquinagem, entrei em um alçapão escondido e desci as escadas. Acendi a luz e o Alaric estava ali, desmaiado. Fui até ele o puxei para fora, coloquei no carro e dirigi até em casa. Quando cheguei em frente vi a luz da frente acesa e a da sala. Dei a volta na casa com o Alaric nos ombros, pulei até o telhado e entrei pela janela do sótão. Já estava tudo arrumado ali, uma cama, cobertores, travesseiros, comida, agua e até roupas limpas. O sótão já estava trancado a dias com cadeado, a chave fica comigo e eu tinha colocado feitiço de silencio ali. Deitei o Alaric na cama e desci da casa. Dei a volta de novo e entrei pela porta da frente. Stefan estava sentado no sofá e a Rebekah de pé, eles pareciam estar discutindo. Entrei, tirei o casaco e andei até a mesa de bebidas.
— O que você fez com o corpo?
Eu continuei olhando o copo encher
— Enterrei la por perto... Os restos que sobraram
Stefan abaixou a cabeça, para quem estava desligado, ele se importava demais para o meu gosto. Eu virei o copo e fui até a escada
— Eu vou deitar
Rebekah assentiu e se sentou
Subi as escadas e fui até porta do meu quarto, mas ainda ouvi eles conversarem
— Você esta bem?
— Ela esta indo longe demais Rebekah
Eu entrei no quarto e fui para debaixo do chuveiro, deixei a agua quente queimar a minha pele, senti dor me fazia sentir viva em muitos momentos. Na vida, o ato de matar, machucar ou apenas magoar uma pessoa, com o tempo se torna mais fácil. A partir de frequência de vezes que você faz isso, nao importa mais, você nao liga mais, sua consciência para de pesar. E com isso, você para de ser alguém, para de ser vivo, para de ser real. A dor pode descer pelo ralo, e com ela vai a vida. Me sequei e deitei na cama, sem roupa e com o cabelo molhado. Eu estava cansada, mentalmente e parecia que afetava meu físico. Quando fechei os olhos consegui assumiu para mim, que eu nao queria mais. Que eu queria parar com isso, e era o ia fazer. Noutro dia acordei cedo, como de costume, já tinha gente acordado. Fui até a cozinha depois de me trocar, e o silencio pairou naquele lugar. Fui até a geladeira pegar um suco
— Eu era o assunto?
Elena respondeu
— Não. Eles só estavam me contando o que aconteceu ontem
Fui até a cadeira e sentei. Stefan terminou de mastigar o cereal e me olhou
— Qual vai ser o próximo passo?
Eu tomei um gole do meu suco
— Eu vou ir falar com o Damon
— Quer que eu vá junto?
Sorri
— Não Bekah, eu posso fazer isso sozinha. Eu vou lá de tarde, quero relaxar antes de ir
— Podemos fazer um piquenique!
Todos olharam para a Elena e Stefan nao se importou em tirar o seu animo
— Esta confundindo a casa, aqui nao é como uma família. Todo mundo se odeia
Eu vi que o rosto dela murchou
— Stefan nao sabe o que diz, vou mandar Coal e Pearl comprarem coisas para almoçarmos na cachoeira, ok?
Ela sorriu e assentiu, eu peguei o copo e me levantei. Fui para fora de casa, apenas para respirar ar puro. Terminei de tomar o meu suco e os rapazes estavam chegando em casa, rindo e conversando
— Parece que a noite foi boa
Eles se assustaram e ficaram com medo, Coal tentou explicar alguma coisa mas apenas gaguejou
— Nós pensamos que... Podíamos sair, já que você... A senhora nao precisava mais...
Eu o interrompi com a mao
— Se acalme, nao tem problema algum vocês saírem
Percebi que eles respiraram aliviados
— Preciso que façam um favor, vão até o mercado e comprem coisas para se comer em um piquenique. Tortas, frutas, suco, sei lá. Qualquer coisa.
Eles assentiram e logo se viraram para voltar para rua, fiz o mesmo e fui em direção a casa. Trombei com o Stefan no caminho, nao falei nada, mas meu silencio foi rompido por ele
— Como se sente?
Eu subi dois degraus e parei, respirei fundo e me virei para ele
— Estou ótima Stefan, obrigada por perguntar
Quando pensei em me virar ele voltou a falar
— Você nao acha que foi longe demais?
— Isso nao te diz respeito
Ele aumentou o tom de voz
— Claro que tem, sou eu quem faz o trabalho sujo
Me aproximei dele
— Trabalho sujo? Você acha que enganar o Alaric e traze-lo para mim, é sujo?
Sorri e continuei
— Fui eu quem limpou os pedaços dele do chão, catou cada pedaço de carne espalhado e seu órgãos destroçados. Fui eu quem carregou ele em um saco de lixo e jogou no mar. Fui eu que voltei para cabana com as mãos cheias de sangue...
Ele estava assustado e parecia ter parado de respirar
— Então nao me venha dizer que as suas brincadeiras de criança, são trabalhos sujos. Porque você nao sabe o que é isso
Virei as costas e voltei a subir as escadas, no meio do caminho falei com ele, mas nao parei de andar
— E se arrume, vamos fazer o piquenique da Elena em alguns minutos
Passei no quarto da Rebekah e avisei as duas para que se arrumassem, fui ao meu quarto e troquei de roupa. Antes de ir, queria falar com o Alaric, confirmei que estava sozinha e fui até o sótão. Abri a porta e desfiz o feitiço de invisibilidade. Ele estava sentado na cama e quando me viu se assustou
— O QUE VOCE FAZ AQUI? ONDE ESTOU?
— Você esta na minha casa, e eu apenas vim trazer mais comida. E levar o lixo daqui
Ele levantou, parecia confuso
— Como isso é possível? Você me matou...
Ele parou de falar e veio em minha direção, mas deu de cara com o bloqueio. Começou a socar a parede invisível enquanto dizia coisas que eu nao entendia
— Se você parar de bater nessa parede, eu consigo lhe entender
Ele parou, agora parecia furioso
— Você me transformou? Eu sou um vampiro agora?
Eu sorri
— Olha, essa ideia era muito boa
Ele continuou me encarando e eu desfiz o sorriso
— Não. Você apenas desmaiou quando caiu no alçapão
— O que?
— Eu prometi a mim mesma que nao machucaria as suas filhas, e eu nunca tive problemas com você. Eu apenas quis machucar a Caroline, por isso fiz os alçapões, assim vocês escapariam com vida, mesmo ela achando que havia os matado
— Você é doente
— Não, eu sou bem saudável
— Sua psicótica, maluca... Me tira daqui!
Ele começou a socar a parede de novo
— Isso eu nao posso negar que nao sou, e eu nao posso te tirar agora. Mas ao anoitecer você estará livre, pode confiar
Sorri e ele parou. Ouvi alguém me chamar e se aproximar, nao daria tempo de correr
— Alice?
Já estava na porta, dei um passo para atrás e coloquei o feitiço de novo. A Rebekah apareceu na porta
— O que você esta fazendo aqui?
Pensei rápido em uma mentira
— Estava procurando cestas de piquenique, vai que os antigos donos guardaram elas aqui
Ela me olhou desconfiada
— Não é mais fácil comprarmos uma nova?
Sorri
— Claro, vamos então?
Ela assentiu, sem sorrir. Eu sabia que ela estava desconfiada, mas dependendo da minha conversa com o Damon, tudo estaria resolvido. Descemos e fomos até os carros, dirigimos em silencio até a cachoeira, Pearl e Coal já haviam arrumado tudo para nós. Quando sai do carro, ouvi a Elena e o Stefan conversarem.
— Nossa, não era bem esse tipo de piquenique que estava esperando
— Vai se acostumando, tudo é sempre do jeito de Alice Mikaelson
Passei na frente deles
— Parem de reclamar, odeio mato e estou aqui. Finjam gostar pelo menos
Coloquei os óculos de sol e fui em direção a toalha, sentamos no chão e começamos a nos servir. Almoçamos e por incrível que pareça conversamos, até rimos, parecia até que existia uma certa empatia em todos nós. Elena quis se jogar na agua, Rebekah gostou da ideia e foi junto. Mais uma vez estava apenas eu e o Stefan. Eu estava olhando para sol, tomando vinho, ele estava em silencio a um tempo.
— Você ir a casa do Damon hoje, é mais um passo do seu plano
Nao virei o rosto
— Digamos que sim
— O que você pretende dizer?
Eu ri e olhei para ele
— Eu nao falo meus planos nem para minha irmã, porque acha que contaria para você?
Ele ficou me olhando e voltei o rosto para as nuvens
— Pode dizer pelo menos que horas você vai?
— Pra que?
— Para ficarmos atentos a qualquer sinal seu, se precisar de ajuda...
Olhei para ele e o Stefan ficou me encarando
— Eu nao vou precisar de ajuda
— Só estou tentando ajudar
Respirei fundo
— Você faz muito isso...
Olhei para frente e continuei
— ... Vou lá umas três, vai dar tempo de sair e preparar toda a conversa
— Ok
Decidi ir nadar, levantei e tirei o vestido, percebi que o Stefan estava encarando o meu corpo, dei um risada e fui em direção as meninas. Fui embaixo da cachoeira e deixei a agua cair no meu corpo, as meninas já estavam na beirada conversando. Eu mergulhei e depois saí. Assim que nos aproximamos do Stefan, ele se levantou e me estendeu a toalha. Eu hesitei no começo e depois peguei com um sorriso
— Obrigada
Ele sorriu de volta e assentiu. Nos trocamos e voltamos para casa, Rebekah e Elena saíram de casa. Não me preocupei com a Elena, pois a Rebekah sabia que ela ainda estava escondida. Já eram quase três horas, desci do quarto colocando o casaco e parei com a voz do Stefan vindo da sala
— Já esta indo?
Arrumei o cabelo e assenti
— Boa sorte!
Assenti de novo e sai de casa, ele estava preocupado demais comigo. E aquilo era estranho, além de que ele devia estar desligado, mas isso nao me importava mais, tudo estava para acabar depois de alguns minutos. Fui andando até a Mansão Salvatore e antes de entrar respirei fundo. Bati na porta e ninguém me atendeu, bati de novo mais forte e a porta se abriu, mas nao havia ninguém, ela estava destrancada. Empurrei a porta e coloquei a cabeça para dentro da casa
— Olá?
Eu ouvia barulhos de respiração, eu sabia que tinha alguém, talvez estivessem com medo, nao culpo eles. Fui até o corredor e levantei os braços em rendição
— Eu só quero conversar
Quando terminei de falar ouvi alguém aparecer atrás de mim, mas antes de eu me virar senti um corda em meu pescoço me enforcando.
— Mas o que?!
Eu tentei puxar a corda, mas estavam puxando com muita força, quando consegui respirar, Enzo apareceu na minha frente e jogou estacas de madeira em mim, duas na perna, e três na mina barriga, eu me curvei um pouco de dor. Mas puxei a corda do pescoço e joguei longe, vi que quem estava segurando era a Caroline. Ela correu na minha frente e começou a me bater. Eu peguei seu braço e a fiz voar para longe. Quando pensei em ir atrás da Caroline, senti uma agulha e um liquido que queimava entrando em mim, era verbena, mas nao me derrubou, eu era muito mais forte que isso. Eu estava com tanto ódio que quando virei agarrei o pescoço da Bonnie e a levantei. Logo em seguida senti três agulhadas nas costas, larguei a Bonnie e me virei, era o Damon que havia lançado as verbenas, eu caí no chão e apaguei. Mesmo desacordada, eu sentia ódio de mim, ódio por pensar que eles poderiam ser civilizados e conversar, eu espero que eles me matem, porque se eu acordar, será o fim de todos eles.
— Será que ela vai acordar?
Comecei a levantar a cabeça e reconhecer onde estava. Era a sala do Damon, eu estava sentada em uma cadeira, com os braços e pernas presos. Levantei os olhos e o Damon estava de braços cruzados na minha frente, Bonnie parecia segurar a Caroline e Enzo sentado no sofá. Encarei o Damon e depois olhei para a Caroline.
— Pode solta-la Bonnie, eu nao vou me machucar tão fácil
Bonnie se afastou e a Caroline voou para perto de mim, ela socava a minha cara, de um lado para o outro. Minha boca encheu de sangue, quando ela parou para respirar, cuspi no chão o sangue e sorri para ela.
— Você bate igual mulher
Ela ficou ainda com mais raiva e voltou a me socar, quando cansou, estava ofegante, ela colocou as mãos em cima do meu braço e ficou próxima do meu rosto. Eu cochichei para ela
— Eu vou fazer você sofrer o dobro disso que esta fazendo
Eu sorri e ela levantou o punho para me acertar de novo, o Damon a puxou para atrás e a Bonnie tentou acalma-la
— Ela só esta tentando te derrubar
Damon apertou as cordas no meu braço
— E você nao esta em posição de ameaçar
Eu ri
— Engano seu pequeno Damon, eu nao vou ficar aqui por muito tempo
Mesmo amarrada, eu conseguia tira-los do sério. Mas como eles sabiam que eu ia vir?
— E agora, o que vocês vão fazer? Buscar meu arrependimento, pedir desculpas, me matar?
Caroline falou
— Estou votando na terceira opção
Eu sorri para ela e virei o rosto de lado
— Mas como você é ruim de coração Carol
— VOCE MATOU O ALARIC!
— Não! Você matou ele, pois não o salvou
Seus olhos começaram a lacrimejar e o Damon virou para ela
— Vão tomar um ar, me deixem com ela aqui
Bonnie tentou levar ela, mas Caroline nao aceitou
— Não. Eu quero mata-la, e nós vamos fazer isso agora
Damon tentou ser paciente
— Nós nao temos uma estaca de carvalho branco Caroline
— Não precisamos disso, eu duvido que ela sobreviva sem a cabeça grudada no corpo
Ela me encarou e eu sorri
— Você é mais parecida comigo do que pensa querida
Enzo levantou
— Enquanto decidimos o que fazer com ela, podemos faze-la calar a boca não acham?
Damon assentiu e ele veio em minha direção, eu levantei o rosto para olha-lo enquanto ele pegava a fita
— Até que enfim você se comunicou
Ele sorriu para mim
— Agora você vai parar
No momento que ele se virou com a fita eu sorri ainda mais
— Acho que nao
Em um puxão eu arrebentei as cordas e puxei o Enzo para o meu colo, mordi seu pescoço e suguei seu sangue. Ele amoleceu em meus braços e eu o joguei para o lado. Bonnie e Damon vieram em minha direção, estiquei o braço e a Bonnie voou para parede e bateu a cabeça, sua testa começou a sangrar e ela desmaiou. Quebrei o pescoço do Damon e limpei a boca
— Vai só olhar Caroline?
Ela correu para longe e ficou correndo pela casa
— VAMOS BRINCAR DE ESCONDE-ESCONDE?!
Quando me virei, senti um estaca nas minhas costas, me virei e ela estava me encarando. Puxei a estaca para fora do meu corpo
— Só isso?
Ela correu em minha direção e eu fiquei invisível, deixei ela me procurar por alguns lados e depois enfiei a estaca em seu peito, a alguns centímetros do coração, então apareci. Ela estava me olhando assustada.
— Não vou matar vocês agora, apenas para deixa-los com medo e o tempo todo em alerta
Ela tossiu e tentou falar
— Você vai voltar aqui... E nós vamos descobrir... E vai ser o seu fim...
Eu estranhei isso, eles iriam saber? Como?
— E por acaso vocês sabiam que eu ia vir?
Ela riu fracamente
— Você achou que tínhamos adivinhado?
Eu parei para pensar, o único que sabia o momento que eu viria para Mansão Salvatore era o Stefan
— Stefan...
— Parece que nem todo mundo te obedece
Eu olhei em seus olhos e empurrei ela até a parede, prendi seu corpo na parede com a estaca. E virei, antes de sair olhei ela por cima do ombro
— E só para que vocês saibam, eu tinha vindo para acabar com essa guerra
Ela arregalou os olhos em minha direção e eu dei uma olhada nas minhas roupas, meu casaco estava muito rasgado, eu terminei de rasga-lo e joguei no chão. Minha roupa estava suja de sangue e rasgada, não estava me importando muito com isso no momento, eu precisava chegar em casa e conversar com certo alguém. Corri até em casa e bati a porta quando entrei, Rebekah apareceu assustada na minha frente.
— O que houve com você?
— Onde esta o Stefan?
— Alice, calma
Ela tentou me segurar e eu empurrei seus braços. Passei direto para cozinha, mas ouvi barulho na sala, quando voltei para ver. Era o Stefan, a Elena apareceu assustada atrás de mim
— O que esta acontecendo?
— Eu vou matar o Stefan
Ele levantou e ficou me olhando
— Não vai se defender?
— Eu nao tenho o que dizer, apenas tentei proteger o meu irmão
Eu fiquei na sua frente e apertei o seu pescoço
— Você nao estava desligado?
Ele gaguejou
— Faz algum tempo que liguei de novo
Eu peguei o seu punho e quebrei, ele gritou. Fiz a mesma coisa com o outro punho. Com magia quebrei os seus joelhos e o fiz ajoelhar, puxei seu cabelo para trás e soquei seu rosto, o nariz e a boca dele começou a sangrar. Ele estava me encarando e esperando eu continuar a bater nele. Eu parei e fiquei o olhando
— Vamos, me mate
Eu sorri
— Não Stefan. Eu nao vou te matar, isso seria um alívio para você. Lembra o que te falei, você iria implorar pela sua morte e eu nao lhe faria esse favor
Ele respirou fundo
— Eu vou acabar com você psicologicamente Stefan...
Ele arregalou os olhos e eu assenti
— Não, por favor Alice
Eu olhei em seus olhos
— Você vai sair daqui, e vai andar pela cidade. E toda a pessoa que você vir na rua, será drenada por você, até a morte. Seu espirito de estripador vai voltar, mas você continuará vendo tudo que estava fazendo. Vai sentir todo o sangue, toda morte, todo peso e dor.
Eu o soltei e antes de ele se levantar, vi que algumas lagrimas desceram em seu rosto. Ele saiu de casa e fechou a porta atrás de si. Eu passei pelas duas e comecei a subir as escadas
— Você nao acha que foi longe demais?
— Eu nem comecei Elena
— O que vai fazer agora?
— Você vai fazer Rebekah, mande um recado para o Damon e o resto deles. Os convide para um jantar, vou apresentar a nova Elena para eles.
— Mas...
Eu virei e encarei a Rebekah
— Apenas faça Rebekah, quero terminar isso logo e voltar para Nova Orleans.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem!!



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